eu, katarina e filipe numa noite estrelada

Um conto erótico de MADAME RED
Categoria: Grupal
Contém 1274 palavras
Data: 07/07/2014 19:43:16
Assuntos: Grupal, Menage

estava eu outro dia na estrada que leva para a floresta aqui atrás de casa quando de longe vi um casal vindo em minha direção. vinham rindo, de mãos dadas, meio que brincando um com o outro. jovens e obviamente apaixonados. andavam em zigue-zague, se beijando e se abraçando. fui andando na intenção de passar reto por eles, para não atrapalhar. fingi que não os vi mas a danadinha da katarina me reconheceu. pulou na minha frente.

– oi madame.

– oi, disse eu me recuperando do susto. sorri para ela e fiz um gesto com a cabeça para o rapaz que a acompanhava.

ela me respondeu passando a mão no meu ombro . sorrindo de volta. ele retribuiu com o mesmo gesto com a cabeça e abriu um sorriso contagiante. olhou para frente cerrando os olhos para impedir que a luz do sol o cegasse. era fim de tarde, aquela luminosidade meio sépia tomava conta dos campos. passou a língua nos lábios e eu fiquei congelada diante da beleza daqueles dois. katarina percebeu que eu havia ficado meio abalada.

- o que foi? provocou fingindo curiosidade.

– nada, respondi nervosa. eu, nervosa, a essa altura do campeonato!

– hum, tava pensando aqui, dizia ela mexendo no cabelo, a senhora não quer ir beber alguma coisa com a gente hoje à noite não? ah, este é o filipe, apresentou apontando para o namorado.

– com vocês? claro. onde? oi filipe.

– hummm, vamos fazer um pic nic para ver as estrelas lá na clareira, cada um leva um vinho.

achei aquilo tudo muito engraçado. pic nic na clareira da floresta, à noite, com esses dois, não sei não, pensei. mas uma vontade maior do que eu respondeu por mim:

– tá bom, levo o vinho.

– ah, leva bastante, advertiu katarina, e me deu uma piscadela marota.

fui para casa e senti uma excitação que há muito não sentia. estava ansiosa para que a noite chegasse logo. e chegou. tomei um banho demorado, arrumei o cabelo, peguei minha pequena cesta de pic nic e fui em direção a clareira.

conheço aquele caminho de olhos fechados. frequento aquele lugar desde menina. é só seguir reto do portão da minha casa, andar uns 500 metros mata a dentro, seguir até o pinheiro gigante, dobrar a direita, andar mais um pouquinho e pronto. quem chega lá dá de cara com um enorme vão entre aquelas árvores. o silêncio impera.

prevenida, levei lampião para nos iluminar mas a lua estava tão cheia, gorda, brilhante que não foi necessário. os dois levaram um lençol que fez às vezes de toalha no chão. tínhamos vinho, velas, estrelas, uma cesta de queijos e pão. começamos a conversa animadamente. filipe era metido a poeta e nos presenteou com sua declamação. sentou em um tronco que estava ao nosso lado. eu e katarina sentamos na toalha.

aos poucos o vinho foi fazendo efeito. estávamos todos já meio embriagados. katarina e filipe se levantaram e começaram a dançar a música que eles sussurravam e imaginavam. eram movimentos leves, sensuais. olhei os dois dançando debaixo daquela lua e meus pensamentos foram longe. fechei os olhos e me deixei envolver pela música imaginária. percebi que o som silenciou, e na verdade eu só escutava os bichos e mistérios da floresta. abri os olhos e katarina estava sentada ao meu lado.

- quer dançar? perguntou.

- não. estou bem. adorei ver vocês dançando. vão lá, dancem mais para mim. e os dois voltaram a se entrelaçar naqueles passos particularmente languidos, sedutores. o vinho da minha taça acabou, resolvi encostar a cabeça no troco que estava atrás de mim.

imediatamente katarina começou a rir e veio sentar comigo. sentou encostada no tronco. acabei deitando a cabeça nas pernas cruzadas dela. filipe voltou para seu lugar e começou novamente a declamar poesia. katarina mexia nos meus cabelos. fazia um carinho tão gostoso que a deixei fazer o cafuné. suas mãos desceram para minha testa, passaram pelo meu nariz, meu queixo. abri os olhos. ela me olhava e sorria. eu a via quase de cabeça pra baixo. nessa hora katarina foi-se abaixando e beijou minha boca. foi um beijo suave, quase não encostou os lábios. fiquei sem ação. tentei levantar, mas ela me segurou e novamente me beijou. me entreguei e a beijei de volta. aos poucos os beijos foram ficando mais demorados. eu sai do colo dela e sentei. ela me puxou para mais perto e novamente beijou minha boca. me rendi. nossas línguas foram se reconhecendo, se procurando, se encontrando. estávamos abraçadas e nossos beijos mais e mais profundos.

as mãos de katarina percorreram meu corpo. senti um arrepio quando ela passou a mão pelos meus seios. os beijos foram ficando famintos. eu engolia seus lábios. parei e olhei para ela que havia deixado todo o batom na minha boca. já estávamos despenteadas. meu olhar desviou e caiu sobre filipe, que nos observava. ainda segurava a taça de vinho e parecia bastante divertido. sorriu em minha direção. fiquei sem graça, tímida. katarina segurou meu queixo e chamou minha atenção para ela e novamente me beijou.

não ouvi o momento em que filipe levantou e andou até nós. ao abrir novamente os olhos ele estava lá, em pé, na minha frente. esticou a mão e me puxou para ele. fiquei em pé diante dele num instante. ele segurou meu rosto, arrumou o cabelo que insistia em cair na minha cara e me olhou profundamente. me beijou. enfiou a língua dele na minha boca e eu quase desfaleci. estava tremendo de desejo. uma paixão me envolveu e eu fiquei louca de tesão. beijei aquele homem com a mesma fome que beijara katarina. ele me abraçou, passou a mão nas minhas costas, desceu para a minha bunda e eu me derretia nos braços dele.

katarina levantou, me abraçou por trás. eu fiquei entre os dois. ela me beijou o pescoço, puxou meu cabelo, mordeu minha orelha enquanto ele beijava meu colo, descia para meus seios. estávamos pegando fogo ali naquela clareira. uma brisa quente deixava nossos corpos ainda mais ardentes. nos deitamos na toalha improvisada.

katarina e filipe beijavam minha boca. os dois me procuravam. se misturavam em toques. até que katarina beijou filipe e tirou a roupa. ficou nua entre nós. meu impulso foi tocar nela inteira, eu queria sentir o corpo daquela garota nas minhas mãos. beijei katarina e meus dedos foram procurando por ela. ela gemia. filipe se afastou um pouco para ver a namorada sentindo o prazer que eu dava a ela. katarina beijava minha boca, e pedia mais.

também tirei o vestido e nós duas nuas ficamos ali, nos tocando e trocando carícias. enfiei meus dedos entre as pernas dela e a masturbei. ela se contorceu de satisfação. eu sentia katarina encharcando minhas mãos. a garota então gozou despudoradamente. ficou por alguns momentos lânguida e sem aviso levantou. sem roupa foi sentar no lugar onde antes estava filipe. ele se virou para mim e sussurrou ao meu ouvido: agora é a nossa vez. e começou a me masturbar exatamente como me viu fazendo com a namorada. quase engoli o pau dele naquele momento. sentia cada parte do meu corpo querendo mais e mais.

fiquei de quatro e ele me penetrou forte, com tesão. eu tremi de prazer e me derreti. nossos movimentos se encaixavam perfeitamente e ele me fez gozar ali, na frente de katarina, sob os olhares da lua e das estrelas. perdi os sentidos. deitei de barriga para cima, katarina deitou-se ao meu lado beijando minha boca. filipe deitou do outro lado e ficou olhando o céu estrelado. acabamos adormecendo ali mesmo...

P.S - ESTA É UMA REEDIÇÃO. O ORIGiNAL ESTÁ NO BLOG DA MADAME RED.

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Comentários

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lockley, obrigada meu querido. que bom que gostou! um beijo. outros virão.

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Você é quem é metida à poeta, como você ousa postar uma obra de arte como essas em lugar de contos eróticos, que pérola, obrigado por nos agraciar com tal obra prima, meus parabéns linda.

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