Sequestro - capitulo 03

Um conto erótico de spider
Categoria: Homossexual
Contém 2407 palavras
Data: 28/12/2013 20:10:09

Pessoal, só tenho a agradecer os comentários! Fiquei muito feliz mesmo! Infelizmente não vou poder responder os comentários, pq estou saindo agora pra minha viagem de fim de ano! Chego sexta-feira e assim que chegar posto um novo capitulo e respondo a todos comentarios que do novo cp e do anterior! Desculpa mesmo! mas nao deu tempo! Nem ia postar nem o novo cp! kkkkk Espero que gostem do novo cp! comentem!!! pq isso é o q me faz escrever mais!

Capitulo 3

DOIS MESES ANTES.

- Outro playboyzinho! – o delegado fala balançando a cabeça.

O delegado... Meu deus que homem era aquele??? Quando o vi, quase esqueço do motivo por ter ido parar na delegacia. Era um homem de uns 30 anos e poucos anos, branco, bem alto acho que tinha 1,93 não sei... Corpo extremamente trabalhado da academia, bem forte porem não tão exagerado, ombros largos, mãos grandes, um rosto meio quadrado que o deixava com cara de poucos amigos, traços másculos, mas lindo, cabelos curtos estilo militar castanhos claros e olhos puxado pro tom esverdeado, além de usar uma barba por fazer que não sei se era por conta da correia da delegacia, que parecia nunca para, cheio de gente entrando e saindo ou por que curtia deixar a barba assim.

O policial conta todo o ocorrido e então o delegado fala.

- Certo! Agora vou ter uma conversa com esse playboyzinho está dispensado. –ele fala e o policial sai.

- Senhor... – eu procuro algo que o identifique e vejo uma pequena placa na mesa: DELEGADO TÚLIO RIBEIRO - Ribeiro, tenho que falar ! Essas drogas não são minhas!!! São do me amigo Vinny! Ele que usa isso! Eu nunca usei, nem vendi nada disso! É serio!!!! – eu falo desesperado.

- Essa historia todos contam! Rapaz! – ele fala sorrindo, mostrando seus dentes brancos e perfeitos, que em outro momento tiraria meu ar.

- É serio!!!!! – eu falo agora chorando – Meu deus, meu pai vai me matar...

-Sei... – ele balança a cabeça – Agora que estou te vendo de perto você me parece familiar.

- Eu... É talvez você me conheça ou o mais provável você conheça o meu pai... – eu falo sem pensar, imaginando a cara do meu pai ao me ver numa delegacia acusado de vender drogas! Meu deus ele vai me matar!

- Quem é seu pai? – o delegado pergunta agora interessado.

- Não... Ele não pode saber de nada! – eu falo desesperado – É eu.... Não tenho pai! É isso!

- Você não sabe mentir mesmo! – ele fala rindo, divertindo-se com o meu desespero – Quem é ele? Posso descobri isso rapidamente se você não falar...

- É... Só se você prometer não avisar onde eu estou! Ele vai surtar! – eu falo desesperado, implorado.

- Posso pensar... Mas não prometo nada! – ele fala rindo, parece estar se divertindo horrores comigo e isso estava começando a me irritar.

- Meu pai é... o... Juiz Donatello Brandão... – eu falo de cabeça baixa.

- Clarooo!!! Agora lembro de você! Em algumas fotos no jornal, na sessão social! Quem diria o filho do juiz mais influente da capital vendendo drogas! – ele fala rindo em desaprovação.

- Não estava vendendo drogas!

- Então está usando! – ele fecha a cara ainda em desaprovação.

-Claro que não, eu não uso e nunca usei! Não curto essas coisas! Se você quiser pode fazer um exame de sangue ou algo do tipo agora mesmo! – eu falo desesperado, imaginando a cara do meu pai ao me ver aqui...

- Hum rum! Vou chamar agora mesmo a enfermeira pra ver tirar seu sangue! – ele fala com um sorriso nos lábios, ainda divertindo-se comigo.

- Pode chamar! – eu estendo os braços.

Ele ri alto, me fazendo ficar confuso.

- Por que você não admite logo que esta vendendo ou usando! – ele fala rindo.

- Eu não estou mentindo! – eu falo desesperado – Eu estava na boate com meu melhor amigo Vinny, ele estava usando e me ofereceu, eu não quis então ele me deu pra segurar enquanto ele ia no banheiro, depois disso fui pra pista dançar enquanto esperava ele sair do banheiro, ai um policial disfarçado deu em cima de mim, eu achando que ele queria alguma comigo, acabei indo com ele... Ai deu nisso! Essa é a pura verdade!!!! Você tem que acreditar em mim!!!

- Você sabe que essa é a historia mais contada aqui não é? – ele fala rindo de mim.

-Mas foi isso que aconteceu! Por favor acredita em mim!!!!! – eu imploro a ele.

- Acho que antes tenho que falar com seu pai... – ele fala abrindo o sorriso de novo.

- NÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!! Por favor ele vai me matar!!! E por uma coisa que não sou culpado!! Por favor, eu imploro!!!!!!!

Ele se diverte comigo implorado.

- Acho que vou ligar... – ele pego o telefone e começa a discar olhando pra mim.

- Não, por favor... – estou acabado... Eu abaixo a cabeça e olho pra o chão. Foi bom viver... Acho que aproveitei muito... Já está na hora mesmo... Eu penso.

- Não vou ligar!- ele fala rindo.

- Não ?? Você acredita em mim???- eu falo abrindo um sorriso como se tivesse encontrado a mina de ouro.

- Trabalho aqui a tempo bastante pra saber quando alguém esta mentindo e quando não está e você é bem fácil de se saber isso! – ele fala rindo.

Eu pulo e abraço ele, sem pensar.

- Muito obrigado!!! Você salvou minha vida! Mas você não vai falar nada pro meu pai vai? – eu falo ainda abraçando ele.

Ele cossa a garganta e olha para meus braços em volta do seu corpo.

-Ah... Desculpa... – eu falo sem graça

- Não vou falar nada... – ele fala rindo.

- Brigado! Brigado mesmo!!!!!! – eu falo rindo e muito feliz agora – Já posso ir? – eu falo querendo sair dali.

- Pode! – ele fala rindo – Mas tome cuidado, da próxima vez pode ser que não seja eu que esteja aqui. Tenha mais cuidado com suas amizades! – ele fala.

- Vou ter sim!!!! Mais uma vez brigado!!!!

Saio daquela delegacia, fico olhando a rua escura de um lado e do outro, sem nenhum taxi por perto e minha casa fica no mínimo uns 20 minutos de carro dali... Imagina a pé... O meu deus o que eu faço agora. Vou atrás do meu celular, mas quando vejo, está descarregado. Nossa que sorte eu estou hoje... Fico sentado na calçada da delegacia pensando em um jeito de sair de lá, então depois de uns 10 minutos sentado alguém bate no meu ombro. Olho pra cima e vejo aquele homem maravilhoso, que mais parece um deus grego.

- O que foi? Não tem como ir pra casa? – ele fala com um sorriso lindo nos lábios, que agora que estou mais calmo posso perceber melhor e acaba me deixando um pouco fora de mim.

- É-É... Não tem nenhum taxi por perto... E meu celular descarregou...

- Venha te deixo em casa! Não vou deixar você aqui só.

- Não precisa! – eu já falo me levantando, sonhando estar em casa o mais rápido possível.

- Venha que te deixo lá, é melhor, está muito perigoso pra você andar por essas ruas sozinho.

Eu vou ate o carro dele entro e sento ao seu lado no banco do passageiro. Conversamos durante toda a viagem, ele é uma pessoa extremamente divertida. Quando chego na porta de casa ele fala.

-Esqueci de pegar seu telefone... Vou precisar para arquivar no seu cadastro.

- Mas eu não fiz nada, você vai me fichar??

- Não... É que é preciso pra fichar... São as normas...

- Ok! – eu falo e passo para ele, depois desço do carro e entro em casa.

...

ATUALMENTEA

Acordo com um chute nas costas. Tento me ajeitar, mas minhas mãos estão presas a corda e não me ajudava em nada. Me viro para ver quem era e vejo o cara de calça e camiseta branca e o outro que estava com o short e camiseta verde.

- Acorda viado! – o cara de calça e camiseta branca fala.

- Toma essa quentinha, sei que não é o que você costuma comer, mas é o que tem aqui! – o outro fala de uma forma menos bruta.

- Não posso comer amarrado... – eu falo.

- Claro que não viado! – o cara de camiseta branca se aproxima e puxa meu braço com muita força pra que me aproxime dele.

- Calma! Ta doendo! – eu falo sentindo a dor do puxão e da corda aranhando meus pulsos por conta do puxão.

- Calma o caralho! Viado é pra sentir dor! Um playboyzinho como você nunca sentiu dor na vida! Mas agora vai saber o que é sentir dor! – ele fala com um sorriso malvado na boca que dava para ver pelo buraco no capuz.

Ele puxa a corda com força pra desamarrar e me arranhar também. Depois de forçar bastante de proposito ele tira a corda.

- Pronto viadinho! Vai comer! – ele fala rindo, enquanto eu vejo os meus pulso vermelho e arranhados.

O outro cara se aproxima e senta ao meu lado e me passa a quentinha e uma colher. Ele agora mais perto de mim, sinto um cheiro conhecido misturado ou da comida barata. É um cheiro de terra molhada... Já senti esse cheiro antes... Mas onde??

- Come! Caralho! – o cara de camiseta branca aperta minhas bochechas com uma mão com muita força – Não tenho dia todo!!! – ele fala e empurra minha cabeça pra trás com força fazendo ela bater na parede, pois estava sentado na cama com minhas costas junto a parede.

- Calma ai! Não vê que ele já vai comer! – o cara de camisa verde fala.

- Ah! cala a boca! – o outro fala.

Eu pego a colher e abro a quentinha o cheiro de comida barata entra nas minhas narinas com mais intensidade. Não comia algo tão “simples” há anos, arroz e feijão e um pedaço de bife cheio de gordura (que não como), pronto só... Coloco a primeira colherada na boca, ao sentir o gosto meio que faz minha fome passar, o arroz esta duro e o feijão sem sal. Tento não fazer careta comendo, fecho os olhos e imagino estar comendo os banquetes diários na minha casa. Abro os olhos e olho para o bife... É... Cadê o garfo e a faca? Como eles esperam que eu coma isso.

- Tem algum garfo e faca, para cortar a carne? – eu falo meio que me encolhendo, já esperando alguma ação deles.

- Garfo e faca?? – o cara de camisa branca fala rindo – Você pensa que esta em um hotel? Fique feliz em ter o que comer, por que se fosse por mim te deixava morrendo de fome! Minha vontade é que todas essa bixas morram e uma a menos nesse planeta já seria ótimo! - ele fala.

Eu como a comida como posso, pego o pedaço de carne gorduroso com uma mão e levo a boca, dou uma pequena mordida e volto a deixar na quentinha, ele esta frio e o gosto esta horrível. Perco a fome completamente e afasto a comida.

- Não vai comer mais? – o cara de camiseta verde fala.

Eu balanço a cabeça na negativa.

- Esse viado me fez compra essa porra de comida e não vai comer! Agora vai ter que comer!! – o cara de camiseta branca fala.

- Caralho! Ele não está com fome! Vamos! – o outro fala.

- Por isso que eu odeio viado! Tudo cheio de frescura! Minha vontade é de matar quando vejo!

- Vamos caralho! Deixa ele ai, porra! – o outro fala e logo depois eles saem me deixando, mais uma vez so, pelo menos esqueceram de me amarrar.

Eu me levando e vou dar uma esticada nas minhas pernas, olho para meus pulsos mais uma vez que estão vermelhos, vou ate a janela para ver se esta aberta, mas vejo um cadeado preso a fechadura... Dou uma volta no quarto em busca de alguma maneira de sair dali mas não acho nada. Volto para a cama e começo a chorar, quero meu pai, minha casa, minha vida de voltaMÊS E TRÊS SEMANAS ANTES

- Que estranho... Não tenho esse número na minha agenda? Quem será que esta me ligando?? Eu atendo ou não?? – falo em voz alta pra mim mesmo, deitado na minha cama olhando para o celular – Alô? Quem é??- eu falo com uma voz chata.

- Oi? Gostaria de falar com Alfredo Brandão! – uma voz grossa e gostosa fala na outra linha.

- Pois não, é ele! Com quem eu falo? – eu falo ainda com a voz chata.

- Delegado Túlio Ribeiro! – a voz grossa fala firmemente.

- Delegado?? Aconteceu alguma coisa?? Vou ter que voltar pra delegacia? Você vai contar tudo pro meu pai, né?? Não, ele descobriu tudo??? Não foi ??? Ai meu deus!!!! Ele quase me mata só por que eu despistei os seguranças naquele dia imagina agora que ele sabe o que aconteceu! Estou morto!!!!!

- Calma! – ele fala com rindo do meu desespero – Só vim te fazer um convite! – ele fala com a voz agora meio apreensiva.

- Convite?? – eu falo na duvida.

- Sim – ele fala agora com a voz firme e decidida – Gostaria de saber se você queria jantar essa noite comigo? – ele fala ainda com a voz firme.

- Você está me convidando pra sair??? – eu falo com um sorriso nos lábios.

- É... Não... – ele fala meio atrapalhado agora – É que estou investigando sobre o trafico de drogas e gostaria de saber mais sobre como seu amigo conseguiu as drogas, então pensei em sair pra jantar com você, algo mais informal, pra você não ficar mais calmo e não do jeito que estava aqui na delegacia... – ele fala tentando manter a voz firme, mas sei que esta meio hesitante.

- Hummmm... Se você quiser posso levar o Vinny... Ele é que sabe mais sobre isso! Já fui com ele compra, por sem saber pois o idiota sabia que se tivesse falado onde iriamos eu não iria... Mas não sei muita coisa...- eu falo meio confuso com o convite.

- Não... Só você e eu... – ele fala me interrompendo – Vou colher suas informações primeiro depois, se tiver necessidade eu vejo se interrogo seu amigo!

- Hummm.... Ta certo! Onde você quer ir jantar? – eu falo confuso se ele esta querendo me interrogar mesmo ou outra coisa.

- Tem um restaurante japonês novo que abriu... Gosta de comida japonesa? – ele fala.

- Adoro! – eu falo animado.

- Então posso te pegar as 20 horas? Hoje? – ele fala com a voz firme.

- Hummm... Acho melhor a gente se encontrar la... Tenho que levar os seguranças... Ordens do meu pai... - eu falo triste.

- Humm... Intendo... Então esta bem!

Ele me passa o endereço e depois desliga. Que estranho... Será que ele quer me interrogar mesmo?? Ou quer outra coisa??(eu penso sorrindo na possibilidade)

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Comentários

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Não sei não, esse delegado deve ter alguma coisa haver com esse sequestro do Alfredo... Ashuashua.. 'kkk... Parabens pelo conto, maravilhoso..

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Estou pensando em quem poderiam ser esses seqüestradores de merda u.u Será que um dele é o Delegado Ribeiro? E o mesmo queria o Alfredo de outro jeito B-) Certeza!

Ah... Um ótimo Ano Novo *-*

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adorei esse capítulo, ai meu Deus,um delegado gostosão?! adoro rsrs.

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Hahahah o passado do conto é engraçado, já a situação atual dele me parte o coração...

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"Estou investigando sobre tráfico de drogas e gostaria de saber mais sobre como seu amigo conseguiu as drogas"... Estão chamando assim atualmente? Haha. Mais um pouco o delegado vai apalpar o Alfredo com desculpa de fazer uma revista pra garantir que ele não tem drogas XD; Hmmmmmm você poderia me responder se o cara de camisa verde é o mesmo que foi chupado no capítulo anterior?

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Muito bom. Será que ele vai ficar com o delegado no final? Ou vai se apaixonar por um dos sequestradores? Ou o delegado é um dos que o sequestraram?

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Ta muito maneiro o conto !! Tadinho do Alfredo , a mercê desses marginais :/

Até o próximo cap e feliz ano novo , já que você irá viajar :)

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