Bem Que Ele Poderia Ser Gay... Parte XI

Um conto erótico de C.Riviecci
Categoria: Homossexual
Contém 1764 palavras
Data: 13/04/2014 20:14:06

Esqueci a minha conversa com a Gustrava e me concentrei única e exclusivamente no meu prato de comida, eu estava atravessado de fome, havia gasto muita energia na noite anterior, e o Rafael ainda continuava com a mania de pagar a minha parte da conta, o que eu achava muito lindo, mas ao mesmo tempo isso me limitava, não queria e não iria gastar muito, pois não sabia até onde iam as possibilidades dele, e isso é uma droga, enquanto comíamos o Toinzim ficou pensativo sem dizer muita coisa, apenas comendo e fazendo o simpático quando conversávamos com ele, eu logicamente pensei que havia feito merda, era só o que faltava mesmo, ele apelar comigo por ter dito a verdade e mudar conosco, então eu decidi que a tarde iria na casa dele para esclarecer as coisas.

Fiquei pensando em uma estratégia que fosse eficiente e ao mesmo tempo intimidadora, pensei em usar facas, revolver, ou simplesmente dar na cara dele até sair sangue, e falar pra ele acordar pra vida, mas tudo ficou na minha cabeça, voltamos para nossa casa, ou melhora cada um pra sua, e eu pra minha... O Rafael foi no meu carro pra casa dele, pra ver se tudo ainda continuava lá, os pais dele já deveriam estar se perguntando o que acontecia que o filho deles quase não ficava mais em casa, e pra ser sincero tudo que eu não precisava era da minha sogra evangélica vindo a minha casa me dizer asneiras, quando pensamos em algo que possivelmente fizemos errado uma serie de outras coisas que fizemos errado vem a nossa mente, quase fiquei louco em casa, e o stress emocional me leva a comer.

As 18:00 tomei um banho e me arrumei, eu achei que sairíamos as 19:30... Enfim, eu fui bater na porta do Toinzim, pra minha surpresa quem abriu a porta foi uma mulher com cara de choro, eu me vesti com minha masculinidade e perguntei se o Antonio Junior estava em casa, ela me olhando de baixo pra cima e me vendo arrumado, já virou dizendo que mal tinham terminado e ele já sairia para caçar na rua, provavelmente já estava traindo ela, e voltando até onde eu estava apontou o dedo na minha cara, disse que eu era um vagabundo, por ficar acobertando tudo que o namorado dela fazia, que provavelmente era um galinha como ele, e me chamou de um monte de nome, só não me chamou de Miley Cyrus. Fiquei com a mão coçando pra dar uns tapas na cara daquela amapô, me segurei ao máximo pra não fazer isso.

E sim ela era até bem bonita, mas o cabelo precisava de uma hidratação urgente, por isso mesmo não bati nela, ela já sofria muito por ter aquele cabelo medonho, depois de me falar um monte de merda ela pegou a bolsa e foi embora, como já estava lá dentro mesmo fui direto pro quarto do Toinzim falar com ele, que por sinal estava de boa deitado na cama, quando me viu deu uma risada da situação e eu me sentei na cama, infelizmente todo o roteiro que montei na minha cabeça para conversar com ele teria que ser refeito, pois eles antiprofissionais ao ponto de terminar antes de eu falar com ele. Rsrs

– Olha Junior, eu vim a sua casa com a intenção de me desculpar pelo que falei, mas principalmente te aconselhar quanto aos rumos que tomaria no seu relacionamento, mas vejo que já resolveu tudo sem minha ajuda.

– Mano, eu pensei em tudo que tinha me falado, e decidi que estava sacaneando a guria, e principalmente o Gustavo, se ficasse dormindo no tempo, eu provavelmente acabaria perdendo ele, por alguém que eu provavelmente não conseguiria competir pra reconquistar.

– Olha, eu estou surpreso pra dizer o minimo, e ai vai chamar o Gustavo pra um namoro serio hoje, ou vai bolar alguma estrategia antes de dar o susto nele?

– Ainda não vou dizer nada eu quero fazer uma surpresa pra ele, vou dar um jeito de pensar achar uma forma de ele não poder dizer não.

Eu fiquei impressionado com o que tinha visto, e de fato o Gustavo era uma escolha muito melhor que ela, eu já falei do cabelo dela? Pois é... A começar por ai, meu tempo foi todo economizado, então eu sai e deixei ele se arrumando para sairmos mais a noite, eu queria correr na casa do Gustavo para contar as boas novas mas me segurei ao máximo para não fazer isso, voltei para minha residencia, e fui comer algumas bobeiras com bastante açúcar antes de sairmos, eu não iria desmaiar na rua, jamais passaria por uma vergonha dessas, cair tudo bem, desmaiar... NUNCA. Mais ou menos as sete da noite chegou o Rafael em casa, eu fui contar pra ele tudo que tinha acontecido e da minha intenção de me desculpar, assim como a mim, ele ficou chocado com a atitude do Antonio Junior...

Nunca que eu esperava aquilo dele, terminou com a menina pra assumir o Gustavo, não sei se assumiria publicamente, mas assumindo pra ele mesmo já era mais que o suficiente para aquele momento, Ficamos em casa quebrando uma louça (Trocando alguns amassos quase sexuais) Enquanto o casal não chegava pra gente sair, assim que vieram nós fomos em direção a praça popular que já estava bombando, nos encaminhamos a uma chopperia e lá fixamos moradia, e pensem em uma noite divertida, lá está longe de ser um dos lugares mais baratos para se sair em Cuiabá mas o atendimento, ambiente e o Rapaz do caixa valem muito a pena, de todas as vezes que fui lá, ele sempre estava com um volume enorme em sua calça preta social, a mala estava sempre pronta pra viagem.

Deixa isso pra lá, voltando ao tema... Nós nos divertimos muito naquela noite, principalmente porque fiquei alisando Rafael por baixo da mesa, me assegurei que ele ficasse excitado durante todo o tempo que estávamos ali, e apesar disso o Gustavo e o Antonio pareciam um casal gay bem mais que o Rafael e eu que eramos de fato um casal. Nem me atrevi a falar, corria o risco de o Gustavo ter uma crise e me mostrar quem era a viada do grupo, como nada é perfeito ao fim da noite, quando já nos ajeitávamos para ir a Valley uma mulher que saiu do inferno, porque ninguém viu ela chegando, foi a nossa mesa e se sentou ao lado do Rafael, e na minha cara começou a dar uma cantada nele, nessas horas penso que deveria sair armado de casa.

Como ele ainda era novo em ser gay, eu não esperava que a falasse que eramos um casal, e que ela estava sendo inconveniente, apenas observei e continuei tomando meu chopp como se nada estivesse acontecendo naquela mesa, e sim... Ele se saiu muito bem da situação me deixou orgulhoso, foi educado sem dar espaço pra ela, colocando-a pra comer, mesmo assim ela deixou o telefone pra ele ligar caso ficasse solteiro, como as mulheres hétero de hoje em dia estão ousadas, meu Deus do céu, depois da cantada de pedreiro da menina fomos embora, rumo a Valley ouvir mais sertanejo e fazer o simpático com a galera, compramos área VIP, por mais que eu adore pista, eu sempre compro camarote, e passo na pista pra dar uma caçada.

Fiz questão e pagar nossa entrada na Valley coitado o menino já tinha gasto muito dinheiro comigo, era minha vez de abrir o bolso também, se bem que naquela época o bolso que eu abria era o do meu pai, mas nem vem ao caso, o importante é que eu paguei... Como sempre fazíamos o Gustavo e eu fomos ao bar tomamos dois shots de tequila cada um, compramos nosso combo de bebida e fomos para nossa mesa, começar os trabalhos, sempre da mesma forma, pra aguentar uma balada sertaneja tem que ser assim, e no caixa quando pagávamos as fichas aconteceu pela primeira vez algo que se repetiria inúmeras vezes em nossas saídas, eram dois caixas, com um monte de gente querendo comprar fichas, um cara me deu uma encochada, que minhas pernas até tremeram.

E o melhor foi roçar a barba no meu cangote depois de quase me engravidar na fila, quando o Gustavo viu a cena deu uma risada sem conseguir disfarçar, mas ele também levou uma encochada muito mais regaçada que a minha o cara deu até uma apertada na bunda dele, ao invés de ficarmos nervosos achamos aquilo uma linda homenagem, e saímos todos satisfeitos para nossa mesa, como se nada tivesse acontecido conosco, depois de bêbado eu ouço qualquer coisa, e ainda danço... Mas demoro um tempo pra ficar bêbado no ponto de aceitar tudo, logico eu preferiria que tocassem Vogue da Madonna, ou qualquer outra coisa gay, mas como quem mandava no set-list não era eu, só me restava aceitar o que viesse.

Não sei qual era a preocupação do Rafael, mas todas as vezes que ia ao banheiro ele insistia em ir comigo, logico que tinha um medinho ali, porque minha relação com os banheiros de bares é bem intima, nós nos entendemos muito bem, se bem que namorando eu seria incapaz de trair ele, ainda mais dentro de um banheiro de boate, o ciume dele é a coisa mais fofa do mundo, porque fica me olhando com cara de mal, sem dizer nada, apenas o olhar dele entrega a mensagem que ele quer transmitir, é uma gracinha, ficamos naquela bagaça até seis da manhã e ainda fomos comer um lanche na saída, em um lanchonete de posto.

Até hoje eu vou lá virei um dos maiores fãs dos salgadinhos daquele lugar, bem simples e barato mas a qualidade minha nossa é sensacional, o triste é que fica bem longe, mas a fome ultrapassa qualquer barreira, e sempre que ela aperta é lá que eu vou bater, fomos todos pra nossas casas, o Gustavo e o Antonio para a deles, ou melhor da Gustavo, e eu pra minha junto ao meu touro reprodutor, que carinhosamente chamo de amor. Nem transamos naquele dia, eu já estava bêbado ao extremo, nem sentiria prazer, seria mais uma boneca inflável pra ele, e assim eu não gosto, dormimos coladinhos, no domingo acordei cedo até nem era uma da tarde ainda, tomei um banho, fiz toda a minha higiene pessoal deixei meu corpo pronto para o uso, e fui pra cozinha fazer almoço, sabia Que em pouco tempo o Gustavo chegaria para filar comida com o seu respectivo companheiro.

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Comentários

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O Jr. fez um mal negocio! Deveria simplesmente comer 2 rabos e 1 xiri!!!

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Que vida perfeita a sua, Muito bom <3

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Amei como sempre maravilhoso essas pérolas que vocês desparam são um maximo.

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Socorro, Rosana!! Matheus, você ainda tá com o Rafael até hoje?

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Matheus vc é uma figura! rsrrs Adoro ler o teu conto é comedia pura!

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A senhora é das minhas! ahahahahaha... mala pronta pra viagem foi hilário!!! arrasouuuuuu...

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Rir demais cara,parabéns pela história.

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Ri HORRORES com a mala pronta pra viagem kkkkkkkk seu conto é muuuuito bom! Bem equilibrado :D

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