Lua Vermelha 8

Um conto erótico de Sr. B
Categoria: Homossexual
Contém 1389 palavras
Data: 17/07/2013 17:00:14
Última revisão: 06/10/2013 14:12:57

O carro ficou sem controle por alguns segundos, mas Fernando teve a habilidade de retomá-lo.

Fernando- Calma, senhor Felipe, foi o pneu ele furou.

Felipe- Você não vai descer pra consertar?

Fernando- Sim, eu vou, mas não aqui, espere passarmos dessa parte da estrada.

Os movimentos nas arvores que havia visto na primeira vez estavam mais intensos, o que me deixava ainda mais assustado, e em um piscar de olhos, uma coisa pula das arvores, aquilo não aparentava ser nada amigável, ele parou cerca de 30 metros na estrada bem na frente do carro, sua posição era, a de um grande felino, sua estatura era aparentemente a de um ser humano, mais suas feições faciais não pareciam nem um pouco com as de um.

Fernando- Meu Deus!

Felipe- O que é aquilo Fernando? –Pergunto enquanto olhava a estranha criatura-.

Fernando- Se lembra de tudo que seus pais te contaram?

Felipe- Sim, mas isso só parece ser um lobisomem e eles só se transformam na lua cheia.

Fernando- Nem todos... Aqueles conhecidos como Alfas, transformam-se livremente, a única coisa necessária é que o sol não os atinja, caso contrario a transformação cessa e eles ficam fracos ate que a lua os atinja com o seu brilho. Sinto muito por seus pais não terem lhe contado isso.

Felipe- Eu também sinto... Mas e agora o que podemos fazer?- Pergunto olhando a fera se aproximar passo a passo.

Fernando- Lamento, mais um alfa não pode ser contido tão facilmente quanto um lobisomem. Acho que sua família teria que estar junta para podermos detê-lo, a menos que o levemos a luz do sol.

Ele continuava avançando em nossa direção, ate que um rugido alto é solto bem no inicio da estrada, outro lobisomem pelo que parecia, alfa também estava vindo, aquela altura Fernando e eu estávamos perdidos.

Mas esse outro lobisomem não parecia tão interessado em mim, ou em Fernando. Seu olha estava dirigido àquele que estava nos vendo como presas

De repente, partem ambos em direção ao carro, e é ai onde algo surpreendente acontece, eles não estavam tentando arrombar o carro e nos devorar, que os lobisomens fazem normalmente, na visão dos meus pais...

O que havia aparecido por ultimo, lutava de uma forma feroz, ele estava entre nós e o primeiro que parecia lutar por uma presa, um troféu... A batalha travada entre eles não era nem sequer comparável a batalha travada pelos humanos, os quais se armam com bastões, facas desferem múltiplos golpes até que seu oponente caia no chão ensangüentado pedindo e ate mesmo implorando por piedade, não nem um pouco parecida. Os dois que lutavam a minha frente eram deuses em forma de animais que, deferiam golpes que no corpo de um humano seriam capazes de causar ferimentos terríveis ou coisa pior.

Fernando- Rápido Felipe corra! Não pare, ate que passe pelas arvores. –Ele gritava incessantemente em uma tentativa de me acorda de um transe em que me encontrava.

Demorou alguns segundos ate que eu notei o risco que corria e pude finalmente levantar do banco, disparando na direção de casa.

Eu não conseguia olhar pra traz, o som deles lutando, era muito alto e eu não queria ver as atrocidades que estavam sendo cometidas, logo atrás de min.

Fernando conseguia me acompanhar muito bem, estávamos bem perto de chegar ao fim, ate que ouso um grunhido de dor,provavelmente alguém deve ter ganhado... Eu não resisti, você não iria agüentar também caso estivesse em meu lugar acredite, em um reflexo momentâneo eu viro e me deparo com uma cena terrível.

O lobisomem que havia nos defendido venceu a luta, o outro estava caído no chão e voltava a forma humana, ele estava prestes a ser morto, um golpe letal mirado bem no crânio estava sendo preparado pelo vencedor.

Felipe- Não, não mate ele.

Ele hesitou, era como se minha voz fosse familiar... Infelizmente não adiantou muita coisa, o golpe foi dado, e o perdedor teve o crânio destruído, o que estava de pé, aparentava estar ferido, muito gravemente, ele parou e ficou me olhando, estava em pânico nunca havia visto nada que se comparece com aquele horror, minha única reação foi ficar parado, após voltar ao normal -coisa que parecia ter um processo muito doloroso- surpreendi-me, era Roberto quem havia me salvado, era á Roberto que eu devia minha vida agora.

Roberto- Felipe, tá......tá tudo bem com você?- Ele pergunta estando de joelhos bem na minha frente.

Felipe- Sim, graças a você. Obrigado pela ajuda.-Falo tentando me aproximar de forma lenta, ainda temeroso pelo que ele possa fazer comigo.

Roberto- De nada, estou aqui pra isso.- Pra proteger a quem eu acredito que mereça ser protegido-

Felipe- Não, não está, você me salvou, a mim e Fernando, isso não era sua obrigação.- Digo, sentando ao seu lado, com os olhos lacrimejados.

Fernando- Muito obrigado, sua ajuda foi muito importante, sem ela acho que não estaríamos mais aqui.- Diz Fernando que acho que por medo não abandonou a luz do sol.

Roberto- Sim... Como disse, eu fiz o que fiz porque eu te amo Felipe, espero que você não duvide mais disso... E isso faz com que salvar você seja sim uma obrigação., que eu vou sempre cumprir, pode apostar sua vida nisso.

Fernando- Vou deixar vocês sozinhos, enquanto troco o pneu, acho que você esta em boas mãos Felipe.

Eu não havia entendido ainda o que havia se passado ali, eram muitas informações pra mim, que em poucas semanas havia me tornado um caçador de criaturas da noite. Mas uma coisa eu tinha certeza eu amava Roberto e ele me amava também, chega de duvidas quanto a isso!

E não existe prova maior do que, a que eu havia vivido ali, ele acabará de me salvar de um ataque que provavelmente seria mortal pra mim.

Fernando demora cerca de 20 minutos pra trocar o pneu, cá entre nós eu pedi para demorasse o máximo de tempo possível. Nesse meio tempo eu conversei muito com Roberto, ele havia me contado tudo, disse que havia se tornado alfa recentemente, quando seu pai foi morto em uma briga, com a alcatéia rival, pelo mesmo homem que tentou me matar agora, por isso ele não pode fazer o que eu pedi e poupar a vida dele, seu corpo melhorou muito nesse tempo, e as feridas já haviam cicatrizado

Ele, tinha ainda sua mãe e seus tios, primos, enfim todos os familiares estavam intactos faltando apenas seu pai.

Senti muita dó dele por perder seu pai, eu provavelmente faria a mesma coisa com o assassino.

Fernando- Pronto, acabei com o pneu. Temos de ir agora Felipe seus pai devem estar muito preoculpados.

Felipe- Ele esta certo, eu tenho que ir Rô.

Roberto- Tá mais toma cuidado viu, eu não vou poder te acompanhar ate em casa, hoje, minha família esta esperando.

Felipe- Há é né, não sabia que tinha um guarda costas que me seguia todas as noites ate em casa.

Roberto- Desde o dia em que te conheci...

Felipe- Hahaha... Te amo!

Roberto- Eu também, te amo muito!

Nós despedimos com um beijo, e dessa vez foi bem diferente, eu dei total liberdade pra ele, e meu Deus esse homem realmente queria me possuir, sua língua praticamente fez o que outro “membro” queria ter feito... Porem, ele ainda demonstrava muito alto controle, seu beijo tinha ternura, tinha paixão, demonstrava que apesar de querer muito isso ele iria tomar cuidado para que não me machucasse, ele valorizava muito meu bem estar.

Depois disso entrei no carro, e seguimos pra casa, na estrada nenhuma coisa estranha aconteceu, mais eu precisava conversar mesmo com meus pais sobre um lobisomem... Que eu havia domado.

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Pessoal, desculpa mesmo pelo tempo em que fiquei sem posta, mas uma coisa muito ruim aconteceu, que foi a perda de um amigo muito próximo, ele era muito alegre o que deixou todos aqueles que o amavam ainda mais chateado com o acontecimento...

Trago também outra noticia que é a de estou viajando e por este motivo, não vou poder posta nem um conto ate minha volta que será em agosto, muitos vão dizer que isso é desculpa, que eu poderia postar do local onde eu vou estar, mas eu estou indo pro exterior resolver assuntos pendentes.

Desculpem, e me desejem sorte.

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Comentários

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vou sentir falta do seu conto, e sinto muito por seu amigo, e boa sorte, vê se volta logo.

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Minhas condolências pela sua perda. Eu sei o que é perder um amigo que contagia com alegria qualquer um na morte! Sinceramente e de coração, meus pêsames.

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Exterior?! Que maravilha! Sair do Brasil é incrível, mas o Brasil é o máximo. Boa sorte! Seu conto é incrível B. Estou ansioso pela continuação! Se você puder por favor posta mais um capítulo hoje?!

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