Santinha rameira

Um conto erótico de oximoro
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 769 palavras
Data: 02/07/2014 06:55:10

Denise é meu nome. 18 anos, acabo de concluir meu ensino médio em severa escola religiosa, nada sei de sexo, meus pais, Maria e Leandro, são castrenses, apegados a rígidos padrões morais. Vida rigorosamente insípida.

Um belo dia, numa das muitas conversas entre mim e mamãe, ela me confidenciou estar enjoada de nossa vida tão sem atrativos, confessei que meu estado de espírito era exatamente o mesmo. Mas, face ao rigorismo de nosso marido e pai nada podíamos fazer.

Fui trabalhar, como atendente, no escritório de um tio meu. Ele era um homem muito mais liberal que meu pai, depois de algumas semanas de trabalho, tomou coragem , me chamou para uma conversa. Denise, tenho te observado, notei sua dedicação a qualidade de seus serviços, mas estou admirado por sua sisudez, não conversa com os clientes, seu padrão conservador no vestuário, não fuma, sem namorados, nem parece a bela jovem que és. Tio foi a educação que recebi, meus pais são muito rigorosos, por vezes tenho vontade de mudar, mas não encontro espaldo, particularmente de papai.

Levei o teor dessa conversa ao conhecimento de mamãe. Filha, somos mulheres de século XIX e não do XXI, temos de nos atualizar um pouco, vou falar com Leandro. A noite, horrorizada, ouvi os gritos e imprecações de Leandro, em altos brados acusava mamãe de querer se tornar uma pecadora, eu ser uma corruptora dos bons costumes, agrediu fisicamente mamãe, perdi a calma, intervi na briga, esbofeteei Leandro, saímos na porrada, nossa união familiar terminou ali.

Papai quis nos expulsar da casa, só que ela era de mamãe, adquirida antes do casamento. Teve de sair ele, em meio a um forte barraco, vizinhos vendo, uma vergonha. Na manhã, lá fui eu trabalhar. Meu tio logo notou meu estado de espírito, contei-lhe o acontecido, até que enfim vocês se livraram daquele obcecado, comentou. Fiz alguns trabalhos mais urgentes e ele me liberou. Fui cedo para casa.

Mamãe deprimida, meu tio, na condição de nosso advogado, processo de separação litigiosa, partilha dos bens comuns, locação de um pequeno apê, aluguel do nosso antigo, foram meses de desassossego , mas finalmente tudo ficou resolvido.

Nem tudo: tínhamos agora como receitas os aluguéis de nosso antigo apê e de um pequeno prédio comercial de mamãe

e meu ordenado. Os valores que nos couberam na partilha de bens quase foram consumidos nos pagamentos de custos judiciais, honorários de titio, sem dúvida mínimos face aos preços de seu conceituado escritório, mudanças, algum mobiliário. Dava apenas para viver modestamente.

Mamãe procurou um trabalho. Sem maiores qualificações e com 37 anos só conseguiu emprego de camareira num motel. A mulher moralista trabalhando num antro de perdição, ela me disse entre risadas.

Meu tio me falou: Denise, pretendes continuar santinha, sempre com essa roupa conservadora, sem namorados, ou queres mudar, es bonita, libera-te. Respondi: não tenho dinheiro, bem que eu queria renovar minhas roupas, Quanto a me liberar, é meu maior desejo mas nada sei de sexo, de sacanagens, receio fazer papeis ridículos.

Denise, tudo isso se resolveria te amasiando com alguém disposto a te dar carinho, dindim para reformares tua vida, te depravar, te transformar numa mulher voltada para o sexo. Maravilha tio, mas onde encontro esse onírico homem?

Não é tão difícil, ele esta na tua frente. Tio, queres ser meu amante, me transformares numa puta? Quero gostosa.

Que sonho, tenho medo de acordar, faz de mim a mais despudorada piranha.

Ele ficou nu, a poderosa pica a vista, tirei minha roupa, pela 1ª vez fiquei nua frente a um homem, encabulada mas louca de tesão, chupei aquele maravilhoso pau, esporrou, saboreei o esperma, engoli, Um cliente ia chegar, me vesti, sem calcinhas e sutiem ele ordenou, não uses mais isso, amanhã vamos comprar roupas bem ousadas para você.

Falei com Maria, receosa, as lembranças da mãe castrense me assombravam. Ela simplesmente me disse, usa camisinha, não quero netos. Ter uma mamãe permissiva, camareira de motel, é outra coisa.

Passei a usar roupas moderadamente ousadas no trabalho, ousadíssimas no lazer, sempre sem lingeries. Custei um pouco a acostumar, saias curtas, calças colantes, tops, decotes, costas nuas, lutei para me livrar dos antigos pudores.

Eu e o tio passamos a ser assíduos frequentadores de motéis, eu cada vez mais puta, chupando, levando no cu, buceta arrombada. Vários clientes se interessaram em mim, me cantaram, estimulada por titio, aceitei, me tornei promíscua,

faturando um bom extra com meus buracos.

De uma feita, eu e titio fodemos, terminamos a esbornia, pedimos a conta, a camareira a trouxe e quem era? Mamãe. Rimos, titio disse: minha cliente dona Maria, sua filha é uma puta de 1ª.

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