A COLECIONADORA – CAPÍTULO 9

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1827 palavras
Data: 16/07/2014 19:51:38

Continuação do capítulo 8

meu lanchinho. Então debrucei-me sobre seu ventre e comecei a lamber a cruz de malta vermelha que tinha gosto ácido. Depois umas lambidas, tornou-se doce como mel. Abocanhei aquela coisa grossa me lembrando do “gockel” do Gütten e de como suas “aulas” de chupar uma vara me fizeram apreciar a arte da mamada. Cristiano apenas se deixava mamar e suspirava a cada sucção que eu fazia em sua vara lusitana, oriunda de uma casa portuguesa com certeza. Cristiano colocou a mão em meus cabelos e, certamente, queria forçar minha boca de encontro ao seu pau que agora estava duro como mastro de caravela, mas tinha receio de que eu não gostasse e por isso apenas ficou acariciando meus sedosos cabelos loiros. Aos poucos fui deixando sua vara ir se aprofundando em minha boca que estava cheia daquela carne salgada, não tanto como bacalhau, mas salgada no ponto certo. Seus suspiros transformaram-se em gemidos e de gemidos em gritos de desespero quando gozou e inundou minha boca com sua porra torrencial. Claro que bebi seu leite cremoso com avidez e satisfação.

—É... Você me parece ainda em forma. Isto veremos à noite. Agora podemos voltar para a casa grande. Espero que você saiba manter-se de boca fechada sobre tudo.

— A senhorita sabe que honra de mulher é sagrada para mim. Pode ficar tranquila!

—Então vamos!

Voltamos para casa e fui ver como estava o Cazú. A velha escrava benzedeira e curandeira tinha tratado dele e ele iria sobreviver, mas estava ainda bastante debilitado. Chamei Tomé e Armond e mandei-os levar Cazú para a senzala.

—Coloquem ele nos grilhões até ele se recuperar completamente. Quero-o bem alimentado e que seja bem tratado. Me avisem quando ele estiver completamente curado, ainda tenho planos para ele.

Se existe algo que me repugna e me causa ódio mortal é o estupro. Por mim, já o teria mandado enforcar, mas como tudo aconteceu antes da minha chegada aqui e é do conhecimento dos outros escravos, quero que a lição sirva para todo mundo.

—Benta mande Akula fazer uma limpeza geral no quarto de Tomé. Queime aquele colchão e a roupa de cama. Coloque tudo novo para ele. Não quero que fique nenhum cheiro sequer do Cazú por lá. Tomé não merece isso! Ah! Mande Akula depois vir falar comigo.

Dali voltei até a paliçada. Realmente Armond tinha feito um trabalho de mestre. Somente canhões pesados poderiam rompê-la, agora bastava estarmos vigilantes. Chamei Armond e falei:

—Armond quero conversar com você sobre aquele assunto. Você pode me acompanhar?

—Posso sim senhorita Astrid, aonde vamos?

—Quero conhecer um pouco mais das minhas terras. À pouco estive com o Cristiano num lago que fica lá pras bandas do norte, no meio de uma mata de carnaubeiras, depois do canavial.

—Eu sei onde fica.

—Você conhece outro lugar que também seja assim, digamos bucólico?

—Tem a cachoeira da Mãe Santa... Fica pras bandas da Mata Atlântica, cerca de uma hora daqui a cavalo.

—E por que tem esse nome?

—É onde, antigamente, os escravos faziam seus rituais africanos.

—Você me leva lá? Acho que longe da Benta e dos demais escravos poderemos conversar melhor.

—Na hora que a senhorita quiser.

—Vamos à tarde. Lá pelas três horas você sela duas montarias e vem me pegar na casa grande. Vou almoçar e dormir um pouco depois do almoço.

—Está certo.

Dali fui direto à senzala ver minha mãe. Ela estava menos ausente mentalmente naquela hora e ao me ver vociferou palavras de baixo calão e me acusou de ser a culpada por ela ter perdido seu amor (o primo amante lá da Holanda).

—É homem que a senhora quer, mãe?

—Eu quero homem! Eu quero! Eu preciso!

E ficou repetindo aquilo o tempo todo. Muito bem! Vou satisfazê-la. Saí em direção ao engenho e fiquei observando os escravos que lá trabalhavam. Vi um negro forte, nem muito novo nem muito velho. Meio gordo para meu gosto, mas parecia ser daqueles bem dotados. Chamei-o e ele veio.

—Sinhá chamô eu?

—Chamei! Como é o seu nome e quantos anos você tem?

—Meu nomi é Nekeyô e tenhu 45 anu.

—E sua mulher?

—Muié? É quarqué uma qui quêra trepá...

—Ótimo! Abaixe a calça e deixe eu ver sua vara.

— Sinhá...

—Anda escravo! Ou terei que mandar você pro tronco?

Nekeyô abaixou as calças e vi uma vara negra grossa, muito grossa e rombuda, mole dependurada sobre um saco enorme e cabeludo.

—Ótimo! Venha comigo que vou lhe dar uma mulher branca que tá precisando de macho.

—Inhagóra?

—É! Agora! Vamos!

Chegamos na senzala, mandei a molecada toda sair dali e falei:

—Ninguém entra aqui sem a minha ordem, OUVIRAM? CHISPA TODO MUNDO! Vem Nekeyô! Tá vendo aquela mulher ali acorrentada? É ela. Vai lá, levanta a saia dela e mete até você cair de cansado. Descansa e mete mais. Mete na frente, atrás, onde você quiser. Ela me pediu pra arranjar um macho pra ela. Então vai lá e faz a sua parte. Daqui a uma hora eu volto pra ver se você cumpriu direitinho minhas ordens. Agora vai!

Saí e tranquei a porta da senzala com cadeado. Me afastei um pouco e fiquei escutando.

— Verdammt! Geht hinaus schwarz! (Maldito! Sai daqui negro!) Ach! Weh tun! Nicht ich! Entfernen! (Ai! Tá doendo! Não gostei! Tira!) AAAIIII! MALDITO ESCRAVO! TÁ ME MACHUCANDO! AAAAIIII!

[Silêncio]

—AAAIIII... MAIIIIS... ASSIIIIMMM... AI TÁ BOOOOMMM... AAAARRRG! TÔ GOZAAAANDO!

“Bem, pelo menos agora ela será saciada. Depois eu volto para ver se ela está mais calma.” Satisfeita com minhas incursões e tomadas de decisão, fui para o escritório verificar como estava a contabilidade. No cofre ainda havia dobrões suficiente para o soldo dos soldados pelo resto do ano. Havia algumas coisas que só poderia encontrar em Olinda, mas viajar por esses tempos era perigoso. Chamei Benta e Akula para conversar.

— Então Akula já tem um pretendente? Algum negrinho?

— Negrinho não Sinhá. Tem um soldado português que anda me olhando assim...

— O que você achou dele? Não é velho pra você, afinal você acabou de fazer 15 anos...

— É aquele moço que voltou ferido. Ele não é velho não...

— E como é o nome dele?

— Não sei. Ainda não conversei com ele...

— Mas você gostou dele?

— Gostei Sinhá.

— Muito bem. Pode ir que depois vou ver isso!

— E você Benta? Está feliz com seu Armond? Como ele é na cama? Melhor do que meu pai foi?

— Me desculpe Sinhá, mas muito melhor! Seu pai não tinha o vigor físico do meu Armond.

— Fico feliz que você esteja satisfeita. Mande servir meu almoço. Vou almoçar mais cedo porque quero dormir um pouco e mais tarde vou lá pras bandas conhecer a cachoeira Mãe Santa.

—Não é perigoso ir praquelas bandas Sinhá?

—Armond vai me dar escolta. Não se preocupe!

Um pouco depois almocei e fui tirar a sesta. Mais tarde testaria o “vigor” de Armond. Ele ainda não sabia, mas era que bom estivesse preparado. Sua vez de entrar para minha coleção chegara.

Fui acordada por Akula que veio avisar que Armond me esperava com as montarias. Peguei toalha, escova de cabelo, sabonete, creme para a pele, o chapéu de meu pai e a latinha com banha de porco e coloquei tudo dentro de uma bolsa de palha. Nunca se sabe... Partimos para a cachoeira Mãe Santa a galope. Cavalgamos, no início no meio do canavial, onde escravos e escravas trabalhavam sob os olhares atentos dos soldados. Depois alcançamos uma campina de mato baixo e subimos um pequeno planalto. Lá de cima a visão era magnífica. Seguimos em frente, sempre subindo uma encosta até atingirmos um platô onde a Mata Atlântica se mostrava em toda sua plenitude. Havia muitos animais. Vi um bando de macaquinhos pequeninos de cor dourada (Mico Leão Dourado), muitas araras multicoloridas e outras menores totalmente azuis. Havia também muitos pássaros canoros e periquitos aos bandos. Ingressamos nesse Éden terrestre e logo passei a ouvir o som da cachoeira.

—Estamos chegando! Disse Armond.

A imagem que surgiu ante meus olhos era inacreditável. Nunca pensei que pudesse existir lugar tão bonito. A cachoeira era formada de rochas que lhe davam a conformação de uma cabeça humana e a água ao despencar de uma altura de uns 5 a 6 metros formavam a “cabeleira”. Daí o nome de Mãe Santa atribuída em homenagem a uma deusa (orixá) africana. Desmontamos e Armond amarrou as montarias, deixando corda suficiente para que pastassem e bebessem água.

—Pronto senhorita Astrid! Aqui estamos.

Tirei tudo de dentro da cesta e arrumei sobre uma pedra. Depois olhei para ele e perguntei:

—Você não vai tomar banho?

—Não estou preparado. Pensei que a senhorita queria só conversar.

Não respondi nada. Comecei a me despir como se estivesse sozinha e à medida que ia tirando minhas roupas masculinas e deixando meu corpo se revelar aos seus olhos, Armond ia ficando vermelho, mais vermelho, aliás, porque ele era muito branco e com a cavalgada, seu rosto ficou rubro. Quando fiquei só de calçolas e espartilho virei para ele e falei:

—Tá esperando o que para se despir?

—Posso ficar só de ceroulas?

—Não! Não pode! Quero vê-lo nu! Completamente nu. Ou será que você fica de ceroulas quando está com a Benta? Anda! Tira a roupa e vem me ajudar com o espartilho! Você não queria ser candidato? Chegou a hora de conquistar sua candidatura meu “Hengst” (garanhão) holandês.

Ele veio só de ceroulas e pelo “rock and roll” sob as ceroulas, vi que havia coisas muito volumosas ali embaixo. Armond, meu capataz fiel começou a desfazer os laços que prendiam meu espartilho e meus seios foram ganhando liberdade e tomando a forma original com seus biquinhos apontando durinhos para cima e para a frente. Com um leve requebrado, deixei minha calçolas ir ao chão e corri para a água fria do lago que se formava no remanso da cachoeira. Quando entrei na água, mergulhei e fui por baixo d’água nadando para a parte mais funda. Ao emergir, Armond já estava na água e nadava em minha direção. Parou a um metro de mim e pusemos a nos olhar. Ele parecia indeciso ou temeroso de qualquer ação, então aproximei-me dele e segurei em seu “gockel” grosso, macio e mole. Dada a pureza e transparência da água era possível ver até nossos pés. Nossos pentelhos ruivos flutuavam sob a água ao sabor da correnteza que era mínima. Senti que seu membro puro sangue holandês começava a ganhar vida e a palpitar na palma da minha mão. O saco enorme e cheio de pentelhos ruivos estava que meio encolhido por causa da água fria, mas seu membro ganhava dimensões fantásticas. Talvez, anos mais tarde, quando Gütten, peça primeira da minha coleção, tiver a idade de Armond seja exatamente igual a ele. Mas onde está Gütten? Não sei! Só Deus talvez saiba. Meu Gütten de agora é Armond e é ele quem vai apaziguar um pouco a saudade dos meus tempos de criança.

Continua...

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Comentários

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Vc tinha começado escrever uma história sobre vc ser um filho de estrangeiros que tinha meio irmãos que foram passar as férias com vc, acho que chamava "minha terra tem palmeiras", uma coisa assim. Pq parou e apagou? Tava gostando MUITO MUITO MUITO!! Posta de novo pfvrrr!!!!

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