Gabriel e o Amor Cego Cap.33

Um conto erótico de gabrielmeuamor
Categoria: Homossexual
Contém 1104 palavras
Data: 03/07/2014 22:58:24

Cap.33- PENÚLTIMO CAPÍTULO

- Hahaha, enfim, estamos juntos, casados, pra sempre- Gabriel dizia, me beijando na parede do hotel.

- Pra sempre- falava entre gemidos, enquanto sentia minha roupa sendo retirada por ele.

Em poucos segundos, estávamos entre amores na cama. Ele gemia, enquanto eu o penetrava freneticamente.

- Ah, ai, isso- ele dizia. Não demorou muito e eu gozei dentro dele. Uma fase da minha vida estava completa. A melhor fase.

TEMPO DEPOIS

- Pai, você voltou !- Felipe vinha em minha direção, correndo, alegre.

- Estava morrendo de saudades de você, meu filho. Esta maior- falei dando um abraço bem apertado naquele pequerrucho fofo. Logo senti Gabriel nos abraçar.

- Nós sentimos, né André- apenas ri. Olhei pro lado, minha mãe chorava.

- Ô mãe !- falei correndo na direção dela, e enchendo a velha de beijos.

- Oi filho, como foi as coisas lá em Paris ?

- Ótimas, trouxe uns presentinhos !- falei

- E pra mim, não tem ?- Felipe questionou

- Claro que tem. Por quê você está chorando mãe ?

- Por você filho. Você conseguiu a sua família. Superou muitas barreiras, e Gabriel não largou você. Realmente, vocês foram feitos um pro outro, você, ele e o Felipe vão ser a família mais perfeita do mundo.

- Ah mãe, não e pra tanto - falei, também limpando meus olhos- mãe, eu tenho uma novidade.

- Qual ?

- Eu e Gabriel decidimos contar juntos. É que... eu acho que já chega da gente ficar morando aqui.

- Mas eu gosto de vocês aqui.- falava ela, passando a mão no meu rosto.

- Mas mãe, eu e Gabriel, acho que já estamos muito velhos pra ficar morando aqui. Além disso, nós temos o Felipe. É um passo pra gente, sair de casa.

- Mas, e quando vocês tiverem que trabalhar.

- O nossos dias são diferentes mãe. Gabriel já comprou o nosso apartamento, já está todo mobiliado, você pode ir lá sempre que quiser.

- É né, a gente não pode ter os filhos pra sempre com a gente. Então, tudo bem. Boa sorte filho, espero que dê tudo certo pra vocês no novo apartamento.

- Tenho certeza que vai dar. Agora é hora dos seus presentes...

TEMPO DEPOIS

- Mas, amor, já faz uma semana que a gente voltou e você nem me mostrou o apartamento.- falei

- Nós vamos lá hoje, tá, eu só estava esperando terminarem de colocar a nova decoração e instalarem as telas nas janelas. A gente já pode ir lá agora se você quiser- ele falava, beijando meu rosto.

- Então vamos.

Descemos e pegamos nosso carro. Saímos andando pelas ruas "desertas" do Rio. Enfim chegamos no prédio. Lentamente fomos subindo as e logo chegamos.

- Tá preparado ?- falou ele

- Sim- então ele abriu a porta e eu me surpreendi com o que vi. Ele havia mandado colocar um papel de parede branco. A sala tinha algumas decorações hiper fofas, ele havia mandado colocar o meu nome, o dele, e do Felipe na parede, e a nossa foto embaixo, estava escrito "Família Feliz".- Gabriel, você não consegue ser mais fofo !Ficou a nossa cara.

- Né. Escolhi isso daqui tudo pensando em nós. Acho que vamos passar momentos incríveis aqui- falou ele, me abraçando.

- Eu tenho certeza.

Em poucos dias, já estávamos instalados na nossa casa. Enfim, o primeiro dia de trabalho na empresa. Eu estava meio nervoso. Eram 03 da manhã. Acordei, me barbeei, coloquei meu uniforme da companhia, penteei meu cabelo, coloquei meu crachá. Fiquei me olhando no espelho, sorrindo. De cego sem perspectiva, passei para comissário pai de família, enxergando tudo, amando e sendo amado. Eu estava feliz !

- Nossa, que comissário gato ! Qualquer hora eu pego ele em vôo !- falava Gabriel, me olhando, sorrindo, na porta.

- Não precisa ser em voo, você tem exclusividade em terra também !- falei, sorrindo e dando um beijo nele.

- Tenha calma, vai dar tudo certo, não se esqueça do senhor a todo momento, trate todos com o melhor tratamento, e tenha calma com os grossos. Qualquer problema, chama o chefe de cabine que ele resolve. Ah, e avisa aos comissários atirados, que você é casadissimo.

- Não precisa lembrar- falei sorrindo- eu tenho uma aliança que comprova isso- falei, dando um selinho nele- e vamos logo, porque eu não posso me atrasar.

Peguei minha malinha e coloquei no carro. Felipe pediu tanto que trouxemos ele. Logo fomos em direção ao Galeão. Meu primeiro vôo a ponte aérea, Rio-SP. Morávamos relativamente perto do aeroporto, e logo estávamos lá. Peguei minha mala e fomos andando. Logo cheguei na porta de entrada.

- Bem, amanhã, lá pelas 17hrs eu estou de volta.

- Ok, não se esqueça do que eu te falei- falou ele, ajeitando meu colarinho- eu te amo tá, boa sorte lá em cima- ele me abraçou.

- Obrigado, eu vou precisar- me abaixei e dei um abraço em Felipe- e você garotinho, eu vou ficar esse dia fora, então trata de se comportar.

- Tá bom pai. Boa viagem.

- Brigado. Tchau pessoal.

Peguei minha mãe e entrei. Eles ficaram lá, olhando pra mim. O resto da tripulação já me esperava.

- Olá- o comandante falou, me estendendo a mão- sou o Comandante Jorge Álvares. E você ?

- Me chamo André- falei

- Eu sou Aline, a chefe de cabine- é impressionante como as comissárias se maquiavam impecavelmente.

- Estou meio nervoso, hoje é meu primeiro dia.

- Calma, vai dar tudo certo, vamos ?

- Vamos.

Fomos andando em direção a aeronave. Naquele momento apenas o pessoal de terra estava dentro da mesma. O piloto e o co-piloto foram para a cabine, e eu e Aline ficamos na de passageiros, preparando tudo para aqueles que viriam a seguir. Logo o primeiro apareceu.

- Boa noite- ele falou. Sorri e o ajudei até encontrar seu assento. Assim com todos. Poucos minutos depois, todos estavam embarcados. Fechamos as portas. O push back iniciou. Lentamente o avião se movia em direção a pista.

- Bom dia senhores passageiros, é um prazer atender os senhores. Bem vindos ao vôo xxxx com destino a Guarulhos...- era mais um sonho realizado, meu primeiro vôo ficou marcado na história. Logo sentamos nas nossas cadeiras, nos preparando para a decolagem- e então, você mora aqui no Rio mesmo ?

- Sim. Tenho um filho. Na verdade, ninguém acredita, mas eu era cego.

- Sério ?- falou ela arregalando os olhos.

- Sim. Mas um tratamento na Áustria me fez enxergar e agora eu estou aqui.

- Legal. Boa sorte pra você, você parece ter talento, e nessa carreira, isso é necessário.

Sorri e em poucos minutos, o ronco dos motores tomou conta da cabine. E logo tiramos os pés do chão. Era o início da minha carreira profissional. Eu estava hiper feliz. Tinha uma vida melhor do que eu planejava.

Continua

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