Histórias da minha vida - Parte 144

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 959 palavras
Data: 10/10/2014 22:44:11

Olá a todos vocês que lêem meus relatos, coisas que aconteceram e acontecem no meu dia a dia.

"A violência nos dias de hoje, fazem com que vivamos amedrontados, assustados e arredios. Sair nas ruas sem saber o que nos espera em cada esquina e o que pode nos acontecer, e esse medo que sentimos, como confrontá-lo?"

.

Bom antes de qualquer coisa, eu quero dizer que estamos todos muito bem.

Minha mãe continua brigando comigo e com o Rick, a mãe do magrelo ainda o trata como um neném.

Eu e o Magrelo estamos juntos, felizes e com muitos planos, no início do ano que vem eu vou começar meu próprio negócios e se tudo correr bem, provavelmente muitos de vocês irão ter meus produtos em suas casas rs.

O Iago e o Raul estão se relacionando, os pais do Raul ficaram um pouco tristes e desapontados, chegaram a cogitar o meu nome na discussão.

Minha amizade poderia ter influenciado o gosto sexual do Raul.

Por mais que a gente tente não dar importância, sempre tem alguém que apela para a baixaria e para ofensas pessoais.

Sou gay, mas não transformo nenhum hétero em homossexual.

Claro que eu não liguei para os comentários e tão pouco para as ofensas, cada um pensa e age da maneira que lhe convém.

O importante é que estão juntos, fazem sexo e se gostam e o resto é resto.

O Renato já melhorou 100% sua relação comigo, ele agora está mais sociável e amigável com os demais, sempre vem pra cá pra jogarmos conversa fora e darmos risadas.

A Karen também mudou muito, dá mais atenção pro marido.

A Sofya esta linda, olhos claros, cabelinhos num tom aloirado estilo californiana e os meninos sempre ativos e lindos.

O Igor conversa comigo como se fosse um adulto, esses dias ele chamou minha atenção por eu largar um resto de comida no prato.

"Pai as criancinhas não tem isso pra comer."Ele apontava para o prato sobre a mesa.

Na mesma hora meus olhos encheram de lagrimas, meu filho é um príncipe.

O William e a Nita só riam da minha cara de pai coruja.

A Laurinha esta indo pro colégio no período da tarde, já está cheia de amiguinhas e sempre uma ou todas aparecem pra lanchar em casa.

Rick e Jorge vivem viajando, agora mesmo estão no Rio passeando e visitando a filha do Rick.

A Vick está na pista novamente, o filhao esta lindo, Lili e Pedro continuam ótimos, Luiz e Mara também quase casados.

O Renan aparece de vez enquando e sempre pega alguém.

O Maurício e a Estelinha estão muito bem também e a irmãzinha do Igor esta enorme.

O Carlão continua em Minas e ainda não apareceu para nos visitar.

Essa semana eu inventei de quere ir pra nossa casa na praia, passar o final de semana.

Saímos hoje de manhã.

Eu, William, as crianças, Iago, Raul, Vick e filho, Lili e Pedro e a Mara com o Luiz, estava uma manhã gostosa, fomos no sossego e sem pressa.

Quando chegamos e eu estacionei o meu carro na frente do portão para abrir o cadeado.

Do nada me aparecem quatro indivíduos com óculos de sol bem escuros, bonés aba reta da John John, um colares grossos nos pescoços e todos afobados, como se estivessem fugindo de algo.

Ei, ei, ei mano entrega tudo aí!

Eu me virei e fitei bem o rosto de cada um daqueles trombadinhas sem vergonhas.

Era uns rapazes de uns vinte e poucos anos, corpos com físicos de academia.

Entrega tudo mano, cê é surdo caraí?

Eu levantei os braços enquanto os outros rapazes foram em direção aos outros dois carros, com as armas apontadas no rosto do William, Raul e Luiz.

Gritaram com todos, empurravam e chutavam os meninos.

As crianças começaram a chorar, o Iago saiu e abraçou meus pequenos enquanto o Igor, me olhava aos choros e pedia colo.

Nenhum de nós reagiu.

Apenas deixamos eles levarem nossos: celulares, carteiras, cartões, malas, objetos pequenos que puderam carregar.

Um misto de ódio, medo e tristeza tomou conta do meu coração, eu andei em direção ao Igor e a Laurinha.

Eu senti o cano da arma encostar na minha nuca, pronto depois de tantas batalhas eu iria morrer alí naquele lugar.

Se tu der mais um passo eu prego fogo no teu globo, foi só isso que entendi, eu chorava e olhava no rosto de um por um alí presente.

Tu é viado cara?

Vai Mariquinha cuidar das suas crias.

Eu ajoelhei no chão com o empurrão que aquele desgraçado me deu.

O Igor se soltou dos braços do Iago e pulou no meu colo.

Pegaram tudo que conseguiram carregar e foram embora.

Um tempo depois nós pegamos os carros e fomos direto pra delegacia, prestar queixa.

O William anda com o cartão de credito dele no bolso e gracas a Deus os ladrões não pegaram, deu pra gente comer, colocar combustível e depois de ficar quase três horas explicando e descrevendo como eram os ladrões, os policiais nos liberaram pra podermos voltar para nossas casas.

Infelizmente as crianças não puderam curtir a praia, pois na mesma hora nós entramos cada um em seu carro e subimos a serra novamente.

Podíamos estar mortos, gente eu não quero que isso aconteça a nenhum de vocês, ainda tenho a imagem de tudo aqui na minha cabeça, é um filme que não sai da minha cabeça.

No caminho eu liguei, mas não falei nada pra minha mãe ou pra alguém que pudesse falar pra ela.

Gracas a Deus estamos todos bem, perdemos coisas materiais, mas os meus tesouros estão aqui e nada de grave aconteceu, estamos todos vivos e sem ferimentos.

Isso aconteceu hoje sexta-feiraContinua.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Phabiano a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Graças a Deus que não aconteceu nada com vocês! Estava pensando em vocês essa semana e decidi procurara seu conto novamente e encontrei esse capítulo. Que bom tirando esse episódio vocês estão bem. Felicidades pra todos vcs.

0 0
Foto de perfil genérica

Infelizmente estamos vivendo em tempos difíceis e falta segurança, mas Deus é bom e mais uma vez zelou pela sua vida e da sua família! Bjos e fica bem!

0 0
Foto de perfil genérica

A sensação de ser assaltado é horrivel, fiquei um bon tempo paranóico depois da primeira vez, isso ne sempre vem do objeto perdido, e sim da impunidade que se instalou nesse país. Abraço, como vc flw o importante foi que nao aconteceu nada de mais grave, coisas materiais se recupera facil fácil.

0 0
Foto de perfil genérica

Infelizmente estamos vivendo em tempos difíceis e falta segurança, mas Deus é bom e mais uma vez zelou pela sua vida e da sua família! Bjos e fica bem!

0 0
Foto de perfil genérica

São uma raça de miseráveis mesmo, estamos sujeito a isso... :-//

0 0