Oeste Selvagem

Um conto erótico de Mr. West
Categoria: Homossexual
Contém 3030 palavras
Data: 07/11/2014 11:48:06

Texas, 1870.

Minha história pode ser um pouco confusa. Afinal, ela começou e terminou muito tempo antes de você nascer. Como eu sei disso? Porque enquanto escrevo essas páginas, estou garantindo que elas só serão lidas daqui a muito, muito tempo. Não faço ideia de quem sejas. Não faço ideia de que ano é para você. Mas sei que se essas palavras chegaram até você, é porque você pode aprender um pouco comigo, com os meus erros e acertos. É só por isso que escrevo, pra que alguém aprenda e cresça com isso. Ou talvez seja só pra que eu não seja totalmente esquecido um dia. Ou só porque me sinto culpado e quero desabafar com alguém, mesmo que esse alguém ainda nem exista pra mim.

Bem, meu nome é estranho. Estranho até mesmo pra mim. Sou Zhan Wichitta. Isso mesmo. Zhan Wichitta! Meu pai era um índio da tribo Wichitta, um guerreiro nobre de uma tribo quase extinta. Nunca foi muito bonito, mas era forte e muito corajoso. Era trabalhador e inteligente. Já minha mãe era chinesa. Ela veio para os Estados Unidos há anos em busca de uma vida melhor, assim como centenas e centenas de outros chineses e imigrantes de outros países. Era a época de corrida do ouro, da expansão para o Oeste. As ferrovias precisavam ser construídas, mas não o seriam pelas mãos do branco, anglodescendente. Eram o imigrantes que o faziam, trabalho quase escravo. Minha mãe, tão pequena e delicada, tão linda e suave, sofria no calor infernal que faz aqui. E com o assédio dos homens ao redor.

Mas foi pelo meu pai que ela se apaixonou, de todos os homens. Não sei por quê! Nunca foi o mais belo, nem o mais rico (índios, ricos?! Há!). Mas se apaixonaram e tiveram que fugir pra viver esse amor. O povo do meu pai não os aceitou. Os chineses, muito menos. Lhes restou ir para o interior, onde construíram um pequeno rancho e lá trabalharam duro por anos. Vendiam o que o rancho produzia, criavam pequenos animais. Meu pai vendeu umas peças de ouro que um estranho havia lhe dado para iniciar o rancho. Segundo meu pai, foi a forma que o estranho havia arranjado pra pagar uma dívida: meu pai salvara sua vida...

E nesse rancho, eu nasci. Puxei a cor morena, azeitonada de meu pai. É um tom de pele muito bonito, modéstia a parte. Os traços do rosto, são muito mais de minha mãe, delicados. Mas estou longe de ser andrógino. Sou um homem bonito, de rosto suave e olhos amendoados. Meus olhos são de um negro profundo, assim como meus cabelos. Esses, como não poderia deixar de ser, são lisos e finos. Como manda a tradição de meus pais, tanto a indígena como a chinesa, sempre deixei o cabelo crescer. Estava próximo de minhas nádegas. Aliás, minhas nádegas sempre chamaram a atenção. Quando ia à cidade com meu pai vender verduras e ovos, alguns babacas faziam piadas, pois, segundo meu pai, isso eu puxei de minha avó, sua mãe, e sempre tive uma bunda firme, grandinha e arrebitada. O resto do meu corpo era tonificado pelo trabalho no campo, sem exageros.

Minha vida era tranquila. Trabalhar, comer, dormir. Ajudar em casa. Nunca tive irmãos, então precisava trabalhar o dobro pra ajudar pai e mãe. Era uma rotina gostosa. Eu tinha dezessete anos e ainda não pensava em me casar. Em ter filhos. Meus pais precisavam de mim, e eu nem me sentia atraído por garotas ainda, apesar de algumas meninas rancheiras me olharem com interesse em Santa Lourdes, a pequena cidade onde vendíamos o que era produzido no rancho. Mas foi nessa época que tudo ruiu. Minha vida entrou num turbilhão infindável de acontecimentos, tragédias, amor, paixão, drama e ódio. Foi aí que realmente começou o que interessa ser contado e ouvido.

Foi num dia de primavera. O ano apenas começava, e eu estava mais uma vez contente de poder ajudar meus pais. Trabalhei duro o dia todo na pequena roça, alimentei os animais, dei banho no cavalo velho de meu pai, que nos ajudava a arar a terra dura e árida do Texas. As chuvas de primavera ajudavam a fazer a colheita crescer e logo teríamos bastante para nós e para vender. Não era muito, mas não passávamos fome. Já estava quase anoitecendo. Minha mãe provavelmente já esquentava o jantar, uma lebre que meu pai caçara. Ele ainda era muito bom com o arco e flecha e bom com o velho rifle que ficava sobre a pequena lareira de pedra.

Minha mãe e eu também sabíamos usar o arco, ele nos ensinara. Dizia que se ele morresse, precisaríamos comer. E se tudo mais faltasse, poderíamos ao menos caçar. Aprendi muito das tradições de caça dos Wichitta com meu pai. Como usar bem uma faca. Como preparar armadilhas. E com minha mãe aprendi um pouco da arte marcial de seu povo, o kung fu. Ela não era uma sifu, uma mestra, mas sabia muito e me ensinou o que sabia. Mas eu nunca gostei de lutar. Simplesmente achava tão lindos aqueles movimentos graciosos e ágeis de minha mãe... Havia horas em que achava que não havia nada mais belo no universo que ela.

Mas a felicidade não foi feita pra durar. Enquanto eu voltava do pequeno estábulo (tudo era pequeno nesse rancho, inclusive eu: nunca passei de 1,65m), vi uma nuvem de poeira ao longe na estradinha do rancho. Só se via algo assim quando muitos cavalos vinham a galope pela estrada, mas não estávamos esperando visita. Na verdade, não tínhamos amigos que nos visitassem. Então corri pra dentro de casa e fui até meu pai, para avisar da chegada dos estranhos.

– Pai, pai!! Alguém vem vindo pela estrada! São muitos cavaleiros!! – disse eu quase sem fôlego – Estão vindo à galope!!

– Calma, meu filho! Não há de ser nada. Talvez estejam caçando coiotes de novo, se estiverem atacando a criação dos ranchos mais ao norte – disse meu pai, em inglês. Tentávamos falar em inglês porque as línguas deles eram diferentes e eles achavam que eu deveria saber as três. E eu sabia – apenas pegue sua mãe e vá para o fundo da cabana, quando eles chegarem aqui, eu converso com eles e pronto.

– Mas pai, pode ser perigoso! Os brancos não gostam de índios e chineses, nem os índios e chineses gostam de nós! – Isso era um fato. Não éramos os mais bem quistos de Santa Lourdes, pra dizer o mínimo – Deixe-me ir com o senhor. Já não sou mais criança!

– Basta! Fique no fundo, no quarto de trás e espere com sua mãe. Não há de ser nada... – Meu pai virou pra minha mãe e disse – Lin, Lin! Leve Zhan com você e não saiam de lá. Vou resolver isso com esses estranhos e volto.

Se havia uma coisa que minha mãe sempre fazia, era obedecer meu pai. Logo ela me pegou pelo braço me levou para o quarto do fundo. Só vi meu pai pegando uma lamparina e o velho rifle e saindo porta afora. Já ouvíamos o relinchar e o trotar de muitos cavalos.

- São pelo menos trinta, Zhan. Que os deuses nos protejam e eles estejam somente caçando coiotes – disse minha mãe, apreensiva – Seu pai já não é um homem novo, e com tantos assim... Mas não há de ser nada.

De fato, meu pai era uns dez anos mais velho que minha mãe. Ela se casara aos vinte. Ele, aos trinta. E aqui estávamos nós, mais de 17 anos depois. Naquela época, chegar aos 50 era ser um homem velho. As pessoas morriam a toda hora, eram muitas as doenças sem cura, os perigos do deserto, as pessoas sem coração.

Enquanto pensava nisso, resolvi espiar. Fui até uma janela que permitia olhar para a lateral da cabana. Olhei por uma fresta e vi de relance meu pai cercado por muitos cavaleiros. De fato, deveriam ser mais de trinta, já que muitos estavam fora do meu alcance. A lamparina estava no chão, mal iluminando, mas alguns deles seguravam tochas a altura dos olhos. Eram homens de rostos marcados, de feições brutas e endurecidas pela raiva. Meu pai apontava o rifle para um deles, que montava um garanhão preto. Era o único bonito do bando. Tinha cabelos escuros, na altura do ombro, com uma barba por fazer, como muitos ali. Seus olhos eram grandes e escuros, com grandes cílios curvados. Suas maçãs do rosto eram salientes e levemente coradas. Era bonito, sim, mas era uma beleza estranha, incomum. Como se algo não se encaixasse e o conjunto não se harmonizasse completamente.

– han, saia da janela, agora! Eles podem te ver! – disse minha mãe, zangada – Seu pai vai resolver tudo, menino!

– Não, māmā. Eu acho que ele está correndo perigo! – Eu sempre a chamava de mãe em chinês. Pronuncia-se “maámaá” – Eu vou lá fora e a senhora fica aqui. Se esconda, por favor!

Eu nem mesmo a deixei falar, simplesmente saí correndo e peguei a velha faca de caça de meu pai. Eu sabia usar aquela faca muito bem. Quando cheguei do lado fora, com a faca na mão, todos olharam pra mim, inclusive meu pai.

– Entre, Zhan! Agora, vá! Esses homens são bandidos, ladrões! – disse meu pai, imediatamente retomando a mira para o homem bonito que estava a frente – Vão embora! Aqui não há nada, não temos dinheiro, não temos ouro!

– Índio mentiroso dos diabos! Quer dizer que estava aqui sozinho... São todos mentirosos mesmo – Disse o homem a frente. Sua roupa estava empoeirada, mas dava pra ver que era cara e fina, diferente dos demais, que usavam roupas mais simples, típicas de quem morava no oeste – Aposto que tem uma mulher aí também, certo? Os rapazes estão famintos por carne indígena há meses...

A voz dele era grave e sedosa. Ele inteiro parecia oleoso, de alguma forma. Não literalmente falando, mas como uma cobra lustrosa e brilhante, perigoso. Os companheiros riam e apalpavam os pênis, excitados.

– Não vão encostar um dedo na minha família! – disse meu pai, engatilhando o rifle – Vão embora, é o último aviso!

– Vão lá dentro e tragam a índia aqui! Vamos festejar! – Disse o oleoso – E você vai assistir, você e seu filho! Ninguém nega nada a Jack “Doll-Face” Sterling e os Sanguinários!

Então era esse o nome desse miserável desgraçado! Eles riram e dois homens desceram dos cavalos. Apenas dois. Se minha mãe estivesse ouvindo, preparada, eles não teriam chance. Mas e o resto? Quando eles iam entrando, meu pai resolveu agir. Deu tiro nas costas de um deles, e preparou então o segundo tiro. Mas não teve tempo de atirar. Doll-Face puxou um revólver prateado e atirou nas suas costas, para o deleite dos homens ao redor.

– Pai!!! Não!! Seu maldito filho da puta! – Eu gritei, enquanto corria para abraçar o corpo agonizante de meu pai. Ele parecia querer falar algo, mas o tiro lhe perfurou um pulmão e ele se afogava em seu próprio sangue – Eu vou matar vocês!

– Não vai não, moleque! Peguem logo a mulher! – gritou ele , e um terceiro homem se juntou ao que estava parado junto a porta, ainda pálido pensando que poderia ter sido ele a levar o tiro de meu pai – E esse moleque vai ser esfolado vivo! Ninguém chama minha santa mãe de puta!

– Mas chefe, sua mãe era prostituta! Eu lembro bem que... – ia falando um homem loiro e alto, com jeito de demente e feio como uma briga de foice, quando Doll-Face Sterling deu-lhe um tiro no pé– Aaaiiiii!! Desculpa, chefe, desculpa!

– Cala a boca, Johnny Boo! Só não te mato porque já perdemos Nolan hoje! – disse Doll-Face, cuspindo em Boo – Cadê a vadia?

Aquilo me encheu de ódio! Peguei a faca com força e a atirei em Doll-Face, para atravessar-lhe o crânio! Mas no último segundo, ele desviou para a direita e tudo que a faca fez foi abrir um talho profundo em seu rosto, no lado esquerdo.

A partir daí, foi tudo muito rápido. O que lembro é de levar um tiro de Doll-Face, irado, enquanto segurava o rosto sangrando com um lenço de seda. A dor foi profunda. Me acertou no estômago e me senti com frio e sem forças. Caí pra trás com o impacto da bala. Tudo ficou escuro e somente ouvi um outro homem gritando:

¬– Chefe, a mulher lá dentro matou Tommy e Kirk, e quando eu e Mitch chegamos perto, enfiou uma faca no próprio pescoço! – Ele estava falando da minha adorada mãe. Daquela que me dera à luz. Então, meus pais estavam ambos mortos. Pelo menos levaram três daqueles psicopatas com eles, e minha querida māmā não seria violada por aqueles porcos imundos – Ela era uma chinesa, chefe. Não era índia. Ela quebrou o pescoço dos dois!

– Maldição! Perdemos três homens aqui hoje! Peguem o que puder ser levado de valor, alguma coisa aqui tem que prestar pra alguma coisa...

Então desmaiei. Entrei num vazio frio e profundo. Era esse o “mundo sombrio” de que meu pai falava? O “outro lado” dos índios Wichitta, sobre o qual ouvi tantas vezes? Minha mãe falava de reencarnação. De uma nova vida que viria pra aprendermos mais. Buda ensinara que deveríamos ser bons e virtuosos, e então não precisaríamos mais reencarnar. Não sabia no que acreditar. Mas eu rezava no vazio pra poder matar aqueles que causaram a morte dos meus pais.

E então, com uma luz vermelho-dourada me queimando os olhos, fui despertando. Será que eu realmente havia morrido? Será que eu estava no outro lado. Então fui abrindo os olhos devagar... E uma sombra assomou sobre meu rosto. Meus olhos foram aos poucos se acostumando com a claridade e eu o vi. O ser mais lindo que já havia visto em toda minha vida. A luz cercava seu rosto e lhe dava contornos magníficos. Tinha cabelos e barba de um vermelho intenso, quase dourado em alguns pontos. Eram chamas vivas. Seus cachos grandes e bem formados formavam uma cabeleira cheia e sedosa. O rosto, pontilhados de sardas leves, era iluminado por um lindo par de olhos azuis cobalto, escuros e ilegíveis, encimados por um par de sobrancelhas naturalmente bem delineadas, tão avermelhadas quanto a barba e o cabelo. Tudo era simetria, tudo era perfeição.

Então senti um tapa no rosto, não forte o suficiente para me machucar, mas forte o suficiente pra me fazer acordar.

– Ei, amarelo! Acordaí, moleque! ‘Cê já dormiu demais! – a voz era grave, mas bonita. O inglês era carregado de um forte sotaque europeu, mas não reconheci de cara. – Faz três dias queu tô parado por tua causa, moleque!

Eu comecei a levantar, me apoiando nos cotovelos. Mas a dor no meu abdome era forte. A claridade avermelhada que eu vira era a luz do amanhecer. Estávamos dentro de uma pequena gruta, nas rochas. Eu conhecia aquele lugar, ficava cerca de dois quilômetros de onde eu morava, e já tinha sido uma toca de coiotes. Um fogo que agora morria em uma fogueira pequena aquecia uma chaleirinha de onde vinha um cheiro de café velho.

Ele estava sentado diretamente sobre a rocha e eu deitado sobre uma velha manta de couro cru. Aquilo fedia como uma vaca suja. Havia dois cavalos na entradas, meio abrigados do sol. Um deles era o velho cavalo sem nome de meu pai. O outro, um bonito corcel baio. Havia uma atadura envolvendo meu abdome, e eu estava sem camisa, mostrando meu peito forte e liso. Eu ainda usava as calças de três dias atrás e meu cabelo cheirava a cavalo. Eu não tomava banho há três dias!

– Quem é você? Porque eu estou na gruta dos coiotes? – Eu perguntei ainda desorientado, tanto pelo ferimento a bala, quanto pela beleza incomum daquele homem – Você me trouxe pra cá?

– Você é muito mal agradecido, amarelo. Eu salvei você daquele rancho – ele disse me olhando nos olhos – Mas quando eu cheguei, já tava tudo pegando fogo. Quase num consigo salvar o cavalo. Acho que eles num roubaram o cavalo porque é véio e feio.

– E-esse cavalo era do m-meu pai. Ahn... obrigado, eu acho – eu falei confuso – Você viu meus pais? Um homem Wichitta, moreno como eu, e uma mulher chinesa, pequena? Viu os corpos?

– Sinto muito, amarelo. Eu achei os dois morto. Mas depois de salvar eles, eu os enterrei, amarelo. Deu um trabalhão – ele falou baixando os olhos – mas era mínimo queu podia fazer por eles…

– Obrigado... muito obrigado. Por favor, pare de me chamar de “amarelo”. Eu sou Zhan. Qual o seu nome, senhor? – eu o chamei de senhor. Ele parecia quase dez anos mais velho que eu, deveria ter uns 25 – Preciso saber a quem devo a minha vida.

– Desculpe. Eu não sabia seu nome. Me chamo Michael O’Malley – ele disse. O’Malley. Era irlandês o sotaque. O inglês sofrível era fruto da baixa instrução, contudo – E você não me deve nada, não. Eu não iria deixar mais ninguém morrer nas mãos do safado maldito do Doll-Face.

– Eu vou mata-lo. Vou arrancar as tripas daquele desgraçado com minhas mãos se for preciso. Ele e os porcos do bando dele – a ira me voltou naquele momento. Lembrei de meu pai e minha mãe – Vou fazer com que eles paguem pelo que fizeram, eu juro.

Ele me olhou de cima a baixo, e vi nos seus um pouco de incredulidade. Ele bebeu mais um pouco do café da xícara antiga que tinha nas mãos.

– Entra na fila, moleque. Aquele desgraçado matou minha família inteira. Quem vai estripar aquele filho de rameira sou eu – ele falou. Apesar do rosto sereno, dava pra ouvir notas de ódio em sua voz – Mas se você quiser, posso te levar junto. É mais fácil dois contra trinta, que um só. O que acha?

Olhei pra ele e vi ali a chance que eu teria de vingança. Quem era eu pra enfrentar sozinho os homens de Doll-Face e ele mesmo? Com a ajuda de O’Malley, eu teria uma chance. Então me estiquei e estendi a mão, ainda um pouco trêmula, para apertar a mão forte do ruivo. E então selamos nosso pacto de vingança que nos levaria por uma estrada cheia de mortes, sangue, amor e ódio.

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Comentários

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Sensacional! Eu adorei! Muito bem escrito! Narrativa concisa e objetiva. Descrições artísticas e claras. Excelente!

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Obrigado, rapazes. Irish, meu pai compra Tex. Eu leio depois que ele termina. Assistimos alguns westerns juntos.

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Parabêns pelo Conto, ele é muito bom, seu conto é diferentes de outros contos, pois ele não clichê e isso é legal.

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Cara, eu adorei! Adoro historias de Western. Será que voce lê o velho Tex, tambem? Eu gosto muito. Longo nada! Conto longo que é bom, e começou fervendo, chato coisa nenhuma. Meus parabens, ficou muito jóia. Um tema original aqui no site. As vezes um leitor ou outro pode nao curtir contos de época, já falaram isso quando postei o meu, mas tem muita gente que curte. Vou acompanhar com certeza! :)

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Amo Tex, inclusive é minha maior inspiração pra escrever western pornô

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Bem, vou deixar aqui imagens de referências aos três principais personagens até agora. Zhan, Doll-Face e Michael.

Zhan: https://www.pinterest.com/pin/520447300659385712/

Doll-Face: http://www.gulfup.com/?cRND75

Michael: http://weheartit.com/entry/106493517/tag/ginger%20beard?context_user=Chocolat3

Agradeço desde já aos leitores e espero que gostem. Avisem se ficou longo demais, chato demais... mas esse é só o começo, e vai esquentar....

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