Prazer em servi-lo

Um conto erótico de Ivan_stm
Categoria: Homossexual
Contém 742 palavras
Data: 19/04/2014 09:07:30
Última revisão: 19/04/2014 09:37:19

Resolvi publicar um conto depois de ter lido alguns aqui, especialmente sobre a temática de D&S. Fui muito inspirado por vs da casa. Eu dividi o conto pra sentir se a galera vai ou não gostar. Caso o ultimo prevaleça, continuo escrevendo. Espero que gostem.

Eu não imaginava que minha vida iria mudar depois desse dia. É como se todo um desejo oculto pudesse sair da fantasia em minha cabeça para enfim se concretizar. Meu nome é Ivan, tenho 23 anos, sou branquinho, tenho 1,70 de altura e sou pré-gordinho, 68kg, como diz um amigo meu. Daqueles q tem uma leve saliência abdominal. Com qualquer roupa eu pareço magro. Rsrs Tenho pernas grossas e uma bunda de média para grande, com alguns pêlos, bem redondinha.

Meu lance com homens foi sempre com muita descrição e com pouco sexo. Alguma coisa não me deixava totalmente à vontade quando eu transava com algum. Eu sempre era ativo, exceto por uma única vez em uma foda versátil. Pra mim foi bem desconfortável.

O fato é que com o tempo passei a aceitar que gostava de homem. E muito. Rsrs Sempre senti algo diferente quando adolescente em relação aos homens. Mas não era exatamente com homens no começo, mas sim com o pé deles. Percebi que uma das primeiras coisas que eu procurava olhar em um homem eram seus pés. Curto particularmente pés bem cuidados, lisos, grandes e brancos. Até hoje me amarro em pés assim. Especialmente daquele do homem que eu amo.

Então, mesmo depois de já ter ficado com homens, algo estava faltando. E com o tempo conclui que meu desejo era de ser submisso. Ser um homem que deveria ser apenas a menor parte do prazer de um outro homem. Mas como poderia ter certeza de tudo isso sem nunca ter experimentado nada do gênero? E como poderia dividir com alguém algo tão degradante? Não se fala pra nenhum parceiro que tu tá afim de ser dominado. Ainda mais eu que ao menos conseguia me entregar como um parceiro passivo. Além disso, moro no interior, numa cidade ainda é cheia de uma moral provinciana.

Passei a ler algumas coisas na internet, ver vídeos e imagens relacionadas ao BDSM. E era tudo que eu sabia a respeito estando restrito a horas me imaginando em cada conto, cada vídeo, com cada ator. rsrsr

Mas continuei optando pela discrição. Achando mesmo que isso era algo absurdo da minha cabeça, e que se algo do gênero acontecesse, eu logo arregraria. Como que eu tão cheio de restrições poderia impor limites em um desejo que, a princípio, requer sua superação?

Nunca comentei esse assunto com ninguém. Para mim é algo bastante constrangedor ainda, mesmo que quase tudo que vem acontecendo comigo se manter quase na sua totalidade na discrição.

Foi na faculdade que eu passei a observar aquele homem. Tão elegante, viril, simpático e bonito. Não sei por que algo me fazia desestabilizar toda vez que o via. Ele era do mesmo curso que eu, mas uns quatro semestres na frente. Aparentava ter uns 26 ou 27 anos. Sempre ouvia suspiros e comentários das minhas amigas sobre ele.

Eu o via sempre pela universidade por que era bolsista em um projeto de iniciação científica. Acabei descobrindo, depois de uma festa do pessoal do curso, na qual eu infelizmente não fui (mas tudo a seu tempo), por meio de uma colega que ele era estagiário em um setor ligado à reitoria da universidade e que seu nome era Edgard. Pensava que era por isso que ele sempre andava tão bem alinhado em sua vestimenta, diferente da maioria dos universitários da federal daqui, mas depois que o conheci percebi que era sua generosa beleza que não se deixava diminuir mesmo em trajes mais simples.

A primeira vez que cheguei mais perto dele foi dentro do elevador da universidade. Nossa! Tão cheiroso! Fiquei tão nervoso que parecia um adolescente perto do seu amor platônico. O pior é que deixei muito na cara. Vi seu olhar de constrangimento somado a uma reação de quem acabou se divertindo com aquilo. Ele sabia que era bonito. E pra mim era muita areia pro meu caminhãozinho. Rsrs

Certa vez, no fim do semestre, eu e algumas pessoas da minha turma fomos pra um bar bacana frequentado pela galera mais jovem da cidade. Sabíamos que ia ter muita gente da universidade lá. Era uma sexta-feira.

Mal sabia que essa noite seria tão inusitada.

Continua

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