O Cravo e o Espinho - Cap 02.

Um conto erótico de Miltex
Categoria: Homossexual
Contém 1430 palavras
Data: 16/12/2013 09:38:00
Última revisão: 26/01/2016 19:15:48

2º CAPÍTULO

-Eu...Eu...

Não sabia nem o que dizer.

-É que o Sam pensava que você era um banguelo sem dentes... Disse minha avó sorrindo e eu fiquei vermelho igual um tomate maduro.

-Ah é banguelo??? Respondeu o Bernardo que exibiu os dentes brancos com um sorriso bem irônico.

-Meu Deus do Céu que quer isso... Eu só no pensamento.

Não estava acreditando que naquele fim de mundo pudesse existir um rapaz tão lindo, e olha que é lindo mesmo eu diria perfeito, estava sem graça mais ao mesmo tempo animado e sorri pra ele.

-Vamos que já está ficando tarde, leve as malas para a caminhonete meu filho..

-Como quiser dona Gema...

Eu olhava aquele rapaz de braços fortes e a pele branca queimada pelo sol, linsongeado, parecia bobo olhando ele se movimentando e sorria sozinho. Ele deveria ter por volta de 17 a 18 anos e seu corpo era forte e viril, com certeza deveria malhar pesado, cabelos lisos e bagunçados o que o deixava charmoso e o rosto parecia escupido de tão bonito, confesso que sentir tesão, apesar de nunca ter tocado em um homem na minha vida.

-Humm, já vi que o interior pode ser melhor do que eu imaginava...Fiquei sorrindo sozinho.

-Vamos Sam já está tarde, precisamos pegar a estrada de terra agora para fazenda...

-Ainda tem estrada de terra ainda???

-Sim e uma longa ainda...

-Essa não... Meu sorriso fechou.

Demoramos uns 25 minutos para chegar na fazenda, os portões se abriram e a imensa casa de varada de cor amarela e janelas de vidro da cor branca estavam iluminados, como era linda a casa dos meus avós... O caminho parecia um pergaminho.

Eu nem consegui me concentrar só tinha olhos para o Benardo que nem me dava bola, saímos todos da caminhonete e ele pegou as malas e minha vó saiu na frente me puxando...

-Vem vamos ver seu avó o Francisco vai ficar muito feliz em vê-lo, tomara que o reconheça...

-É vó já faz 10 anos que eu não venho aqui, muitas coisas mudaram... E mudaram mesmo.

Falei olhando para o Bernardo.

A casa era aconchegante e o frio que fazia lá fora era diminuído com a lareira que ficava na sala e o meu avó estava com um livro na mão em uma poltrona, quando ele me viu ele retirou os óculos...

-Francisco meu querido esse é o nosso neto o Samuel o Sam lembra dele???

Ele mandou eu me aproximar...

-Chega mais perto...

-Não está me reconhecendo vô...

-Hum, eu já lembrei de você... Sorrindo.

Eu e minha vó nos olhamos com um sorriso.

-Ah é?? Que bom vô e então?

-Você é aquele soldadinho de chumbo do livro que eu li??

-Não vô...

-O soldadinho do exercito?

-Também não vô...

-E quem é você??

-O Senhor não se lembra né???

-Céus!!!

Eu me aproximei da minha vó e eu olhar era entristecido...

-Vó o que que ouve com o vô???

-Ah meu filho o Chico deu pra esquecer das coisas, até de mim ele esquece as vezes... Eu me preocupo muito sabe querido?

-A senhora já o levou ao médico , isso pode ser sério??

-Ele é teimoso, não quer sair por nada dessa fazenda. Mais agora você vai tomar um banho e jantar deve está cansando...

-Muito vó...

-Onde eu coloco as malas??

Ai meu Deus eu suspirava quando o caipira bonitão surgia...

-NO quarto do fim do corredor e aproveita leva logo o Sam que eu vou esquentar o jantar...

Ele começou subir as escadas de madeira e eu continuava parado.

-Tu vai continuar ai parado igual uma palmeira???

Ele foi grosseiro, com sua voz grossa...

-Claro que não, não sou palmeira...

-Mais parece, tu fica parado ou fica olhando ai parecendo um jumento...

-Ei eu não sou jumento... E ver se me respeita garoto... Eu fiquei irritado e ele parecia debochar...

-Vamos logo e deixa de prosa...

Eu comecei a da risadas e ele parou no topo escada bem sério...

-Tá rindo de que almofadinha??

-De nada, estou rindo de nada...

Ele me encarou e começou subir com as malas e chegamos lá estava arrumado, era simples e a cor das paredes era alaranjando e parecia velho.

-Eu vou dormir aqui???

-Não é eu que vou dormir aqui... Super irônico.

-Cara você parece um cavalo dando coice de tão mal educado...

-E que tu fica bancando o esquisito ai parece até que é de outro mundo. Ah já sei ele deve está caindo na real aqui não é a cidade que tu vivia não o almofadinha...

- E você é um caipira grosseirão metido a besta...

-Tu é um fresco...

Ele jogou as malas no chão e saiu igual um touro... E eu fui atrás dele...

-Ei espera também não precisa ficar zangado assim não...

-Já chega eu vou é dormir que é o melhor que faço.

-Benardo você não ia ficar pra jantar??

Minha vó surgindo...

-Brigado dona Gema mais eu vou matar a broca em casa mesmo... Boa noite.

Ele saiu batendo a porta bem forte...

-Xi o que foi que deu nele???

Eu me virei sorrindo...

-Acho que levou um coice...

Dei risadas.

O jantar foi delicioso e eu adorei, meu avô não lembrou de mim mesmo, e eu acebei indo dormir cedo, a minha vó disse que depois o quarto eu poderia e arrumado do meu jeito e que uma pintura resolveria o problema...

No outro dia eu nem consigo amanhecer domindo, o barulho dos animais era insuportável, galo cantando e outros animais e um grito que parecia um coral, eu peguei o travesseiro e coloquei nos ouvidos e mesmo assim era insuportável...

-Ai mais que droga, ninguém consegue dormir dese jeito...

Eu me direcionei até a janela e em baixo era o Benardo com uma vaca tirando leite e ela estava berrando...

-Só podia ser o caipira!!!

-Ixi u chato de alho malhada (rindo).

-Ou grosseirão será que dava pra você e essa sua vaca fecharem a matraca, eu estou querendo dormi...

Ele olhou pra vaca e disse a acariciando...

-Liga não malhada esse é o fresco da cidade que eu te falei...

-Eu não sou fresco e você só pode ser maluco falando com uma vaca (dando risadas) Patético...

-É fica rindo seu fresco...

Eu fechei a janela e resolvi tomar logo banho no banheiro de baixo, e pra minha surpresa não tinha chuveiro elétrico a água parecia uma pedra de gelo e eu dei um grito que fez minha vó surgir com as mãos suja de massa de trigo...

-Santo Deus o que houve Sam???

Eu coloquei a cabeça pra fora tremendo...

-Essa água está muito fria, parece gelo...

O Benardo surgiu com um litro de leite e começou a sorrir...

-Que frescura... (risos).

-Ou grosseirão para de ri de mim seu mal educado de 5º categoria...

-5º o que?? Catinga??? (risos).

-Mais além de mal educado é surdo do ouvido...

-Será que dava pra pararem com isso agora?? Parecem duas galinhas brigando por pintinhos..,

-Descupa Dona Gema, eu deixei o leite da malhada em cima da mesa e tó indo nessa...

Depois do banho eu me deliciei com as delicias da minha avó e resolvi caminhar pela fazenda pra conhecer melhor...

E Estranhei uma coisa, na fazenda não tinha rosa só existia somente o caule com os espinhos e eram por toda parte, e tinha outras flores como girasol e Cravos que era minha favorita...

-Nossa por que aqui não tem rosas??? Só vejo os espinhos... Que coisa...

-Bom dia...

Eu me virei e era o Bento o caseiro da fazenda que trabalhava anos na fazenda, era o pai do grosseirão...

- Bom dia Seu Bento...

-Ainda lembra de mim seu SAM?

-Eu lembro sim e muitas coisas ainda, eu tinha 6 anos a última vez que vim aqui... Trabalha aqui a anos né?

-30 anos...

Depois da conversa com o Bento eu ha vistei o Benardo entrando no meio do mato e eu estranhei...

-O que esse grosseirão vai fazer no meio do mato???

Eu resolvi segui-lo e e fui logo atrás dele, parecia ter pressa para chegar no seu destino eu me apressei também e acabei perdendo ele de vista...

-Cadê ele?? Cadê???

Eu ficava em círculos até uma rasteira me derrubar no chão e ele surgir... Eu tremia

-Estava me seguindo almofadinha??? Responde o que está fazendo aqui????

Ele estava furioso e eu nem sabia o que dizer.

CONTINUA...

Agradeço os comentários de todos vocês gente, continuem comentando que ainda tem muito mais, o Bernado esconde um segredo que será revelado no decorrer da história...

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Comentários

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Me gusta rosas todas as flores sem exceção e seu conto tam bem O.o

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