Sobre Nós - Parte 13

Um conto erótico de Roitfeld
Categoria: Homossexual
Contém 499 palavras
Data: 04/06/2013 08:01:45
Assuntos: Gay, Homossexual

´´Amar é olhar para dentro de si mesmo e se fazer presente mesmo quando se está ausente``.

- Alo.

- Oi meu filho como você está? – perguntou minha mãe ao telefone.

- Estou bem melhor agora mãe, mas, e você como está?

- Meu filho eu tenho que te contar uma coisa.

- O que mãe? Pode falar.

- Eu pedi o divorcio ao seu pai.

- Posso ser sincero mãe?

- Claro, meu filho.

- Acho que você fez muito bem ele nunca te deu valor e você não precisa dele para nada tem sua carreira, seu emprego.

- Tem razão meu filho essa era a única decisão que podia tomar nossa relação já estava insustentável e o que ele fez com o Gustavo foi à gota d água.

- Mãe vai dar tudo certo.

- Eu sei que vai, mas, preciso desligar tenho que ir para o trabalho. Beijos e se cuida meu filho.

- Beijos, mãe.

- Fátima – disse Álvaro.

- O que você quer Álvaro?

- Você vai insistir nessa bobagem de divorcio?

- Não é bobagem Álvaro eu nunca falei tão serio na minha vida nossa relação chegou a um ponto que se tornou insustentável.

- Mas, eu não vou te dar o divorcio.

- Eu sabia que você poderia me dar problemas por isso já liguei para o Dr. Vescolatto e ele me disse que se você se recusar em assinar nós vamos para o litígio. Então vamos evitar desgastes e acabar com essa situação o mais rápido possível, agora deixa ir que já estou atrasada para o trabalho – disse Fátima saindo pela porta.

Álvaro estava completamente atônito com a decisão da mulher ele nunca havia pensado que ela seria capaz de tal atitude e vê-la tão decidida o fez sentir um medo de perder a toda sua família.

- Com quem você estava falando no telefone meu amor? – perguntou Gustavo enquanto me abraçava por trás e me dava beijos na nuca.

- Com a minha mãe – respondi.

- E como ela está?

- Bem, mas, ela disse que vai se separar do meu pai.

- Por nossa causa?

- É claro que não amor, o casamento deles já não ia bem há muito tempo, mas, esquece isso e vamos tomar café que estou morrendo de fome.

- Eu também, mas, de outra coisa – disse Gustavo sorrindo safadamente.

- Sossega safadinho que a única coisa que nós vamos fazer agora é tomar café.

- Malvado você hein.

- Para de reclamar e vamos tomar café.

Fomos para a cozinha e comecei a preparar nosso café já que Gustavo era uma negação para cozinhar. Enquanto estava preparando nosso café ele estava sentado na mesa me olhando.

- O que você olha tanto parece que nunca me viu – disse.

- Estou vendo essa cena de você fazendo o nosso café – ele disse.

- E o que tem demais nisso?

- Queria congelar esse momento para sempre – disse ele levantando-se da cadeira e envolvendo seus braços na minha cintura.

Coloquei meus braços em volta do seu pescoço e começamos a nos beijar. Beijávamos ardentemente até que o telefone do Gustavo toca. Continua...

Espero que gostem e que comentem. Abraços.

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