Clube dos Ativos Goianos. Cap.1

Um conto erótico de Igor.Romano
Categoria: Homossexual
Contém 1554 palavras
Data: 09/07/2013 22:42:00
Última revisão: 15/07/2013 12:29:07

Ultimamente eu tenho notado no blog um enxame de contos de autores goianos e por sinal todos são muito bons os reais e também os fictícios então baseado nisso eu quero compartilhar parte do que ocorreu na minha vida alguns anos atrás quando eu ainda estava na faculdade, eu não sou de família rica, muito pelo contrario, fui criado por uma mãe solteira e sou o caçula de quatro irmãos e o único a ter ingressado na faculdade a custa de muito estudo e esforço, desde muito novo eu uso meu corpo como meu aliado não posso dizer que fazia programa mais sempre ganhei presentes das pessoas com quem eu fiquei, roupas, calçados e afins quando não me presenteavam com dinheiro mesmo que ia direto pra minha poupança, deixa eu fazer uma introdução.

Me chamo Igor, mais todos meus amigos me chamam de Romano, por causa de uma festa a fantasia onde eu fui de imperador Romano e algumas garotas ficaram a noite toda no meu pé e quando eu dava um sumiço elas ficavam perguntando onde estava o Romano, dai já viram os caras não perdoam mesmo, tenho 1,88 de altura, sou branco, malhado vou na academia cinco vezes por semana, olhos castanhos claros e cabelos negros sempre com corte militar, eu deixo meu rosto com barba bem aparada porem gosto da minha aparência com barba eu me sinto respeitoso, fora isso eu visto manequim 42, calço 44, tenho um pau de 18cm grosso e não circunciso e pernas e braços peludos e gosto de deixar pentelhos também eu me intitularia como sendo macho. Apenas isso.

No ensino médio eu era nerd pra caramba estudava muito e saia pouco o clichê de todo nerd minha primeira vez foi aos 15 anos de idade meu irmão mais velho me levou ao aniversario da tia da namorada dele, e por fim a coroa queria dar pra mim, ela basicamente me estuprou, me senti violentado depois da minha primeira vez eu tomei gosto pela coisa comecei a fuder direto, fui ao Caldas Country uma festa que acontece em Caldas Novas sempre no feriado de 15 de novembro, sempre antes dos shows a putaria rola nas ruas com carreatas e tudo mais, eu era estagiário em uma empresa de transportes em Goiânia e o pessoal me convidou pra ir eu já com meus 16 anos aceitei e fui, não quero me gabar mais em 4 dias eu transei com 13 mulheres fiquei louco eu já me considerava um comedor de primeira.

Tive minha primeira experiência sexual gay no exercito enquanto ainda servia como cadete, tinha um garoto que foi apelidado de “boquetinho” ele chupava todos os caras do regimento mais nunca dava pra ninguém uma noite eu acordei sem sono e fui tomar agua encontrei ele na varanda sozinho resultado fui o primeiro a comer ele, atrás de umas cadeiras que estava jogadas no vestiário masculino era um lugar de difícil acesso descoberto por ele pra atender os caras, e ali no seco só com a coragem e cuspe tive minha primeira experiência sexual é errado sexo bareback com desconhecidos ainda mais com uma pessoa que tem esse apelido mais a vontade era muita e depois dessa minha primeira aventura eu tive uma certeza na vida meu negocio era comer Cú.

De lá pra cá muita coisa aconteceu eu me assumi homossexual pra minha família mais nada mudou continuo o mesmo cara de sempre gosto de macho, sou macho e me imponho como pessoa, pois o mundo gay é cruel se deixarmos o povo vem e passa como um trator por cima da gente, alguns dos meus irmão foram resistentes e se viraram contra mim, já minha mãe foi a melhor do mundo me aceitou na boa disse que respeitava e disse algo que nunca saiu da minha cabeça, por mais que minha mãe tivesse tido uma vida difícil e limitada, rodeada de abusos e agressões sua vida de domestica nunca a impediu de ser um gênio aos meus olhos, quando me assumi ela me disse...

– Olha Igor, eu sei que o mundo esta mudando, pra mim ainda é tudo muito estranho, logico que irei ficar diferente quando me apresentar alguém como namorado mais eu respeito no meu tempo isso era errado, hoje é aceitável mais quando eu tiver netos e nem estiver mais viva isso será normal e você sempre será meu menino caçula nada muda meu filho estou orgulhosa.

Meus irmãos não são os melhores filhos do mundo, não mesmo, restou a mim cuidar da minha mãe e garantir que nada falte a ela na vida, eu jamais conheci meu pai sei que ele mora em Campo Grande – MS porem nunca fui atrás e nem irei consigo viver sem ele aos meus 18 anos de idade eu consegui ser aprovado no vestibular de Engenharia Civil pela UFG o jeito era entrar em uma particular porque pagar faculdade não dava mesmo, eu ainda trabalhava no mesmo lugar na transportadora e como minha mãe morava longe eu me mudei pra uma republica pra ficar mais próximo da faculdade, além disso o meu irmão o segundo mais velho tinha largado da esposa e ido morar com minha mãe o cara é doente o que há de pior nunca nos demos bem, esse foi mais um dos motivos pra eu sair de casa, minha mãe apoiou e disse que tudo bem, mais eu sempre a visitava todos os finais de semana, amo minha coroa...

Vamos a historia, me mudei pra uma republica próxima ao shopping flamboyant e por sorte na republica moravam mais três caras todos homossexuais acho que se fosse algo combinado não teria sido tão perfeito, quando me mudei ainda fiz a linha hetero sistemático, odeio essa coisa de anúncios, minha sexualidade diz respeito a mim e pronto não preciso e não vou sair por ai anunciando tudo, tudo era normal eu ia pra faculdade, trabalho, academia e casa sem muito laser, minha diversão era uma punheta vendo pornografia na internet nada além disso, os primeiro meses foram assim e isso em 2008, a vida pacata, os caras montaram uma escala de limpeza e comida, e eu seguia tudo a risca pra manter a convivência boa.

Com o passar do tempo começamos a sair sempre baladas hétero e bares na cidade, sempre mesmo mais nunca nenhum ficava ou falava com mulher, mais ninguém se pronunciava porem todo mundo achava estranho o único com carro era o Felipe que tinha o apelido de carioca, pois ele realmente era do Rio mais já morava um tempo em Goiânia, e conversava arrastando o S, ele é tatuado com barba cheia cara de malandro tem 1,79 de altura e nem sei quanto pesa mais deve ser quase cem quilos porque tem músculos pra caramba, o Giovane ou chocolate o cara tem 2,01 de altura e também fortão porem das pernas finas, entre a gente os chamamos de corneto, e também o Raphael ou “A Rapha” é o mais delicado de nós usa hidratante para as mãos, pés, pele do rosto e pro corpo, topa pílulas pra rejuvenescer e tudo mais, porem é o que tem a voz mais grossa é loiro tem olhos azuis claros, fortinho mais o dele é natural ele não malha, tem 1,80 de altura e uns 70 e poucos quilos somos todos da mesma idade com diferença de alguns meses.

Tudo ia normal, saímos juntos brincávamos bebíamos e estudávamos como condenados e sempre juntos pois cursamos todos engenharia civil e na mesma turma o que é melhor assim rola o caronão o único com carro era A Rapha ele tinha na época pegeout 206 íamos todos juntos sempre, até que um dia estávamos em um bar chamado Coyote e o chocolate sugeriu de irmos a uma boate gay da cidade, o carro ficou mudo ninguém se pronunciou apenas trocamos olhares dentro do carro, eu queria gritar sim, já tinha um tempo que eu não comia um cú estava na fissura já, demorou um tempo passamos na porta quando vimos a fila topamos fomos todos juntos.

Resultado... Todos se soltaram nessa boate engatamos na vodca quando nos demos conta já beijávamos outros caras um na frente do outro, sem nem se preocupar o primeiro foi o carioca grudou na boca de um afeminadinho lá e ficou a noite toda, quando o carinha foi ao banheiro ele veio onde estávamos e disse...

– É Hoje que tiro minha barriga da miséria vou comer a noite toda.

O Rapha também achou um, o Chocolate também e eu fiquei na minha esperando alguma coisa acontecer mais nada rendia pro meu lado, fiquei grilado, pensando que tinha perdido minha habilidade de conquista, mais deixei rolar, continuamos na festa, os meninos vieram e A Rapha perguntou o que cada um era a resposta veio de todos ao mesmo tempo e a mesma resposta “Ativo”. E foi justamente dessa forma que fundamos o clube dos ativos, e apelidamos nossa casa de abatedouro mais isso é outra historia, continuando na boate, eu pensei que fosse ficar no zero a zero a noite toda, fui ao bar compra mais agua de coco a nossa tinha acabado, estava parado na fila do caixa tinha um rapaz atrás de mim quando olhei pra trás ele me cumprimentou e puxou conversa...

Continuo!?

skype: igor.simao.guerra

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Comentários

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claro porra! que pergunta besta mano, seu conto ta picudo... vlw

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Eu já adorei o seu conto. Logico que DEVE continuar'rs. E você escreve muito bem. Nota 10 :)

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