Como fui me apaixonar por um criminoso? #1 (Conhecendo o Bad Boy...)

Um conto erótico de Bruno (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 4308 palavras
Data: 22/06/2014 01:06:34
Última revisão: 22/06/2014 01:08:19
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Romance

"Tudo que eu preciso nessa vida de pecado é de mim e meu namorado! Pro que der e vier, até o fim, só eu e meu namorado...”.

Me chamo Bruno, tenho 17 anos, sou moreno claro, cabelos pretos cortados a maquina #1, tenho 1.70, não sou nem magro nem gordo, tenho curvas :3, uso óculos de grau estilo “Geek”, tenho olhos castanhos e acho que só isso!

Eu estava em mais um dos muitos jantares de gala que meu pai me obrigava a comparecer, a única coisa que eu queria era ficar no meu quarto escutando as musicas reflexivas da Lorde,mas invés disso eu estava em uma mesa tendo que manter um falso sorriso em meu rosto enquanto meu pai e meus irmãos mais velhos conversavam com os empresários e políticos ali presentes.

-Não é Bruno? – Disse Paulo meu irmão, tenho dois irmãos mais velhos Paulo e Diogo, os dois são gêmeos e tem 23 anos, mas são muito diferentes na fisionomia.

-O que? – Disse eu saindo do meu transe.

-Eu estava falando com o deputado que você adoraria trabalhar com ele de estagiário lá no escritório dele! – Eu já estava cansado de todos tentando mandar na minha vida.

-Eu acho que não, meu irmão esta sempre tentando me “ajudar” a conseguir um emprego que eu me identifique, mas eu não me interesso muito por político, até porque toda a roubalheira e corrupção que a política no Brasil se tornou me faz abominar qualquer ligação com isso! – Disse eu fazendo meu irmão ficar completamente constrangido, já estava na hora de eles ouvirem minha voz.

-Talvez o único emprego que você se identifique seja o de ficar dormindo até tarde e depender do dinheiro do meu pai! – Disse ele com um sorrisinho sarcástico.

-Talvez você deva refletir sobre o que acabou de dizer, afinal você já tem vinte e poucos anos e ainda mora com o pai e trabalha na empresa dele, o que é quase não fazer nada, já que você nunca aparece por lá e quando raramente vai trabalhar sai num pé e volta no outro! – Disse eu com o mesmo sorriso forçado de antes, meu irmão ficou completamente sem reação. – Eu acho que preciso pegar um ar...

Eu me levantei e subi as escadas, fui pra sacada e fiquei olhando o céu estrelado e sentindo o vento gelado em meu rosto, sorri ao lembrar da minha mãe, tinha tanta saudade dela, comecei a chorar, me sentia como se todo o peso nas minhas costas estivesse aumentando, estava tão cansado dos meu irmãos controlando minha vida, a ausência do meu pai que se preocupava mais com trabalho do que com outra coisa, as lagrimas escorriam pelo meu rosto e eu mal podia impedi-las, queria apenas alguém que me salvasse daquilo tudo, eu não me sentia forte o bastante pra chorar, apesar do meu disfarce a dor só aumentava.

-Esta tudo bem? – Disse uma voz atrás de mim.

-Sim, tudo bem... – Disse eu me virando e fiquei sem palavras quando nossos olhares se encontraram, seus olhos me hipnotizaram, nossa... Que clichê!

-Não é o que parece, porque você esta chorando?

-Por nada, só aquela “Tristeza adolescente” tão clichê! Kkk’s

-Ou será que foi pela briguinha que teve com seu irmão na mesa Bruno?

-Por isso também, eu não sei seu nome...

-É Jonas, desculpe ter prestado a atenção na conversa, mas quando você saiu de lá eu tive que vir atrás de você, sei lá... Só pra ver se estava tudo bem! E pelo o que vi você não esta bem “Rei do baile” kk’s – Jonas, que nome lindo, ele também não é de se jogar fora, branco com a pele bem alva, um pouco mais alto que eu, com um sorriso lindo, olhos e cabelos pretos, o cabelo estava bem arrumado e dava pra ver pelo smoking que ele tinha alguns músculos bem distribuídos, mas sem ser musculoso.

-Rei do baile? – Disse eu incrédulo.

-É, porque tipo... Todo mundo aqui te conhece, todos sabem seu nome e quem você é, todo mundo quer conversar contigo ou ter sua atenção e não param o quanto você é simpático e bla bla bla... Kk’s

-Isso tudo é um disfarce, na verdade eu queria estar bem longe daqui! Ou enfurnado no meu quarto embaixo das cobertas ouvindo musica! Mas e você? Gosta desses jantares?

-Na verdade não, eu queria apenas conhecer o deputado, olhar bem no fundo dos olhos dele e dizer o quanto ele prejudicou a população, o único posto de saúde que tinha em um bairro bem pobre aqui perto foi fechado apenas por que ele tirou a verba pra financiar uma viagem pra sei lá onde...

-Eu não sei como meu pai consegue ser amigo de alguém tão sem escrúpulos assim e... – Quando eu ia terminar meu irmão Diogo nos interrompeu.

-Bruno, porque você esta aqui, era pra você estar na mesa com o pai e o Paulo, quem é esse?

-Esse é o meu amigo Jonas!

-Tudo bom? – Disse Jonas estendendo a mão, mas meu irmão nem fez questão de olhar pra ele.

-Você não devia estar aqui conversando com ninguém, vamos embora! – Disse ele me segurando pelo braço e me levando embora.

-Me larga! – Disse eu saindo de perto dele. – Eu estou bem, me deixe conversando com o Jonas e depois eu desço!

-Eu não vou te deixar aqui sozinho com esse garoto, ou você vai ou te levo!

-Eu juro por Deus que se você me tirar daqui eu faço um escândalo, o maior escândalo que você já me viu fazer! Aquela nossa discussão no Natal é fogo de palha comparado ao incêndio que eu vou fazer! Agora me deixa em paz! – Disse eu, Jonas apenas assistia tudo.

-Eu vou voltar daqui a pouco, e vou te levar lá pra baixo! – Disse ele saindo bufando.

-Quantos irmãos você tem? – Disse Jonas.

-Só dois, o Paulo e o Diogo que você acabou de conhecer...

-Eles são bem protetores né?

-Até demais! Vivem a minha vida por mim, estou cansado de ter a cada minuto alguém controlando minha vida, quero tirar um tempo pra viver minha vida! Eu mesmo...

-Eu sei bem o que você quer dizer! – Nós conversamos sobre varias coisas e ele é tão engraçado, me faz rir o tempo todo e eu podia ficar horas o ouvindo falar e vendo seu lindo sorriso, nós trocamos telefones e eu fui me juntar ao meu pai e meus irmonstros á mesa, botei novamente meu sorriso falso no rosto e fiquei ali ouvindo sobre dinheiro e política, procurei Jonas pela sala mas não o achei, logo constatei que ele teria ido embora, eu não sei, mas eu acho que me apaixonei por aquele garoto que eu mais conheço direito...

-Tudo bem? – Disse meu pai percebendo minha desatenção.

-Tudo ótimo, só estou com um pouco de sono!

-Será que é porque ficou conversando com um garoto na sacada? – Disse Diogo.

-Garoto? Que garoto? – Disse meu pai me encarando.

-Deve ser o namoradinho dele pai, eu nunca vi ele antes, mas pareciam ser bem “íntimos”!

-Quem é esse garoto Bruno? – Disse meu pai, eu tinha que contornar essa situação, meu pai e meus irmãos não me deixam ter nenhum namorado, qualquer garoto que queria algo mais sério comigo é praticamente “enxotado” de perto de mim.

-Um amigo que conheci hoje pai, e ele é só meu amigo e... – Do nada as luzes se apagaram, alguns segundos depois ouvimos dois tiros e todo mundo saiu correndo, alguém me empurrou, eu cai sentado e fui pra debaixo de uma das mesas pra não ser pisoteado, quando sai de baixo da mesa todos já tinham saído do salão de festas, eu tentei achar a saída, sai de lá e o resto da casa estava iluminado por causa das luzes de emergência, quando virei o corredor dei de cara com uma figura que me fez assustar.

-Quem é você? – Disse eu, era um homem com uma toca preta que tinha uma abertura que só mostrava os olhos, ele estava com calça e moletom preto, e uma mochila nas mãos, eu olhei e reconheci aqueles olhos negros, que eu reconheceria em qualquer lugar. – Jonas... Por quê? – Disse eu.

-Esse deputado roubou o dinheiro que era pra ser investido na saúde de um bairro pobre, eu apenas vou devolver esse dinheiro!

-Devolver? Pra quem? Seu bolso?

-Não, pra associação de moradores do bairro, as pessoas estão sem saneamento e nem medicação e... – Nessa hora apareceu um dos seguranças do condomínio e nos surpreendeu, Jonas apontou uma arma pra ele que também segurava uma.

-Bota sua arma no chão,prometo que ninguém vai te machucar! – Disse o homem, mas vi quando ele destravou sua arma, eu não sei bem o que aconteceu, foi tão rápido, eu peguei um vaso (bem pesado por sinal) e quebrei na cabeça do segurança, Jonas olhou pra mim assustado enquanto o segurança caia inconsciente no chão.

-Vai! – Disse eu e ele saiu de lá indo pra só Deus sabe onde, mas pelo menos ele estaria seguro, mas ele deixou sua touca pra trás, eu a peguei e levei até meu nariz, queria sentir seu cheiro, mesmo que fosse pela ultima vez.

Encontrei meu pai e meus irmãos do lado de fora, eles correram e me abraçaram, viram se eu tinha me machucado e me levaram pra casa, dentro do carro eu apenas pensava nele, estava tão distante que nem percebi meus irmãos discutindo, deve ser por causa de alguma piranha qualquer... Assim que chegamos em casa eu corri pro quarto e me tranquei lá.

-Quem é esse garoto? – Disse eu me jogando na cama e pensando na loucura que esse dia se tornou, eu estava quase pegando no sono quando meu telefone começou a tocar. -Alô?

-Obrigado... – Disse Jonas, eu reconheci sua voz grossa e meio rouca.

-Pelo o que? - Disse eu.

-Não se faça de bobo... Por ter me ajudado, eu só consegui sair dessa por causa de você!

-Mas porque você fez isso pra começo de conversa?

-Eu já te expliquei, ele roubou a verba que ia ir pra um posto de saúde e para o saneamento básico de um bairro de periferia, um bairro muito pobre que sem aquela verba e sem o posto de saúde funcionando não estão conseguindo medicamentos, o postinho fornecia essas coisas de graça!

-Eu entendo seu ponto de vista, mas você já fez isso antes?

-Já...

-Mas com esse mesmo conceito? Devolver um dinheiro pro povo, um dinheiro de corrupção? Você pega e devolve pras pessoas poderem terem seus direitos de saneamento, saúde e essas coisas?

-No começo eu roubava pra poder sobreviver, eu morava em um bairro pobre e vi a dureza que é! As pessoas tinham que vender o almoço pra comer a janta, não tinha um saneamento bacana tinha esgoto escoando pela rua e o posto de saúde tinha fechado há anos! Ai eu comecei a dar o dinheiro pra associação de moradores, eles aceitaram e nem me questionaram de onde aquele dinheiro vinha, compramos material pra concertar os canos do esgoto, medicamentos e conseguimos reabrir fazer um abaixo assinado pra reabrir o postinho de saúde!

-Entendi...

-Eu quero te ver de novo, sei lá... Eu passei muito tempo sozinho e a tua companhia me fez sentir tão bem garoto! Eu preciso te ver agora, por favor não me faz esperar. – Eu passei o endereço pra ele e fui tomar um banho, passei hidratante, coloquei uma bermuda jeans e uma regata lilás, me perfume e ajeitei minha cara e cabelo, quando já estava impaciente eu ouço o interfone tocando, eu corro até a cozinha e o atendo.

-Oi?

-Desculpa incomodar seu Bruno, mas tem um garoto aqui chamado Jonas querendo entrar.

-Pode autorizar Carlos, muito obrigado! – Disse eu indo até a porta de entrada e torcendo pra ninguém ter ouvido o interfone, me sentei na calçada em frente a minha casa e logo vi uma moto estacionar bem no meu lado, o cara tirou o capacete e sorriu pra mim, aquele lindo sorriso.

-Você esta lindo... – Disse ele que estava usando uma camisa polo branca, uma calça jeans e um tênis branco e azul.

-Obrigado, você que esta lindo, essa moto é sua?

-É sim, você gosta? – Disse ele se sentando ao meu lado.

-Morro de medo! – Disse eu.

-Não precisa ficar com medo, um dia eu vou te levar pra dar um passeio!

-Eu vou adorar!

-Quer ir agora? Sei lá, é noite, o transito esta tranquilo e nada nos impede, somos jovens e livres kkk’s

-Eu não sei...

-Vamos “Rei do baile”, eu insisto! – Disse ele todo fofinho.

-Espera! Eu já volto, só vou ver se meus irmãos e o dono da boca estão dormindo kk’s

-Quem é o “dono da boca”?

-Meu pai... – Eu entrei nos quartos e vi que todo mundo estava dormindo, fui até o meu e fiz um boneco de travesseiros e o cobri, se alguém entrasse no quarto ia pensar que sou eu.

-Vamos! – Disse eu, ele me deu um capacete e pegou outro em um compartimento e vestiu.

-Esta com medo? – Disse ele subindo na moto e eu sentado atrás dele, eu abracei sua cintura e deitei minha cabeça em suas costas.

-Não...

-Eu prometo que vou ser cuidadoso! – Ele deu partida e saímos do condomínio, eu via as luzes brilhantes da cidade, seus letreiros e as pessoas, os casais e o amor que eles exalavam, pegamos a rodovia e sentir o vento em mim foi mágico, eu me senti livre, completamente livre, esqueci dos meus irmãos controlando minha vida, do meu pai ausente, era apenas eu e minha liberdade! Eu estava de olhos sentindo o vento em meu rosto, mas meus olhos logo se abriram quando senti a marisia!

-Estamos perto da praia? – Disse eu.

-É logo ali na frente! – Eu olhei pra frente e vi a praia que por incrível que pareça tinha iluminação, ele estacionou a moto bem em frente a ciclovia perto da praia e nos sentamos e um banquinho pra olhar o mar.

-Acho que estou perdendo a cabeça? – Disse eu apoiando minha cabeça em seu ombro.

-Por quê? – Disse ele me abraçando, foi a primeira vez que tivemos esse tipo de intimidade.

-Acabei de subir na moto de um estranho e vim pra praia à noite com ele! Kk’s Eu precisava fazer uma loucura dessas, meus irmãos me controlam o tempo todo... Às vezes eu digo a eles “Vocês são meus irmãos ou meus maridos?” kk’s

-Você não subiu na moto de um “estranho”, você subiu na minha moto, Jonas... Seu amigo!

-Jonas, você é um criminoso, como eu vou saber se você não matou alguém, ou vai me matar?

-Eu nunca matei ninguém e nunca mataria alguém tão perfeito como você! – Disse ele passando a mão em meu rosto.

-Agora você esta exagerando... – Disse eu corando de vergonha, eu tremi de frio e ele me abraçou, e logo eu estava quentinho nos braços dele, estávamos conversando sobre nossas musicas preferidas quando ele virou seu rosto pro meu.

-Esta pensando em qual musica agora?

-Muitas... – Disse eu olhando pro mar e depois voltando minha atenção pra seus olhos que me encaravam.

-Eu também, todas de amor! Não sei por que kk’s – Disse ele passando o braço pelo meu pescoço me fazendo encostar a cabeça em seu ombro.

-Nem eu! Mas eu gosto... – Disse eu rindo desse sentimento novo e tão estranho e gostoso ao mesmo tempo!

-Eu também, há muito tempo não sinto esse frio na barriga, minhas mãos suando e esse nervosismo, acho que estou gostando de você, o que é estranho, já que nos conhecemos só a algumas horas! – Disse ele rindo de si mesmo.

-Eu não quero gostar de você, você é um criminoso e eu não quero me envolver nisso, quero tirar um tempo pra viver minha vida, mas viver ela normalmente, e só de estar aqui contigo eu já e sinto culpado... Você não esta fazendo bem pra mim, meu corpo e minha mente me dizem pra ir em frente e entrar nisso de cabeça! Mas eu tento continuar racional e me manter longe de você!

-Pelo amor de Deus, Bruno você acha que eu também não quero ficar longe de você? Você é de família, é educado, tem classe, é engraçado, humilde e tão meigo, você tem noção de quantas vezes eu pensei “Isso não pode estar certo...”, eu não quero te perder, mas também não quero que você seja afetado pela porra do meu estilo de vida, garoto eu te conheci o hoje e não consigo ficar longe de você! Você povoou meus pensamentos e quando eu te vi entrar pela porta daquele salão cheio de gente metida a besta, quando eu te vi entrar eu me perdi no tempo, parecia que só tinha eu e você ali, eu tentei chamar sua atenção e quando você saiu da mesa eu tive que ir atrás de você... Nessa minha vida de crimes é muito difícil encontrar alguém que eu queira partilhar minha vida, minhas tristezas e alegrias, mas você é diferente! Você é como um veneno dentro de mim, e eu não quero NUNCA me livrar de você, porque você é minha cura– Eu fiquei literalmente sem palavras encarando seus olhos que me hipnotizam.

-Eu quero você, quero que você seja meu... Por favor, seja meu, meu companheiro, meu amante, meu namorado, meu parceiro, seja um foragido junto comigo, eu quero fugir contigo, quero viver o resto da minha vida contigo, quero ter você nos meus braços pra sempre, te proteger e te amar, mas o que eu realmente quero agora é beijar a sua boca... – Ele foi se aproximando e eu não pude evitar nossos corpos se atraírem como imãs, eu fechei meus olhos quando senti nossos lábios se tocarem, eu senti suas mãos em meu rosto e levei minhas mãos a sua nuca, foi o melhor beijo da minha vida até aquele momento, nossas bocas se encaixam perfeitamente, seus lábios quentes e macios me deixavam completamente fora de mim e nossas línguas se enroscando fazia meu corpo se arrepiar de desejo, eu não queria, mas não tinha como evitar, estávamos nos apaixonando, nossas cabeças se moviam em um ritmo tão gostoso, esse beijo me trouxe de volta a vida, eu me esqueci de tudo, os problemas, as obrigações, eu praticamente me perdi no tempo! Fomos terminando o beijo com selinhos, nos olhamos e sorrimos ,um pro outro, esse foi nosso primeiro beijo, a noite e de frente pro mar, clichê...

-Eu acho que você não vai ser ver livre de mim assim tão rápido Rei do baile, eu me apaixonei pelo seu beijo, que boquinha gostosa... – Disse ele me abraçando pelo pescoço.

-Você também não beija tão mal assim kk’s

-Kkk’s metidinho...

-Quem é metidinho? – Disse eu rindo dele.

-Você Sr. Mimadinho! – Disse ele fazendo biquinho.

-Eu não sou mimadinho, você é um marginal!

-Eu? Kkk’s Você é um mauricinho!

-Palhaço, eu nunca mais vou te beijar, não quero beijar um marginal foragido! Além do mais, você nem beija tão bem assim! Kk’s

-Aé? – Disse ele me pegando no colo e me colocando em um dos seus ombros.

-Me bota no chão! – Disse eu.

-Só se você disser: “Jonas, você beija muito bem e eu quero ser seu namorado”!

-Eu NUNCA vou dizer isso! – Disse eu rindo dele, ele colocou a mão no meu bolso, tirou meu celular e minha carteira e colocou em baixo do banco pra ninguém roubar junto com o seu e me levou em direção ao mar. – O que você vai fazer?

-Te molhar um pouquinho!

-Não!! – Disse eu socando suas costas, mas ele parecia não sentir nada.

-Eu te solto se você disser “Jonas, você beija muito bem e eu quero ser seu namorado”! Se não falar eu me jogo na água junto contigo!

-Ta bom, Jonas, seu beijo é horrível e eu sou muita areia pro seu caminhãozinho! Kkk’s – Ele não pensou duas vezes e se jogou na água junto comigo, até que a água não estava tão gelada, mas ele parecia nem se importar, jogava água em mim, estávamos como duas crianças jogando água um no outro e brincando de lutinha, ele me segurou pela cintura e colou seu corpo no meu.

-Eu sei que é meio cedo kk’s Nós nos conhecemos hoje, mas eu não quero ficar um minuto sem você, sem pensar que você é meu e que esta pensando em mim, quer ser meu namorado?

-Quero... – Disse eu beijando sua boca deliciosa, nossos corpos molhados se tocando, estava uma deliciosa, mas do nada aveio uma onda mais alta e nós levamos o maior caixote, minha cabeça ficou dentro da água e minhas pernas no ar, fomos parar na areia, eu não sabia se tossia eu se ria, ele me levantou e me levou pra calçada.

-Kkkk’s Já começamos bem né? – Disse eu.

-Pois é, você beija tão gostoso que nem senti a onda, mas você se machucou?

-Não, só engoli um pouco de água salgada, mas esta tudo bem... Água bem salgada por sinal! – Disse eu fazendo uma careta. – Eu acho que já esta na hora de irmos, eu estou congelando!

-Já? Eu poderia ficar aqui por horas junto com você, sei lá, você me faz tão bem! – Eu passei a mão pelo seu rosto.

-Por onde você estava a minha vida inteira?

-Eu passei minha solitária vida inteira procurando o amor, e acho que finalmente, eu já me machuquei antes Bruno, não quero sofrer, mas não consigo evitar estar pensando em você e querer estar contigo! – Eu o abracei e pude sentir o amor que crescia dentro de nós, pegamos nossas coisas que estavam embaixo do banco e subimos na moto, eu o abracei e fiquei assim a viagem toda, sentindo seu calor e seu perfume, tudo estava tão perfeito, exceto pela parte de ele ser um “criminoso”, eu podia estar em perigo, mas eu não me importava com nada naquele momento, apenas em aproveitar enquanto estávamos juntos, chegamos a porta do condomínio e o Carlos liberou pra entrar quando me viu.

-Pronto, esta entregue! – Disse ele quando chegamos em frente a minha casa, eu desci da sua moto e tirei o capacete e o entreguei, ele tirou o dele e ficou me encarando encostado na moto. – Posso vir te ver amanhã?

-Claro... Mas não bata na porta, meus irmãos podem te dar um tiro kkk’s

-Eu dou outro neles, eu também sei usar uma arma!

-Não me lembre disso!

-Eu sei que é meio incomum, mas é isso o que eu sou, é isso o que eu faço! Eu adoraria ser um garoto comum que vai a escola e trabalha perto de casa, mas eu não sou, e mesmo não querendo de envolver nisso eu não consigo ficar longe de você!

-Quando vier aqui amanhã você joga uma pedra na minha janela, é aquela ali! – Disse eu mostrando a ele. – Jogue uma pedrinha tá?

-Kkk’s Eu não ia jogar um pedregulho né? Kk’s Mas eu posso ligar pro seu celular né?

-Claro... Eu já vou indo! Gostei muito de passar esse tempo contigo.

-E vamos passar muito mais tempo junto, você é meu namorado esqueceu Rei do baile?

-Não, como eu poderia esquecer que agora sou namorado de um cara que acabei de conhecer kk’s?

-Esta arrependido?

-Não, é estranho, mas não estou!

-Amanhã à tarde eu venho te ver ta bom? Eu queria dormir contigo hoje...

-Você pode até fazer isso, mas vai ter que lutar contra três homens enfurecidos logo de manhã kk’s

-Eu lutaria contra o mundo inteiro por um beijo seu... – Ele tocou meu rosto com as mãos e fez uma caricia, me olhou profundamente, as vezes me sinto como se tivesse nascido para os seus olhos, meu coração de tempestade ficava calmo apenas quando ele me olhava nos olhos e eu podia quase ler sua alma, ele puxou delicadamente meu rosto pra perto do seu, deu um beijo em minhas testa e outra na posta do meu nariz, eu ri e ele também, senti nossos lábios se tocando e demos um beijo tão calmo e tão suave, eu poderia ficar o beijando até amanhecer, mas eu precisava entrar, antes que meu pai ou meus irmãos acordassem.

-Eu preciso ir... – Disse eu saindo do beijo.

-Eu vou pensar muito em você, vou dormir pensando em você e acordar ansioso pra vir aqui e ver seu lindo sorriso.

-Obrigado kk’s – Disse eu o dando um selinho. – Até amanhã então.

-Quero mais um beijo! – Ele me puxou pela cintura e a envolver com um braço e com o outro ficou acariciado meu rosto e nós beijamos de uma forma bem carinhosa e delicada, nossos lábios se moviam calmamente e sem pressa, eu olhei em seus olhos e me despedi, ele me abraçou e se despediu, subiu na moto e foi embora, eu entrei em casa rezando pra ninguém estar acordado e graças a Deus eu era o único de pé, fui até meu quarto na ponta do pé e me joguei na cama, olhei no relógio e já era bem tarde, em algumas poucas horas iria amanhecer e eu nem tinha pregado os olhos, mas nem me importava, eu tinha tido a melhor noite da minha vida e mal podia esperar pelo dia seguinte...

Continua...

Voltei meus amores, me desculpem pelo tamanho do conto... Mas eu tinha tanta coisa pra escrever e não medi o tamanho kk’s, isso é um pouco diferente do que eu estou acostumado a escrever, mas espero que vocês gostem, prometo não demorar pra postar a continuação e, por favor, deem sua opinião é realmente muito importante pra mim!

Deixem sua nota e um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥

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