O PRIMEIRO E ÚNICO HOMEM DA MINHA VIDA - PARTE 10

Um conto erótico de Dinha_6
Categoria: Heterossexual
Contém 2200 palavras
Data: 07/04/2014 14:51:54

Acordei na segunda feira de ótimo humor, assim como no restante dos dias da semana que foi bem tranquila, eu ia para aula de manhã, passavas as tardes em casa com a mamãe e com o Dudu e de noite ia levar a janta do Álvaro, mas raramente conseguia aproveitar esse tempo com ele, pois se eu demorasse poderia causar desconfiança no meu pai e eu havia prometido a minha mãe que esperaria que ela conversasse com ele primeiro, então o máximo que eu consegui nesses cinco dias foram alguns beijos e carícias, mas todas as noites antes de dormir eu ligava para ele para nós como ele mesmo dizia praticarmos um pouco de sexo por telefone.

Eu: Boa noite amor!

Alvaro: Boa noite, bebê! Será que amanhã agente consegue praticar um pouquinho ao vivo?

Eu: Estou contando com isso, meu amor, sexo por telefone com você é delicioso, mas eu quero o seu pau no lugar dos meus dedos o mais rápido possível!

Alvaro: E eu quero mergulhar dentro de você! Eu te amo, durma bem!

Eu: Sonhe comigo!

Alvaro: Sempre, bebê!

Na manhã seguinte acordei cedinho e muito bem disposta, tomei um banho gostoso, vesti uma roupa bem confortável e fui tomar café da manhã, chegando na cozinha, encontrei meu pai e minha mãe sentados a mesa e não vi o Dudu em lugar algum.

Eu: Bom dia mamãe, bom dia paizinho.

Eu caminhei até meu pai para dar um beijo em seu rosto, mas ele me evitou, nessa hora meu coração se partiu, ele nunca fez isso, ele nunca me evitou, meus olhos se encheram de lágrimas, eu dei a volta na mesa, puxei uma cadeira e me sentei ao lado da minha mãe e meio sem graça perguntei.

Eu: Cadê o Dudu, mãe?

Mãe: A mãe de um coleguinha dele passou aqui cedinho para leva-lo a um clube.

Eu: Ah... eu não sabia que ele ia sair, tinha planejado levar ele no parquinho.

Mãe: Você leva ele amanhã, docinho, ele adora sair com você.

Pai: Bom isso se você não passar o domingo todo na cama com o seu novo namorado novamente.

Eu que achei que meu coração estava completamente partido descobri que ainda existiam pedaços sobre os quais meu pai poderia pisar.

Eu: Pa...pa...papai!

Eu balbuciei já com o rosto encharcado de lágrimas, como ele podia falar assim comigo, eu nunca fiquei tão triste em toda a minha vida.

Mãe: Paulo, peça desculpas para a sua filha agora!

Pai: É ela que deveria pedir desculpas, por mentir pra mim e por agir como uma vagabunda qualquer, onde é que se viu ficar se insinuando para um homem casado e aí quando o cara tá na pior porque a mulher chifrou ele a garota vai lá e dá o bote, que homem pode resistir, apesar de estar com muita raiva dele eu consigo entender porque ele fez isso, mas você... isso é inadmissível, Fernanda, não foi assim que eu te criei.

Eu: Paizinho, não foi assim que as coisas aconteceram, eu nunca me insinuei pra ele quando ele era casado, eu amava ele, mas nunca fiz nada, eu juro.

Os olhos do meu pai estavam molhados de lágrimas também, mas ele não cedeu, ele estava com muita raiva.

Pai: Eu não acredito em você, você mentiu para mim, disse que estaria com sua amiga e foi para a casa de um homem se oferecer como uma vadia qualquer.

Mãe: CHEGA, PAULO! Você não vai falar assim com a minha filha, você tá me entendendo, eu te expliquei o que aconteceu, eu fui sincera com você e te contei tudo, se esse seu machismo ridículo não te deixa ver que essa garota que você está ofendendo sem razão é só a sua menininha que cresceu e está descobrindo a vida, isso é problema seu, mas não volte a repetir essas coisas sobre a nossa filha, pois você vai se arrepender.

Pai: Eu não vou proibir você de fazer nada, Fernanda, você quer ficar com ele, então fique, mas eu tenho vergonha do que você fez, eu tenho vergonha de você!

Aquilo foi a punhalada final, eu nunca pensei que ouviria isso do meu pai, eu fiquei com medo dele saber a verdade, mas eu imaginava, como todo mundo que ele ficaria bravo, mas que ele continuaria me amando, mas não, ele tinha vergonha de mim, eu não era mais a princesinha dele, para ele agora eu era uma vadia qualquer. Saí correndo de casa, não sabia o que fazer ou para onde ir, eu estava completamente perdida.

As palavras do meu pai ecoavam na minha cabeça “eu tenho vergonha de você”. Eu chorava descontroladamente, eu estava desesperada, por alguns momentos eu quis morrer, então decidir ir até a casa do Álvaro, eu precisava dele desesperadamente, mas ele não estava em casa e o portão estava trancado, então fui para o único lugar que eu poderia ir a casa da Larissa.

Larissa: Meu Deus Fê, o que aconteceu com você?

Com a voz embargada pelo choro e soluçando muito eu contei toda a história para a Larissa, ela me abraçou e ficou me consolando por um longo tempo, eu estava tão deprimida que mal vi o dia passar e quando me dei conta já estava anoitecendo, Larissa fez alguma coisa para a gente comer, mas eu só belisquei, não tinha nenhuma fome, ela disse que os pais tinham viajado no final de semana e só ela e o irmão estariam em casa e que ele provavelmente dormiria na casa da namorada, então eu podia ficar se quisesse, como não vi outra saída, aceitei a oferta, ficamos conversando um pouco, eu ainda chorava muito, não conseguia me acalmar. Então lá pela 23:30 da noite a campainha da casa da Larissa toca, a princípio resolvemos ignorar, mas como a pessoa insistia ela resolveu atender.

Eu: Se for alguém me procurando, por favor, diz que você não me viu, não quero preocupar minha mãe, mas não quero voltar pra casa e ter que lidar com o desprezo do meu pai novamente.

Larissa: Tudo bem, se esconde no meu quarto.

Eu me escondi e ela foi abrir a porta, logo eu comecei a escutar vozes na sala e sabia de quem eram.

Mãe: Por favor, Larissa, você era nossa última esperança, meu bem. Ela sumiu de manhã e não a encontramos em lugar nenhum, estamos desesperados, você é praticamente a única amiga dela, se você não sabe onde ela está eu não sei mais o que fazer para encontra-la.

Larissa: Tia, eu sinto muito, mas eu não sei.

Então outra pessoa que eu reconheci como o Álvaro falou.

Álvaro: Por favor, Larissa, se você souber de alguma coisa, qualquer coisa, nos diga, nós não sabemos mais onde procurar, eu pensei que ela fosse me procurar, mas aguardei o dia inteiro e ela não apareceu, por favor, por favor... eu não posso... Deus eu tenho que encontra-la.

Tanto o Álvaro quanto minha mãe tinham as vozes embargadas pelo choro. Mas a Larissa se manteve firme à promessa que me fez, depois eu conversaria com eles e explicaria a situação, mas agora eu não podia enfrentar o meu pai.

Mãe: Meu Deus, ninguém sabe dela, ninguém viu ela. Eu acho q... que... está na hora de começarmos a procurar nos hospitais, delegacias e... e... nos necrotérios.

Minha mãe começou a chorar convulsivamente e então eu ouvi outro choro, mais forte, mais alto, mas não era do Álvaro, era... não podia ser, mas era o meu pai.

Pai: NÃO, EU NÃO VOU PROCURAR A MINHA PRINCESINHA EM UM MALDITO NECROTÉRIO, ELA NÃO ESTÁ MORTA, ELA ESTÁ EM ALGUM LUGAR, ELA ESTÁ ASSUSTANDA, ELA ESTÁ MAGOADA, MAS ELA NÃO ESTÁ MORTA... ELA NÃO PODE ESTAR MORTA... ELA É O MEU BEBÊ... ELA ESTÁ ESCONDIDA, PORQUE ESTÁ BRAVA COMIGO, MAS ELA VAI APARECER, ELA TEM QUE APARECER....

Álvaro: Vocês dois procurem se acalmar, ela está bem, vamos continuar procurando, ela está bem... ela tem que está.

Ai meu Deus, eu não sabia o que fazer, eles estavam sofrendo, eu não podia continuar com isso, então eu sai do quarto e fui andando silenciosamente até a sala me esgueirando na escuridão do corredor e vi minha mãe e o Alvaro, ambos chorando e amparando meu pai, que parecia um caco de homem, chorando, todo descabelado e amarrotado e balbuciando.

Pai: Minha princesinha, eu preciso achar a minha princesinha, meu bebezinho, eu não devia ter falado daquele jeito com ela, ela é muito sensível, agora ela está perdida, sozinha... eu sou um monstro... eu sou um monstro.

Mãe: Calma, meu amor, ela vai aparecer.

Alvaro: Paulo, a gente vai encontrar ela, eu prometo, meu amigo, a culpa disso tudo foi minha.

Pai: Não a culpa é minha, ela ama você e você a ama, eu devia ter apoiado ela eu devia ter ficado do lado dela, mas eu fiquei com ciúmes, eu não queria perder minha menininha, namorar um garoto é uma coisa, mas namorar um homem feito... eu ainda não estava preparado para deixar de ser o homem mais importante na vida do meu bebê! Agora eu nem sei se vou voltar a ver a minha gatinha de novo.

Eu não pude suportar aquilo. Eu saí das sombras e falei baixinho.

Eu: Eu estou aqui, papai! Eu estou aqui.

Ele levantou se livrou dos braços da minha mãe e do Álvaro e veio em minha direção, seus olhos eram só vermelho de tanto chorar, seu rosto estava todo molhado, ele andou o mais rápido que pode em minha direção, me abraçou e me suspendeu no ar, ele me apertava como se não quisesse me soltar nunca mais e eu apertava ele de volta, eu amo tanto ele... tanto.

Pai: Princesinha, minha princesinha, minha princesinha...

Ele repetia sem parar.

Eu: Papai... eu te amo.

Pai: Eu amo você, princesa, mais do que qualquer outra coisa nesse mundo todo, eu amo você princesinha, me perdoa, me perdoa, eu não queria ter falado aquelas coisas, docinho.

Eu: Eu não devia ter mentido para você, papai.

Pai: Não, você não devia ter mentido, docinho, mas o que eu fiz foi muito pior, eu nunca devia ter falado aquelas coisas para você, você é a razão da minha vida menininha, nunca duvide disso.

Eu: Obrigada, papai!

Então ele me soltou e eu fui abraçar a minha mãe, ela me abraçou forte e chorou.

Eu: Desculpa ter sumido mamãe, eu estava muito confusa.

Mãe: Tudo bem docinho, eu entendo.

Então ela sussurrou no meu ouvido.

Mãe: Eu não disse que ele ia gritar no início, mas depois ia ficar tudo bem!

Então ele me soltou e piscou para mim. Eu olhei para o lado e vi o Álvaro com aqueles olhos verdes lindos injetados de sangue, corri em direção a ele e joguei meus braços ao redor do seu pescoço.

Eu: Me perdoa, eu não queria te deixar preocupado, eu fui até sua casa, mas você não estava lá, então eu vim para cá, não achei que vocês ficariam tão preocupados, mas eu...

Alvaro: Shhhhhiiii, amor, está tudo bem, se você está bem para mim é tudo que importa, eu amo você demais, bebê!

Eu: E eu amo você, muito mesmo.

Então eu o beijei suavemente. Ele me afastou devagar.

Álvaro: Querida, acho que seu pai não quer ver uma cena assim.

Eu fiquei sem graça não tinha pensado nisso.

Pai: Tudo bem, vocês são namorados, eu posso suportar alguns beijos... mas mantenha a sua mão quietinha ou eu arranco ela fora!

Eu: Papai, não ameace ele ou ele vai terminar comigo!

Pai: Não se preocupe, docinho, se ele terminar com você eu vou atrás dele com uma carabina, afinal de contas, ninguém dispensa a minha princesinha!

Alvaro: Eu não vi você ir atrás daquele tal de Miguel com uma arma!

Pai: O meu bebê, não gostava dele! Portanto não fazia sentido ameaça-lo com uma arma.

Todos rimos muito.

Larissa: Me desculpem por esconde-la, mas ela estava tão triste.

Mãe: Tudo nem querida, você foi uma boa amiga. Bom a gora vamos embora! Tchau Larissa e muito obrigada por acolher a Fernanda quando ela precisou.

Despedimos-nos da Larissa, e fomos todos em direção à nossas casas, quando chegamos na rua da casa do Alvaro eu perguntei.

Eu: Vocês deixam eu dormir na casa do Álvaro?

Minha mãe suspirou, o Álvaro fez uma cara de apreensão e meu pai depois de pensar um pouco falou.

Pai: Ai meu Deus, eu preferia quando ela fazia isso escondida, Lúcia!

Mãe: Você tem certeza disso, meu amor?

Pai: Não, mas era menos sofrido! Tudo bem você pode ir, mas amanhã na hora do almoço quero você em casa entendeu?

Eu: Sim, papai.

Pai: E você, como é o namorado da minha filha, acho que vou ter que alimentá-lo aos domingos também, então esperamos você amanhã para o almoço.

O Álvaro riu e brincou.

Alvaro: Sim, papai.

Pai: Eu falei com você Lucia, ele já está zombando de mim!

Mãe: Deixa pra lá, meu amor! Vamos embora, boa noite!

Nos despedimos dos meu pais e fomos para a casa do Álvaro para mais uma noite de muito amor, agora sem ter que nos esconder de ninguém!

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Comentários

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Comecei a ler seus contos e adorei, parabéns linda história.

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gostei mt, nota 10, se der leia os meus ou se estiver a fim de uma conversinha picante add no whatsapp 14 998025399

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Olá, dinha. Demorei a ler, mas aqui estou novamente. Muito bom seu conto, e espero que nos brinde em breve com a continuação.

Um abraço e até a próxima.

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Muitooo bom.... Amei cada capitulo, nñ para por favor. E linda a historia.

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