Gabriel e o Amor Cego Cap.16

Um conto erótico de gabrielmeuamor
Categoria: Homossexual
Contém 896 palavras
Data: 22/12/2013 21:17:58

De volta pessoal. Só dando uma atualizada mesmo.

Cap.16

NARRADO POR GABRIEL

Ficamos mais algum tempo zoando com ele, até que era hora de irmos ao médico, afinal, o André tinha que continuar o tratamento, era por isso que tínhamos vindo para Viena. Logo, fui dar uma olhada no tempo, e por incrível que pareça, estava nevando. Logo pegamos um casaco, um táxi, e fomos em direção ao consultório do doutor. Lá, passamos pouco mais de 1 hora, até que ele terminou.

- Você está bem- sempre perguntava isso quando estávamos saindo do consultório

- Só com um pouco de dor de cabeça- falou ele

- Isso é normal- disse o médico- logo quando você se acostumar com o tratamento, a dor vai embora.

- Tudo bem, vamos Gabriel- falou ele me puxando

Pegamos o táxi, e logo estávamos novamente andando pelas ruelas de Viena, em direção a nossa “mansão chique”.

- O quê o meu môrzão vai querer comer- falei, logo quando saíamos do táxi

- Porquê, você vai cozinhar hoje

- Claro, sou moço pra casar, limpo, varro, passo e cozinho- ele riu.

- Tá bom então. Vou casar com você, mas só se me fizer lasanha

- Eu faço- falei, logo quando entramos. Adivinha o que eu vi na sala.

Renato e Danilo estavam num clima super Love, no sofá. Tossi, pra anunciar a minha chegada, eles estavam tão “entretidos”, que não me viram chegar. Eles se viraram pra mim

- Espero que eu não tenha interrompido nada- falei, fazendo eles ficarem corados. Logo em seguida, sai rindo, e trazendo o André.

- O quê houve lá- falou ele

- Adivinha- falei- Renato e Danilo- falamos em coro.

- Já imaginava- falou ele- parece que não se largam aqueles dois, pela fé

- É o Amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim- falei, cantando

NARRADO POR DANILO

- Eu tenho tanto medo Renato- falei

- Medo de quê, você me disse que seus pais sabem da sua orientação, qual é o medo- falava Renato

- Medo de você fazer o mesmo que o meu ex, dizer mil e uma coisas, que me deixarão apaixonado por você, me usar, e depois partir o meu coração- falei, chorando, na janela. Olhar pra aquela neve de algum jeito me acalmava

- Escuta aqui- nessa hora, ele se levantou e veio até onde eu estava- eu juro por tudo que é mais sagrado, que eu nunca te decepcionarei, tentarei ser o melhor dos namorados, te ver triste é como se me matassem. Será que você ainda não entendeu que eu te amo, presta atenção Danilo- nessa hora ele me virou- eu te amo com todas as minhas forças, como nunca amei alguém

- Como você pode afirmar isso com certeza- falei, novamente me virando para janela.

- Acho que isso basta- falou ele, avançando sobre mim. Era um beijo amoroso, apaixonado, carinhoso. Realmente, nessa hora percebi que ele estava apaixonado por mim. Meus batimentos estavam acelerados, os dele também, eu podia escutar o coração dele batendo forte, e alto, gritando amores.

Logo ele parou, e me puxou

- Vem- disse ele, enquanto pegava na minha mão

- Aonde vamos

- É surpresa, mas tenho certeza que você vai amar- falou ele, logo quando estávamos entrando dentro do carro.

E então, ele saiu dirigindo pelas vias de Viena e fomos andando até uma floresta, bem bonita. E depois da mesma, chegamos a um café.

- É aqui

- Nesse café- perguntei

- Não é só um café- falou ele- é um lugar fantástico.

Fomos entrando, e eu parei. Tudo era lindo, tinha um jeito tão jovem, tão romântico, tão sensacional. Aquele café, de cara, tinha sido o melhor lugar onde eu havia ido desde a chegada a Áustria. Tinha a cara do Brasil, misturado com a Áustria, o cheiro de café, e perfume, era hipnotizante. Diversos casais estavam sentados nas mesas, lustres, corações espalhados por todo lado, davam um charme a aquele lugarzinho. Fizemos um lanche lá, e infelizmente, tivemos que ir embora. Logo voltamos pra estrada, e enquanto eu pensava que ele me deixaria em casa, ele muda de caminho.

- Esse não é o caminho- falei

- Eu sei

- Aonde você está me levando

- A uma praça, você vai adorar.

Andamos um pouco mais, e ele parou num lugar. Desci do carro, e me impressionei. A praça era linda, iluminada, colorida, a neve que a esta altura, já tinha parado, mas deixava seus rastros, deixava tudo ainda mais bonito. Diversas fontes, jorravam água para o alto, deixando tudo ainda mais bonito. Fomos andando, em direção a praça austríaca. Víamos casais apaixonados, crianças brincando, cachorros. Aquela praça reunia a família.

- Vamos brincar- falava ele

- Do quê

- Disso- e então ele me jogou, me fazendo cair diretamente sobre a fonte.

- Mas que porra. Você vai me pagar- nessa hora eu o puxei, e assim ficamos. Um puxando o outro, vendo quem saia mais rápido da água. Nessa brincadeira, risadas, caretas, fotos, celular molhado, roupa molhada, amores pro alto, cabelos ao vento. Acabamos escorregando, e caímos. Ríamos muito, como duas crianças.

- Eu te amo- disse ele

- Eu te amo mais

Nessa hora, os nossos olhos se entreolhavam, a paixão subia, o amor ia a mil, os olhos dele brilhavam, assim como quando uma criança, que ficou feliz por ver o papai Noel no Shopping, ou porquê o pai lhe deu um brinquedo novo. A felicidade, e o amor entre nós, nunca mais se apagaria. Nunca

Continua

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Comentários

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Lindo demais essa cena, esse novo casal vai fazer sucesso, Feliz Natal.

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oie tudo bem, a cada capitulo fico mais ligado no conto esperando o proximo , e esta otimo como sempre

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Ja nao aguentava mais espera, continua o conto amor adolescente tbm por esse to mais ancioso ainda.

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