Depois de uma longa e boa conversa seguida de uma bom hambúrguer eu falei:
- Vamos ao cine? Esta passando um ótimo filme brasileiro.
A resposta dela foi seguida de uma piscadinha:
- Claro que sim. Adoro filmes brasileiros.
E a do seu primo não poderia ser melhor possível:
- Odeio filme brasileiro? Tem outro lá não?
- Deve ter, a gente vai lá e vê qual você vai assistir.
- Aah, não.Se for para assistir sozinho vou não, vou ver o que vocês forem ver.
- Ta certo.
Eu não acredito que aquele machinho estava prestes a atrapalhar toda a minha ideia, puta que pariu!! Nos levantamos e eu tinha pouco tempo para pensar em alguma coisa, ate que fui surpreendida pela Estela com um convite:
- Onda há banheiro aqui? Eu não sei onde fica. Karina, vem comigo?
- Agora. Vai seguindo por aqui que você chega ao cine, já já estaremos lá.
Olhei para trás antes de entrar no banheiro só para me certificar que ele não estava nos esperando, a criatura estava andando e indo embora, amém. Agora era torce para não ter ninguém no banheiro. Mas antes de entrar já podia ouvir os gritos. Esse período de férias escolares é um inferno, o shopping vive cheio de crianças de todos os tamanhos e para minha total alegria no banheiro havia umas duzentas. Parecia que o Parquinho do shopping tinha quebrado ou mudado de endereço. Pirralhas de dez anos se olhando no espelho como damas, se maquiando, contando uma vantagem sobre a outra. Eu ainda choro quanto meu todinho acaba, e essas pestes falando de namorados, roupas e cabelos. Sei não, mas, enfim, eu tinha que pegar a Estela, e para minha sorte o banheiro tem uma grande parece que dividia os lavadores das cabinas onde ficam as privadas, e praticamente toda pirralhada estava nos espelhos. Eu entrei em um box e fiquei esperando ela entrar, mas isto não aconteceu. Esperei esperei, sai a procura dela e não a avistei mais, pensei que tivesse saído, ate que vi pelo reflexo do espelho ela chegando com uma cara envergonhada, com certeza ela se sentiu tímida com a situação e eu sabia que ali não poderia mais rolar, mas tive um sinal de esperança ao ver a chefe do bando sair do banheiro e com ela ir todo o resto, me virei a Estela estava saindo, olhou segurando a porta do banheiro e disse:
- Vamos, Carlos esta esperando.
Fui em sua direção peguei a porta e fechei.
- Agora não.
A beijei.
Beijei com muita vontade, ela me largou e disse:
- Louca pode ter mais alguma menininha aqui!
- Sem problemas. Resolvo isso rápido.
Levei ela para um dos boxes do banheiro e voltei a beijá-la. Ela fingiu estar resistindo mas logo se soltou. Pôs suas mãos sobre minha nuca, eu a segurei pela cintura e começamos uma briga de beijos. Descia para o seu pescoço ao mesmo tempo em que ela mordia minha orelha e suspirava nela, sussurrava coisas que eu não entendia, mas que me deixava louca, coloquei minhas mãos sobre sua bunda e apertei contra o meu corpo, pude sentir seus seios rígidos, mordisquei seu pescoço e eles deu um pequeno gemido, ela aproveitando minha blusa mais solta, levantou e passou a alisar as minhas costas ao passo em que ela ia abrir meu sutiã ouço um barulho voltando, a porta do banheiro se abrindo e os gritos daquelas crianças novamente ecoando dentro do banheiro. Ela para o que estamos fazendo e mal se organiza sai do box. Eu ainda fico por la sem saber o que fazer, saio a sua procura e só venho a encontrar novamente na saída do banheiro, ela estava me esperando, olha para mim com um sorriso tímido e diz:
- Vamos que meu primo já me ligou.
- Ta.
Eu não estava satisfeita, eu sabia que ela também não estava, mas e agora o que poderíamos fazer? Eu tinha que me livrar do primo dela se eu quisesse continuar de onde paramos dentro da sala de cinema e eu já sabia o que fazer, mas isso eu conto depois...
Continua...
