''Brutamontes'' ? parte 5

Um conto erótico de ''atrasado''
Categoria: Homossexual
Contém 1472 palavras
Data: 13/11/2014 00:40:43

Primeiro queria agradecer a Licem, o auto K..., $léo$;), Drica(Drikita), Ru/Ruanito, M(a)rcelo, dielzinho,Alguém93, Mah valerio, K@kauzinha, Alê8, prireis822,rewfew,ze carlos, perley, Agatha28, Jinx e a todos os outros pelos comentarios.

...ao entrar nas duchas o mesmo vulto me empurrou na parede, não muito forte e aproximou os lábios do meu ouvido e disse...

...com sua voz rouca e grave num quase sussurro;

Roberto: você não vai fugir de mim.

Disse isso e saiu logo em seguida me deixando, ainda encostado na parede e de novo o mesmo arrepio inexplicável, mas nesse momento me deu uma crise de emoções (bipolaridade) e eu fui tomado de uma coragem repentina. ''O que esse cara quer comigo?'', ''por quê ele me ajudou?'' e ''por quê veio sem carro? será que foi só pra me dizer isso?'', pensei isso tudo, mas só eram perguntas eu precisava das respostas, precisava saber qual era a dele. Fui para a sala de alongamento e depois para os exercicios, só que agora eu estava corajoso o suficiente para rebater qualquer coisa que ele tivesse pra mim, iniciei minhas séries e resolvi retribui cada olhar que ele lançou a me em qualquer situação tudo naquelas duas horas de academia, não estava nem aí para o que as pessoas iam pensar ou dizer se percebessem, já que os olhares eram pelos espelhos, o fato interessante é que ele as vezes, desviava o olhar , parecia que ele estava recuando, até que ele se levanta e vai ao banheiro, nesse meio tempo Karine me chama para ir embora, eu queria esperar ele, pra ele ver que eu não estava fugindo, mas eu tinha que ir embora. Fomos conversando banalidades, ao que parecia ela não tinha percebido meus olhares para (Acho que vou chamá-lo pelo nome agora) Roberto. Com o tempo, minha coragem momentânea foi substituída pelo medo, isso mesmo ''medo'', medo de encará-lo,medo de vê-lo e medo de encontrá-lo (odeio esse transtorno bipolar), queria tanto evitar de por os olhos nele que eu resolvi que não ia mais a academia, o que foi motivo de perguntas.

Karine: como assim, não vai mais a academia?

Eu: sei lá,vou dar um tempo, tô precisando colocar meus pensamentos em ordem.

Karine: pra mim esse afastamento te outro motivo.

Eu: mas ão tem motivo algum, só estresse e coisas do trabalho para resolver.

Karine: hum sei não viu.

Depois de muitas desconfianças, ela desistiu e falou que tava tudo bem, terça feira não fui a academia, trabalhei normal e até mais calmo, quarta feira também nada demais, quinta feira estava no meu horário de almoço e resolvi ligar para Daisy só pra zoar mesmo;

Eu: e aí serviçal?

serviçal era um apelido que ela odiava, mas sempre quando alguém falava com ela este apelido ela rebatia.

Daisy: fala, neutro.

Eu: como vai seus dias, sem minha presença?

Daisy: tudo sem graça, falando nisso o bonitão apareceu só hoje aqui e tava meio estranho.

Eu: como assim, estranho?. fiquei curioso

Daisy: tá curiosos é? por quê, tá ficando interessado também? kkkkk

Eu:para de enrolação e fala logo fofoqueira.kkkkkk

Daisy: ôhhh fofoqueira não viu.

Eu: tá, mais fala.

Daisy: sei lá, ele entrou e parecia alegre e de uma hora pra outra, mudou a cara como se não tivesse gostado de alguma coisa.

Eu: Desde quando ele parece alegre com alguma coisa? deve ter sido um engano seu.

Daisy: é pode ser.

Eu: mais alguma coisa?

Daisy: há sim tem mais uma coisa, ele me pediu um endereço de uma loja de confiança para comprar um movel que estava faltando na casa dele, eu dei um endereço da loja que você trabalha

quando ela falou isso eu fiquei em choque, não conseguia falar nada.

Daisy: ei, tem alguém aí?

tomei um ar e respondi tentando manter a calma.

Eu: tô aqui.

Daisy: tenho que resolver um assunto aqui, depois te ligo xau.

Eu: xau.

Eu: ''como assim,ele vem aqui''. pensei alto

Retornei ao trabalho mais vigilante que nunca, mas pensando bem eu iria encontrar com ele uma hora ou outra, ''do que eu estou fugindo, do que tenho tanto medo'', estava perdido em meus pensamentos quando uma mão toca o meu ombro, tomei um susto e me virei rapidamente ,era apenas o meu chefe, que se chamava jonas, um senhor de 45 anos, um pouco gordo, calvo grisalho e tinha um humor incrível (tá talvez não tão incrível assim), além de super gente boa

Jonas: nossa que reflexo, vá ao banco...., e entregue este envelope ao gerente, ''homem aranha''kkk, ele saberá o que fazer.

Eu: tá, seu jonas.

a minha função seria quase como um ajudante geral, faço o que estiver disponível, isso inclui fechar compras, vender, entregar e etc..., fui levar o envelope e demorei uma meia hora e quando retornei encontro o Roberto saindo com um embrulho grande nas mãos, olha pra me e vem em minha direção, mantive a calma e ao passar por ele, ele sussurra de novo aquelas palavras;

Roberto: você não vai fugir de mim.

respondi no reflexo do que ele disse;

Eu: quem está fugindo?

Ele deu um sorriso sarcástico e eu devolvi o sorriso, não acreditei no que tinha acontecido, eu tinha caído no jogo dele e sim eu realmente fugi dele, agora eu podia esperar qualquer coisa , aquele sorriso não tinha sido um simples sorriso , havia sarcasmo nele. depois desse encontro ''casual'' decidi não mais fugir, sexta feira decidi não ir a academia e realmente pensar em tudo aquilo. Quase acabando o expediente ás 20:50 da noite (na verdade a loja fecha as 18:00, mas para quem não trabalha no fim de semana, fica até as 21:00, para facilitar e amenizar o trabalho no sábado), seu Jonas me pede para levar um documento na casa dele, que fica praticamente na saída da cidade, onde é um bairro nobre, pois ele teria que resolver mais uns assuntos por lá, peguei um motoboy( geralmente os pontos de moto-táxi fecham as 21:00) e fui na casa de seu Jonas, entreguei os papéis a mulher dele e fui andando um pouco levei a mão ao bolso, meu celular não estava lá, tinha esquecido na loja, teria que voltar andando ,a uns quatro quarteirões por um bairro vagamente familiar na esquinado quinto quarteirão tinha uma lampada piscando, quando estava passando por essa lampada, um carro preto me fecha e Roberto sai de dentro dele rapidamente e abre a porta me jogando dentro do carro, nesse momento não tive reação alguma por causa do susto, ele entrou e pisou fundo no acelerador e me levou diretamente pra casa que eu reconheci vagamente, pois foi de lá que u tinha saído correndo e chorando cinco dias atrás, ele parou dentro da garagem que já estava aberta, não parei para pensar porque a garagem tava aberta, nisso a garagem se fechou eletronicamente sozinha, ele me arrastou pra dentro da casa e me jogou no sofá, tudo isso sem me dizer uma única palavra, pensei ''eu estava começando a querer ser seu amigo e você faz isso comigo'', não percebi, mas já estava chorando silenciosamente(só lágrimas) e ele percebeu e disse;

Roberto: você esta chorando ?

Eu: ...

Roberto: calma, eu não vou te machucar. disse em um tom que parecia preocupado, estávamos afastados mais ou menos a um metro e meio ele em um sofá e eu no outro olhando pra ele incrédulo, sorri sarcasticamente e perguntei;

Eu: como é que é?

Roberto: eu não vou te machucar. disse ele sério.

não sei da onde consegui aquele sarcasmo todo e caí numa crise de risos, tentei me controlar enquanto ele ainda olhava pra mim sem entender nada, controlei o riso e perguntei; (sério, não consegui pensar em outra palavra)

Eu: então, o que é que o Brutamontes quer comigo?

ele ficou um tempo em silêncio e simplesmente caiu na risada, agora foi a minha vez de ficar sem entender nada, o que era tão engraçado.

Roberto: pode repetir por favor.

''opa ele sabe falar por favor'', pensei, depois que meu choro acabou limpei os meus olhos e repeti o que tinha dito

Eu: então, o que é que o Brutamonte...

ele me interrompeu , caindo na risada novamente, interrompi a sua risada perguntando;

Eu: me desculpe, mais o que é tão engraçado?. ele controlou o riso e disse;

Roberto: ''Brutamontes''?. (a idéia do título do conto) perguntou ele com um sorriso de canto de boca.

Eu: é Brutamontes.

Roberto: então essa é a idéia que você tem sobre mim ?

Eu: é, suas atitudes não dizem ao contrário.

Roberto: então, me perdoe por minhas atitudes e deixe-me apresentar adequadamente, sou o Roberto ...., muito prazer. disse ele estendendo a mão amistosamente, fiquei apreensivo,'' eu deveria mesmo começar uma amizade com alguém que praticamente ,me sequestrou '', pensei...

continua...

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Comentários

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A história é boa mas, melhore a escrita. Ta deixando as coisas meio mornas. Se focar mais nisso vai ficar perfeito, não ta ruim, mas ta razoavel... e tem potencial pra ficar exelente

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Ah, na hora que a história tava ficando boa tu corta! Hahaha não demora que lê mais

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Amei. Aceita logo, pelo visto ele não é um brutamontes. :)

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Rapaz, eu gritaria se alguém me sequestrasse, acho que nunca conseguiria ser amigo dela.

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Porque o roberto jogou ele dentro do carro? Se fosse comigo também ficaria assustado

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