O CENTURIÃO E A PRINCESA PERSA

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 6412 palavras
Data: 11/08/2013 20:43:51

Uma homenagem à Léa Fernanda e sua beleza arrebatadora, que fez de mim seu eterno escravo e Senhor, ao mesmo tempo!

A linda dançarina Persa desfilou seu corpo seminu na frente do centurião chefe da Guarda Pretoriana, exibindo todos os seus dotes sensuais para os olhos dele. Antônio, o chefe da guarda, mantinha-se impassível, muito embora suas partes íntimas denunciassem o contrário. Aquele corpo de forma exuberantes e curvas sinuosas realçadas pela generosidade em certas áreas, era o que mais se aproximava do conceito de beleza divinal que ele aprendera no pouco tempo em que frequentara a Academia.

O nome dela era Léa, … filha de um mercador grego e uma nobre persa que fora trazida à Roma acompanhando um séquito de nobres que foram aprisionados durante uma incursão do exército romano nos limites da zona neutra estabelecida anos antes entre os dois reinos, após uma sangrenta batalha onde a infantaria persa foi praticamente dizimada. O comandante da falange – responsável pelo ataque – ordenou que os nobres fossem feitos prisioneiros, pois eles teriam rompido a zona de exclusão estabelecida, e trazidos à Roma para que o Imperador e o Senado decidissem que destino seria a eles relegado.

Depois de entrarem em território Romano, o general Cassius entregara os prisioneiros aos cuidados da Guarda Pretoriana, representada pelo regimento comandado por Antônio, um centurião que após inúmeros combates nas guerras, fora alçado a membro da Guarda Pretoriana, uma força de elite cuja proeminência junto ao Imperador era algo digno de nota, posto que sua influência junto ao poder era algo cuja amplitude já fora objeto de discussão junto ao Senado. E ao fazê-lo, Cassius disse a ele o nome da mulher dizendo que ela precisava ser tratada com especial atenção, já que a mãe dela era um nobre influente e, em breve, viria resgatá-la. Antônio assentiu com a cabeça demonstrando que compreendera a mensagem do general.

Assim que recebeu de Cassius a responsabilidade pelo controle dos prisioneiros, Antônio ordenou ao seu lugar-tenente que os enviasse para a ala sul do palácio e não para as masmorras, já que se tratavam de pessoas nobres que não podiam ser igualadas aos demais escravizados que eram levados diretamente às catacumbas do Coliseu. E foi nesse momento que seus olhos deram conta da beleza daquela jovem insinuante de olhos amendoados cujo negror cintilava à luz do sol do fim de tarde em Roma. Seus cabelos negros e lisos eram curtos, encimados por uma tiara de bronze ornada com pequenas pedras preciosas, cujo brilho realçava ainda mais o rosto da jovem.

Não havia dúvidas que a beleza daquela mulher havia arrebatado o coração e o corpo do centurião que mesmo querendo resistir não sentia-se capaz de fazê-lo, já que aquele torvelinho de desejo e excitação havia tomado seu ser de assalto como jamais acontecera antes. E tudo isso foi realçado pelo encontro de olhares que ocorreu antes que o séquito rumasse para a ala sul. Antônio sentiu alguma coisa pulsar em seu interior, ao mesmo tempo em que todo o seu corpo experimentou um doce espasmo de excitação, com a pele arrepiando-se por completo. Aqueles olhos negros e insinuantes pareciam ter explorado todo o interior do guerreiro que simplesmente ficou sem ação, tomado pela profundida do olhar e seu significado implícito.

E ele se perdeu naquele olhar até que os perdesse de vista ao adentrarem nos portões que conduziam à ala do palácio onde ficariam confinados até a decisão superior. Antônio teve um súbito ímpeto de dirigir-se para além dos portões querendo perder-se naquele olhar repleto de promessas e desejo, mas ele sabia de suas atribuições e compromissos e tão logo os portões foram fechados ele voltou para a sua realidade, acompanhando seus companheiros para os alojamentos destinados à guarda, onde refeições e vinho os aguardavam.

Já era tarde, e a noite avançava inexoravelmente em direção a mais uma madrugada fria e sem o brilho das estrelas. Glauco, o ordenança de Antônio ajudou-o a despir-se da armadura de combate. Peitoral, ombreiras, pederneiras e demais acessórios foram retirados com o devido cuidado. Trajando apenas sua túnica interior, Antônio juntou-se aos demais membros de sua equipe de comando para apreciar boa comida e vinho vindo da região da Normandia. Os comensais estavam mais relaxados do que o usual, pois sentiam que seu superior também o estava. Era apenas mais uma noite na Acrópole, … e mais nada. Mas havia algo incomodando Antônio, algo que ele não sabia muito bem o que era.

Mas foi o comentário de Glauco acerca dos prisioneiros que trouxe à memória do Centurião o verdadeiro motivo de sua perturbação. O lugar-tenente disse que todos os cativos foram devidamente acomodados na ala sul do palácio, e que o único pedido incomum foi de uma mulher que requisitou uma tina para banhar-se. Glauco disse a ela que estava muito frio e que não havia água quente disponível para prisioneiros, mas, mesmo assim, a tal mulher insistiu dizendo que precisava banhar-se.

Quando o centurião perguntou-lhe quem era a mulher, Glauco respondeu-lhe que não sabia seu nome, apenas que era bela e estava seminua (!). Antônio, imediatamente, soube de quem se tratava. Questionou seu lugar-tenente se ele havia atendido o pedido da prisioneira, que redarguiu negativamente, já que ela era uma reles prisioneira e muito provavelmente, uma futura escrava, comentários que fez com que todos à mesa rissem à beira de uma gargalhada.

Todavia, o murro dado pelo centurião sobre a mesa foi suficientemente sonoro para que todos emudecessem imediatamente. Seus olhos faiscavam do mesmo modo que acontecia quando ele se via no calor da batalha, … e seus homens bem sabiam que isso não era nada bom. Antônio levantou-se da mesa e caminhou até o lugar onde estava Cassius, inclinando-se e encarando-o duramente.

- Me parece que você adquiriu o péssimo hábito de tomar decisões erradas e inconsequentes, Glauco, … agora, você vai até lá e providencie tudo o que a mulher pediu, … inclusive a água quente, … você compreendeu, legionário? - A voz do centurião era grave e o timbre alto foi por todos ouvido, inclusive Glauco que levantou-se da mesa saindo meio atabalhoado correndo sem saber bem para onde.

Antônio voltou ao seu lugar e continuou com a sua refeição. O resto do jantar transcorreu em silêncio, já que todos os presentes na mesa sabiam que a autoridade de seu líder jamais podia ser questionada. Quando todos terminaram, Antônio foi para fora, pois precisava respirar um pouco de ar puro. Ele sabia muito bem que havia sido duro demais com seu lugar-tenente e que mesmo o fato em si não era grave o suficiente para uma reprimenda pública. O centurião aprendera que a melhor forma de lidar com seus subordinados era ser duro quando necessário e firme sempre, mas sem excessos. Mas no seu âmago ele sabia que aquela mulher havia despertado nele sensações que há muito haviam sido sepultadas.

Um casamento infeliz, uma mulher cujo único sentimento era o de posse e poder, um afastamento necessário e, por fim, a separação arranjada resumiam muito bem a vida amorosa de Antônio que nunca mais foi o mesmo, preferindo a fúria do campo de batalha, o gosto de sangue e o cheiro pútrido da morte em lugar dos braços macios e os lábios quentes de uma mulher. Ele sentia-se emasculado, sem desejo, sem nada que o atraísse. E agora. Agora havia Léa, a misteriosa jovem persa que havia chegado e mexido com seu coração, … e com seu desejo.

Uma brisa forte e fria soprou fazendo a pele do centurião arrepiar-se e um sentimento inusitado preencher sua alma, … precisava ver Léa, … precisava daquele olhar ainda mais uma vez. Rapidamente, ele voltou para dentro calçou suas sandálias de couro e saiu do alojamento. Enquanto caminhava, Antônio era incapaz de compreender o porquê daquela atitude impensada, … ele jamais agira deste modo em toda a sua vida, … afinal, sempre fora um soldado, … um bom soldado. E mesmo pensando assim, ele apertou o passo em direção à ala sul do palácio, … precisava ver Léa!

Quando ele aproximou-se dos portões da ala que fora transformada em centro de reabilitação de soldados feridos e, ao mesmo tempo, em local para triagem de escravos e prisioneiros, Antônio estancou o passo, ponderando que o melhor a fazer seria recuar e voltar para seu alojamento e continuar sua vida como sempre. Era o que sua mente queria, mas não o que seu desejo ordenava. Seu corpo fremia e ele sentia um desejo enorme de estar próximo de Léa, … era apenas isso que ele queria naquele momento, … e nada mais!

Com essa indecisão rondando sua mente, Antônio continuo ali onde estava estático e sem saber o que fazer. Mas foi a voz de Glauco que o trouxe de volta à realidade. Seu auxiliar estava ali, bem a sua frente, dizendo alguma coisa que ele demorou a apreender.

- Meu comandante, a sua ordem foi cumprida – as palavras proferidas por Glauco foram sonoras e proferidas com respeito e solenidade devidas. Antônio voltou seu olhar para o legionário e assentiu com a cabeça sinalizando que havia entendido a informação.

- Onde ela, … onde está a prisioneira? - a pergunta soou titubeante vindo de um homem acostumado ao comando e a dar ordens. Mas ele bem sabia que não podia denunciar seus sentimentos para ninguém, pois isso poderia comprometer a sua capacidade de liderar a centúria.

Glauco não respondeu. Ao invés disso apontou para os portões deixando que seu comandante pudesse ir até lá e constatar com seus próprios olhos. Antônio olhou para ele de maneira o mais impessoal possível, retomando sua caminhada em direção ao acesso à área destinada onde se confinavam prisioneiros. Assim que entrou, outro legionário o saudou com o cumprimento militar típico e depois olhou na direção de uma pequena edificação improvisada, onde enormes cortinas de tecido protegiam-lhe a entrada e de onde podia-se vislumbrar a fraca luminosidade proveniente de uma lâmpada de óleo, formando figuras luxuriantes que dançavam ao sabor de ondulações provenientes da brisa fria que ainda soprava dentro do palácio.

Antônio fixou os olhos nas imagens sinuosas que teimavam em dançar ao sabor do vento, porém não logrou visualizar algo perceptível à mente. Olhou de soslaio para o soldado de prontidão que lhe indicara o lugar e com passos firmes de um comandante resoluto, caminhou na direção da edícula protegida. E a medida em que avançava as silhuetas tornavam-se mais perceptíveis, fundindo-se umas às outras, denunciando que havia apenas uma pessoa ali. Procurando manter uma distância digna e respeitosa, o centurião olhou para as cortinas improvisadas percebendo com pouca nitidez a silhueta de uma mulher banhando-se com a ajuda de outra, que, cuidadosamente, fazia jorrar água de um cântaro sobre o corpo desnudo daquela que usufruía das delícias da água sobre seu corpo completamente desnudo.

- Espero que tudo esteja ao seu contento, … - a frase soou chavão, mas foi a única que ocorreu ao soldado cuja aspereza forjada no campo de batalha impedia-o de pronúncias mais rebuscadas. A mulher que estava se banhando levantou uma das mãos indicando que sua auxiliar deveria interromper o jorro de água, enquanto ela olhava por sobre o ombro identificando de onde haviam partido as palavras. Esse simples movimento foi suficiente para fazer com que um arrepio percorresse a espinha de Antônio que sentiu uma repentina perda de movimentos, como se tivesse sido hipnotizado por aquele gesto.

- Creio que seja a você que eu deva agradecer por este banho? Como é o seu nome, centurião? - as palavras soaram doces e melodiosas, causando um imediato impacto no corpo e na alma do guerreiro que viu-se destituído da sua voz, pois parecia que não apenas as palavras, mas também a capacidade de pronunciá-las havia lhe sido roubada momentaneamente.

- Chamo-me Antônio, … - Antes que pudesse continuar, o centurião foi surpreendido pelo gesto da acompanhante da mulher que puxou uma das laterais da cortina de improviso, trazendo aos olhos perplexos dele a visão do paraíso! Léa estava nua e de costas para ele. Seus pés estavam mergulhados em uma enorme bacia de cobre e alguns pingos de água ainda rolavam por suas formas voluptuosas e insinuantes. “Como era bela!”, pensou o soldado que ainda estava sem voz, mas cujo olhar faiscava de desejo de tê-la em seus braços, beijando-a e acariciando-lhe o corpo concebido pelos deuses.

A jovem persa, percebendo que seu interlocutor estava completamente extasiado com o que vira, girou o corpo permitindo que ele saboreasse ainda mais de suas formas exuberantes, nuas e molhadas. Antônio perscrutou aquelas formas com um olhar guloso e descontrolado, … Léa era belíssima, excitante e enigmática como toda a flor do oriente. O calejado guerreiro sentiu todo o seu corpo fremir de desejo de possuí-la ali mesmo, sem cerimônias e sem se preocupar com o risco que isso poderia significar paras as tênues relações diplomáticas entre Roma e a Pérsia. Por isso mesmo, pelo sempre necessário e presente autocontrole, Antônio manteve-se onde estava controlando seu ímpeto, mesmo sabendo que seu pênis estava tão duro que chegava a doer.

A aia de Léa aproximou-se dela cobrindo-a com um manto de linho branco enquanto ajudava a princesa e retirar-se da bacia calçando delicadas sandálias de couro artesanal. Por alguns minutos, centurião e prisioneira ficaram entreolhando-se, como se estivessem em uma espécie de jogo que exigia a análise do próximo movimento, esquecendo-se de tudo à sua volta como se o universo, naquele momento resumisse-se a apenas um homem e uma mulher, … ou melhor, um homem excitado e uma mulher insinuante.

- Perdoe-me se não o convido para desfrutar de uma refeição comigo, pois, como sabe, sou sua prisioneira e, portanto, não tenho qualquer regalia, pois se assim não o fosse poderia lhe servir uma deliciosa iguaria de minha terra, ... – Antônio viu naquela frase muito mais que um simples comentário levemente jocoso e sentiu-se à vontade para mostrar à princesa que sua hospitalidade não se resumia a apenas um banho.

- Não se preocupe com isso, princesa – disse ele, recobrando a capacidade de articular frases inteiras – Vou providenciar-lhe uma refeição a ser desfrutada em minha companhia, … a princesa aceitaria? - ele tomou cuidado em medir as palavras para que não parecesse soberbo em demasia ou suplicante ao excesso, denunciando seus desejos mais recônditos.

- Mas que sou eu para recusar, … esqueceu-se de quem está sob o domínio de quem, centurião? - A voz dela soou com um toque de ironia, mas Antônio percebeu que no fundo aquelas palavras mais pareciam uma súplica para que ele mantivesse seu convite de pé, da mesma forma que tudo o mais estava.

Imediatamente, Antônio acenou para o guarda de plantão e depois de algumas instruções sussurradas ao pé do ouvido, ele voltou seu olhar para a princesa, dizendo-lhe que em breve aquele soldado a conduziria até os alojamentos onde ele a receberia para uma refeição. Léa fez uma mesura, dando de costas e caminhando para dentro da edícula juntamente com sua acompanhante. O centurião voltou-se para fora da ala, caminhando a passos rápidos, sem denunciar seu nervosismo em preparar algo digno de uma princesa, mesmo temendo em pensar que aquele jantar poderia significar mais do que realmente parecia ser.

Foram poucos os minutos necessários para que uma refeição satisfatória fosse preparada para a princesa, e Antônio tomou cuidado em servi-la em uma área dos alojamentos destinada apenas ao centurião e que ele raramente utilizava, já que sempre preferira alimentar-se juntamente com seus compatriotas, deixando que eles o vissem muito mais como um guerreiro que como líder da centúria. Assim que a mesa estava servida com frutas, queijo, vinho e pão, Antônio chamou um legionário ordenando-lhe que trouxesse Léa para ter com ele.

Antônio estava sentado confortavelmente quando a princesa chegou, mas a presença daquela mulher cuja beleza não podia ser descrita com palavras fê-lo ficar tenso, agitando-se sobre a cadeira. Léa estava ainda mais deslumbrante que quando ele a vira naquela tarde. Parte de seu corpo estava envolto em uma indumentária de seda finíssima, realçando suas formas e deixando parte de um dos ombros à mostra, enquanto que uma fenda lateral permitia que ele visse uma de suas coxas firmes e bem torneadas. O centurião, sem perder o tino da situação, levantou-se e correu até a princesa ajudando-a a sentar-se e chamando o serviçal para que trouxesse vinho em uma jarra de bronze.

Eles comeram e beberam, desfrutando da companhia um do outro e conversando sobre curiosidades da terra distante da princesa e do infortúnio que fora sua prisão. A certa altura, Antônio tentou consolá-la dizendo que, em breve, seus pais viriam em sua busca, já que sua mãe – pertencente à nobreza persa – não permitiria que ela fosse mantida em cativeiro por muito mais tempo.

- Mas este é um cativeiro adorável, … e porque não dizer, delicioso, … principalmente com uma companhia tão agradável, ... – Aquelas palavras soaram aos ouvidos do centurião quase como um convite aos ímpetos que teimavam em manifestar-se em todo o seu corpo, quase beirando ao total descontrole. “Talvez fosse o vinho”, pensou ele, … mas ele bem sabia que não era nada disso. E enquanto ele lutava contra seus próprios pensamentos, Léa levantou-se, caminhando até ele e colocando-se entre as suas pernas, deixando que a parte desnuda de sua coxa roçasse a parte interior da dele.

Léa tomou o cálice de cobre com vinho nas mãos oferecendo-o ao centurião que inclinou-se para saborear seu conteúdo. Quando terminou, deixou desastrosamente que algumas gotas do precioso líquido lhe escorressem pela lateral de seus lábios. A princesa, sem qualquer cerimônia, inclinou seu rosto tocando o queixo de Antônio e sugando as gotas que haviam lhe escapado.

Sem ter como resistir à insinuação da princesa, o centurião tomou-a nos braços e a beijou sofregamente. Em poucos segundos línguas ágeis a sorrateiras, sugavam a saliva que agora não podia mais ser distinguida, enquanto as mãos do soldado romano exploravam as formas provocantes daquela mulher deliciosamente bela. Em um ímpeto absolutamente fora de controle, Antônio levantou-se, envolvendo Léa em seus braços e apertando seu corpo contra o dele, sentindo-lhe o calor e o desejo que parecia vazar por todos os poros de sua pele macia e tenra.

Evitando ao máximo a rudeza característica do soldado que há muito tempo não sabe o que é ter uma mulher nos braços, Antônio conseguiu desvencilhar o corpo de Léa de suas vestes que escorreram até cair ao chão deixando-a nua e disponível. Sua boca procurou avidamente pelo mamilos entumescidos, cercados por aureolas túrgidas que denunciavam a excitação latente daquele corpo cobiçado. Ele sugou e lambeu aquele mamilos saborosos, até que eles ficassem tão arrepiados que reverberassem por toda a pele da fêmea em pleno cio, provocando pequenos espasmos que faziam dela ainda mais refém do desejo descontrolado dele.

Parecendo um caçador a procura de sua presa, as mãos de Antônio percorreram o corpo de Léa, explorando todos os detalhes que exigiam dele mais atenção e carinho. Uma delas encontrou o caminho para a vulva, cujos pelos foram meticulosamente depilados a fim de construir uma pequena floresta que conduzia aos grandes lábios que abriam-se na direção da vagina, completamente umedecida pela secreção que escorria ainda tímida, mas que deixava claro o quanto aquela mulher queria ser possuída pelo macho romano encarregado de seu cárcere.

Ao mesmo tempo, a outra mão do guerreiro acariciava as nádegas firmes e voluptuosas de sua prisioneira, vez por outra apertando-lhe o volume a provocando pequenos gemidos de puro prazer. Não restavam mais dúvidas de que a princesa Léa estava completamente dominada pelo furor másculo de seu doce carcereiro, cujo desejo pulsava entre as pernas querendo invadi-la despudoradamente. Antônio não queria mais ter controle sobre seu desejo, … queria aquela mulher e queria que ela fosse dele, ali e agora!

Suavemente, as mãos de Léa exploraram a parte de baixo da túnica do centurião até encontrar o que estavam procurando, … o pênis duro e volumoso do macho que pulsava quase implorando para ser tocado e acariciado por uma mulher tão excitante como ela. A princesa notou de imediato que aquele era um membro de respeito, cujo destaque ficava por conta de sua grossura quase descomunal. Ela o apertou e massageou, provocando gemidos quase inaudíveis do seu parceiro que ainda brincava como uma criança peralta com a clítoris inchado de sua fêmea.

- Como bem sabe, centurião, sou sua prisioneira, … e assim sendo devo obedecer a todas as suas ordens e satisfazer todas as suas vontades, … não é mesmo? - Aquelas palavras operaram um arrebatamento inesperado na mente do soldado que viu-se na situação inusitada de dominar aquela fêmea, obrigando-a a satifazer todas as suas vontades, ao mesmo tempo em que, por seu lado, Léa parecia querer submeter-se a todos desvarios possíveis e imagináveis que Antônio pudesse conceber. Não restavam dúvidas de que era uma doce relação de poder que estava sendo descaradamente incentivada pela prisioneira e que a ele não restava outra alternativa senão aproveitar-se dela.

Imediatamente, Antônio levantou-se da cadeira e fez com que Léa ficasse de costas para ele com os braços voltados para trás em uma posição de submissão quase absoluta. Segurando fortemente as mãos da fêmea, ela a conduziu até o cômodo contínuo e lançando mão de um par de grilhões pendurados do lado de fora, prendeu fortemente as mãos de Léa deixando-a incapaz de qualquer gesto. Em seguida ele fez com que ela se ajoelhasse ao lado da cama, sobre um grosso tapete persa, ficando de frente para ele, … ou melhor de frente para seu membro duro e de glande inchada. Lentamente ele roçou a glande nos lábios de Léa provocando-a a tomá-lo na boca, mas afastando-se sempre que ela insinuava fazê-lo. Era um jogo de poder e de sedução, em que o centurião ditava as regras e ordenava o próximo passo.

Finalmente, ele ofereceu seu falo para a prisioneira que, com delicadeza, tomou-o na boca, envolvendo a glande inchada entre seus lábios e apertando-a entre os dentes com suavidade. Antônio gemeu de tesão, sentia-se como o dominador que acaba de ser dominado pelos lábios e presas daquela tigresa do oriente. Léa prosseguiu deixando que uma boa parte do membro de Antônio escorregasse para dentro de sua boca e em alguns minutos a glande pressionava sua glote. A princesa persa chupou aquele membro com uma destreza única, proporcionando ao soldado romano uma sensação de prazer que ele jamais sentira antes. O macho acariciou os cabelos de sua prisioneira, sentindo-se incapaz de outro gesto já que os movimentos da boca de Léa causavam-lhe espasmos descontrolados.

Podiam continuar com aquele “jogo oral” por horas e fio sem se cansarem, mas Antônio queria mais, queria muito mais! Retirando seu membro da boca de Léa, ele a puxou para cima atacando seus peitos com sofreguidão. Chupou os mamilos entumescidos, cujas aureolas estavam túrgidas de desejo, clamando por uma boca que os aliviasse de tanta tensão. Antônio buscava esmerar-se no trato daqueles peitos deliciosos, mas não tinha muita certeza de que sua habilidade era adequada, já que há muito tempo ele não usufruía do prazer do corpo feminino, … e com certeza, Léa era uma mulher digna do melhor homem do mundo!

Ele sentia as mãos dela brincando com seu falo duro e quando, repentinamente, ele parou de sugar aqueles mamilos deliciosos, viu o olhar dela focado no dele, pedindo, … pedindo para que ele a possuísse o mais depressa possível. Antônio, ciente da sua condição de dominador, colocou-a com o traseiro levantado ao lado da cama, forçando-a gentilmente a inclinar-se oferecendo a ele seu traseiro divino. Em seguida fez com que ela colocasse seus joelhos sobre a cama e segurando seu pênis em riste apontou aquela “arma” na direção da vagina que parecia chorar, implorando por sentir a doce invasão do macho excitado e enlouquecido e penetrou-a vigorosamente, enfiando a glande e sentindo a mulher contrair-se receptivamente.

Assim que a sua glande avançou, Léa gemeu intensamente, dizendo que queria mais, queria mais daquele macho poderoso e dominador. Antônio sentiu-se confiante para prosseguir com a penetração, enfiando seu membro rígido dentro daquela vagina úmida e quente. Ele podia sentir como ela se acolhia perfeitamente o seu falo, quase como se ela tivesse sido concebida exclusivamente para ele. E quando ele percebeu que estava completamente introduzido no doce orifício de sua submissa, Antônio passou a estocar com vigor, entrando e saindo da vagina de Léa com movimentos alongados e intensos.

A princesa persa gemia, arfava, sibilando palavras de desejo e de tesão; sentia-se possuída totalmente por aquele macho que parecia ter sido concebido pelos deuses exclusivamente para ela. Não havia delícia maior que aquela proporcionada por Antônio com seu mastro estocando a vagina da fêmea que estava submetida aos desejos do homem que além de seu carcereiro passara a ser seu amante.

E o orgasmo veio; intenso, quente, volumoso, … tão volumoso que escorreu pelas bordas da vagina satisfeita de Léa que arquejava de tanto prazer usufruído pela dedicação de um homem que representava o inimigo de seu povo. Antônio não deu-se por vencido e continuou a estocar a vagina de Léa, tornando os movimentos o mais alongados possíveis ameaçando tirar seu pênis inteiramente de dentro dela, e retornando para seu interior com uma lentidão quase enlouquecedora. Léa tornava a gemer, dizendo ao seu amante o quanto ela estava gostando daquele sexo bem orquestrado que fazia que o corpo dela viajasse para o paraíso imaginado por seus ancestrais. Ela implorava para que Antônio não parasse, … que continuasse atacando sua vagina com vigor e com esmero digno do melhor dos amantes.

O centurião propiciou uma sequência quase interminável de orgasmos em sua fêmea, que depois de algumas horas de sexo intenso parecia nadar em um mar feito de seus próprios líquidos corporais, com a respiração escassa e os sentidos a beira do desfalecimento, comprovando que sua prisioneira fora saciada ao extremo. Ele sentiu-se premiado, ao mesmo tempo em que todo aquele esforço começou a cobrar-lhe o preço por tanto prazer, … ele estava prestes a gozar, … e anunciou isso em alto e bom tom.

- Não! Espera, … não goza ainda, meu senhor, quero teu precioso líquido na minha boca, … quero sorvê-lo e sentir-lhe o sabor quente e doce, … - Antônio literalmente enlouqueceu com aquelas palavras sensuais, proferidas em meio a uma respiração ofegante, ditas pela mulher que estava sob o domínio de seu falo rígido que ainda a estocava não com violência, mas com intenso desejo. Imediatamente, Antônio retirou seu pênis de dentro da vagina de Léa, afastando-se um pouco para que ela pudesse levantar – mesmo com as mãos amarradas para trás – tomando-a pelo antebraço e permitindo que ela se ajoelhasse frente a ele exigindo que ele colocasse a glande dentro de sua boca para que ela pudesse sorver seu sêmen.

Antônio tomou seu membro com uma das mãos massageando-o vigorosamente e, em poucos minutos, obtendo uma ejaculação quente e espessa, cujo jorro foi totalmente absorvido pela boca de Léa que engoliu seu “presente” com uma expressão de absoluto prazer que não podia ser descrito com palavras.

Sentindo suas pernas bambearem, o centurião quedou-se sobre a cadeira logo atrás de si apreciando a visão de sua fêmea lambendo os lábios procurando não deixar escapar uma gota sequer do que ela depois definiria como o “líquido precioso de seu carcereiro”. Antônio sentia-se esgotado, sem forças e mal percebeu quando a ninfômana, de joelhos, arrastou-se até ele, depositando sua cabeça sobre seu colo e beijando ternamente o membro amolecido.

O soldado ainda sentia as pequenas ondas de prazer percorrerem todo o seu corpo estimuladas pelos beijos carinhosos de sua amante e achou que tudo estava acabado, … não havia mais energia para que algo pudesse ser retomado. Ele, então, tomou-a nos braços e levou-a até a cama, onde libertou-a dos grilhões que já davam sinais de causar algum ferimento em seus pulsos deixando que ela de deitasse lânguida e com olhar denunciador de que a chama dentro dela ainda ardia com certa intensidade. Ele deitou-se ao lado dela, abraçando-a e beijando-lhe a face adormecendo logo em seguida com o rosto apoiado em seus seios. Léa afagava-lhe os cabelos negros e ondulados, enquanto sentia as mãos de seu macho acariciar seu ventre em movimentos circulares leves e dóceis.

O centurião achou que estava em um sonho quando foi acordado pelos lábios doces de Léa que beijava-lhe a face, os olhos e a boca, ao mesmo tempo em que as mãos hábeis da fêmea indomada percorriam sua barriga, descendo até a região pubiana a procura do seu dominador adormecido. E qual não foi a surpresa de Antônio quando, quase que de forma imperceptível, seu pênis deu sinais de ser revigorado pelas carícias dóceis mas determinadas da princesa persa, cuja determinação tinha origem no fogo que ainda ardia dentro dela. Antônio olhou para aqueles olhos que pareciam faiscar como estrelas de vida própria, pressentindo que uma nova experiência sensorial estava prestes a ser iniciada.

Ele abraçou-a com mais força puxando seu corpo para perto do dele, e a beijou com a paixão dos recém-enamorados. Suas mãos percorreram aquelas curvas generosas, sentindo a textura acetinada da pele macia de Léa que, por sua vez, tomou uma das mãos de seu carcereiro puxando-a na direção de seu traseiro.

- Quero ser sua por inteiro, meu senhor, … vem, me faz tua, … deflora meu selo virginal que implora para pertencer a ti – Antônio mal pode crer naquelas palavras, … Léa estava lhe oferecendo não apenas sua virgindade anal, … ela estava lhe oferecendo todo o seu corpo em um único gesto, … algo que arrebatara o coração, corpo e mente do centurião que sentiu-se premiado como se sua escolha tivesse ocorrido mediante uma seleção que fora escrita nos céus pelo deuses do Olimpo. Não se tratava apenas de uma oferenda carnal e cunhada de obscenidade. Não, … era muito mais que isso, … era uma entrega tão ampla e irrestrita, pela qual uma mulher dava ao seu homem todo o seu corpo e toda a sua alma.

Antônio levantou-se, puxando consigo sua princesa e impondo a ela a posição anterior, com a diferença de que, agora, suas mãos estavam livres – deixara de ser o jogo de submissão fundado no poder do macho sobre a fêmea, para ser uma submissão baseada na entrega de um ao outro – e Léa sabia que depois daquele dia ela não pertenceria a mais ninguém, pois ninguém mais seria capaz de fazê-la entregar-se com tanto desejo.

Mirando aquelas nádegas tão roliças e macias, Antônio percebeu que seu falo estava pronto outra vez, revigorado por alguma energia mística inexplicável, que, possivelmente, poderia ser fruto da magia do povo persa, … ou simplesmente, produto da energia sexual ativa naquela mulher exótica e incomum. Léa exibia seu traseiro para Antônio, olhando por sobre o ombro com o olhar guloso de quem mal podia esperar pela dominação mais sublime a que uma mulher pode submeter-se pela paixão ou pelo desejo. Ele tomou seu membro com uma das mãos, e quando fez menção de atacar, viu-se rendido pelo pedido sublime de sua parceira.

- Permita-me, meu senhor, preparar-te para a tarefa de que se anuncia, pois ela poderá ser difícil para ambos, … - Léa disse essas palavras enquanto voltava seu rosto para o membro já em posição ereta de Antônio, lambendo-o cuidadosamente, deixando-o suficientemente lubrificado para que a penetração fosse o menos dolorosa possível. Antônio saboreou aquela pequena cerimônia com o entusiasmo do gladiador prestes a entrar na arena do Coliseu para enfrentar homens e feras, pois o olhar de Léa em muito assemelhava-se ao olhar de uma tigresa em pleno cio.

Dando por concluída aquela “preliminar”, Léa voltou-se de costas em decúbito dorsal para seu macho, oferecendo-lhe o máximo prêmio que um homem podia almejar de uma mulher, … a submissão anal! Antônio aproximou-se cuidadosamente e após afastar as nádegas com uma das mãos, desnudando por completo o ânus ainda intocado, segurou seu falo com a outra direcionando a glande para o orifício objeto de seu desejo. Em seguida, ele empurrou sua pélvis para a frente impulsionando seu membro que avançou fazendo com que a glande não apenas deflorasse a entrada do minúsculo orifício, como o invadisse com um único e certeiro golpe.

A dor proporcionada pela penetração fez Léa gritar baixinho, mas não a fez recuar, balbuciando que ele seguisse em frente pois ela também era uma guerreira. Todavia, antes de continuar, o centurião percebeu algo que o deliciou ainda mais, … um detalhe anatômico que tornava aquela penetração ainda mais excitante. Ele percebeu que Léa tinha uma espécie de rabicho! Ele tocou-o com a ponta dos dedos, concluindo que se tratava de um pequenino pedaço de pele que estava descolado da parte superior do ânus de sua parceira, assemelhando-se, de fato, a um pequeno rabo! “Glorioso”, pensou ele enquanto sentia-se hipnotizado por aquele pequeno acervo que coroava a mais linda das partes do corpo de uma mulher, causando-lhe uma enorme sensação de prazer e de excitação.

Sem tirar os olhos daquele “detalhe”, o centurião persistiu no avanço peniano, rompendo e rasgando o ânus da princesa, que mesmo com todo o cuidado impingia a sua dona uma dor quase lancinante. Léa resistia, não queria que seu amado se sentisse aviltado em seu direito, e gemendo e soltando, vez por outra, alguns gritinhos doloridos, ela permaneceu firme e determinada em deixar que aquele falo grosso e duro ocupasse todos os espaços de seu reto, tarefa essa que era magistralmente desempenhada pelo centurião que avançava centímetro por centímetro, executando um exercício meticuloso e impoluto.

Foram alguns minutos de pleno sofrimento para a fêmea, … até que ela percebeu que seu parceiro havia cessado o avanço, … ele havia, finalmente, atingido seu objetivo! Seu membro estava completamente introduzido no ânus da princesa que podia sentir o saco escrotal roçar-lhe a parte interior das nádegas como a peça de resistência final e orgulhosa!

Sem temor de um eventual fracasso, Antônio passou a estocar com movimentos medidos e alongados, deixando que seu pênis fosse engolido e cuspido, sistematicamente, vezes a fio pelo orifício que, por fim, tornara-se complacente com a invasão a que fora submetido.

E houve um momento em que toda a dor foi imediatamente substituída por uma indescritível sensação de prazer, que elevava-se à esfera de uma total catarse carnal e espiritual, transformando homem e mulher em um único ser, … absoluto, pleno e realizado. Foi nesse momento que Léa iniciou movimentos contrários àqueles levados a efeito por Antônio em uma sincronia apenas concebida nos céus, e que jamais poderia ser revivida na terra por qualquer outro mortal. Eram movimentos cuja beleza não poderia ser descrita com palavras, pois apenas a visão daquela imagem idílica poderia resumir o que homem e mulher estavam sentindo.

Antônio sentia-se revigorado por um fluxo de energia que nascia em seu peito e fluía, primeiramente para o seu ventre para, em seguida, concentrar-se em sua genitália, possibilitando que seus movimentos de vai e vem fossem intensificados com uma cadência e ritmo únicos, fomentando em sua parceira gemidos lânguidos e repletos de satisfação por sentir-se preenchida pelo seu falo. O centurião estava em um tal estado de êxtase que cada movimento do seu corpo reverberava em sua pele, aprofundando-se em suas entranhas. E os movimentos, sincronizados e recíprocos de Léa, operavam uma estimulação que ele jamais havia sentido antes.

E quando ele, finalmente, anunciou que seu orgasmo estava próximo, a princesa persa incentivava-o a atingir a plenitude, pois ela também assim o faria. Desejava ela que ambos tivessem um orgasmo conjunto, … único e exemplar, consumindo seus corpos e suas almas em uma explosão de prazer que fluísse tal como um rio caudaloso que vertesse para dentro de ambos. Antônio, incapaz de conter a sua fúria sexual, explodiu em um orgasmo de inigualável, vertendo enormes jatos de esperma para dentro do ânus de sua prisioneira, que gemia, gritava e sibilava, afirmando que ela também estava atingindo o ápice. Eles gozaram em uma onda de sensações indescritíveis que provocavam espasmos e contrações involuntárias em seus corpos suados e eivados de prazer que os dominava, deixando-os em total descontrole de atos, pensamentos, palavras e sentimentos.

Por fim, quedaram-se inertes sobre a cama, enquanto o pênis de Antônio murchava lentamente, escapando pouco a pouco do interior de sua parceira que no momento em que se viu libertada da sodomização, voltou-se para o romano abraçando-o ternamente e beijando-lhe a face suada mas feliz. Queriam mais, … queriam falar, trocar juras de desejo e de paixão, … queriam ficar a noite inteira usufruindo um da companhia do outro, … porém, o cansaço e a exaustão eram muito mais fortes e, em poucos minutos, estavam eles nos braços de Morfeu, indo para dentro do mundo dos sonhos, o mundo onde o impossível tornava-se plenamente possível.

Em plena madrugada, Antônio acordou, sentindo seu falo empertigar-se ao contato da pele macia e aveludada de Léa, pressentindo que tudo poderia ser reiniciado. Ele estava abraçado a ela. Seus seios roçando o peito dele. A perna dela descansando sobre a cintura dele. Acariciou aquela pele quente e macia, sentindo-se revigorado, renascido após tanto tempo sem mulher, sem desejo e sem expectativa. E no momento em que ponderou que o melhor a fazer seria voltar a dormir, Antônio sentiu os lábios sedosos de Léa tocarem os seus, quase como uma súplica para que não voltassem para o mundo dos sonhos.

O centurião subiu sobre o corpo de sua prisioneira, impondo que ela o acolhesse de pernas abertas e oferecidas, e enquanto mantinha seus olhos fixos nos dela, penetrou-a com um único e certeiro golpe de seu pênis rijo, provocando um pequeno gemido singelo e doce. Léa circundou a cintura de Antônio, também mantendo seu olhar fixo no dele e recebendo as estocadas cadenciadas, cujo vigor navegava entre o terno e o másculo, operando uma imediata umidescência na sua vagina que chorava de tanto tesão.

Eles assim permaneceram, usufruindo um do outro, sem pressa e sem medos. Antônio não queria mais gozar, … queria sentir aquela mulher exuberante, sensual e doce como as tâmaras do deserto. Nem mesmo o ar frio da madrugada que soprava uma brisa quase gélida, era capaz de arrefecer o tesão daquele casal. E quando estavam prestes a gozar, foi Antônio quem cessou os movimentos, dizendo para sua bela que não queria gozar ainda, … queria tê-la por tanto tempo possível. Léa sorriu para ele e disse-lhe que também era sua vontade que continuassem assim pelo resto de suas vidas.

Muito tempo depois eles gozaram e mais uma vez adormeceram, definitivamente vencidos não apenas pelo esforço físico inconcebível, mas principalmente pelo enorme prazer que haviam se proporcionado mutuamente. Estavam enlaçados, apertados um ao outro, como se nunca mais nada nem ninguém fosse capaz de separá-los, nem mesmo a morte ou o sofrimento, … estavam juntos pela eternidade, usufruindo de uma plenitude tão intensa que parecia ter sido arquitetada no Olimpo por uma conjuração de Vênus e Cupido que, provavelmente naquele momento estavam sorrindo para eles.

(Fim da primeira parte ...)

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Comentários

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Adoro história! O seu conto navegou bem pelo tempo... Mostrando como eram as mulheres que eram feitas prisioneiras... Muito bem!

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