Eu não sou gay,eu só me apaixonei por outro cara! (História Real)

Um conto erótico de Vinícius..
Categoria: Homossexual
Contém 1617 palavras
Data: 26/01/2014 00:13:43
Última revisão: 21/01/2019 23:23:59

Ele me segurou com força pela camisa e me empurrou até a porta da loja fazendo um barulho alto:

— Eu não sou gay, porra!

Ele falou aquilo quase gritando e me encarando, ele estava com raiva e eu ali sem reação alguma.

— Eu não sou gay!

Falou mais calmo e foi olhando pro chão.

— Eu só me apaixonei por outro cara.

Ele largou minha camisa.

— Eu me apaixonei por ti! - Disse ele quase sussurrando.

Eu não acho legal começar o conto por aqui, deixa eu me apresentar, eu me chamo Vinícius. Pensei em colocar um nome falso, mas eu vi que com o decorrer do que eu ia escrevendo acabava colocando o meu nome mesmo, então resolvi manter até os nomes reais. Bem, eu tinha 19 anos quando tudo começou, eu tenho 1.81 de altura, sou pardo/moreno tenho um corpo legal por que desde criança sempre curti fazer esporte, nadar, jogar bola. Bem, não sou de se jogar fora, e ah quase esquecendo e hétero. Tudo o que eu escrever aqui é real, não sou nenhum escritor e com isso haverá erros e com o tempo prometo ir melhorando, acho que já tô enrolando demais e vamos ao conto!

— Fala brother, não tem aula pra ti hoje? — disse o Fábio.

— Fabinho, tem sim, mas hoje só rola aula no segundo horário. Já que tu apareceu, me dá uma carona até a faculdade?

— Entra ae!

Eu entrei no carro dele.

— Hoje vai rolar uma bola, tu vais né?

— Cara, não sei. Tenho que fazer uns trabalhos da faculdade!

— Ah, mano bora lá, a galera tá fazendo até uma aposta!

— Aposta?

— É, pra ver quanto tempo o futebol rola até tu e o Rodrigo saírem no soco!

Ele falou aquilo e começou a rir.

— Ora, vá se fuder, quem ouve tu falar assim pensa que sempre eu vou pro soco com ele!

— Mas não vai? Eu conto nos dedos as vezes que a gente jogou bola e vocês não brigaram!

Dessa vez eu comecei a rir.

— Não tenho culpa se ele é um babaca!

— Isso aí ainda dá em casamento!

— Teu cu! No dia em que eu gostar de outro homem, melhor dizendo, no dia em que eu gostar do Rodrigo tu podes me internar, meu amigo!

A gente começou a rir juntos.

— Pronto, tá entregue!

— Valeu Fabinho! Te devo uma!

— Ainda vou cobrar esses favores!

Eu saí do carro e fui entrando na faculdade, que não era longe de casa. Aquele era o primeiro semestre, eu fazia engenharia civil numa faculdade particular. Eu sempre quis engenharia, mas numa universidade, mas o papai quis pagar então eu comecei a fazer. Ah, eu estudava a noite. Fui direto pra biblioteca devolver uns livros. Como eu ainda tinha tempo, fui até a cantina comprar algo pra comer. Me sentei numa das mesas, coloquei meus fones e fiquei comendo e ouvindo música, quando eu ouvi alguém falando. Sabe aquela voz que tu só de ouvir tu perde completamente o tesão no que tá fazendo? Era ele, o Rodrigo.

Deixa eu contar a minha história com o Rodrigo: nossos pais se conheceram na empresa onde trabalham até hoje, mas só que no Rio grande do Sul. Meu pai se casou com a mamãe e o pai do Rodrigo com a mãe dele e compraram as casas na mesma rua, enfim são amigos há muitos anos. Bem, o Rodrigo (mais pra frente digo como ele é e aí vocês vão entender) é mais velho que eu dois anos e desde criança a gente nunca se deu bem. Sempre qualquer coisa era motivo pra gente ir pra porrada e com o passar dos anos era frequente eu chegar em casa com a boca ferida, todo sujo por ter brigado com o Rodrigo e isso foi se tornando uma coisa normal tanto no meio de amigos como na minha casa ou na dele. Acho que deu pra vocês entenderem (espero). Ele fazia engenharia civil também, era dois anos mais que eu no curso.

Então voltando, estava ele e o Guga (Gustavo), eu olhei pra ele que olhou pra mim e depois olhou pra frente e seguiu andando, já o Guga parou e falou comigo:

— Fala Vinícius!

— Tudo bom, Guga? - Ele colocou a mão no meu ombro.

— Tu vais na bola hoje né?

— Cara, não sei, mas acho que vou sim.

— Pow bora lá, rolar aquele caroço.

— Qualquer coisa, eu apareço lá!

Ele foi andando junto com o Rodrigo. Naquela noite eu só tive uma aula, então antes das nove eu estava livre. Peguei meu celular e liguei pro Fábio.

— Já quer que eu te busque senhor?

— Já sim, vou te esperar aqui na frente da faculdade, vê se não demora!

— Sonhando com o dia que tu vai ganhar teu carro!

— Para de reclamar, porra, e vem logo!

— Tá bom!

A gente desligou e eu fui andando pra frente da faculdade olhando no celular, me sentei num banco e fiquei ouvindo música. Estava ali viajando quando alguém puxou meu fone, eu me assustei e olhei. Era o Rodrigo.

— O que tu queres? - perguntei

— Tu vais pra bola hoje?

— Te interessa?

— Caralho, o que custa tu dizer se vai ou não?

— Vou sim!

— Avisa que eu vou e que eu sou do time do príncipe!

— Vai te fuder, acha que eu tenho cara de garoto de recado?

Me levantei e saí de perto dele, ele me tirava do sério. Não demorou muito o Fábio chegou e a gente foi pra bola, só que antes passei em casa só pra pegar uma chuteira e uma roupa de jogar bola. A galera já tava lá falando alto bebendo e tudo mais, falei com um por um e o times foram separados em os com camisas e os sem. O meu sempre era com os de camisas, o Fábio era do meu time. O jogo corria tudo bem, a gente já ganhava de 1 a 0 quando o Rodrigo chegou:

— Que porra é essa, que não me esperaram?

Ele falou isso e entrou no meio do campo, foi quando o Príncipe (o Rafael tem esse apelido porque é todo educado, certinho igual um príncipe e acabou pegando. Ele fazia engenharia também e tava quase se formando) disse:

— Porra, tu não teu sinal de vida, a galera pensou que tu não vinha!

— Como não porra? Eu falei pro Vinícius avisar que eu vinha.

Ele olhou pra mim.

— Filho da puta, tu fez isso de propósito né caralho? — Falou gritando e andando na minha direção.

— Cara, eu esqueci!

— Eu acho que tu gosta de apanhar né?

— Não, o único saco de pancadas aqui é tu, otário!

Aí ele veio pra cima de mim, mas foi segurado pela galera.

— Qual é? Tá com medo?

— Medo de quem? De ti? Solta ele pra ver quem tem medo!

Foi aquela merda toda, ele falando que ia quebrar a minha cara, até que as coisas ficaram calmas. Ele entrou no time do Príncipe e o jogo começou de novo, mas toda vez que a bola tava comigo ele vinha e tirava na força. Na primeira vez eu deixei, na segunda idem, quando o Príncipe veio até mim:

— Relaxa, fica calmo.

— Cara, tô calmo, se eu não tivesse já tinha ido pra cima dele.

Quando eu peguei a bola ele veio pra cima de mim e me deu um carrinho que me derrubou, eu caí com dor na canela. A galera veio ver se eu tinha me machucado.

— Qual é? Vai fazer mesmo drama a noite toda? Eu acho que futebol e jogo pra homem. – o Rodrigo falou isso e foi andando.

Eu me levantei e corri até dele e dei um empurrão que o fez cair no chão, dei um chute na perna dele.

— Levanta filho da puta!

Ele levantou e veio pra cima de mim dando um soco que pegou na minha boca, quando a galera se meteu e separou a gente. Resumindo, a bola tinha morrido ali, mas ninguém foi embora. A gente sentou numas mesas e ficou bebendo, claro que o Rodrigo de um lado da mesa e eu do outro e sem nenhuma garrafa na frente, hahaha!

Eu fiquei lá conversando com o Fábio que me contava que tava ficando com a fulana que eu não me lembro o nome e que tava doido pra comer ela, mas ela fazia cu doce e o caralho.

— Fala sério, Fábio, tu é muito mole!

— Falou o comedor!

A gente riu junto e nisso meu celular começou a tocar. Era a Vanessa, minha melhor amiga. Eu me levantei e fui em direção ao banheiro porque tava mais silêncio.

— Oi Vanessa!

— Amigo, tá onde?

— Na bola, com a galera!

— Hum, porque eu queria falar contigo. Vais demorar?

— Não, uns vinte minutos tô em casa.

— Quando chegar, me liga que eu vou aí!

— Beleza, beijos, minha linda!

— Beijos!

Desliguei e como eu tava perto do banheiro aproveitei pra mijar. Eu dei uma pequena corridinha, eu tava descalço. Quando eu entrei correndo no banheiro só me lembro de escorregar e mais nada, eu acordei com a minha cabeça na perna de alguém que me segurava e gritava por ajuda, uma dor do caralho no pulso. Aos poucos eu fui reconhecendo aquela voz...

Bem, eu atualizei o conto com uma versão revisada que uma leitora do conto fez. Queria deixar aqui o meu muito obrigado a Josi, a pessoa que teve esse trabalho todo. Então vc que estiver lendo a partir de hoje, irá ler uma versão bonitinha, sem erros ortográficos e tudo mais rsrsrs. Aproveita e me segue lá no Wattpad https://www.wattpad.com/user/viiniiciiusp Tô escrevendo e postando uma história lá. Dá lá essa moral rsrs.

Caso queria mandar um e-mail: viiniiciiusp@hotmail.com

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Comentários

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A primeira vez que eu comecei a ler os teus contos, e cada cp da vossa história eu ainda era bem novinha e sempre desejei o melhor para vocês e voltar aqui me dá uma nostalgia tão grande… Vinicius mesmo sem conhecer vocês eu fui e sou apaixonada pela vossa história e espero que esteja tudo bem com vocês e que estejam juntos. ❤️

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Belém por isso que amo mora aqui

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Eu nunca comento nd mais em fim eu sou fã dessa história pq?eu não sei kkk me identifico lendo pela centésima vez

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A-MOOOOOH a sua história e nem consigo acreditar que ela é real sem pirar... asddsasad

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A melhor história de amor de sempre! Amo esses dois!!!!

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Massa kara adorei o seu conto

nota 10 viu

espero q vc leia meu comentario forte abraço

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Já li todos os seus contos, não foram os mais bem escritos, mas sem dúvidas foi a melhor história que eu já li, é sério, merecia um livro! Fiquei até triste quando acabou, sua história foi tão boa que eu ficava invejando sua vida kkkk, afinal vc tinha amigos verdadeiros (bonitos tb kkkk) e todos eles gostavam de vc, isso é raro. Fiquei triste que acabou, se puder conte mais.

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Tow relendooo ag q vc postou u final. É q eu tnha parado d acompanhar prq vc deu uma demorada e eu perdi u foco mas esa hst é 10!!!!

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