O FRUTO Cap. 16 Casa nova.

Um conto erótico de David
Categoria: Homossexual
Contém 1209 palavras
Data: 21/07/2014 12:18:33

Cap 16.1

“Por favor, que tudo que aconteceu ontem seja só um sonho.”

Infelizmente não era.

Olhei ao redor do meu quarto. Meu não. O quarto que me foi dado. Uma suíte enorme maior que meu próprio chalé, a minha cama era grande o suficiente para caber mais de três de mim, A cama era uma obra de arte a parte, toda de madeira escura. Mas o que me incomodava mesmo eram as caixas. Como minha vida toda pode caber em algumas caixas?

“Vou odiar arrumar isso depois”

Ainda estava tentando processar a noite de ontem. E pior eu tinha sido praticamente sequestrado, Caius “gentilmente” me informou que eu seria cuidado por ele, em sua mansão “Sequestro é o melhor termo” Pensei quando Caius falou-me sobre morar aos seus cuidados.

Ainda estava deitado naquela enorme cama, revirando de um lado para o outro. Na parede ao lado da porta minhas coisas estavam encaixotadas, eu não pude nem fazer as minhas proprias malas, alguém as fez por mim.

-Alguém já tinha providenciado tudo – Caius me falou assim que concordei em ir com ele. Não que eu tivesse muita escolha.

Olhei a mesa da cabeceira e senti falta do meu radio relógio, por mais que eu o amaldiçoasse todas as manhas a sensação de não ter sido acordado por ele me feriu como ferro quente em minha pele. Esse era meu novo quarto, minha nova vida. Afinal, eu sou o FRUTO, ou qualquer coisa que isso signifique.

Ignorando os meus problemas e a sensação de que aquele não era meu quarto e aquela não era minha cama continuei deitado. Tentava organizar meus pensamentos quando alguém bateu em minha porta. Arrastei-me até ela, já me preparando para o pior

“Nunca é uma coisa boa”. Pensei

...

Fiquei pasmo! Sem ação alguma, na minha frente vi o homem mais pálido de toda minha vida. O rapaz deveria ter uns 1,90 de altura, bem musculoso e cabelos bem negros, que destacavam em sua pele branca, o seus olhos de um vermelho bem vivo que me fizeram perde-me em pensamentos. “Seus olhos eram globos vermelhos que absorviam toda a luz e só devolviam sobras” Lembrei dessa citação (devo ter visto no tumblr) senti que ele olhava através da minha alma.

- Rhumrhum -

Acordei desse sonho com o som da garganta do estranho. Senti o calor subir por minhas bochechas e sorri pra ele em forma de desculpas. Ele quebrou o silencio e pude ouvir uma voz firme e grossa.

- Meu pai, me pediu que eu viesse busca-lo pra tomar café com ele- Falou o rapaz sem nome. - Ele deseja conversar com você sobre seus deveres. -

Não queria ir com ele, mas precisava tomar as rédeas da minha vida, o fato era que aquele senhor era a única pessoa que ao menos tentou me entender, e eu precisava aprender mais sobre esse mundo novo que tinha sido apresentado a mim na noite passada. Ia saindo do quarto quando ele olhou para mim em tom de reprovação;

- Creio que você deveria vestir-se, Não é costume andarmos por aí vestidos assim – Falou ele com um meio sorriso em seu rosto, apontando para mim.

Imediatamente tomei consciência dos meus trajes, eu estava somente de cueca. Rapidamente em escondi atrás da porta do quarto em que estava e mais uma vez senti um calor em todo o meu rosto. “meu dia começou muito bem!”

O rapaz a minha frente não esboçou nenhuma emoção a minha patética cena, simplesmente cruzou os braços e esperou que eu fizesse algo.

“Desculpe por isso”

Foi tudo oque consegui falar.

...

Alguns minutos depois segui o jovem até uma grande sala com linda e enorme. A sala era totalmente iluminada, graças a grandes janelas que cobriam toda uma das paredes. Percebi uma enorme mesa posta com comida suficiente para um batalhão. Caius estava sentado na ponta mesa, e algumas pessoas rodeavam a mesa, entre elas os gêmeos e o diretor da minha escola.

“Até ele? Não creio!”.

Klaus me olhou com reprovação.

“Pelo menos tem coisas que não mudam” Pensei.

Antes que eu pudesse falar algo irônico, fui interrompido pelo anfitrião;

- Bom dia, jovem mestre. Espero que o Ivan não tenha sido rude com você, ele tende a ser meio mal educado pela manhã. – Falou ele oferecendo o lugar a sua esquerda.

- De maneira alguma. Ele foi um cavalheiro comigo. – Falei enquanto me sentava a mesa. – Eu mesmo não funciono antes das dez – Falei enquanto uma garota surgiu Deus sabe de onde e começou a me servir. Tentei impedi-la, mas ela ignorou-me completamente.

Após essa cena, percebi que todos me observavam alguns com fascínio e outros com olhares desconfiados. Olhei ao redor mais atentamente e pude perceber o quão diferentes, aquelas pessoas na mesa eram, por mais que todos ali forçassem a imagem de pessoas normais, algo neles mostrava que isso não passava de uma encenação. Todos eles tinham uma presença diferente, algo como o modo de movimentar, além seus olhos, todos de cores diferentes...

Cruzei os braços e olhei para os gêmeos, eu ainda não tinha falado com eles e realmente não queria ter que fazer isso tão cedo “não nos próximos cinquenta anos de preferencia”. Eu me sentia traído, não tinha engolido aquele papo de que eles apenas estavam lá para cuidar de mim “Como eles puderam fazer isso comigo? Fazer-me achar que tínhamos algo, que poderíamos ter...”

Matheo me olhava atentamente, seu rosto demonstrava desconfiança, como se esperasse que eu lhe atirasse meu pão com manteiga.

“Uma ideia tentadora. devo admitir.”

Já Marcus parecia me ignorar, como se o simples fato de estarmos no mesmo lugar que ele bastasse. Que o fato de que ele e seu irmão mentiram para mim não fosse nada. Claro que eu teria minha chance de cobrar por respostar a eles, mas antes eu precisava esclarecer alguns pontos com meu “anfitrião”. Ao lado dos gêmeos um senhor de cabelos negros e olhos coloridos chamou minha atenção. Os traços do rosto me eram familiar, percebi que ele era o senhor Daniel, pai dos gêmeos. Ao lado do senhor Klaus também vi um jovem muito parecido com ele, o mesmo cabelo loiro, os olhos frios e a mesma expressão de ser superior que o pai tinha me lançado varias vezes.

Terminei a minha avaliação sobre as pessoas ali, por mais que eu tentasse, eu não conseguia deixar de me sentir em casa. A verdade é que eu nunca me senti muito a vontade na casa dos meus tios, como se eu não fosse da família, não havia aquele sentimento de familiaridade que eu estava sentido agora.

- Bem... – Comecei – Sobre ontem, não ache que eu engoli tudo do que você me falou, mas não posso ignorar tudo isso também. – Falei e lembrei-me da noite de ontem...

Continua...

Sei que esta chato, mas desculpem pela demora. Estou meio mal ainda. Coração machucado não sara da noite pro dia.

PARABÉNS PRA MIM! AEW KK (vejam meu nível de carência)

Mediador : Desculpas meu amor

Riquinho_: Obrigado

Andgar: <3

rod13: Não mesmo lindo, pretendo acaber pelo menos esse.

Diamandis Del Rey : Te cala seu chato :3 kk

Ramonzito: Vemk kk

juh#juh: obrigado mesmo.

coelinho33: ^^

Ru/Ruanito: desculpas pela demora "/

Gente, quarta tem continuação, nem que eu poste pelo celular, (Que alias ganhei de aniversario ^^)

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Comentários

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parabéns, darlin vc da me deixando louco vê se termina mesmo tá!!!! e CHOQUEI....

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Happy Birthday lindo, tudo de bom pra ti, esta ficando cada vez mais interessante essa historia.

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O Lindinho melhora pra esse seu lindo coração! Não chore por quem não vale a pena!

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Tah não precisa ameaçar seu bonito rsrsrsrs Bem, Parabéns muitos e muitos anos de vida tá seu lindo e gente pf né cadê o arremesso de pão seria uma boa rsrsrs até o próximo seu bonito

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