O amor é passageiro de ônibus - 07

Um conto erótico de Paulo
Categoria: Homossexual
Contém 1113 palavras
Data: 28/08/2013 20:25:12

Espaço do feedback -

Samuka's - Acho que já já vão saber quem é!

Leo I AM - Calma! hehehehe! Tem alguns já escritos e espero terminar de escrevê-lo (dentro do ônibus que pego para ir ao trabalho :P )

HPD - Talvez, mas acho que vai ser uma pessoa mais achegada a Paulo.

Tayller Christian - Pois é. A pena é que, como vocês irão ler, essa surpresa será desgradável.

Edu19>Edu15 - Obrigado! Obrigado pelo feedback para um Escritor de conto de primeira viagem.

Ru/Ruanito - E como! ;-)

Oliveira Dan - Tá aí um bom costume que deve ser preservado. Você acertou no palpite, maaaas... você lerá! Vixe! Viu maldade em tudo. hein?! Na verdade não tinha pensado nos dois como verdadeiros amigos, talvez um colega grato pelo bom ato de Paulo. Graças a você procurarei aproximá-los como amigos.

Fim do Feedback

Segue mais um capítulo:

Eu o reconheci pelo sorriso acalorado do seu rosto. Parecia brotar do seu rosto ao me ver. Bira estava ali, sentado, olhando para mim e o ato foi recíproco de minha parte.

Bira estava com uma calça jeans azul escuro com a cor um pouco desbotada - era o modelo que era assim - e uma camisa gola "V" roxa muito bonita, revelando os musculos do seu tórax e abdômen. Aliás, que abdômen era aquele? Cheio de gomos, definido, bem destacado pela camisa justa. Não imaginava que existia esse mundaréu de músculos escondidos dentro da roupa de rodoviário.

Então o vejo se aproximar de mim, sem tirar o seu sorriso encantador e estava segurando um copo com algo parecido com uma batida de morango. Ele chega até onde estou, senta na cadeira ao meu lado e começa a conversar comigo:

Bira: Paulo! Você por aqui?

EU: Pois é Bira, estou aqui.

BIRA: Engraçado que eu nunca te vi por aqui antes.

EU: Na verdade essa é a primeira vez que venho para uma boate em minha vida. Mas você frequenta aqui com regularidade?

BIRA: Sim! Aqui é um lugar legal, tem boa música e gente bonita. Então venho curtir aqui uma vez por semana.

EU: Legal. Eu vim convidado pela minha amiga da faculdade, Hellen.

Poxa! Eu mal podia acreditar que estava ali, numa boate famosa, com Bira. Era muita coincidência para mim. E ainda estou babando por dentro pela beleza física dele. Mas espera! Eu já vi essa cena antes. Acho melhor não me iludir com Bira do mesmo jeito que me iludí com o Sávio. Então nada de ceder ao meu desesperado coração!

Eu parei de conversar com o Bira e passei a olhar a boate à procura da Hellen. Depois de quase trinta segundos olhando de um lado para o outro, parecendo um ventilador em modo circular, eu vejo Hellen dançando com Juan. Eu deveria imaginar que eles viriam juntos à festa.

Eles dançavam de uma forma tão engraçada, pareciam duas cobras-cegas eletrocutadas se remexendo loucamente, como se não existisse o amanhã. Por isso que eles não perceberam que eu estava na boate, e que estava sozinho.

Bem, eu vou lá me juntar a eles. Ela tinha combinado comigo de me encontrar e quem acabou encontrando ela fui eu. Me levantei e estava indo em direção a eles até que sinto alguém segurar o meu braço. Eu olhei para quem segurava o meu braço e era o Bira. Fiz uma cara de "O que é que você tá fazendo" e olhei fixamente para os seus olhos.

BIRA: Não vá, por favor!

EU: Bira, eu tinha combinado de me encontrar com eles e eu já os encontrei.

BIRA: Pô Paulo, não vai não. Fica aqui com... Quero dizer, bora conversar um pouco.

Eu adoraria ficar conversando, mas me lembrei das palavras de minha vó "Você precisa se impor e impor limites, para não se dar mal". Era melhor eu me juntar aos meus amigos. Me despedi do Bira e fui ao encontros dos meus amigos, que pareciam uma esponja pela quantidade de suor que transpiravam.

EU: Então quer dizer que você me convida para ir pra boate e não me espera pra ficar dançando com o Juan?

HELLEN: Oh migo, me esqueci! Me perdoe Paulo.

Fiz uma cara de magoado, mas logo sorri pra ela e a perdoei.

HELLEN: Paulo. Essa é a melhor boate da cidade. Pois aqui tem quase todos os ritmos possíveis, de tecno à balada romântica. Olha, são dez para meia noite. Daqui a dez minutos tem a pausa romântica, enquanto as pessoas descansam por meia hora dos ritmos tradicionais das boates, uma seleção de músicas românticam embalam os corações apaixonados.

EU: Nossa! Parece interessante essa pausa. Qual o tipo de público frequenta a boate?

HELLEN: Todos os públicos. Heteros, homos, lésbicas, tudo junto e misturado se divertem por aqui. Eu particularmente gosto disso. Criar espaços exclusivos para um determinado grupo é na verdade discriminá-los e criar barreiras para a união.

EU: Puxa! Fiquei impressionado com essa filosofia da Pheros. Bom, vão curtir a boate. Daqui a pouco vou entrar na pista pra dançar.

HELLEN: Tá querido. Divirta-se!

Lá vai a minha amiga dançar com o seu amado na boate. E cá estava eu, solteiro, jovem e a procura do amor em uma boate multicultural.

Voltei à minha mesa e vi que Bira tinha saído. Pedi ao barman uma batida de morango e comecei a admirar as pessoas naquela festa. A música eletrônica ainda tocava na pista. Eu olhei para o relógio parecendo que contava os minutos, esperando algo não visto ainda.

Então o DJ anuncia que está na hora da Pausa Romântica. Eu decidi ir embora, já que para mim, a boate já deu o que tinha que dar. OK... Na verdade eu estava me sentindo deslocado ali, pois parecia que estava segurando vela para o casal e estava sozinho no momento musical que normalmente deveria estar acompanhado de algum cara.

Fui até a Hellen e me despedi dela e do Juan, mesmo a contragosto deles e me virei em direção à porta de saída da Pheros até que escuto uma melodia familiar. É da música I can't live without your love, de Dan Torres. Eu parei e fiquei escutando a introdução da música quando eu sinto alguém me tocar. Ao me virar, vejo Bira me olhando nos olhos (temos a mesma altura, a saber, 1,80m). O cheiro de álcool estava saindo dos seus poros e da sua respiração, misturando-se com a fragância do seu perfume amadeirado. Ele fez um movimento meio desengonçado, meio cavalheiro medieval e me disse: Gostaria de me dançar essa música comigo?

E agora? O que eu faço? Devo aceitar o pedido e dançar com ele? Ou devo rejeitar e voltar para a casa? Eu pensei um pouco e decidi...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.S. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

ownnnnnnnn aonde acho um cobrador de ônibus assim?! Tô precisando rsrs; Ahhhh tá, pensei que você tinha planejado uma noite ardente de sexo selvagem e prazer carnal e depois cada um seguiria seu rumo rsrs

0 0
Foto de perfil genérica

Aceeeeeeeeeita siiiiiiiiim amei kkkkkkkkk cuidado o o birimbau do Bira

0 0
Foto de perfil genérica

otimo como sempre, i ai vai danca ou nao vai ? desculpa fica enchendo o saco pra posta logo e que sempre vc para nas melhores partes SACANAGEM KKKK abraço se cuida *-*

0 0