Minha louca vida - 2

Um conto erótico de cookie
Categoria: Heterossexual
Contém 1054 palavras
Data: 28/01/2014 02:01:38
Última revisão: 28/01/2014 02:06:56

-Eu sempre te amei!- Gisele disse com um lindo sorriso.

Eu estava realmente confuso. Minha meia irmã havia acabado de me beijar e de se declarar pra mim e eu só conseguia ficar ali, parado, pensando. Eu havia acabado de descobrir uma parte dela que, nem nas minhas melhores fantasias, pensei que existia. Ela me amava, amava como homem, nem como amigo, ou como irmão, mas como homem. E o amor é bem difícil de se compreender, ao menos pra mim, naquela idade. As pessoas dizem "eu te amo" sem, as vezes, nunca realmente ter sentido o verdadeiro amor, principalmente naquela idade. Mas, então eu olhei nos olhos dela e vi que não era algo só da boca pra fora, momentâneo. Ela dizia aquilo com o coração, e nesse momento eu percebi que havia conhecido uma parte de mim que nunca tinha visto antes. Uma parte que a amava com a mesma intensidade, que me fazia sentir um sentimento incontrolável de fugir com ela e só viver isso, sem pensar nas consequências. Mas esse pensamento logo bateu na minha criação cristã. Eu me senti envergonhado, enojado, furioso comigo mesmo e por um momento, mesmo que muito breve, cheguei a amaldiçoa-la por me fazer passar por isso. E então ela deixou uma lágrima escorrer e diz:

-Desculpa, acho que você não sente o mesmo. Eu não devia ter feito isso...

Eu me libertei do transe que havia entrado, perdido em pensamentos.

Ela se levantou chorando e ia começar a correr, quando eu, como que por instinto, a segurei pelo braço e puxei em direção aos meus e a beijei.

Um beijo tão pleno e cheio de amor quanto o primeiro, porém com muito mais certeza. Tanta certeza, que nos beijamos até que o último suspiro fosse dado, até que não conseguissemos mais respirar e um pouco além. Só paramos quando nossos corpos nos obrigaram, pois a mente não queria que acabasse. Ficamos nos olhando recuperando o fôlego e ela finalmente quebrou o silêncio.

-Foi... Foi o melhor beijo da minha vida!- disse ofegante.

Ela ficou por cima de mim e só ficamos nos beijando, nos curtindo e curtindo o momento por um tempo incontável, sem a mesma intensidade, mas com o mesmo amor.

-Por que você disse aquilo? Que se arrempendia...- eu disse.

-Eu nunca me arrempederia de verdade, mas... você ficou meio estranho, eu pensei que talvez não fosse o momento.

-Eu só estava confuso, cheio de duvidas, não sabia se era certo.

-E agora, você sabe?

-Não. Mas eu não me importo em saber mais...

Nos beijamos longamente denovo. Eu já não tinha duvidas sobre o que sentia. Nada me fazia sentir arrependimento de qualquer coisa havia feito, pois tudo encaminhou-se para que esse momento acontecesse. Embora em alguns momentos minha criação crista me fizesse duvidar de minha certeza, mas então ela me olhava com um olhar angelical e qualquer duvida desaparecia pra sobrar só a certeza, a certeza de que a amava.

-Sabe...- ela começou a dizer enquanto colocava a cabeça sobre o meu peito- eu nunca namorar o Rafael de verdade.

-Então por que namorou?

-Eu não sei direito... ele só me fazia lembrar você. Talvez fosse os olhos castanho-esverdiado como os seus ou o corte de cabelo parecido...

-Eu não me acho parecido com ele- embora houvesse uma semelhança na aparência.

-Eu agora tenho certeza disso- ela disse sorrindo.

-Nem eu sei porque fiquei com ele tanto tempo. -ela continou- Eu acho que só não sabia como acabar. O que eu iria dizer? "Você não tão parecido com meu incrível irmão como eu achava. Não é sua culpa, não ser tão bom quanto ele mesmo sendo bem mais velho".

Nós rimos muito e, devo dizer que, meu ego ficou bem inflado depois dessas palavras.

-Mas eu não tinha coragem de dizer qualquer coisa. -ela continuou- Então eu tentei continuar mas, com o tempo, ele começou a ficar mais, digamos, solto, e começou a passar a mão em mim e a tentar tirar minha roupa quando estavamos sozinhos. Eu sabia o que ele queria, e eu não o culpava, e isso que namorados fazem,eu acho... Mas eu era... sou virgem e não queria me entregar a um homem que não amava, então eu dizia que tinha medo e que não estava pronta... E eu o enrolei por muito tempo, só por que não tinha coragem de acabar tudo...

-Não se preocupe tanto com isso... você só estava confusa.- disse tentando lhe consolar- Se você não queria o errado era ele. Se tem uma coisa que não pode ser forçado é isso, a pessoa tem que ter certeza do que sente pela outra e aí acontece.

-Você parece ser tão mais velho falando assim, isso uma das coisas que eu gosto em você...

-Sabe... eu não tinha certeza do que sentia sobre ti até aquele beijo. Mas e você? Por que só tentou agora?

-Acho que eu tinha medo... medo do que você ia pensar sobre isso, de não me amar...

-Não te amar?!? Impossível.

Nos beijamos e dessa vez foi diferente. Com mais desejo. Mais ardor. Ela beija pressionando sua face a minha e sua lingua explorava a minha boca, eu respondi da mesma forma, o beijo mais intenso que tivemos e no final ela me deu uma mordida no lábio inferior e sussurrou em meu ouvido:

-Eu tenho certeza Marcos... é com você que eu quero me tornar mulher.

Aquelas palavras aceleraram meu coração, parecia que ele ia explodir.

-Eu também quero me tornar um homem contigo Gisele!

Nos entregamos aos nossos desejos, nos beijamos como se fosse a última vez, e ela por vez, deixava por escapar um suspiro de tesão e aquilo me deixava louco. Começei a tirar sua camiseta e ela ajudou e depois tiramos a minha. Voltamos a nos beijar como antes, e eu já estava com a mão na alça do seu sutiã, o abaixando, quando ouvimos um tilintar de chaves e olhamos pro relógio. Já passava das 6 da tarde e devia ser nosso pai chegando do trabalho.

ContinuaPrimeiramente peço desculpas pela demora, tive alguns problemas com a provedora de internet. E em segundo lugar pelos erros de português, eu escrevo de um smartphone, mas prometo que vou me policiar e rever os textos antes da postagem :)

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