Prisão sem grade 5

Um conto erótico de Allana Prado
Categoria: Homossexual
Contém 2512 palavras
Data: 12/10/2014 20:07:10
Última revisão: 15/08/2017 12:50:40
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Sexo

Não pensei duas vezes, destravei o cinto com a pressa de um desesperado e sai do carro. Ele já tinha saído e estava me esperando na entrada do prédio. A espera do elevador me pareceu uma eternidade, enfim ele chegou e subimos. Já na porta de sua casa entramos as pressas, o agarrei ali mesmo. Aquele mesmo lugar que tínhamos dado nosso primeiro beijo.

-Tava com saudades do meu beijo é?

-Muita saudade. Não consegui parar de pensar nisso. – Ele falou em minha boca

Passou os braços por cima do meu ombro e voltou a me beijar com sofreguidão. Me levou até o sofá e ao mesmo tempo que me beijava passava a mão por todo meu corpo como que querendo me conhecer. Ficamos um bom tempo nos beijando ali na sala. Meu pau começou a dar sinal de vida e em uma das passadas de mão ele percebeu isso.

-Pro quarto?

Somente confirmei com a cabeça. Não tinha a menor idéia de como a gente ia fazer aquilo e confesso que a ansiedade me dava mais tesão ainda. Ele saiu me rebocando pro seu quarto segurando em minhas mãos. Seu quarto era grande, mas confesso que não prestei muita atenção na mobília, só na enorme cama que ali tinha. Ele se virou pra mim e antes de meter sua boca na minha outra vez, tirou minha camisa em seguida a sua. Já tinha visto seu peito nu outras vezes, mas nunca com a possibilidade de tocá-lo como estava fazendo agora. Me demorei passando a mão em seus mamilos que enrijeceram ao meu toque. Ele fazia o mesmo e parecia maravilhado por poder fazer aquilo. O joguei em sua cama e subi em cima. Voltei aos beijos em sua boca, seu pau duro cutucava minha bunda. Desci os beijos pelo seu peitoral, era malhado, mas nada exagerado. Estar fazendo aquilo era uma sensação nova e com isso tudo era mais gostoso. Cheguei até sua calça e abri o zíper, abaixei-a deixando a mostra sua cueca preta. Seu pau duro era evidente por baixo do tecido. Meu pau estava igualmente no mesmo estado.

Passei meu nariz ali e o aroma era incrível, não resisti e baixei a cueca fazendo saltar pra fora seu pau duro. Era bem grande, grosso e da cabeça vermelha. Que delicia. Meu Deus, o que eu estou fazendo? Mas já que estava ali não iria parar, acho que nem teria forças para desistir. Escorria o liquido pré-gozo da cabeça e na hora eu soube exatamente o que fazer. Abaixei minha cabeça lentamente até seu pau abri a boca e fechei os olhos. Deslizei a língua por toda a extensão solvendo todo aquele liquido. Ele gemeu e forçou minha cabeça com a mão para que eu colocasse mais do seu pau na boca, devido a falta de experiência engasguei. Na hora ele afrouxou o aperto e pediu desculpa, continuei a chupá-lo. Foi instintivo, parecia que eu já tinha feito aquilo milhares de vezes. Levantei e tirei minha calça com a cueca junto, meu pau tava estourando de tesão, como era estranhamente bom tudo aquilo.

Já nu voltei pra cima dele que abriu as pernas pra me receber melhor. Suas pernas se cruzaram atrás de mim me dando uma chave de perna. Nossos paus se esfregavam um no outro causando ainda mais excitação. Tinha chegando a hora, eu sabia disso. Mas antes precisava de uma coisa, desci e fui até o bolso da minha calça pegar minha carteira. Rezei para que tivesse reposto a camisinha que tinha usado dá ultima vez. Bingo. A peguei, tirei da embalagem e encapei meu pau, me virei pra ele e o vi com uma expressão de medo no rosto.

-Vai com calma – Pediu

Abriu as pernas e eu me posicionei, seria preciso bastante lubrificação naquele cuzinho virgem. Untei bastante seu anel com saliva e chegando a enfiar meu dedo, brinquei muito com ele ali. Tentei enfiar mais um e lacear mais um pouco, seus gemidos começaram a ficar mais urgentes. Quando achei que já estava bom, comecei a forçar a cabeça do meu pau na sua entrada. Forçava um pouco e tirava na tentativa de lanceá-lo para que não sentisse muita dor. Forcei dessa vez pra valer e a cabeça entrou rasgando tudo pela frente, ele deu um urro de dor e apertava os lençóis da cama.

–Essa dor já vai passar. Calma, relaxa – O tranqüilizei dando beijos nele

O beijava e rebolava minha pélvis para que meu pau deslizasse aos poucos pra dentro dele. Esperei mais um pouco até seu anel se alargar pra só depois meter o resto do pau. As caretas dele variavam de dor, prazer e olhar perdido. Quando vi que ele já não fazia mais cara de dor, forcei e a rola entrou justa. Ver minha rola entrando e sendo engolida por seu cu era uma sensação indescritível. Dei mais um tempo e comecei os movimentos, não agüentava mais esperar. Me abaixei para beijar sua boca enquanto acelerava as estocadas, mexia o quadril e voltava a estocar.

-Aaaaaaaah come meu cu – Ele já começava delirar de prazer

Entrelaçou suas pernas em minha cintura outra vez e suas unhas cravavam em minhas costas denunciando o prazer que estava sentindo. Já tirava quase todo meu pau de seu cu e voltava a socá-lo inteiro. A medida que meu pau entrava e saia, meu prazer só aumentava, era uma sensação jamais sentida. Ele por diversas vezes já tinha apertado minha costas e minha bunda querendo que eu enfiasse mais nele. Dei mais a ele num ritmo frenético. Naquele ritmo não ia agüentar muito tempo, acelerei as estocadas ao mesmo passo que ele cravou seus dentes em meu ombro. Senti seu cu apertando meu pau, ele estava gozando, não agüentei e gozei muito na camisinha. Tomei cuidado ao tira o pau de dentro dele e cai ao seu lado exausto. Ele respirava ofegante ao meu lado, minha respiração não estava muito diferente da dele. Fui até o banheiro que só agora que eu tinha percebido que seu quarto possuía e joguei a camisinha fora. Ao me virar pra sair tive um vislumbre de mim mesmo no espelho, estava todo marcado, marcas de unhas nas minhas costas e de dentes em meu ombro, tudo resultado da foda incrível que tivemos.

Voltei pra cama e ficamos alguns segundos em silencio. Sabia que agora que o tesão já não nos comandava mais, a culpa e o arrependimento iam bater forte. Parecendo ler meus pensamentos, Victor foi o primeiro que falou depois daquela transa.

-Cara que foi isso que a gente fez?Não era pra isso ter acontecido. Eu dei meu cu como um viadinho – Ele se levantou e sentou-se na cama

-Calma, a gente tava com tesão. Não é porque aconteceu hoje que vai acontecer sempre. Relaxa

.

.

Quatro meses

.

.

- Isso fica melhor a cada dia

Falou Victor caindo do meu lado, tinha acabado de cavalgar loucamente em cima do meu pau em busca do prazer. Havia gozado em meu peito e agora tentava buscar o ar que lhe faltava. Eu estava igualmente extasiado pelo sexo que tínhamos acabado de fazer, ele era perfeito. Se levantou vestiu a sua cueca que eu havia jogado pra longe no quarto, arrancou a camisinha do meu pau e foi pro banheiro jogar fora.

Desde aquele dia em que transamos pela primeira vez, começamos a nos encontrar com certa freqüência. No começo ficamos encanados com isso, ele tentou fugir outra vez, deveria estar com medo do que aconteceu. Ou talvez medo de eu sair contando pra tudo mundo que havíamos transado. Sabia que ele tinha gostado e que ia querer repetir, então só dei tempo a ele. Dito e feito:

-Oi, tudo bem? – Ele se aproximou de mim lá na faculdade num dia comum

-Eai – Sabia o que ele queria, tentei ser o mais indiferente possível

-Tá livre hoje?? A gente podia sair pra algum lugar...

-Tipo?

-Tipo...Ah sei lá...

-Tipo a sua casa, daí a gente passa a noite inteira transando

Ele só me respondeu com um sorriso safado e saiu todo contente. Depois desse dia já fazia quatro meses que estávamos nos encontrando sempre que podíamos e queríamos em sua casa. Não mais fugimos um do outro, só deixamos nossos corpos nos levarem, falarem por si só.

Quando ele voltou do banheiro eu já estava me vestindo para ir embora, nunca passávamos a noite juntos. Ele me olhou e disse:

-Tô com uma fome. Vou preparar alguma coisa, não quer comer?

-O que tem pra comer ai?

-Deixa eu ver...pizza de microondas, lasanha de microondas, torta de microondas – Falou com a porta do freezer aberta. Me olhou e deu uma risada – Pode ser lasanha?

-Pra mim tá ótimo

Sentei-me na cadeira e fiquei o observando trabalhar só de cueca. Tinha um corpo muito bonito. Era do mesmo tamanho que eu, seu corpo era bem branco, típicos daquelas pessoas que não tomam sol. No alto da sua cabeça tinha os cabelos cacheados e castanhos. Descendo mais um pouco podia se encontrar uma bunda bem avantajada que eu chegava a ficar louco por ela. Terminou de esquentar a lasanha e se virou pra mim com dois pratos já servidos. Comemos em silencio, somente desfrutando a lasanha mesmo.

-Você lava as louças – Ele sentenciou

-Porque eu? Sou visita

-Porque eu to cansado...

-Realmente cavalgar num pau cansa muito – Ele ficou vermelho igual um pimentão – Tá eu lavo, mas também não como mais aqui. Alem da comida ser de péssima qualidade ainda tem que lavar a louça.

Fui pra pia e comecei a lavar. Ele encostou-se a ela e ficou me olhando fazer o trabalho que deveria ser dele. Oh bichinho folgado, quando o olhei afim de reclamar ele já estava me olhando. Na hora me veio um arrepio que desceu pela minha espinha, aqueles olhos verdes eram incríveis e pareciam estar ainda mais intensos. Por um minuto me esqueci de toda a louça e me concentrei em olhá-lo que me retribuía na mesma intensidade. Ele foi se aproximando de mim e só deu tempo de soltar a esponja dentro da pia pra receber um beijo dele. Era a primeira vez que nos beijávamos depois de passado o tesão, era a primeira manifestação de carinho que tínhamos sem nada ter a ver com sexo. Ele me segurava pela nuca e comandava o beijo, minhas mãos estavam cheias de sabão, então só o deixei comandar para não sujá-lo. Terminamos o beijo praticamente sem fôlego.

-Dorme aqui hoje? – Ele perguntou

Proposta mais que tentadora, fiquei pensando se deveria ou não aceitar. Na minha cabeça era um grande passo a se dar, mas desde que eu comecei a me envolver com ele pus na minha cabeça que ia fazer o que tinha vontade sem ligar pra mais nada. E naquele momento não tinha mais nada que eu quisesse do que dormir ali com ele.

-Huum quer dormir de conchinha? – Brinquei

-Não... quero abusar mais um pouco desse cacete gostoso. E acho que a hora que eu terminar você não conseguir ir pra casa.

Dessa vez fui eu que fiquei com vergonha. Mas que depressa acabei de arrumar tudo na cozinha e fomos pro quarto fazer o que sabíamos fazer de melhor. Transar como dois desesperados. Acabamos todos suados e melados, tivemos que tomar um banho pra dormir. No meio da noite acordei meio estranho por estar dormindo em um lugar diferente. Ele estava dormindo tranquilamente do meu lado. Passei a mão em sua testa em sinal de carinho e ele mesmo dormindo sorriu.

Fiquei um bom tempo ali o observando dormir, me trazia uma sensação de paz estranha. Uma sensação que eu só sentia com ele, era diferente, mas não deixava de ser bom. Esses quatro meses foram os quatro meses mais intensos da minha vida, tudo que fazíamos era novo, passei a sentir coisas novas e também a ver o mundo de um jeito novo. Passei também a pensar na palavra “gay”, não sabia ao exato falar se eu era, nunca sequer tinha olhado outro homem como eu olhava pro Victor. Uma vez ouvi que a vida é muito curta para ficar criando rótulos pra tudo, se esse era meu destino eu iria aceitar. Iria aceitar estar apaix....nesse momento ele se virou na cama e ficou bem próximo a mim interrompendo meus pensamentos. Somente o abracei e o fiz colocar sua cabeça em meu peito e assim juntinhos eu dormi.

No outro dia acordei com meu celular tocando incessantemente, estava na hora de acordar e ir para o trabalho. Ele dormia encolhido ao meu lado sem nem escutar o celular tocando.

-Victor, acorda

-Que? – Ele acordou sobressaltado

- Hora de trabalhar

Levantamos meio cambaleantes e fomos nos vestir. Tive que pegar uma muda de roupa dele já que a minha estava toda amassada e ainda era do dia anterior. Coube direitinho e a calça não ficou tão larga quanto eu pensava, será que minha bunda era tão grande quanto a dele? Nos despedimos com um beijo como na noite anterior e descemos.

-Te vejo na facul?

-Se eu conseguir sair a tempo lá do trabalho. Qualquer coisa eu te ligo – Ele me disse

Segui rápido para a empresa senão ia chegar atrasado. Quando cheguei meu pai ainda não tinha chegado, estranho. Como eu não tinha a chave, tive que o esperar. Foram mais uns cincos minutos até ele chegar com uma cara de poucos amigos.

-Faz tempo que você está aqui? – Ele me perguntou

-Faz, muito – Ia dar uma valorizada

-Entra, precisamos conversar – Falou abrindo os portões

Sabia que coisa boa não viria. Alias sempre que essa frase é dita nunca vem boa coisa. Entrei em nosso escritório e me sentei na cadeira de frente pra mesa dele.

-O que tá acontecendo que você que já não dorme mais em casa? Eu não ligo, você é maior de idade, mas a sua mãe sim. Perdi esse tempo porque estava escutando ela falar de como você não aparece mais lá. Você tá namorando é isso?

Pensei na resposta, se aquele lance que eu estava tendo com o Victor era de fato um namoro. Se não fosse, não ficava muito longe disso. Passávamos quase todo o tempo que estávamos livres juntos. Gostávamos um do outro...

-Digamos que sim – Respondi a ele

-Eu sabia. Falei a ela que não deveria ser nada de mais. Ela estava com medo que você estivesse envolvido com algo mais sério, mas eu sabia que não, afinal você ainda é responsável e cumpre seu horário direitinho. É só rabo de saia mesmo, agora vai trabalhar.

Ah se ele soubesse. Fui pra minha cadeira e dei inicio aos trabalhos.

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Comentários

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Amei como Sempre perfeitamente lindo,sim irei conta a minha asim que meu notebook 💻 vouta da autorizada!

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Maravilhoso conto, vc escreve muito bem. A trama é muito envolvente , li todos os capítulos em poucas horas. Obrigada por compartilhar conosco essa história.:-)

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Nossa acabei de ler todos os contos até aqui e quero dizer que estou adorando ler sua história, a forma como os personagens estão se descobrindo é linda! E tbm vc escreve muito bem, virei fã! Kk Espero q continue logo! Bjos ^^

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Adorando o conto!m Não demora muito pra postar.

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Cara, amo a tua estoria, até é um pouco cliché, mas é encantadora, acho que tragedias e problemas só basta os nossos da vida real. Parabéns!

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Loucura mais do que tentadora e deliciosa de acompanhar, gosto da forma que você desenvolve seus personagens e de como cria os diálogos, estou curtindo muito teu conto. E a propósito sou menino rsrsrs

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