Uma Vida. Parte- 19

Um conto erótico de Mel
Categoria: Homossexual
Contém 2138 palavras
Data: 19/09/2013 22:52:15
Última revisão: 19/09/2013 23:38:42

Ontem Eduardo não apareceu na empresa, nem se quer ligou avisando. Se eu estava preocupado? Claro, ele não era de fazer isso. Todos os dias pontualmente as 07:00, ele já estava na sua sala me esperando.

Já tinha algumas horas que eu havia chegado, e nem sinal dele. Estava mexendo no computador avaliando um contrato, quando o elevando se abre. Eduardo estava pálido, e com olheiras, caminhou lentamente e chegando a minha mesa pude notar o leve arroxeado no canto dos seus lábios.

- Gabriel, que horas os representantes Beikes, vão chegar? - Ele não olhava em meus olhos.

- Daqui a alguns minutos...

- Assim que eles chegarem, mande-os para a minha sala. - Aquilo já estava me incomodando. - Não estou me sentindo muito bem.

- Tudo bem...

Ele estalou os dedos, olhou-me rapidamente e foi em direção a sua sala, fiquei olhando-o até fechar a porta de vidro. Voltei a fazer minhas atividades no computador, tentando ignorar Eduardo que parecia tão abatido. Sinceridade, eu estava começando a me arrepender...

Estava terminado de corrigir o pequeno documento, quando o meu celular tocou, rapidamente o peguei. Era apenas uma mensagem.

“Filho, assim que sair do trabalho me liga, não precisa se preocupar. E não esquece!”

Sorri voltando a bloquear o celular e o coloquei no bolso da calça, fechei os olhos e esticando o corpo aliviando um pouco da queimação que se formava nos meus ombros. Assim que abri os olhos me assustei. Tinha dois homens de meia idade, parados olhando fixamente mim. O que aparentava ter mais idade, se apresentou com a voz dura.

- Sou Claude Berg, esse é o meu irmão William. - Ele passou a mão nos cabelos grisalhos, incomodado. - Estamos com hora marcada... O Sr. Welbourne...

- Oh sim... - Levantei e dei a volta na mesa. Aqueles homens eram esquisitos. - Acompanhem-me por favor.

Eles me seguiram murmurando entre si, que coisa estranha. Bati na porta depois da autorização entrei Eduardo estava sentado, e nem se deu ao luxo de levantar-se, Claude e William pararam ao lado das cadeiras de visitas.

- Sr. Welbourne, os representantes Beikes... - Já ia saindo da sala, para deixa-los á vontade e a reunião se iniciar. Mais não, Eduardo me chamou, antes da porta se fechar.

- Gabriel, você também irá participar. - Ele sorriu falsamente. - Sente-se e anote o que eu pedir.

Assenti e voltei sentando no sofá, Eduardo cumprimentou os dois homens e começaram a conversar.

Claude era o que mais falava explicando, sobre os reajustes, taxas, funcionários, da sua empresa. Eduardo prestava atenção em todas as suas palavras, algumas vezes rebatia e me pedia para anotar. Quando já estava quase acabando William tirou algumas folhas de dentro, da sua pasta e as colocou na mesa. Engoli seco, Eduardo ia mesmo assinar aquele contrato? O rombo que os juros trariam para a nossa empresa, seria inimagináveis.

Claro que os Beikes nos daria algumas vantagens, nada demais.

- Eu posso analisar ele primeiro? Porque assinar hoje eu não vou. - Eduardo se levantou pegando o papel. - Eu esqueci, “a nossa entrada”...

- Sim, não tem problema. - William pela primeira vez falou, e Claude completou. - Na quinta-feira, passaremos aqui. - Eles se levantaram, fechando a pasta.

Eduardo apertou a mão dos dois e os levou ate a porta, enquanto eu permanecia sentado. Ele respirou fundo e se virou em minha direção.

- Preciso, que você vá á minha casa... - Ele cuspiu assim mesmo, parei e arregando os olhos. - Para pegar um projeto pendente e um arquivo pessoal, amanha não vou poderei vim trabalhar, e quinta-feira, tenho uma viagem marcada. Enfim eu te pago o taxi para volta.

- Ok. - Levantei. - Assim que acabar o expediente...

- Não, vamos agora! - O olhei arqueando a sobrancelha, Eduardo tentou se consertar. - Não tem mais compromisso, eu estou te liberando. Depois do almoço você volta...

Ele passou a mão na nuca e foi ate a mesa guardando a folha na pasta. Antes de ele finalizar sai da sala, salvei o relatório e desliguei o computador logo em seguida. Estava terminando de arrumar a minha mochila, ele saiu da sala caminhando elegantemente, nem parecia o homem abatido de manhã.

- Vamos? - Eduardo apertou o botão do elevador, assenti colocando a mochila no ombro.

- Não posso demorar, tenho que terminar...

- Tá, eu já entendi. -O elevador abriu-se e entramos. - Você não vai demorarOs poucos minutos que passamos dentro do carro fomos em absoluto silencio, Eduardo estava concentrado, dirigindo enquanto eu inclinado com os olhos fechados tentando relaxar, com a brisa suave tocando em meu rosto. Estava apenas me distraindo ali quieto, ficar ao seu lado tão perto, naquele momento eu não me sentia confortável...

Quando chegamos, poucas palavras foram trocadas no elevador, coisa rápida.

Dentro do seu apartamento que era mais amplo que o meu, vários porta-retratos espalhados pela estante, os maiores e mais coloridos eram ocupados por fotos de Bruna e Eduardo sorrindo abraçados, lindos.

- Eu vou separar os papeis, fique à vontade... - Ele afrouxou a gravata e sumiu pelo corredor, me deixando parado no meio da sala.

Peguei uma foto, parecia ser uma pouco antiga, Eduardo estava na praia perto da água deitado ao lado de Bruna que estava vermelha de tanto rir pelas cocegas que ele fazia. Eles estavam realmente felizes. Coloquei o porta-retratos no lugar e virei-me para ir em bora daquele apartamento...

“Esses meses que trabalhamos juntos ele nunca trouxe, nenhum tipo de documento pra casa...”

- Eu não acredito... Idiota! Idiota! - Murmurei enquanto corria até a porta, antes de abri-la escutei.

- “Uê” Está indo embora, sem se despedir? - Tirei a mão da maçaneta, e virei hesitante.

Abri a boca mais nenhuma palavra saia ao vê-lo daquele jeito, somente de calças, seu abdômen não era travado mais nem precisava, a sua pele dourada contrastava com os poucos pelos que desciam do peito e sumia por dentro do cós da calça. Uma tatuagem? Sim, no seu braço direito, era uma espécie de Tribal que ia um pouco acima do seu cotovelo até o ombro.

- Sabe Gabriel, hoje a Bruna está na casa dos avos. - Eduardo passou a mão no cabelo, como sempre, era a sua mania, e começou a andar na minha direção. - O que você acha, de nos dois, aproveitarmos a tarde... Vamos conversar? - Ele sorriu maliciosamente.

Quando eu estava pronto para me virar e abrir a porta, quando senti seus braços me puxando. E o impacto das minhas costas na parede, seu corpo já estava próximo ao meu. Fechei os olhos, esperando seu próximo passo.

Seus dedos afagaram meus cabelos levemente, enquanto a lateral seu rosto roçava no lentamente, a respiração na minha nuca, arrepiou o meu corpo que estava tenso. Ele beijou próximo a minha bochecha, e desceu pelo pescoço. Os leves e delicados carinhos estavam relaxando-me, mais era aquilo que eu queria?

Eduardo afastou o rosto e olhou-me nos olhos, suas mãos deslizaram por minhas costas e agarrou minha bunda, gemi em protesto e ele me beijou. Ainda tentei resistir no começo, sem sucesso. O beijo se tornou agressivo e sedento, seu sabor era inebriante, aos pouco eu estava me viciando em sua boca. Minhas mãos passeavam pelo seu abdômen nu arranhando levemente sua pele, ao terminar. Meu peito descia e subia, a procura de ar.

Eduardo não muito diferente, também ofegante com o rosto vermelho, senti um estranho frio na barriga. Ele sorriu e me abraçou possessivamente.

- Você ainda confia em mim? - Sua voz saiu abafada pelo meu pescoço.

“Confiar?” “Tantos anos que se passaram...” “ Porque não lhe dar uma chance?”

Envolvi os meus braços em seu corpo, abraçando-o firmemente.

- Sim...

.

Ele ainda abraçado ao meu corpo, nos direcionou ao seu quarto, que mal tive tempo de olhar. Caímos na cama sorrindo em meio aos beijos, Eduardo por cima me olhou com a expressão seria e passou os dedos em meus lábios.

- Tão lindo...

Sorri timidamente e ataquei sua boca que já estava ficando vermelha, culpa dos nossos beijos. Seus dedos a hábeis desabotoaram botão por botão, encontrando minha pele alva. Ele descolou nossos lábios e afastou-se retirando por completo a minha camisa. Suas mãos subiram pela minha cintura apertando levemente, sua boca agora traçava um caminho “imaginário” subindo até o meu mamilo. Me arrepiei quando ele o mordisco e apertou o meu membro que latejava por debaixo da roupa.

- E-Edu... Ahh.

Ele se ajoelhou na cama sorrindo. Desabotoou e abriu o zíper da calça social que estava vestindo, sem tirar os olhos dos meus, Eduardo se levantou e tirou por completo, calça e cueca. Suspirei, aos poucos enrubesci. Pela primeira vez deslumbrando o seu corpo nu, perfeito!

Sem mais esperar, desabotoei minha calça, afobado. Eduardo com um puxão a jogou no chão, agilizando o trabalho.

-Gabriel, você não sabe quanto tempo eu o esperei... - Ele separou minhas pernas com seus joelhos, e deitou-se novamente, roçando nossas ereções, sua boca tomou meus lábios a tempo de abafar os nossos gemidos. Remexi o quadril tentando encontrar aquele prazer novamente.

Sua mão desceu arranhando meu tronco, indo de encontro com a minha box estufada, seus dedos traçaram o contorno do meu pênis por cima do fino tecido. Sem conseguir acompanhar seu ritmo, mordi seu lábio inferior, contendo o gemido. No momento em que seus dedos entraram por dentro da box, inverti a posição, assustando-o.

Seus olhos arregalaram-se levemente junto com um sorriso pervertido.

- O que... - Coloquei o dedo nos seus lábios, o silenciando. Sentado sobre sua firme ereção, me inclinei beijei seu peito e arranhei com os dentes ate o seu umbigo, arrepiando a sua pele. Sua respiração se entrecortou, e um gemido baixo escapou quando enfim, segurei seu pênis e abaixei lentamente a fina pele expondo sua glande vermelha. Desviei o olhar, com a boca entreaberta e os olhos fixos aos meus movimentos, sorri, e naquele momento era mais do que nítida, a minha vontade de lhe proporcionar prazer. Sem esperar, envolvi o seu pênis com os meus lábios, assim podendo escutar, ele gemendo arrastadamente.

Minha língua arrastou-se por toda a sua extensão, em um movimento lento, porem continuo. Segurei nas suas coxas e Eduardo gemeu alto, começando a movimentar o quadril, investindo contra a minha boca. Suas pernas bambearam, tentei ao máximo aprofundar. Mais ele afastou-se arfando.

- Nossa... - Ele passou a mão no rosto suado, o sorriso não saia da sua boca. - Vem cá, vem!

Engatinhei em sua direção, e me deitei.

- Não vamos acabar com a brincadeira logo agora... Não é? - Ele encaixou-se no meio das minhas pernas, mais sem antes tirar a minha única peça de roupa que nos separava, e a jogar ao chão.

Agora ambos nus, enrolei as pernas em sua cintura. Seus dedos melados de lubrificante, tocaram minha entrada que contrai instintivamente, mais logo relaxei ao receber um de seus maravilhosos beijos.

- Gabriel... - Eduardo sussurrou ao pé do meu ouvido, eu já estava pronto. - Te amo.

A dor que se seguiu foi horrível, meu interior parecia se rasgar, para adaptar-se as medidas dele. Com as unhas cravas em suas costas, meus dentes em seu ombro, as lagrimas escorreram. Ele a todo momento foi carinhoso, mesmo sem saber.

Seus movimentos cadenciados, aos poucos foram se tornando prazerosos. Meu quadril já ia de encontro com o seu enquanto eu o prendia com as pernas, tentando fazer ele ir o mais fundo possível. Aquela sensação, de nos tornarmos um só.

Não demorou muito e chegamos ao ápice, com os lábios grudados os tremores que percorreram não só o meu corpo. Sorri e passei a mão na sua testa suada.

- Eu também te amoContinua...

thii*-*- Amore, que saudade *--* Esse tá bem grandão ne? Bjjs

stahn- Meu lindo aquela sexta feira foi horrível mesmo... Tadinho do Edu gente kkk bjs

Tércio - Meu lindo, novo aqui é? Seja bem vindo ^^ Não vou largar vcs de jeito nenhum, vcs ainda vão ter que me aturar muito kk. A doença iih o próximo cap, vai acontecer um negocio que o Edu vai desconfiar... não vou ficar falando se não perde a graça u.u kkkkk bjs s2

>Desculpe não responder todos<

.

Amores podem me bater eu deixo kk, não é serio eu não postei essas semanas por motivos pessoais. Vou resumir a historia (até pq o conto que é destaque ;) Meu ex de novo perturbando minha vida, mais tipo eu nunca pensei que ele iria chegar ao ponto de fazer uma coisa tão baixa (não vou entrar em detalhes) Eu estou pensando em tomar uma decisão, mais estou com medo de me arrepender ¬¬ É tá complicado... Mais enfim tó viva!

Gostaram do conto? ^^ esse foi grandão... Erros gente? sorry!

Tenho mais uma noticia, meu notebook ta parando de vez u.u que ódio! Vai ficar complicado pra postar, pq vou manda-lo pra autorizada e o prazo é de 2 a 3 semanas pra ele ficar pronto...

Enfim acho que é só isso, Você é só meu! Esse FDS vou dar uma adiantada.

>>Eu estava com tanta saudade s2<<

Boa noite Amores e Me desculpem!

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Comentários

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Valha mulher. Saudades de tu.. Volte a postar.. :'(

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volta mel... pelo amor do santo padre....

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Mel volta a postar:) xaudads2

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Mel volta a postar:) xaudads2

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Mel volta logo estou com saudades dos seus contos. VOLTA, VOLTA, VOLTA.

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Put's fiquei com medo de tu parar de postar, que bom que voltou *--* , ai amei essa parte u.u

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Motivos compreensíveis. enfim faça o que achar que seja o melhor, seja equilibrada em sua decisão, não dê ouvidos demais ao coração assim como à razão. continue o conto está maravilhoso....

A declaração dos dois foi linda....

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Minha querida, faça o que seu coração mandar, beijos e continua quando tu puder que nos te entendemos.

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Oioii minha divaa! Vixe esse seu ex hein, essas coisas so acontecem pra irritar mesmo. Que bom que ce postou. Tava com saudades. Beijoes

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CAPÍTULO LINDO, LINDO, LINDO:) PERFEITO:-*:-*

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