VIADINHO MALVADO 12

Um conto erótico de DUQUE DE SAXE
Categoria: Homossexual
Contém 3962 palavras
Data: 30/11/2014 11:31:10

(...) Lembrei-me do Luís também. Tentei imaginá-los todo estropiado. Fiquei com vontade de rir e com dó. Mais tarde, ainda, naquele dia, fui em uma floricultura e mandei um presente para o Luís: um cacto com um cartão que dizia “Desejo que fique bom logo! Com todo o meu amor, Di”. Nada tão agradável quanto chutar cachorro morto... Resolvi fazer uma surpresinha para o Teco também e lhe comprei uma camiseta nova, que eu iria entregar pessoalmente, de noite, na casa deleNaquela tarde, correndo os olhos no facebook, eu vi que o Luís estava com a cara roxa, azul e verde. Ele tinha postado várias fotos com todas as meninas que foram visita-lo. Coincidência ou não, só havia meninas lindas. Em uma foto ele usava uma blusa de malha larga e uma cueca samba canção. Observei bastante o contorno do seu paul mole dentro da cueca e senti minha boca salivar de vontadeNo campinho eu encontrei o Cláudio com um cara mais velho, um coroa que trabalhava num restaurante ali dos arredores, era um cara bem apanhado que já tinha me comido umas duas vezes. Tive vontade de ir lá e brigar, mas depois desisti. O cara nem era muito mão aberta e nada pior para um gay do que pegar fama de “barraqueiro”, porque isso assusta os bofes.

Andei sem rumo por aquelas trilhas do entorno do campinho e encontrei alguns moleques que ficam por ali jogando bola. Eles eram daquele tipo que zoam os gays, mas, se a gente der mole, vão lá e comem nosso cu. Meninos novos, porém, costumam ter pouca grana, então não me interessavam... Enrico era um dos poucos caras mais novos que eu curtia pegar, afinal ele sempre tinha algum dinheiro. No mais minha clientela era composta por caras mais velhos. E eu estava adorando poder gastar todo o dinheiro que ganhava comigo.

Cruzei com aquele gordo viciado com o qual arrumei a droga que maloquei na mochila daquela putinha que vinha se oferecendo para o Luís. Fui todo esperançoso até ele.

- Hoje num rola, tô com a piroca mole de tanto cheirar... – e ele me ignorou enquanto fazia uma nova carreirinha de pó.

Passei por Ramiro e ele me cumprimentou com um simples “E aí” e seguiu andando pela mata. Fiquei puto. Com certeza ele ia gozar na bunda magra do Cláudio.

Um velho, bem velho aliás, chegou até mim e puxou conversa. Lembrava dele. Nunca tínhamos transado, mas ele já tinha se masturbado enquanto assistia um cara meter em mim. Conversa vai, conversa vem, acertamos meu preço. Ele era aposentado, morava por ali mesmo e não podia pagar muito. Por isso eu preferia os turistas... mas, quem não tem cão, caça com gato. Subimos até uma clareira, desci as calças e deixei ele enfiar seu pau meia-bomba (não chegou a ter uma ereção completa) na minha bunda, ele mais se esfregou do que meteu. Até que o preço que ele me pagou foi condizente com o que ele fez. Ele ficou feliz, porém. E, no fim das contas é isso que importa: a satisfação do cliente. Peguei minha grana, dei um estalinho na sua boca murcha e comecei a voltar pelo caminho que tinha vindo. Já perto de casa, no escuro da noite, vi um vulto conhecido vindo correndo.

- Olha, quem eu encontro! Como vai, garoto? – perguntou Roberto.

- Tudo bem e com você?

- Sempre na boa, também. E aí, é hoje que vamos nos conhecer direito?

- Cara você não desiste!

- Nunca! Persisto até o conseguir!

- Tenho muito dever pra fazer... tenho que ir...

- Conta outra garoto... Cláudio comentou que não tinha nenhuma tarefa para fazer hoje... deixa de marra... vamos lá para a minha casa.

- Para a sua casa? – eu perguntei fazendo-me de sonso.

- Sim, lá para casa. Vou te fuder bem gostoso e tenho certeza que você vai querer sempre.

- Olha, cara, na boa, eu não tô preparado para ir lá agora...

Ele se aproximou de mim e me segurou pelo cotovelo. Olhou para os lados, viu que ninguém vinha e sussurrou bem perto do meu ouvido:

- E por que não? Vai se fazer de difícil até quando? – ele começou a apertar minha bunda por cima da bermuda – Vai ficar travando esse cuzinho para sempre? – valendo-se da escuridão ele enfiou a mão dentro da minha cueca e começou a procurar meu cu – Porra! Isso é porra! – ele ficou meio bravo ao perceber que seus dedos estavam melados.

- Cara, eu te falei que não tava preparado... desculpas... mas, eu avisei.- Cláudio limpou a mão num arbusto que havia ali perto, acabou rindo e voltou a correr.

Arrumei-me para encontrar o Teco. Fomos numa pizzaria e tomamos umas cervejas. A noite terminou no apê dele. Duas enrabadas gostosas. Ele me acompanhou até em casa. No caminho encontramos o Roberto de novo. Ele me olhou com uma cara que parecia dizer “Outro?!”. Teco percebeu que ele me secava e disse na lata:

- Boa noite, tiozão. Algum problema?

- Opa, boa noite! De modo algum, tudo na paz.

- Ainda bem – e Teco me puxou mais para junto dele e me abraçou forte.

Na porta da minha casa, sem se preocupar com os vizinhos que transitavam, ele me deu um beijão delicioso de língua.

- Valeu pelo presente, leke, mas não precisa gastar tua grana comigo, ok?

Tive sonhos eróticos maravilhosos naquela noite. Dessa vez com o Teco mesmo, no fundo eu acho que estou começando a gostar dele de verdade. Haviam alguns momentos, porém que o corpo do Teco passava a ter o rosto perfeitinho do Luís, enfim, uma grande confusão.

No meio da noite eu acordei com um alerta de mensagem. Era outra daquelas fotos. Dessa vez eu estava deitado no meio do mato, com um fio de baba escorrendo da boca, sem camisa, com as pernas de fora e parte do corpo coberto por um lenço sujo. Esperem aí... Será que aquele estupro tinha algo a ver com os acontecimentos dos últimos diasTeco me buscou em casa na manhã seguinte e me acompanhou até o portão da escola. Ele mascava um chiclete de boca aberta e parecia bem tranquilão. Estava usando a camiseta que lhe dei no dia anterior. Podia ter passado ela antes de vestir, pensei comigo. Mas, ele estava muito bonito. Havia feito a barba e sua pele tinha um aspecto esverdeado. Dava para sentir o cheiro da sua loção de barbear. Gosto desses cheiros masculinos. Durante todo o caminho ele se coçou muito como o se o pau dele o incomodasse muito dentro da calça. Deduzi que ele devia estar meio-bomba e agarrando nos seus pentelhos.

A aula era o tédio de sempre, principalmente porque, como já era de esperar, o Luís não foi. Cláudio era zoado pela maioria dos alunos devido ao seu jeito afeminado e, sinceramente, eu até senti um pouco de pena dele, pois eu sabia como era aquele sentir aquilo na pele.

Determinado a atacar a popularidade do Luís, decidi investir mais nas minhas relações e contatos. Começar pelas meninas era mais fácil. Assim, puxei papo com umas vadias que estavam sempre trocando informações sobre a aula com a minha “best” Bruna. Elas estranharam eu dirigir minha atenção à elas, mas não me ignoraram e mantivemos uma conversa razoável. Eu tive um pouco de dificuldade para fingir interesse naquele papinho chato, mas consegui ser simpático. Acabei falando do assunto que interessa a qualquer mulher, mesmo as chatas e inteligentes: homem. E, é claro, falei do meu lance com o Teco.

Mas, nerds chatas não garantem a popularidade de ninguém. Então tomei uma atitude mais ousada: usando Bruna de escudo e companhia (que agora estava até bonitinha, com batom e rímel), me sentei numa mesa bem próxima dos “populares” da escola. Ali ficavam os mais bonitos, os que tinham melhor desempenho no esporte e os mais ricos. Havia, portanto, pessoas de várias salas e idades. Como no dia anterior eu tinha sido a sensação e revelação da escola. Alguns me cumprimentaram discretamente e disseram uma ou outra frase. Era um bom começo, pensei.

- Vizinho, agora você se senta junto com os pop... que luxo, meu rei! – Disse Cláudio se aproximando de mim e de Bruna.

- Vaza daqui, Clodovil!

- Que mal humor, meu lindo! Eu vou ficar aqui, juntinho de você! Quem sabe eu não pego um pouco do seu cheiro e arrumo um bofe escândalo feito o seu... Vai me conta tudo, lindo! Quero saber tudo desse boy lindo que a senhora tá pegando...

- Bruna, venha comigo! – e puxei minha amiga para outra mesa, deixando Cláudio ali sozinho. Mas, ele logo puxou assunto com o pessoal que estava perto e falou algo que fez todos rirem. Que viado desgraçado!

E o tempo foi passando: Luís faltou toda a semana, mas sempre postava fotos no face acompanhado de meninas bonitas, mas, em uma delas, acreditem, estava até com o viado do Gilsinho (com a legenda #parceiros); Teco me levava na aula todos os dias, me comia na hora do almoço no banheiro da oficina e de noite, as vezes, saímos para fazer um lanche, andar a toa, ver filmes e, é claro, transar de novo – acabei me costumando a dormir sempre com o cuzinho ardendo depois de dar para ele; Betão me cercava sempre que podia, mas ficava só na vontade; Cláudio era um encosto terrível em minha vida e eu não tinha conseguido anulá-lo; minha nova popularidade me rendeu vários amigos e seguidores em minhas redes sociais e meu whats até começou a travar de tanta mensagem; ia no campinho todos os dias, mas já não atendia tantos homens como antes – mas, não entregava os pontos e lutava firme; as vezes quando saía na rua sentia que tinha alguém me olhando, mas podia ser só cisma minha; F. apareceu um dia de noite tão rapidamente que nem tive o que contar para vocês... nem fomos muito longe... ele parou o carro numa rua tranquila e escura, em botou no colo dele e me comeu lá dentro mesmo... enquanto subia e descia na pica dele, reparei um adesivo colado no vidro do carro, era uma logomarca de uma empresa.... Será que ele trabalhava lá ou será que ele era o dono? Continuei subindo e descendo naquela piroca dura, de costas para o meu macho, enquanto era mordido na nuca... A adrenalina da situação me fez gozar antes dele... Ele demorou um pouco mais, mas esporrou com fartura me chamando de “lindinho” e falando “que enlouquecia por mim”. No fim de semana mamãe voltou de viagem, mais magra e sofisticada que de costume e fizemos algumas coisas de mãe e filho juntos: clube, compras, lanches e etc... mas, todo dia de noite eu tinha que escapar a dar a bunda para o Teco... Ah, e o Teco me falou que ia voltar a estudar ano que vemEnrico me chamou num canto durante a aula de Educação Física e pediu para conversar comigo. Segui-o até um ponto mais distante do ginásio.

- Viado, desculpa, eu sei que agora você tem dono... quer dizer, tem namorado... mas, puta merda, eu não tô mais aguentando cara...

- O quê aconteceu? Tá tudo bem contigo?

- Cara, vou te falar na moral, mas, por favor cara... se não der, é só falar que não, não manda aquele seu namorado acabar comigo não, ok?

- Que isso, Enrico! Fala logo, cara... sem neura...

- Cara, eu não tô aguentando mais... por favor, cara... eu sei que tu tem namorado... mas, pow... tipo... eu curto demais teu boquete cara... pelo amor de Deus, olha tô te pedindo pelo amor de Deus... olha sô como eu fico só de falar com ocê – ele indicou o volume que se formava no seu short apertadinho de Educação Física, pois ele era um pouco gordinho – cara, me socorre ai, dá uma chupadinha brow... eu tô até esfolado de tanta punheta... – não resisti e comecei a rir – cara, não me zoa... tô falando sério, na moral cara...

- Enrico – eu não conseguia parar de rir – cara, tu não precisa disso.

- Preciso sim cara, eu tô na seca mano... eu preciso dum boquete gostoso e rápido – ele olhava para os lados para ter certeza que ninguém ouvia.

- Não é disso que tô falando... cara, quando tu quiser é uma chupeta é só me falar... nunca que ia te deixar na mão mano... cara, tu é camarada antigo – Enrico suspirou aliviado.

- Será que agora rola? – ele olhou na direção do vestiário que devia estar vazio.

- Se você tiver dinheiro aí...

- Tenho, isso eu tenho... tenho 50 conto, pode ser?

- Vamos nessa...

Dentro do vestiário, no reservado apertado, Luís desceu o calção que ficou agarrado nas suas coxas gordinha e grossas. Certamente, ele devia ter dificuldade para arrumar mulher por suas gordurinhas extras. Mas, ele não era feio. Tinha um rosto bem bonito. Só era gordinho. Mas, nem era muito. Fiz uma anotação mental para tentar arrumar uma mulher para ele... ele merecia e eu ia com a cara dele. Olhei para seu pau duro e já babando. Decidi fazer ele “sofrer” mais um pouco... Levantei sua blusa do uniforme e comecei a beijar seus mamilos grandes e marrons. Eram peitinhos de menino gorducho. Nada que lembrasse o peitoral forte do Luís, do Teco ou do F. Enrico ficou surpreso com minha ação. Abriu a boca para falar algo, segurou o pau, mas se calou e deixou rolar. Comecei a sugar as suas tetinhas. Fiquei imaginando como seria mamar em seios de verdade. Os peitos do Enrico eram o mais próximo de uma mulher que eu já havia chegado. Mordisquei bastante cada uma de suas tetinhas. Ele ficava lambendo os lábios perdido num novo frenesi. Toquei seu pau com a mão e iniciei uma punheta de leve. Continuei mamando suas tetas. O pau dele ficou maior e mais grosso quando eu o peguei. Subi pelo pescoço do Enrico e lhe dei um chupão bem forte. Ele reclamou que deixaria marca e eu ignorei. Tocava a puneta de leve e subi pela sua orelha. Enrico virou o rosto rapidamente e, sem eu esperar, enfiou a língua na minha boca e me puxou para um beijo bem molhado e frenético. Ele beijava meio desajeitado, mas com muita vontade. Seu pau continuava duro e eu o larguei. Abracei-o e me entreguei ao seu beijo. Ele babava muito e me deixava molhado. Será que ele nunca tinha beijado? Ele ficava gemendo baixinho. A pressão do seu pau aumentou. Quis abaixar-me para mamá-lo, mas ele me segurou junto de si e permaneceu enfiando a língua na minha boca. Assim eu como eu havia feito com ele, ele chupou meu pescoço e minha orelha. Fiquei arrepiado. Por fim, consegui me soltar, enfiei seu pau na boca e, mal dei umas duas lambidas, Enrico esporrou na minha boca. Cuspi sua porra no vaso. Seu pau continuou meio mole, meio duro. Olhei para ele: sua cara era de quem ainda não estava saciado. Enfiei seu pau babado na boca e ele endureceu rapidinho. Fiz o que sabia fazer: dei prazer para meu macho usando a boca! Ele bombou bastante e depois de uns minutos gozou de novo, naturalmente, sua segunda gozada foi mais rala. Ele ficou um tempo parado olhando para a parede de azulejo do vestiário, com uma cara estranha.

- Eu nunca beijei um homem antes – ele disse.

- Na boa, cara, eu acho que você nunca beijou ninguém antes – disse direto.

- Cê não gostou?

- Não disse isso...

- Fala... pode falar... eu... – ele parecia inseguro – eu quero saber.

- Gostei – tentei ser curto para encerrar logo o assunto.

- Gostou mesmo cara?

Não respondi fui até ele e o beijei de novo. Achei que uma ação era melhor que qualquer palavra. Na verdade eu não gostei do beijo dele. Entretanto, adorei a iniciativa dele me beijar. Nem todo homem curte beijar viado. Então ele devia me curtir bastante. Essa constatação me deixou envaidecido.

Peguei meu dinheiro. Deixei o Enrico sair e esperei um pouco antes de sair também. Quando estava com o pé na porta, vi uma mochila aberta e uma carteira aparecendo... Fui até lá e catei R$ 20,00. Nem sei de quem era a mochila, mas dinheiro é sempre bem-vindoFalei para o Teco dar um jeito que hoje queria almoçar num lugar legal. Meu dinheiro ele não aceitava, mas alguns agrados ele não recusava. Afinal, isso é coisa comum entre namorados. Nem de longe ele era igual ao Luís. E ele também me dava alguns presentinhos: um dvd que ele baixou na net, um bombom... eu achava fofo, mas eu preferia suas pirocadas.

Sentamos no restaurante e logo veio um garçom impecavelmente vestido nos atender. Teco estava bastante desarrumado para o ambiente: usava um jeans velho, até meio sujo, uma camisa de malha desbotada, boné e uma botinha dessas usadas por quem faz trilha. Ele não estava feio... aliás, estava achando ele mais bonito a cada dia. Teco tem aquela cara de criança, num corpo de gente grande... Sem contar que ele era tão protetor e carinhoso e, assim como eu, adorava um sexo bem gostoso.

Depois de escolhermos o que iríamos comer, enquanto esperávamos, tive novamente a sensação de que alguém nos olhava. Corri os olhos pelo salão e percebi que algumas mesas atrás do Teco tinha um grupo de homens de ternos almoçando também. Dois rostos eram conhecidos: o do Roberto e o do pai do Luís.

Roberto me olhava com a cara de tarado de sempre. Depois que ele percebeu que eu o tinha notado, se levantou em direção ao banheiro e ficou me olhando para ver se eu ia atrás. O pai do Luís me olhava com cara de ódio.

Ignorei todos eles e conversei e ri muito com Teco. Ri bastante aliás, porque ele se atrapalhou com todos os talheres, com o guardanapo de pano e com as taças. Mas, ele era tão simpático e gente boa, que cada tropeço de etiqueta na verdade me fazia rir e não me envergonhar. E ele nem ligava. Agia naturalmente, todo desengonçado, mas com naturalidade...

Quando os homens de terno se levantaram para sair eles tiveram que passar pela nossa mesa.

- Boa tarde, garotos – cumprimentou-nos Roberto.

- Fala tiozão, ficou bem com essa beca – respondeu Teco.

- Vamos embora logo, Roberto – disse o pai do Luís, puxando-o pelo braço. A pasta do Roberto caiu no chão e alguns documentos se espelharam. No cabeçalho de vários papéis havia uma logomarca. Era a mesma logomarca que eu havia visto no carro do F. Roberto recolheu os papéis e se despediu.

Teco comeu dois tipos de sobremesa, arrotou, limpou a boca na mão (será que ele achava que o guardanapo servia para quê?) e se deu por satisfeito. Saímos de mãos dadas. O garçom que nos atendeu ao ver nossa demonstração de afeto, piscou o olho para nós dois de um modo bem assanhadinho. Se Teco não tivesse fechado feio a cara, eu até teria sugerido, brincando óbvio, uma noite a três...

Como o horário de almoço de Teco era curto, não deu para gente transar. Ele foi para a oficina e eu para casa. No caminho, por coincidência, eu recebi uma mensagem de F.: “Lindinho, quero e preciso te ver hoje. No lugar e no horário de sempre. Beijos. F.” Foi aí que eu tive uma ideiaF. estava esparramado na cama do motel. Era um lugar com a decoração vulgar, porém bem chique. Ele estava pelado e deitado de costas. Eu olhei para o seu corpo... Ele era um belo homem! Tinha algumas sardas de sol em cima dos ombros. Um porte atlético. Nada de exageros, mas sim um corpo bem definido e firme. Seus pelos pubianos eram bem aparados e valorizavam seu majestoso cetro. Ele cochilava de leve. Comecei a beija-lo e a sussurrar:

- Eu queria te falar uma coisa...

- Pode dizer meu lindinho...

- Na verdade, eu queria te pedir uma coisa...

- Então peça...

- Você sabe que eu nunca te pedi nada, nada mesmo... eu fico até com vergonha de te pedir isso – ele abriu bem os olhos e me escutou atentamente – mas, se eu não contar com você a quem eu vou recorrer – eu fiz cara de desamparado.

- Diga logo lindinho, não faça cerimônia...

Pensei nas fotos do Luís com aquelas mulheres lindas, lembrei dele usando apenas uma cueca samba-canção em algumas fotos ... Segui firme no meu propósito e falei o que eu queria. Ele ouviu sem falar nada, depois que terminei ele falou.

- É só isso que você quer? – eu concordei com a cabeça – É muito fácil de resolver – ele se esticou e pegou seu celular na mesinha de cabeceira. Falou algumas frases curtas e diretas. – Pronto! Está feito!

- Obrigado... muito obrigadooooo – eu beijava seu rosto com furor – eu nem sei como agradecer...

- Lindinho, não precisa agradecer. E sempre que quiser algo, peça. Não precisa nem pensar duas vezes. – ele se jogou por cima de mim, levantou minha pernas, chupou meu cu e me comeu de novo. Gemi mecanicamente. Na minha mente eu apenas imaginava as consequências do pedido que eu havia feitoEra terça-feira e Luís voltou para a escola. Estava constrangido com todo mundo comentando sobre a surra que ele levou, fato que voltou a ser a fofoca do dia. Ainda havia hematomas em seu rosto e quando ele se mexia muito sentia uma pontada de dor nas costelas. Eu observei tudo atentamente. Ele continuou naquela de ficar conversando com o Cláudio.

- Chato isso, Lu – disse aquela bicha maldita.

- Pois é, foda. Mas, meu pai tem as manhas, tu sabe né... seu pai e ele são amigões...

- Claro que eu sei, meu pai sempre elogiou seu pai – a bichinha tentou dizer isso como se fosse algo muito inteligente e perspicaz.

- Então, logo meu velho arruma outro emprego, tenho certeza disso... pow vamos lá lanchar... putz, que foda...

- Que foi?

- Pow, esqueci minha carteira em casa...

- Deixa comigo gato!

Coisa triste, né gente! Ficar desempregado assim... tão subitamente... Fiquei tão chateado. Quando eu fico triste me da uma comichão no rabo. É inexplicável. Ainda faltavam duas aulas para podermos ir para casa. Tempo demais até eu conseguir correr para o meu Teco. Virei para trás e falei com uma carinha safada:

- Hoje é seu dia de sorte, cara!

- Koé viado, dia de sorte por quê?

- Hoje sou eu que tô afim de... – abri e fechei a boca lentamente – você sabe.

- Cara, torrei minha grana toda no intervalo.

- Ouvi o que eu disse? Cara, hoje é seu dia de sorte! Eu que tô querendo!não vai te custar nada... - Enrico arregalou os olhos e sorriu extasiado.

- Cara, eu sabia que a gente ia acabar se acertando – ri em pensamento. Enrico era um fofo, mas não, eu não estava afim dele.

Fomos para o banheiro e o mamei gostoso. Por maior que fosse o contraste físico entre ambos, eu consegui pagar um boquete para o Luís enquanto lembrava a vara dura de pentelhos loiros do Luís... Quando acabei, cuspi, limpei a boca e mandei uma mensagem para F.: “Obrigado por fazer o que te pedi. E desculpas por te amolar com meus problemas. Mil beijos”. Alguns minutos depois eu vi que ele havia respondido: “Lindinho, qualquer coisa que você quiser, é só pedir que eu faço. Amor daqui. F.”

Depois da aula, fui, como já era meu hábito, para a oficina. Senti a potente metida do Teco e, aos poucos fui relaxando, e me entregando aquele prazer maravilhoso. A meteção estava tão boa que eu fechei os olhos e me pus a viajar. E comecei a imaginar coisas... E quando Teco colocou meu pau em sua boca, ao invés de me entregar, passivamente às emoções que sempre afloravam, eu comecei a bombar sua boca, como ele fazia na minha... e quando gozei... imaginei que estava gozando em seu rabo... hummm Teco tinha uma linda bundinha... talvez um dia eu pedisse para experimentá-la...

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Comentários

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Eeita segura esse forninho antes que ele espatife hahaha muito bom! Ainda acho que o Claudio seria um bom aliado, mas confio na engenhosidade do Duque para criar e resolver tramas

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