Só nós conhecemos (2° temporada) - Parte VI

Um conto erótico de Cesar Neto
Categoria: Homossexual
Contém 4609 palavras
Data: 07/11/2014 18:21:38

Oi, como vai vocês? Estão bem? E o intestino? Hoje vou ser bem rápido pois amanhã eu tenho uma provinha lazarenta chamada ENEM e meu cu está que não passa uma agulha. Sem mais delongas vamos aos comentários mais que bem vindos...

"Hiou"- Olha aí você com preconceito SAHUASHUAHS só oq eu fiquei um mês sem postar, surpreendi né... queria ter tempo para postar todo dia mas né D: Foi o que você mais gostou ??? Se prepara que daqui pra frente o bixo vai pegar (nos dois sentidos) Valeu por tudo cara e um abração pra você :D

"Geomateus" - Valeu lindão ! Muito obrigado, abração pra você :D

" Biel Evans" - Valeu Biel... Vou precisar de muita sorte mesmo kkkkkk muito legal ouvir isso e tomara que você continue curtindo tudo isso aqui ... Obrigado por tudo e um beijão pra você :DVI- "Festa, bebida e ressaca"

Não vou mentir. Apesar de ter ganho os dois primeiros sets e faltando apenas um ponto para o nosso time vencer o jogo, o medo de algo dar errado não saia da minha mente.

- VAMOS LÁ ! PRA FECHAR ESSA TIME! - Eu gritei tentando motivar mais a molecada. Eles estavam dando mole no último set pois os dois primeiros já estavam ganho e daí que estava vindo o meu medo.

Rodrigo foi pro saque. O sorriso de confiança além de sexy, amedrontava os adversários.Me deixei levar pela confiança também e pensei "Está ganho, vamos para as semi-final".

O juiz apitou. Escutei o impacto da bola com a mão de Rodrigo e avistei a mesma indo para o outro campo. O grito de comemoração já estava em minha garganta prestes a sair. Escutei novamente o som do impacto da bola, dessa vez com o chão e o apito do juiz. Só não escutei o meu grito de comemoração.

A bola tinha ido para fora...

Não estávamos jogando em casa dessa vez. A torcida do time adversário não era pequena, ao contrário, era grande o suficiente para preencher a arquibancada inteira. Logo, todo esse mar de gente começou a gritar e uivar como se estivessem em uma final de copa do mundo.

O placar estava 24x22. Não deveria ter deixado eles brincarem muito, isso foi arriscado e agora eu teria que arcar com as consequências. Bola pra frente (pro alto no caso) e o saque dos oponentes veio nem tão forte mas também nem tão fraco. Mas o que o jogador não tinha de força, ele tinha de pontaria. A bola foi certeira e direta no Rodrigo e ele, por causa dos gritos e vaias, acabou falhando na missão de receber a bola.

Mais um ponto e mais gritos.

Depois disso o que o time tinha de confiança passou a virar desespero. Erramos e erramos feio por diversas vezes. O que mais sofria com tudo isso era Rodrigo que estava dando muita bola para o que a torcida gritava. E como tudo que está ruim pode piorar, no último ponto a torcida gritou em um único som.

"RODRIGO! VIADO! RODRIGO! VIADO! RODRIGO! VIADO..."

A raiva tomou conta de mim. Estavam humilhando o Rodrigo e pelos meus cálculos eu não iria conseguir mandar cada uma daquelas pessoas ir tomar no cu. E como meu treinador sempre dizia " Raiva não ganha jogo", não preciso nem detalhar que perdemos aquele set.

Fui perceber o lance da raiva tarde de mais. Cheguei no banco enquanto o intervalo do jogo não acabava e passei um puta sermão naqueles lazarentos que subestimaram o outro time. Teve muito palavrão, ameaças e xingamentos que não consta eu contar aqui. Por fim eu olhei para o Rodrigo, tentei ser o mais gentil possível quando falei:

- Cara toma uma água e descansa um pouco, ok ? O Tony entra no seu lugar.

Ele concordou. Sua cara tentava não ligar para o que a torcida estava gritando mas no fundo eu sabia que ele não conseguiria jogar com tamanha pressão em seus ombros. Por isso a ideia do descanso me pareceu correta.

Olhei para o Felipe que tentava dar dicas para a galera de como não se deixar levar pelo barulho dos adversários. Reforcei o seu discurso e antes de voltarmos para a quadra eu disse:

- Felipe, você fica no levantamento e pode mandar erguer bem alto para a gente afundar a cara de cada um desses merdas. Vamos entrar na quadra e calar a boca dessa gente, está entendido? - ouvi um enorme sim e voltamos para o jogo.

A torcida ainda gritava coisas do tipo "Rodrigo arregão". "Felipe mão de moça", "Cesar viado" ... entre outros. Mas aos poucos os gritos foram cessando e o único barulho que se dava para escutar era o das pessoas levantando e indo embora.

Ganhamos o jogo sem deixar eles fazerem se quer um ponto. Comemoramos na quadra o tanto que deu mas a ainda tínhamos muito chão pela frente.

- COMO PROMETIDO, HOJE A FESTA É NA MINHA CASA GALERAA! - Felipe gritou e atrás dele az vozes de excitação pareciam que nunca iriam ter fim.

Pelo menos era o que eu esperava.

...

Estávamos guardando as coisas no ônibus para voltar para a casa. Os gritos de comemoração ainda ecoava por toda o estacionamento. Avistei Rodrigo no meio da multidão, ele estava comemorando como qualquer outro dos garotos mas quando eu olhei diretamente para ele percebi que havia alguma coisa o incomodando.

Seus olhos encontraram os meus e em menos de poucos segundos ele já estava correndo em minha direção. Abracei ele sorrindo e sentindo toda a angústia que parecia tomar conta dele.

- Me desculpa, eu não sei o que aconteceu... - ele começou a falar.

- Você foi incrível cara, não precisa se desculpar - eu disse voltando a abraça-lo.

Até aí tudo bem. A galera da escola que veio junto no ônibus sabia que aquilo tudo era amizade (pelo menos ele pensavam isso) e já não era a primeira vez que eu e Rodrigo trocávamos carícias de "amigos" em público. Uma roda foi se formando em torno de nós dois e Felipe falou mais alto do que eu pensava que ele podia falar.

- UM VIVA PARA O NOSSO CAPITÃO CESINHA !

- VIVA !!!! - todos responderam vindo até mim e dando os parabéns e tudo mais.

A atenção estava toda em mim e por mais que eu não curtia esse negócio de ser popular, foi muito estranho quando todos pararam de me olhar e observaram algo vindo em nossa direção.

Uma trupe de 20 garotos. Todos vestidos com uma camisa preta e um shorts preto com detalhes roxo. Quando eles se aproximaram eu pude ler o que estava escrito na camisa. "Legendários do Vôlei" era o que estava estampado na camisa deles. O que vinha na frente, era o mais charmoso do grupo, porém o único lá com tamanho normal, pois a grande maioria parecia ter duas vezes o meu tamanho.

- Parabéns - o líderzinho disse - para o seu... "time".

Eu já não tinha ido com a cara daquele moleque, mas quando ele fez aspas para falar "time" me deixou um pouquinho emputecido com tamanha cara de pau.

- Algum problema com o nosso "time"?

Ele me olhou como se eu fosse um simples babaca que não representava nenhum perigo.

- Só usei aspas pois eu não vi um nome no time de vocês, não precisa ficar puto.

Nosso time levava o nome da cidade, mas ninguém nunca tinha parado para pensar em nome mesmo, então sempre éramos reconhecidos pela cidade e tal.

Já tinha percebido que eu não me daria bem com aquele moleque. Seu cabelo preto com luzes formando um topete simetricamente perfeito me dava aflição. Ele era uns dois palmos menores que eu, então eu não teria dificuldade em dar uns bons petelécos na orelha dele e para piorar a situação ele continuou falando:

- Meu nome é Davi e nós somos os Legendários do Vôlei - ele disse apontando para o restante do seu time - acho que vocês já devem ter ouvido falar sobre nós. Somos campeões 5 vezes consecutivos do campeonato regional e 3 vezes o campeonato nacional... - e ele continuou por um bom tempos falar sobre as conquistas do seu time - vocês jogaram bem hoje, mas o seu próximo jogo será contra nós, então "time que não tem nome" é bom já ir dizendo adeus para esse campeonato.

Aquele babaca tinha me irritado mais que o normal. Mas ao invés de partir para briga eu resolvi resolver as coisas do meu jeito mesmo.

- Bem, se você encanou tanto com o nosso nome, pode nos chamar de "time que vai destruir vocês no próximo jogo".

A galera inteira do nosso time gritou em aprovação fazendo um belo tumulto. Davi e sua turma permaneceram em extremo silêncio e só responderam quando todos se calaram.

- Se você quiser, a gente pode resolver isso de outra forma - o tal do Davi disse e instantaneamente um dos moleques atrás dele veio caminhando para perto dele. Tinha uns 2 metros, os músculos eram enormes e a cara feia que ele fazia era capaz de matar qualquer um de susto.

Enquanto eu pensava em um jeito de responder a ameaça sem perder metade dos meus dentes, Rodrigo chega ao meu lado e apontando o dedo para o Davi ele fala:

- É melhor você parar com essas gracinhas Davi - Pelo jeito que Rodrigo disse ele conhecia já aquela peste - ou senão...

Davi apenas abriu um sorrizinho no canto da boca e disse:

- Vai defender o namorado agora Rodrigo ? - Rodrigo ficou quieto na mesma hora - pensei que ele é que te defendia.

De repente todos os outros jogadores atrás do Davi começaram a gritar "RODRIGO VIADO" em um coro irritante. Rodrigo tentou parecer forte novamente mas não deu muito certo.

- Aliás - Davi continuou - qual foi a última vez que alguém aí viu você com alguma namorada ?

Mais risos.Mais coros... Aquilo já tinha dado o que tinha que dar. Respirei fundo e disse:

- Amiguinho - eu apontei para o Davi - pega essa porcaria que você chama de time e volta para o lugar de onde você e esses sacos de Whey Protein vieram. Caso contrário você vai conhecer o meu "punho legendário" e ele está louco para deixar uma "marca legendária" no meio dessa sua cara.

Por alguns instantes a confiança dele abalou e aquilo fez valer o meu dia inteiro.

- Pois você não sabe com quem você está lidando eu sou capaz de... - ele começou a falar mas Felipe o cortou.

- Alguém enfia uma rola na boca desse guri porque eu já não aguento ouvir ele falar essas merdas.

- Vocês todos estão brincando com quem não deve - Davi disse já dando ordens para o seu time sair - Por isso vocês ...

Dessa vez fui eu que falei por cima dele:

- Meu deus amado, cala esse poço de chorume que você chama de boca e vaza daqui seu arrombado.

E aos sons de mais vaias e mais provocações, o tal time "Legendários do Vôlei" se retirou, fazendo a comemoração nossa mais gostosa ainda.

O único não feliz ali era Rodrigo. As palavras que Davi falou realmente o tinha atingido. Me aproximei dele e pegando em suas mãos eu disse:

- Não se preocupe, vai dar tudo certo ...

Mas pelo jeito aquelas palavras não seriam o suficiente.

...

Estávamos na casa do Felipe comemorando a vitória. Felipe tinha em sua casa nada mais nada menos que uma bela piscina que já estava sendo utilizada por umas 50 pessoas que estavam na nossa pequena festinha. A maioria era pessoas da escola, alguns que tinha ido para torcer e outros avulsos que foram para comemorar a vitória da escola.

Eu tinha ido no banheiro de dentro da casa para conversar com o Rodrigo, ele ainda estava meio chateado pelas provocações do jogo e eu estava um pouco afim de anima-lo.

Tranquei a porta e o puxei para um beijo. Fomos fazendo movimentos bem devagar aproveitando o máximo cada segundo. Minha mão foi subindo da sua cintura até o seu queixo quando os beijos cessaram.

- Não liga para o que eles falam, ok? - eu disse olhando no fundo de seus olhos - saiba que eu te amo acima de tudo.

Dei mais um selinho nele para provar. Seus lábios estavam mais quentes que o normal. Aos poucos o brilho em seus olhos voltaram e o sorriso forçado passou a ganhar vida e se tornou verdadeiro.

- Você não tem medo? - ele perguntou - Medo de alguém descobrir sobre nós dois ? Estamos deixando tudo muito evidente e as pessoas estão começando a desconfiar... Felipe sabe e aceitou mas ... você não tem medo do que as outras pessoas vão pensar e falar ?

- Bem... eu tenho sim - eu disse - mas eu tenho mais medo em te perder, tenho mais medo de ficar sem você e quando eu olhos nos seus olhos, no seu sorriso ou quando eu escuto a sua voz, isso tudo me da coragem para enfrentar tudo e todos.

Ele apenas me olhou com deboche:

- Você já está bêbado?

- Bêbado de paixão, talvez - eu respondi rindo.

- Eu te amo muito, meu babacão romântico. - dessa vez ele que me puxou para o beijo.

Saímos do banheiro e fomos curtir a festa.

...

O pai de Felipe não estava na casa. Eu deduzi isso pois nunca eu conseguiria imaginar um pai deixar um filho pular na piscina de cueca com um litro de Big Apple na mão. Felipe já estava tinindo e não era nem 11 horas da noite ainda.

Outro que já estava mais bêbado que o normal era Rodrigo. Me lembrei da vez que ele tinha ido para uma festa, encheu a cara e no outro dia me ligou mais perdido que cego em tiroteio. Ele era meio fraco para bebida pois só tinha tomado um copo de Askov e já estava alegrão.

- Ei Rodrigo, vem dar um pulo com a gente aqui na piscina cara - Felipe disse ainda mais alto que o som que estava tocando um pouco baixo até.

Rodrigo me olhou com cara de bobo como se estivesse pedindo autorização para ir pra piscina.

- Vai lá, eu vou ficar esperando por aqui mesmo.

Ele se foi ele tirando a camisa e a bermuda, ficando apenas com uma cuequinha boxer vermelha que realçava o tamanho daquela bunda deliciosa. Comecei a imaginar aonde aquela noite iria parar e com esses pensamentos foi inevitável não ter uma ereção.

- Não vai entrar na piscina - escutei alguém falando e se sentando perto de mim.

Bia estava mais linda que o comum. Ela pelo jeito era uma das únicas que trouxera biquíni e puta merda, que biquíni hein... Seus seios que eram escondidos pela camisa da escola todo santo dia, deram o ar de sua graça e se mostravam bem firmes e belos. A parte de baixo não ficava muito atrás não e eu passei a entender o porque do nada, um monte de moleques vieram para perto de onde eu estava sentado.

- Quem sabe mais tarde né ? - eu ri - e como anda as coisas entre você e Felipe?

- Estamos bem, acho. Estamos ficando a quase dois meses e até agora ele não me pediu em namoro e nada.

- Se você quer namorar então porque você mesma não pede ?

- Não funciona assim Cesar, tem que vim dele e ...

Felipe apareceu perto da gente com um refrigerante Dolly nas mãos e veio cantando para mim.

"Cesar você é amor, é meu exemplo na vida,

Eu te ofereço um Dolly, com toda emoção..."

Quando ele terminou, senti algumas pessoas me pegando pelo braço e me erguendo. Já até sabia o que estava acontecendo. Fechei os olhos e no último instante eu joguei meu celular e carteira para Bia guardar.

Depois disso eu cai na piscina, senti todo meu corpo arrepiar enquanto eu me acostumava a temperatura daquela água gelada e por fim peguei a garrafa de Big Apple da mão de alguém, virei um bom gole e disse:

- Vamos fazer festa então seus lazarentos !!!

E o som dessa vez aumentou até o último volume.

...

Não deu nem 5 minutos e meu pau já estava duro embaixo d'água.

O maior culpado de tudo era Felipe que insistia em ficar esbarrando aquela bunda em minha virilha me deixando cada vez mais louco. Em uma hora ele tentou tomar a garrafa da minha mão e acabou dando umas pegadas na minha vara que já estava dura feito pedra.

- Vamos para a sua casa - ele dizia - eu quero ser todo seu. Vamos ter a melhor noite de nossas vidas... eu te amo...

Era impossível não rir do Rodrigo bêbado. Eu tentava conte-lo e corria de um lado para o outro da piscina para que ele não chegasse a me estuprar lá dentro mesmo. Mas teve uma hora que eu não consegui.

Ele veio correndo atrás de mim e me deu um forte abraço, levando uma de suas mãos até meu pênis e dando uma bela apalpada. Infelizmente aquilo não tinha sido tão discreto como das outras vezes e a galera já caiu matando em cima dele.

- Hummm tá afofando o piru do Cesar, Rodrigão safado ? - um dos moleques do terceiro ano disse.

- Pega no meu aqui também - um outro também falou.

Rodrigo fez uma pose de macho e mostrou os músculos que ele batalhava todo dia na academia para ter:

- Aqui é homem meu irmão !!! Melhor parar de encher o saco senão eu quebro vocês !!!

Aquilo seria até engraçado, se não fosse trágico. Rodrigo ainda gritava com os moleques e eu tive que intervir:

- Vamos, vamos... Pega as sua coisas que nós vamos para casa !

Com muito esforço ele conseguiu sair da piscina e foi até o banheiro se vestir. Não fui com ele pois eu teria que me despedir do Felipe e do pessoal. Encontrei eles e dei um thau meio rápido pois já estavam todos loucos. Fiquei até com uma pena do Felipe da zona que sua casa estava virando mas seus pais eram de boa e tudo daria certo.

Voltei procurar Rodrigo mas não encontrei ele no banheiro. Procurei na piscina, na calçada, na cozinha... não encontrava ele em lugar algum. estava desistindo quando eu acho Bia e pergunto a ela.

- Eu vi ele entrando em um dos quartos. Da uma procurada lá.

Fui em direção ao quarto já um pouco puto e quando eu abro a porta meu coração quase sai pela boca. Rodrigo estava atracado aos beijos com Mariana (a puta da temporada passada) e agarrava ela por todos os lados.

Os dois estavam mais bêbados que não sei o que. Nem perceberam que eu estava assistindo. Minha vontade era de ir lá e arrancar o pau dele com as mãos e enfiar no meio do seu rabo. Mas a raiva passou rapidinho quando eu vi aquela situação.

Rodrigo, sem ter me visto ainda, parou de beijar a Mariana e deitou na cama ficando de quatro com aquele bundão empinado pro teto. Depois disso ele arrancou a cueca e com as mãos abriu a nádega e disse:

- Me come vai, hoje eu sou seu !

Talvez Mariane nunca tinha visto um cu assim tão de perto, e acho que ela não gostou muito pois a primeira coisa que ela fez ao ver a cena foi dar uma bela gorfada nas costas do Rodrigo.

Ela correu até a janela e continuou vomitando. Rodrigo me viu pela primeira vez e tentou disfarçar colocando a roupa rapidamente. Suas costas tinha um pouco de vômito mas ele nem percebia. Colocou a bermuda rapidamente e tentou se manter em pé, falhando.

- Desculpa Jefferson, eu não queria fazer isso - Mariane começou a chorar na janela. - Foi sem querer, não termina comigo não, eu te amo.

Para o meu alívio ela estava ruim tanto quanto o Rodrigo e metade da galera daquela festa. Aproveitei a situação e disse:

- Mariana, eu vou levar o Jefferson, se limpar e ele já volta, tudo bem ?

- Desculpa, eu te amo Jefferson !!!

Dessa vez ela me agarrou e eu tive que me esforçar para sair dos braços dela. Seja lá quem for o Jefferson ela devia ama-lo pra caramba.Pelo menos eu torcia para que ela não se lembrasse daquilo no outro dia.

Voltei a atenção para o Felipe que estava jogado no chão perto da cama. Fiquei sério somente para assusta-lo e puxando ele pelas orelhas eu o levei para a casa.

...

Acordei e já era umas duas horas da tarde. Puxei os cobertores e me espreguicei na cama inteira. Me lembrei de tudo o que tinha acontecido na noite anterior e aos poucos eu fui indo em direção a ponta da cama.

Rodrigo estava dormindo em um colchão no chão. Ele estava com uma cueca minha pois eu tive que dar um banho gelado nele quando chegamos em casa. Ele não parou de chorar por um minuto dizendo coisas totalmente sem sentido. Por fim ele veio se deitando ao meu lado, dizendo que me amava mas eu mandei ele dormir no colchão no chão. Se ele não estivesse tão ruim ele iria continuar chorando até secar as lágrimas dos seus olhos, mas felizmente ele dormiu rápido.

Abri a janela e a luz do sol invadiu meu quarto. Chamei Rodrigo para acorda-lo mas não obtive sucesso. Fui até a cozinha e peguei água gelada do filtro e mais pedras de gelo na geladeira. Voltei e taquei tudo de uma vez nas suas costas até o seu rosto.

Com um pulo e xingando até minha última geração ele acordou.

- Que horas são ? - Ele perguntou.

- Você está de ressaca, lembra de alguma coisa de ontem ? - eu iria fazer as perguntas primeiros.

- Me desculpa... - ele disse, para o seu bem eu gostei de ele estar falando a verdade.

- Porque você fez aquilo ? Você pensa que é o que ? Você só tem 15 anos ... - e dei o mesmo sermão que meu pai já tinha feito comigo um anos antes quando eu tive meu primeiro porre. - e agora ? O que você quer que eu faça ?

Ele voltou a chorar. Dessa vez ele parecia um bebêzão. Por dentro eu estava adorando aquilo tudo, ele iria aprender da pior forma a nunca mais fazer uma coisa dessas.

- Eu... eu te amo !!!

- Pois eu não te amo mais - eu disse saindo do quarto.

Ele tentou vir atrás de mim. Conseguiu até se levantar, mas a fraqueza era tanta que ele acabou caindo, dessa vez na minha cama.

Fui até a cozinha e almocei com meu pai, que me fez perguntas sobre o jogo e tudo mais. Fiquei conversando com ele por umas duas horas até que eu voltei para o quarto.

Rodrigo ainda estava desmaiado na cama. E dessa vez ele estava roncando alto demais. Pelo jeito ele estava sonhando com algo pois ele resmungava toda a hora a mesma coisa:

- Me desculpa, por favor...

Aquilo quebrou totalmente meu coração.Dei um beijo em sua boca, e ele acordou.

- Bom dia Belo Adormecido - eu disse.

- Você ainda me ama? - ele perguntou preocupado.

- Talvez um pouco.

- Eu nunca mais vou beber e ...

Eu apenas ri dele

- Você não está bravo ? - ele perguntou curioso.

- Talvez um pouco - eu voltei a responder.

- Eu juro, eu estava louco, eu queria ...

- Você queria provar que era homem ?

Ele ficou em silêncio. Eu mesmo continuei falando.

- Se você me ama, vai ter que aturar os outros te xingando de viado, de moça... Você é bem melhor que todos eles, não precisa se preocupar ok ? Eu só quero que você me diga se é isso mesmo que você quer.

- Eu quero - ele disse sem ao menos pensar.

Com isso ele veio pra cima de mim me beijando. Tentei impedi-lo pois o castigo não tinha acabado ainda, mas o tesão que eu estava desde ontem não era fácil de segurar. Sem delongas, com um misto de pressa e desespero acabei rasgando sua cueca com as unhas e coloquei ele de quatro na cama. Novamente ele abriu suas nádegas com as mãos mas dessa vez ele iria receber o que queria.

Abaixei minhas calças e meu pinto já duro encaixou no seu buraco como ferro atraído pelo ima. Dei uma cuspida para poder lubrificar e enfiei tudo de uma vez só, sem dó nem piedade.

Ele gritou e eu fiquei com medo do meu pai ter escutado. Não me importei, queria foder o meu namorado por inteiro. Bombei nele por uns 20 minutos sempre na mesma posição, segurava eles pelos cabelos e mordia seu pescoço como um animal. Segurei o gozo desde o primeiro minuto e explodi dentro dele quando eu já não tinha forças para aguentar. O jato se perdeu dentro dele e quando eu tirei meu pau de lá seu rabo ficou expelindo gotas e mais gotas de semêm.

Peguei no seu pau louco para masturba-lo mas já era tarde demais, ele tinha gozado sem ao menos tocar o pau. Cai em cima dele e o beijei ferozmente.

- Gostou ? - eu perguntei - É isso que você quer ?

Como resposta ele apenas me beijou.

- Vamos passar por tudo isso está bom ? - eu continuei - Mas se toda vez que alguém te chamar de viado e você for tentar provar o contrário ficando de quatro na frente de uma menina - ele riu envergonhado com minhas palavras - aí teremos um problema.

- Me desculpa amor, isso tudo... eu não sei lidar tão fácil assim como você.

- Você vai conseguir, eu acredito em você.

- Eu também acredito em você - ele disse.

Beijei a sua boca mais uma vez e só paramos pois ele voltou a falar:

- Sabe o que eu estava pensando, eu não aguento mais ter que se esconder da sociedade meus sentimentos.

Aquele papo me assustou um pouquinho.Ele continuou:

- Eu não quero mais ter que viver nas sombras. Não poder mostrar ao mundo que eu te amo.

"Não seja o que eu estou pensando, não seja", eu pensei.

- Se vão me chamar de viado, que me chamem, pois a partir de hoje eu não tenho vergonha de mostrar o que eu sou !

Olhei para ele com medo até de perguntar :

- Você vai se assumir gay ? - eu perguntei.

Para minha decepção a resposta dele foi pior do que eu pensava.

- Não, nós dois vamos nos assumirAHHHHHHH Acabou ???? Mas não fique triste pois se tudo sair como eu espero, semana que vem vai ter mais... Pode comentar, opinar, reclamar, elogiar, xingar, só não pode ter vergonha de conversar comigo, ok ?

Lembrando : se você quiser conversar comigo, saber como é a vida dessa anta que vos escreve, ganhar uma receita de macarronada,debater sobre temas importantes como "Sorvete de Flocos, porque és tão ruim? ", receber trechos inéditos da história e até dar a sua opinião antes do capítulo sair... Tudo isso e muito mais é só lá no meu e-mail que segue aqui embaixo:

cesar.neto2@outlook.com

Por agora eu vou me despedindo deixando os títulos e sinopses (que chique, lembrei dessa palavra) da reta final dessa temporada :

VII - "Aleluia" : Nada como uma madrasta chata, religiosa e sem noção para atrapalhar a vida do Cesar. Sem contar que Rodrigo vai ter planos bem inusitados para sair do armário. Somente um personagem poderá iluminar um pouco a mente do Cesinha (algum palpite?)

VIII - "O último teste" : A última chance de vencer o jogo, a última prova antes do fim do ano e a última oportunidade de fazer o que é certo... Muitos problemas para Cesar enfrentar, será que ele conseguirá aguentar tanta pressão?

IX - "Um lugar que só nós conhecemos" - Está na hora de olhar para trás e descobrir o que eles fizeram de errado. O fim do ano se aproxima e o tempo realmente voa. Decisões terão que ser tomadas

X- "Algo novo" - Perder coisas para seguir em frente e ir atrás de quem ele realmente ama... Será que Cesar está pronto para algo novo ?

Eaí, estão anciosos para qual ??? Não deixem de comentar e até a próxima... Valeu galera, abração :D

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Comentários

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Por favor cesinha não nos abandone... Pois meus autores favoritos estão dando um chá de sumiço... E vc é o unico que não se esquece de nós humildes leitores...

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Kkkk Não sou preconceituoso nada. E Sorvete de flocos não é ruim. Kkkk Parabéns, muito legal esse capítulo.

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