Desvirginei a bunda da Ana Maria, a nossa cozinheira

Um conto erótico de Glinos Meferr
Categoria: Heterossexual
Contém 3421 palavras
Data: 14/08/2014 10:00:09

Até onde minha memória alcança, as empregadas sempre existiram na minha casa. Eram babás, arrumadeiras, cozinheiras... Um monte de mulheres.

Ana Maria surgiu quando eu estava no segundo ano da faculdade de Direito. Tinha vinte anos, ela uns trinta ou perto disso. No começo a tratava como as outras, com parcimônia, afinal éramos de classes diferentes. Pelo menos era o que ouvia de meus pais e parentes. Tínhamos origens incompatíveis para um relacionamento além de patrão e empregada. No entanto, houve uma atração mútua e imediata. Apesar das vestimentas simples que usava diariamente, fui atraído pelas pernas rígidas e bem torneadas que a saia curta deixava ver, pelos seios protuberantes que o decote denunciava e pela saliência das nádegas que se destacavam sob o tecido. Ah, também o sorriso. Franco, espontâneo e que expunha uns dentes alinhados e bem cuidados.

Devia ser especial para meus pais também, porque tinha um tratamento diferenciado. Chegava por volta das dez horas e saía às seis da tarde. De segunda à sexta. Para o sábado e domingo deixava a comida preparada, que alguma outra empregada ou minha mãe concluía.

Nossa relação foi esquentando em banho-maria.

Ao chegar da escola ia até a copa para almoçar. Na maioria das vezes comia sozinho, porque meus pais só chegavam à noite do trabalho e minhas irmãs ainda estavam no externato. Ela preparava meu prato com muito cuidado e, enquanto isso, perguntava coisas do Direito. Às vezes trazia um fato concreto, ocorrido com um familiar ou amigo, para ouvir a minha opinião. Sua conversa agradável fazia o tempo passar sem que percebesse e era ela que me alertava quando tinha que estudar alguma matéria. Tenho certeza que meus olhares furtivos não lhe passavam despercebidos.

Num dia desses o portão da garagem se abriu inesperadamente. Ficamos atentos. Minha mãe chegou, aos berros, se dirigindo a mim. Levamos um susto, tal a grosseria.

— Não acredito que você está saindo com garotas de programa!

Fiquei pálido com a acusação. E sem ação.

Ambas notaram que o tiro fora certeiro.

— Você está aqui agora só por causa disso?

— Estou indignada!

— Foi só uma vez.

— Não foi, não! Não tente me enganar. Mas não vamos conversar agora, vamos esperar o seu pai à noite! Quero ver o que ele vai dizer. Que vergonha! E se você pegasse uma doença?

— Mãe, eu poderia pegar doença de qualquer mulher. Acho que com elas é até mais seguro.

— Cale a boca! Você não sabe o que está dizendo!

Vi Ana Maria por o dedo indicador nos lábios para me orientar a ficar calado.

— Vá se preparando, que à noite a gente conversa. Quero ver o que seu pai vai dizer dessa sem-vergonhice!

E sumiu como veio.

Ana Maria tentava conter o riso, mas só se manifestou quando ouvimos o portão da garagem se abrir e o carro de minha mãe se afastar.

— Ela podia ter te ligado.

— Pois é.

— Vir aqui só para falar isso. Deve ter ficado brava mesmo.

— Pois é. Sem motivo.

— Mas é verdade, não é?

— Mais ou menos. O problema é que sair com as meninas da faculdade dá muito trabalho. Além do mais, as mais gostosas já têm seus namorados.

— E a sua namorada?

— Ela não estuda comigo. A gente se vê só no fim de semana.

— Mas vocês transam?

— Quando dá... Mas é tão difícil!

Ela deu uma gargalhada, acalmou-se e sentou ao meu lado.

— Desculpa. Não quero te fazer sofrer ainda mais.

— Nada. Só estou preocupado com a conversa de hoje à noite.

— Acha que seu pai vai ficar bravo com você?

— Ele vai rir.

Ana Maria levou as mãos à boca para tampar o riso que aflorava. Continuei a piada.

— Acho até que vai pedir o telefone.

Deixou escapar outra gargalhada.

Quando se calou, perguntou-me, curiosa, num tom de voz mais baixo.

— Quanto elas cobram?

A pergunta inesperada me fez encará-la com atenção.

— Cinquenta por hora.

— Tudo isso?!

— Eu pagaria o dobro para você.

Ela bateu a mão no meu braço para repudiar o pensamento.

— Não estava pensando nisso!

— Eu sei, mas não estou brincando.

— Valho tanto assim?

— Vale. Topa?

— Não, claro que não!

E se levantou, indo para a cozinha para terminar de arrumá-la. Mesmo sem me olhar, notei que ficara tentada com a ideia.

Fui atrás e a encontrei lavando louça. Olhou-me de lado e voltou ao que estava fazendo. Aproximei-me devagar e abracei por trás.

— Não faça isso!

Apesar das palavras não me repudiou com ênfase.

— Sempre quis fazer isso. Você é muito gostosa!

— Acha mesmo?

— Acho.

— Não acredito. Pensa que não vejo as moças bonitas que vem aqui te ver?

— E daí?

Ela sentiu o meu pau duro nas suas nádegas e brincou.

— Nossa, tem alguém me cutucando!

— Querendo entrar...

— Não dá... Hoje não...

Fiquei animado.

— Amanhã?

— Não sei...

Comecei a beijar sua nuca e parte abaixo da orelha. Sua pele se arrepiava.

— E um boquete? Cinquenta por um boquete.

Minhas mãos já estavam passeando pelos seus seios e pelas suas pernas, tentando alcançar a sua intimidade.

— Você vai me dar o dinheiro mesmo?

— Claro que sim. Você sabe que tenho dinheiro.

Sem avisar, Ana Maria se virou de repente, encarando-me de um jeito tenso, esquisito, então se agachou.

Com destreza, desabotoou o meu cinto e baixou as minhas calças, fazendo meu pênis duro como ferro saltar e apontar para seu rosto. Agarrou-o e começou a massageá-lo com delicadeza. Notei seu olhar admirado.

Em seguida o abocanhou.

Senti a quentura de sua boca e delirei.

Ela começou a sugá-lo e movimentar a cabeça de forma acanhada, muito diferente das garotas de programas. Intuí que não devia fazer aquilo com frequência, mas ao invés de desagradar me excitou de tal forma que gozei poucos minutos depois.

Pega de surpresa, Ana Maria fechou os olhos e foi engolindo tudo que era despejado em sua boca. E continuou sugando até sentir que não sairia mais nada.

Quando se levantou, encarou-me temerosa. Tinha se surpreendido com a rapidez com que conseguira seu objetivo.

— Valeu?

Senti o cheiro de esperma no seu hálito e tive uma vontade louca de beijar seus lábios avermelhados.

Aproximei-me devagar e os beijei de leve, uma, duas vezes.

— Vou buscar o dinheiro.

Dei uns passos meio cambaleante.

— Estou com as pernas bambas.

Arranquei um sorriso tímido dela.

— Eu também...

Quando voltei com o dinheiro não quis pegar diretamente das minhas mãos e, sem me encarar, pediu para colocá-lo em cima da geladeira.

No dia seguinte me recebeu como antes, cumprimentou-me normalmente e não fez qualquer menção a uma nova aventura. Mas havia passado uma leve maquiagem e um batom que realçava seus lábios e os colocava em evidência. Tudo de maneira discreta. Tinha ficado mais bonita e calada.

Assim que colocou o prato à minha frente acomodou-se na cadeira ao lado da cabeceira.

— Como foi a noite de ontem?

Fiz uma careta com a lembrança da discussão com meus pais. Ela riu.

— Foi tão ruim assim?

— Na verdade, meu pai ficou preocupado e, depois que minha mãe me fez prometer que não faria de novo, me chamou para uma conversa no escritório. Explicou tudo que eu já sabia e depois entrou em detalhes, com exemplos e tudo.

— E você escutou caladinho?

— Nem uma palavra. Dei razão para todo mundo! Prometi dez vezes que não vou fazer outra vez.

— E não vai mesmo, certo?

— Depende. Temos um acordo?

Ela colocou as mãos no rosto para esconder o acanhamento.

— Você está interessado mesmo? Não estou acreditando nesse seu interesse por mim.

— Por quê?

— Ah, com tanta moça da sua idade...

— Elas dão muito trabalho! Tenho que levar para um motel, depois levar para casa... Quando não tenho que sair para lanchar antes!

— E comigo seria mais fácil...

— E mais gostoso... Tenho certeza disso.

Olhou-me ainda indecisa.

Insisti.

— O dinheiro não te interessa?

— Não estou tão preocupada com isso. Quer dizer, se você joga dinheiro fora com as garotas de programa, então...

— Então temos um acordo?

Ela tornou a colocar as mãos no rosto e abaixou o suficiente para mostrar os olhos.

— Como seria esse acordo?

— Simples, cinquenta reais para fazermos sexo.

— Que tipo de sexo?

— Todo tipo.

— Todo tipo? Ai, meu Deus...

— Sem sadismo. Pode ficar tranquila.

— Tá...

— Então?

— Podemos tirar o sexo anal também?

— Ah, não... Você tem uma bunda muito gostosa.

— Ai, meu Deus... Vou ter que pensar. Nunca fiz isso antes.

— Nunca? Com essa bunda linda?

— Juro que é verdade. Vou ter que pensar.

— Até o fim da tarde?

— Até amanhã.

— Mas o que tem para pensar tanto assim?

— Amanhã a gente volta a conversar.

Levantou-se.

— Quer que eu esquente a sua comida de novo?

— Não precisa. Obrigado.

Caminhou para a cozinha a passos lentos. Voltei minha atenção para o prato, a fome tinha apertado.

Quando terminei, fiz questão de levar o prato até ela. Estava na pia e parecia alheia. Devia estar pesando os prós e contras. Quase que lhe disse para esquecermos o sexo anal. Assustou-se quando coloquei a peça ao seu lado.

— Desculpa.

Aproveitei para abraçar-lhe como no dia anterior. Ela não se fez de rogada e suspirou. Não quis abusar e mantive minhas mãos longe das suas partes íntimas. Mas não deixei de beijar-lhe a nuca e provocar-lhe um arrepio.

— Preciso estudar um pouco. Vou para o meu quarto.

— Vou te levar uma vitamina mais tarde.

— Que bom. Vou deixar uma nota de cinquenta separada.

Mais uma vez ela escondeu o rosto entre as mãos. Afastei-me rindo.

Era incrível, mas suas demonstrações de timidez me enterneciam e me excitavam ao mesmo tempo. Se não acontecesse nada, iria me masturbar pensando nela.

Passava das quatro quando bateu na porta, entrando em seguida.

— Trouxe sua vitamina.

Fiquei de pé e espreguicei-me. Peguei o copo de suas mãos e o entornei devagar, deglutindo os goles com prazer.

Ana Maria me observava, satisfeita.

Quando depositei o copo na bandeja, acariciei seu rosto.

— Não decidiu ainda?

— Não.

— O problema é o sexo anal?

— É. Se você quisesse fazer outras coisas comigo... Como ontem... Se bem que ontem deve ter ficado caro para você. Foi tão rápido!

— Mas valeu.

— Valeu mesmo?

— Muito.

— É bom saber.

— Já sei o que vamos fazer! Vamos estabelecer um preço para cada tipo. Do boquete ao sexo anal!

Dessa vez ela levou apenas uma mão à boca.

— Ai, meu Deus, que loucura!

— Vamos pensar e amanhã a gente decide!

Peguei a bandeja que estava em suas mãos e a depositei na mesa.

— Me dê um abraço.

Ela correspondeu com força. Deixei minhas mãos escorregarem para suas nádegas e as bolinei. Eram sedutoras.

Num gesto rápido, a fiz se virar de costas para mim e levantei seu vestido.

— Que coisa linda!

Refeita do susto, Ana Maria recompôs a roupa e fez menção de sair. Agarrei-a pelo pulso e a envolvi nos meus braços.

— Vale dez vezes mais!

— Do que está falando?!

— Da sua bunda.

— Ai, meu Deus...

— Vale.

— Preciso ir.

Segurei seu rosto entre as mãos.

— Não quer levar os cinquenta?

— Está tarde...

— Um beijo... E um boquete.

— Quer mesmo?

— Muito.

Ela fechou os olhos e entreabriu os lábios. Beijei-a com desejo e senti que o mesmo acontecia com ela. Enquanto isso, suas mãos abriam minha calça e expunha o pênis endurecido. Massageou-o um pouco. Então, ajoelhou-se e não hesitou em por a boca nele e fazê-lo desaparecer nela.

Que boca quente...

Estava mais desinibida e seus movimentos mais eróticos. Acho que por isso demorei uns minutos a mais para gozar.

Como no dia anterior foi engolindo tudo de olhos fechados. Achei que estava mais linda que nunca fazendo aquilo.

Para fazer valer o dinheiro que ia ganhar continuou sugando até senti-lo amolecido de vez. Então, ficou de pé e me encarou com os olhos marejados.

— Valeu?

Outra vez beijei sua boca cheirando a esperma.

— O dinheiro está ali.

Ela viu e o pegou. De posse da bandeja, foi embora.

— Até amanhã.

Falou sem se virar, me deixando com as calças arriadas.

No dia seguinte, assim que cheguei para o almoço, correu para me dizer que tínhamos companhia. Sua filha viera com ela por causa de uma greve dos funcionários da creche. Não tinha mais que quatro anos.

— Ah, não acredito. Greve? Logo agora que as minhas tardes tinham se tornado coloridas?

Ela riu, escondendo o rosto, como costumava fazer, entendendo o meu comentário lamurioso.

— Você vê como as coisas são? Atrapalha todos nós. Felizmente, não deve demorar muito para a farra deles acabar. E amanhã já é sexta-feira.

— Ai, meu Deus, é mesmo...

— Sua tarde ainda será cinzenta.

— Mas na segunda-feira... Posso sonhar?

Ana Maria virou o rosto para esconder seu semblante sorridente.

— Acho que pode.

Aproveitando o momento, quis saber mais daquela mulher tão bonita e simpática que aceitara trabalhar como cozinheira e que estava disposta a me satisfazer por dinheiro.

Descobri que era casada, tinha apenas aquela filha e que fora dona de um pequeno restaurante, mas que mal administrado fora à falência. Isso explicava a sua clareza de raciocínio nas nossas conversas. Foi de lá que veio o contato com minha mãe e o convite para aquele trabalho. Havia uma promessa de meus pais para ajudá-la a abrir um novo negócio assim que todas as dívidas estivessem liquidadas.

Essa falta de dinheiro, que justificava a pouca hesitação em aceitar o pagamento pelos boquetes, atiçou a minha imaginação. Ela devia estar na penúria e, apesar de manter sua altivez, via em mim uma fonte de renda. Talvez prazerosa, porque esse tipo de problema inibe o sexo entre os casais e eu seria um escape para as suas necessidades libidinosas.

Fiquei excitado ao chegar a essa conclusão e pensei num monte de possibilidades para pressionar e torná-la um objeto de uso pessoal, mas sua voz calma e tranquila me fez refletir melhor.

— Nossa, que interesse é esse? Nunca tinha me perguntado nada e agora quer saber tudo da minha vida.

— Está ficando assustada comigo?

— Nenhum um pingo. Estou apenas achando graça da sua vontade de saber sobre mim. Conheço seus pais há muito tempo e eles sempre falaram bem de você, do jeito tranquilo de ser. Penso que é por isso que ficaram preocupados por se envolver com garotas de programa. Devem imaginar que elas vão te prejudicar.

— Sei disso, ainda me acham uma criança.

— Com certeza.

— Sou uma criança?

Ela riu, sedutora.

— Não.

— Pensou no nosso negócio?

— Virou negócio?

— Não quis te ofender.

Levantou-se.

— Não estou ofendida, mas vamos falar sobre isso na segunda-feira.

Aguardei ansioso.

Cheguei da faculdade e fui direto para a cozinha. Ela estava sentada à mesa da copa, folheando uma revista. Sorriu quando me viu.

— Oi, querido, estava te esperando.

— Tudo em paz aqui em casa?

— Sim.

— Pensou naquele assunto?

— Calma. Almoce primeiro. Fiz seu prato preferido!

Sem me dar tempo para retrucar, correu para cozinha.

Pouco depois, veio com um prato fumegante. Apesar do meu apetite sexual, a fome tinha apertado e não resisti ao sentir o cheiro da comida.

Comi sozinho. De repente, voltou com a sobremesa.

Desta vez, sentou-se para me acompanhar.

— Não sei por que, mas você está mais bonita que nunca.

Apenas riu e emendou:

— Está disposto a pagar dez vezes mais pela minha bunda?

Engasguei. Tossi. E me recompus sob seu olhar matreiro. Estava se divertindo com o meu descontrole, apesar de estar tensa também.

— Qual o seu preço mínimo?

— Foi você quem fez a oferta.

— Eu sei. E estou disposto a pagar. Mas qual o seu preço mínimo? Para agora, nessa mesa?

— Aqui?! Nem pensar!

— Por que não?

— Você pirou? É arriscado demais. As meninas podem vir aqui. — Referia-se às outras empregadas. — Tem quer ser no seu quarto.

— Está disposta, então?

— Depende do valor.

— Qual o seu preço mínimo?

Senti que ela faria até graça, seu peito estava arfando, seu rosto corado, mas sabendo que o dinheiro não me faria falta, encarou-me decidida.

— Quatrocentos.

Sorri. Ela se preocupou.

— O que foi? É muito?

— Vale quinhentos.

Franziu a testa, desconfiada.

— Ai, querido, você está brincando comigo?

— Não, mas aceitaria trezentos?

— Não.

— Quatrocentos, então?

— Sim.

— Fechado!

Como acontece quando os negócios são fechados, estendi-lhe a mão, que apertou e ficou segurando. Seu semblante anunciava um sorriso, mas gargalhou, denotando a excitação que lhe invadia. Eu me deliciava acompanhando suas reações, percebendo nela uma beleza inédita.

Levantei-me e a puxei para mim, abraçando-lhe com firmeza e sentindo reciprocidade. Era animador, Ana Maria estava gostando também. Sua respiração entrecortada, próxima ao meu ouvido, confirmava isso.

Afastei-me.

— Vou te esperar no quarto...

Demorou quase uma hora. Entrou de cabeça baixa, constrangida. Trancou a porta imediatamente. Colocara outro vestido. Fui ter com ela e segurei-lhe as mãos.

— Pensei que não vinha mais.

— Tomei um banho...

— Não precisava.

— Ah, eu estava suada.

Aspirei o perfume de sabonete que seu corpo exalava.

— Está preparada?

— Sim.

Puxei-a, delicadamente, para perto da cama.

— Preocupada?

— Um pouco.

Abracei-lhe e procurei sua boca para um beijo. Encontrei-a receptiva. Sua língua entrou na minha boca parecendo ter vida própria. Suguei-a e a seus lábios quando foi possível. Seus gemidos surdos indicavam que ela estava sentindo prazer tanto quanto eu.

— Que boca gostosa... Posso pedir um boquete?

Ela sorriu, sem descolar os lábios dos meus.

Suas mãos abriram meu roupão e alcançaram o pau endurecido.

Massageou-o um tempo e, então, se agachou para abocanhá-lo.

Por pouco não gozei, tive que me segurar. Não era o que eu queria. Como medo que acontecesse, peguei-lhe pelo braço e a ajudei a se levantar. Parecia em transe, quando a empurrei para a cama.

— Fique de quatro...

Obedeceu, sem questionar.

Ao levantar seu vestido, descobri que estava sem a calcinha. Foi a minha vez de sorrir. Fiquei admirado com a beleza de sua bunda. Seu ânus, mais delicado do que supunha, estava exposto... Pronto para ser comido.

Ajeitei-me entre seus pés, que saíam da cama, e posicionei meu pau, endurecido ao extremo, na entrada do orifício anal.

Empurrei. A cabeça adentrou minimamente. Ela gritou de dor. Recuei.

— Ai, meu Deus, não vou aguentar!

Ameaçou sair da posição. Segurei-a pelas ancas.

— Calma!

— Não vou aguentar!

— Calma...

Comecei a esfregar meu pênis na sua vulva, deslizando-o entre os lábios vaginais, para depois enfiá-lo devagar para dentro.

Dessa vez, ela gemeu diferente, com prazer. Acatei como um incentivo e comecei a me mexer num vai e vem ritmado. Algum tempo depois, estava atolado nela, sentindo meu púbis chocar com suas nádegas. Punha e tirava, prestes a ejacular.

Mas não era o que eu queria.

Tirei meu pau molhado de lá e o coloquei novamente na entrada do delicado orifício. Ana Maria se manifestou, temerosa.

— Ai, meu Deus...

Pensando em não deixar que ela desistisse, enfiei de uma vez!

Se o quarto não tivesse uma vedação eficaz, todo o quarteirão teria ouvido seu grito de dor.

Quis se afastar, jogando o corpo para frente, mas não permiti.

Segurando com força suas ancas, a trouxe de volta e me mantive colado nela.

Bufava, tentando respirar e administrar a dor e a preocupação pelo ânus arregaçado. Começou a chorar e a implorar que saísse dela.

— Tira, tira... Está doendo muito...

Não tive dó e comecei a me movimentar para fazer meu pau entrar e sair. A princípio, com dificuldade, mas depois de várias estocadas, deslizava com facilidade.

Ana Maria gemia alto e chorava.

Finalmente gozei.

Um rio de esperma deve ter saído de mim e inundado aquela bunda gostosa como nunca mais aconteceria. Pelo menos foi o que ela disse ao sair do quarto andando com dificuldade e praguejando. Nem pegou o dinheiro a que fizera jus.

Sentindo o pênis dolorido, larguei-me na cama, me cobri precariamente e apaguei.

Só voltamos a nos ver no dia seguinte, no lugar costumeiro. Ela não me encarou, demonstrando que ainda estava brava.

— Não vai falar comigo?

— Você foi cruel ontem. Eu pedi para parar e você não quis saber.

— Desculpa.

— Não vou te desculpar nunca.

— Ainda está doendo?

— Não te interessa.

Resolvi não insistir, apenas deixei o dinheiro onde pudesse ver e saí de casa para almoçar longe dali. Também não voltei para comer em casa nos dias seguintes. Confesso que estava confuso. Cheguei a me arrepender de ter sido, como ela mesma disse, tão cruel.

Na segunda-feira fui ter com ela.

— Tem almoço para mim?

Não havia mais aquela raiva no seu olhar quando me encarou.

— Estou com saudade da sua comida.

— Só da comida?

— De você também. Podemos recomeçar?

— De onde?

— Do boquete.

— Vai ter que pagar dobrado.

Ri, aliviado. Ela riu também.

Recomeçamos e ela mostrou-se ainda mais fogosa. E concordou em me dar a bunda novamente desde que assumisse o controle das ações. Não a contrariei e foi maravilhoso desde então.

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Comentários

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Minha pica negra esta que ñ pode mais... negro.afro@hotmail.com

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Ótimo, como todos os seus contos. Nota 10. Só achei caro o preço do fiofó da moça.

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Nossa que conto, nem estruturado bem narrado, cara você merece escrever um livro puta que pariu nota 10

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Nooossaaa mas que maravilha de conto!! Parabéns!!

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