Por que quando se nasce submissa...

Um conto erótico de Bela Índia
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1267 palavras
Data: 07/04/2014 17:43:01

Chegou um tempo em que eu não conseguia mais ter uma vida normal, ser submissa me consumia completamente. E então eu resolvi parar, respirar, e deixar essa vida louca para traz. E por alguns meses eu tentei resistir aos meus impulsos de ser tomada... De entregar meu corpo a um Dom.

Minha vida voltava ao normal... Faculdade, baladinhas com as amigas... Tudo numa paz total e absoluta. Paz até demais.

Num dia comum, ao sair do meu apartamento pra jogar o lixo fora, percebi que novos vizinhos mudavam para o apartamento ao lado. Curiosa como sou, quis logo saber com quem eu dividiria a parede. Esperei os carregadores terminarem de colocar os móveis na casa e ir embora e fui lá me apresentar, ansiosa pra conhecer meus novos vizinhos. Bati à porta e uma mulher com um sorriso tímido me atendeu.

-Oi, vi que você acabou de se mudar e vim me apresentar e dizer que se precisarem de alguma coisa estou à disposição. Sou Bela. Sua vizinha do lado.

-Oi Bela! É um prazer conhece-la. Eu sou a Mariana e acabo de chegar de São Paulo. Meu marido foi transferido pra cá e é bom saber que posso contar com os vizinhos.

Gad vem conhecer a nossa vizinha – gritou a Mariana ao marido dela que desfazia caixas num dos quartos do apartamento.

Eis que aparece o Gad, um homem alto, caucasiano, barbado, com um ar sério. E mesmo com toda a seriedade que transmitia ele abriu um sorriso e disse que era um prazer me conhecer.

Repeti que estava a disposição, me despedi e voltei ao meu apartamento. Mas durante o três dias seguintes não consegui tirar aquele casal da cabeça. Eis que minha campainha toca, era a Mariana. Tinha ido me convidar para um jantar no apartamento dela naquela noite. Claro que aceitei. E na hora marcada eu estava lá com uma garrafa de vinho à mão. Achei que seria uma gentileza, mas acabou sendo uma gafe, já que o casal era judeu e não ingeriam álcool.

Mesmo assim o Gad me agradeceu, e me serviu o meu próprio vinho, riu e disse que não tinha problema, pois não havia como eu saber.

O jantar estava maravilhoso, a casa já estava impecavelmente arrumada, pareciam ser um casal de filmes. Mas me peguei observando alguns detalhes como a forma que a Mariana se dirigia ao Gad, parecia que eles se comunicavam apenas com o olhar...

O jantar terminou, conversamos um pouco, o Gad me contou sobre o emprego e a vida dele, enquanto a Mariana pouco falava. Quando percebi já era tarde e eu precisei ir.

Naquela noite tive um sonho delicioso, acordei suada e com a xana molhada e com o Gad na minha cabeça. Achava loucura fantasiar com o marido da vizinha, mas era inerente a mim... Simplesmente acontecia.

Jantares como o primeiro que tivemos se tornaram frequentes e pelo menos uma vez por semana lá estava eu. Mas nunca mais levei garrafa nenhuma de vinho. Rs. A cada dia minha amizade com a Mariana ficava mais intima, a cada jantar eu me apaixonava mais pelo casal.

Passado algum tempo a Mariana disse que queria fazer uma surpresa para o Gad, e me chamou para ajuda-la num jantar. Fui pra lá a tarde, e em meio a muita conversa ela me disse que tinha muita vontade de provar bebida alcoólica, que tinha se casado com o Gad muito nova e que como ele era judeu ela se converteu e nunca teve a oportunidade. Perguntou-me então se eu a ajudaria a realizar esse desejo. Eu achei que não haveria mal nenhum, fui à minha casa peguei uma garrafa de chardonnay e a servi uma taça. Primeiro ela fez uma cara ruim, mas em seguida adorou e quis outra. Não resisti e bebi com ela. Terminamos o jantar, arrumamos a mesa. Enquanto ela se arrumava, fui em casa me arrumei também e voltei pra lá. Estávamos as duas lindas com a mesa prefeita esperando pelo Gad. Ele chegou adorou a surpresa colocou suas coisas num quarto e voltou para a sala de jantar. Estava tudo perfeito, até que ele disse que como já tínhamos feito tudo aquilo que ele queria nos ajudar. Que pelo menos a sobremesa ele serviria. E tranquilas estávamos ate que na cozinha ele deu um grito. Fomos depressa ver o que tinha acontecido. Ele ia jogar alguma coisa no lixo quando viu a garrafa de vinho. Assim que chegamos à cozinha ele indagou a Mariana se ela havia bebido. Quando ela respondeu que sim, ele lhe deu uma bofetada forte na cara. Eu fiquei paralisada. Ele lhe disse para sair da frente dele e fazer o que ela sabia que tinha que fazer.

Ela sem falar nada saiu e foi para o quarto. Ele me olhava fixamente, e quando se dirigiu a mim me mandou ir embora, antes que ele fizesse uma loucura. Eu disse que não iria sem saber o que aconteceria à Mariana. Ele disse que era melhor eu ir. Eu insisti que não e fui em direção ao quarto deles. Quando ia abrir a porta, ele me segurou e disse que se eu entrasse ali, que ele não poderia me deixar sair tranquilamente. E numa coragem vinda não sei de onde, eu abri a porta. E me deparei com uma cena que era comum ao meu passado.

A Mariana estava nua, de quatro, com uma coleira de metal no pescoço, num canto do quarto com um chicote na boca, esperando pra ser castigada.

Num ato de extremo nervosismo eu comecei a rir.

O que tanto você ri sua vadia? Achou engraçado? Quer ser castigada como ela? - dizia o Gad enfurecido.

Ele ficou perplexo quando eu implorei que ele me castigasse e não a ela, pois eu a havia servido.

E apesar de perplexo ele não hesitou.

-Olha Mariana, aprende com ela o que é amizade. Levante-se daí e passe sua coleira pra ela e a ajude a se despir, pois já que ela quer, ela será castigada no seu lugar. Faça o que eu mando e volte para o seu canto que ainda não terminei de acertar com você.

E eu me coloquei ali, no quarto do casal, nua, de quatro, com as pernas abertas. Ele mandou que a Mariana me vedasse e disse que cada barulho que eu fizesse eu receberia chicotadas em dobro.

No primeiro estalo do couro contra minha bunda, minhas lagrimas molharam a venda, o meu sorriso se abriu, e minha xana encharcou... Ele achava que estava me castigando, mas não sabia o favor que me fazia, o quanto meu corpo e minha alma precisavam disso. Eu me entreguei ao momento e enquanto era chicoteada tive orgasmos múltiplos.

Quando ele percebeu como meu corpo reagia, disse que mesmo louco de tesão que ainda respeitava a Mariana sua submissa e mulher e que sem o consentimento dela ele nada faria.

Ela saiu do seu canto, veio ate a mim, se abaixou e falou no meu ouvido: Você deseja isso?

Acenei positivamente com a cabeça.

-Você tem certeza?

Pode responder Bela- disse o Gad.

-É tudo o que eu mais quero!

Vá tranquilo meu amado, ela agora é sua! Considere como um presente de boas vindas! –Disse a Mariana ao Gad.

E assim ele usou e abusou de mim aquela noite... E continua fazendo sempre que ele ou a Mariana tem vontade.

Por que quando se nasce submissa, mesmo que você tente, se distancie uma hora sua essência vai falar mais alto.

Quero saber o que você acho. Entre em contato comigo pelo belaindia.sub@gmail.com

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Comentários

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Realmente merece continuação.

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