Entre homens e feras! - Submundo. - cap.8 - 2º TP

Um conto erótico de Loh e Ícaro.
Categoria: Homossexual
Contém 1748 palavras
Data: 26/11/2014 23:52:54

Boa noite pessoal. cap. novo saindo. Desculpe galera por não postarmos na segunda, eu tive problemas com a internet (-_-) e não foi possivel. Sorry. muito obrigada a todos que leram, comentaram e votaram. Hoje os comentarios ficaram por conta do Ícaro apenas. Mas li todos e agradeço mais uma vez por comentarem.

oooi povinho, desculpa postar tarde ta?

Geomateus: muuuito obrigado

Ru/Ruanito: valeu Ru

Rose Vital: eles ja vão chegar kkkkkkk esse guri vai surpreender todo mundo, que bom que vc ta bem, resolvido não ta não né, mas vamo levando, muito obrigado por ler bj ate a proxima

GUINHO: valeu, jaja eles chegam kkkkkGritos eram ouvidos a distancia, as chamas iluminavam a noite de lua cheia, homens com foices, tochas e espadas tentavam lutar para proteger suas famílias de besta que atacava o vilarejo, os corpos sem vida se amontoavam a cada minuto, suas armas eram inúteis, a beta era rápida, um borram entre as chamas fazendo mais e mais vitimas. Ninguém viu ou ouviu sua aproximação, quando deram conta muitos já estavam mortos.

- papai, mamãe. – choravam e gritava a menininha, seu vestido sujo de barro e seu cabelo bagunçado. Homens e mulheres corriam enquanto ela ainda chamava por seus pais.

Seu grito pode ser ouvido acima de todo o barulho quando a garra da besta atravessou sua barriga, alguns aldeões tentaram salva-la, porem era tarde de mais, não só para ela como para todos ali. Assim que o sol nasceu não restava nada mais que destruição e morte. A fera que atacará havia desaparecido e ninguém sobreviverá ao ataque.

O lugar nunca mais foi visitado, o vilarejo que ficava próximo ao que foi atacado tinha tanto medo de serem os próximos que aos poucos foi esvaziando, ninguém mais queria ficar perto de onde a besta atacou, viajantes era avisados a léguas de distancia que tomar o rumo para aquele lugar era suicídio, e por isso todos evitavam voltar para la.

- podemos parar pra descansar? – perguntou Ian ao lado do rei.

- nós vamos parar logo, só mais um pouquinho, ta bom? – disse Pedro acariciando os cabelos do menino que assentiu com a cabeça.

- venha aqui garoto. – Hector pegou o menino e o colocou em seus ombros.

- obrigado tio Hector. – sorriu contente.

- não me agradeça, só fiz isso pra você não nos atrasar. – respondeu um pouco corado com os olhares que Sara e Pedro lançavam para ele.

- acredito. – zombou Sara vendo seu companheiro ficar serio e virar o rosto pro outro lado.

- hei, tio. – Ian o chamou em sussurro, porem não era tão baixo como ele achou que fosse. – não liga pra ela, eu sei que você é lega, mas é durão.

Pedro riu e mudou de assunto, mais um tempo caminhando e eles chegaram a um vilarejo, era um lugar pacato, com pessoas bem humildes, Hector colocou Ian no chão e o menino segurou sua mão. Pedro usava o capuz do manto assim como Sara, eles não queriam chamar atenção, não mais do que já estavam, claro.

- estão todos olhando para nós. – comentou o rei.

- somos forasteiros aqui, majestade. – respondeu Hector também em um sussurro. – só estão desconfiados, ajam naturalmente.

- olhem, uma estalagem. – Sara apontou com a cabeça o lugar que parecia ser bem simples.

- vamos. – disse Hector se dirigindo ao estabelecimento.

Assim como Sara Pedro havia imaginado, era um ligar bem simples, algumas mesas na entrada, uma escada que devia levar aos quartos, tinha um balcão e algumas pessoas nas mesas bebendo e comendo, todas se viraram para eles quando entraram. Ian se escondeu atrás do moreno e quando um dos homens na mesa próxima a eles o olhou direto nos olhos o pequeno correu para Pedro que o abraçou com um braço de forma protetora.

- o que vão querer? – ouviram a pergunta e seguiram a voz, uma mulher que parecia estar na casa da meia idade, com cabelos negros e uns poucos fios grisalhos e olhos castanhos estava parada entre o balcão e uma porta que deveria dar a cozinha ou outro cômodo qualquer.

- nós precisamos de quartos, e comida. – respondei Pedro.

- eu tenho, se puderem pagar. – disse a mulher indo ate o balcão, Pedro caminhou ate ela acompanhado dos outros e dos olhos desconfiados dos camponeses nas mesas. – não liguem pra eles. – disse a mulher vendo o olhar assassino do Hector quando um dos camponeses olhou para Sara. – só estão desconfiados, não é normal vermos viajantes por aqui.

- eu entendo, mas não viemos causar problemas. – disse Pedro de forma gentil. – estamos de passagem, ficaremos apenas uma noite aqui.

- e para onde? – perguntou um homem alto, ele saiu da mesma porta que a mulher tinha saído, ele limpava despreocupadamente suas mãos no avental que usava.

- monte das almas. – respondeu o loiro vendo todos arregalarem os olhos. – o que foi?

- vocês não devem ir aquele lugar. – disse a mulher coma voz assustada.

- e porque não? – Sara a olhou curiosa.

- aquele lugar é amaldiçoado, a uma besta la que mata todos que se aproximam. – respondeu a senhora.

- e vocês não devem ficar indo la, aquele monstro pode acabar vindo para cá atrás de mais vitimas. – acrescentou o homem. - nós não vamos deixar que vocês atraiam aquela besta para nosso vilarejo.

Hector puxou rápido sua espada, ao mesmo tempo os homens sentados nas mesas levantaram todos se colocando em posição de luta, Sara puxou uma adaga pronta para o combate também. Antes que um massacre começasse, uma cortina de fogo se levantou entre os camponeses e os viajantes, os homens olhara assustados para Pedro que mantinha a mão erguida de onde as chamas saiam, Hector também o olhou, porem apenas esperando para saber o que o rei decidiria. Com a mão livre das chamas Pedro tirou o capuz revelando seus cabelos loiros.

- ninguém vai lutar aqui. – disse em tom firme.

- claro, majestade. – disse Hector guardando sua espada, todos os olhos se voltaram para Pedro.

- ma-majestade? – disse a mulher.

- majestade, você não deve ir aquele lugar. – disse o homem perdendo toda a pose. – é um lugar muito perigoso.

- não se preocupe, nós estamos preparados. – respondeu Hector levantando o queixa e encarando o homem.

- se vossa graça vai aquele lugar deve saber que a besta que vive la é muito forte, ela destruiu o vilarejo que havia ao pé da montanha. – disse a mulher. – todos que foram ate la nunca voltaram, dizem que lá é a porta para o inferno...

O ambiente foi tomado pelas gargalhadas ruidosas de Hector, todos pegos desprevenidos com a reação do moreno, Hector limpou uma lagrima no canto do olho esquerdo devido ao riso e olhou para a mulher que o encarava em um misto de curiosidade, medo e raiva por ter sido interrompida tão rudemente pelo guerreiro.

- me desculpem, não contive. – disse sorrindo debochado para a mulher. – não se preocupe senhora, é exatamente isso que buscamos naquele lugar.

- mas primeiro queremos um lugar para poder dormirmos um pouco. – disse Sara tentando amenizar a tensão que se formou com a atitude de seu companheiro, Hector podia estar mudando, mas ainda era o mesmo com quem ele não conhecia. – a senhora teria dois quartos para alugar?

- claro. – respondeu desviando os olhos do moreno para a garota depois para o rei a sua frente. – será uma honra poder hospedar vossa graça.

- obrigado, sua hospitalidade será bem recompensada. – disse o loiro.

A senhora os acompanhou ate as escadas, depois ate o final do corredor, havia uma porta de cada lado do corredor, as duas dando de frente uma para a outra, a mulher parou em frente a elas e com a chave destrancou as portas, Pedro entrou no quarto da direita enquanto Hector e Sara entraram no outro, a mobília era simples, uma cama, um armário pequeno e um criado mudo onde havia uma vela.

- deixamos os mosquitos para trás, pra dormirmos com as pulgas. – comentou Sara após a mulher voltar la para baixo.

- Sara. – Pedro a repreendeu entrando em seu quarto.

- só fui sincera. – se defendeu a menina.

- Ian, vamos, já pode aparecer. – disse Pedro, o menino havia ficado invisível quando entraram no lugar e ficará assim ate aquele momento. Pedro sorriu ao ver o pequenino reaparecer ao lado de Sara. – vamos, nosso quarto é o outro. Temos que descansar.

- ta bom. – respondeu indo em direção ao rei. – boa noite tia Sara, tio Hector.

A noite foi enfim tranquila, sem a preocupação de serem atacados no meio da noite, Pedro estava feliz de finalmente ter uma cama, talvez pelos dias que dormiu no chão, ate mesmo aquela cama com um fino colchão parecia nuvens para o rei. Ian pegou no sono assim que deitou, a viagem estava sendo muito cansativa para o menino, Pedro ponderou deixar Ian naquele vilarejo e seguir viagem com Hector e Sara, não era uma ideia agradável deixar o garoto para trás, mas ele não queria ver Ian em perigo, por outro lado, não poderia deixar Ian sozinho, e nem confiar a segurança dele a alguém que não conhecesse. “eu poderia deixá-lo com Atena, ela cuidaria bem dele ate nós voltarmos.” Pensou.

E foi isso mesmo que Pedro fez quando o sol raiou, deixou seu dragão para tomar conta do menino e seguiu com Hector e Sara. Sara se mostrava muito preocupada quanto a deixar Ian com Atena, porem não tinha outro jeito, ele não poderia seguir para o sub-mundo com eles e Pedro não deixaria o menino mas mãos de um estranho. Eles não estavam muito longe do monte das almas, e graças aos cavalos que conseguiram arrumar no vilarejo, Hector pode poupar energia.

Pedro diminuiu a corrida dos cavalos assim que ele se viu em frente ao que antes seria a entrada para o vilarejo atacado, agora não restando mais nada do que ruínas queimadas e tomadas por mato, com sinais claros de que a muito tempo ninguém pisará ali. Os cavalos estavam agitados, tornando difícil o controle, eles sentiam que havia uma energia muito ruim naquele lugar, Pedro, Sara e Hector também sentiam, mas nem mesmo aquela energia opressora iria fazê-los parar.

- os cavalos não vão seguir mais. – disse Hector para os outros dois. – estão muito assustados.

- tudo bem. Então vamos deixa-os aqui e continuar a pé. – respondeu Pedro, afinal, não estavam longe.

De onde estavam já era possível ver a construção na montanha, o telhado avermelhado se destacava de longe. Uma escadaria feita de pedras levava ate o templo, o mato crescia entre os degraus porem a escada estava ainda afirme, assim como Pedro em sua decisão de seguir ate o finalComentem, votem e opinem...

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Comentários

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Estou adorando seus contos vcs dois sao mt bom fico impressionada com a criatividade espero q a cada dia vc possa evoluir mais e mais esperando ansiosa pelo próximo nota 1000

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Lorenzo que surpresa boa foi descobrir seu contos cara você é muito bom na quilo que faz,suas histórias são muito boas e com um linguajado fácil de entender amei cara muito bom mesmo você esta de parabéns,eu kê todos os contos primeiro pra deixar o meu comentário ni último capítulo 10 cara ,virei seu fã de Carreirinha...aqui continua cara estou doido pra ler mais um capítulo desta história....

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Essa jornada testará nossos heróis de uma forma q se eles não manterem seus corações livres do medo e se focarem no amor que sentem entre si e tb por Jack, esta besta terrível devorará suas almas. Será que o Ian, realmente ficou no vilarejo? Duvido muito, rs, ele é uma das peças principais que conseguirá manter, unir e defender, o Pedro, a Sara e o Hector, sua pureza e força o torna único. Ansiosa pelo próximo. Loh/Ícaro, um gde beijo, vcs estão de parabéns.

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Bom demais. Que eles cheguem logo no submundo

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