Promessa Capítulo 4

Um conto erótico de escritor da noite
Categoria: Homossexual
Contém 2438 palavras
Data: 29/12/2014 03:04:10

Oi galera, desculpa o sumiço kkkkk. Bom, espero que gostem e obrigado pelos comentários kkkkkk.[Sexta feira à tarde]

Havia acabado de chegar em casa depois de mais um plantão pela corporação. Dei um beijo na minha esposa e fui tomar um demorado e relaxante banho. Terminada a ducha, voltei para a sala, liguei a TV, andei até a cozinha, dei outro beijo na minha mulher -que preparava o café da tarde-, abri a geladeira, peguei uma cerveja e me direcionei ao sofá. Pus um filme e fiquei descansando completamente embodocado e esparramado pelo móvel. Como era de se esperar não consegui assistir ao filme que passava, acho que era Vingadores 2, cochilei no sofá até minha nega me acordar do jeito carinhoso de sempre.

-Amor -me dando um selinho-, amor. Leandro. Acorda, o café está pronto.

-Hum? -esfregando os olhos- Já vou.

Levantei-me e fui para cozinha. Natália tinha preparado um bolo de aipim -macaxeira, mandioca- e feito um café do jeito que eu gosto, bem forte. Tomei o café à mesa com ela enquanto conversávamos sobre as coisas da casa, como a tintura da parede que ela queria trocar e a cama nova que Natália havia encontrado no dia anterior.

O papo transcorria bem até meu celular tocar. Era do batalhão. Eu estava sendo convocado para um serviço especial que iria prender e apreender, traficantes e drogas da favela da Maré. Quando minha esposa ouviu a frase "sim, senhor" sair da minha boca a expressão dela mudou da água para vinho. Ela se levantou da cadeira e foi lavar as poucas vasilhas que estavam sobre a pia. Terminei a ligação e fui amansar a fera.

-Amor, não fica assim.

-Como não? Você tem que passar um dia inteiro fora de casa e assim que chega já tem que sair e ainda por cima cansado.

-Você sabe que esse é o meu trabalho.

-E eu? Tenho que ficar aqui sofrendo esperando que talvez você volte e possa ficar meia hora comigo?

-Eu prometo que na minha próxima folga eu vou promagar da gente sair -eu estava segurando-a pela cintura, por trás e sussurrando em seu ouvido.

-Se você me passar a perna já sabe onde vai parar -disse apontando o sofá.

-No sofá não. Ele é muito duro.

-Quem não quer comprar outro aqui não sou eu.

-Golpe baixo.

Natália assoprou o dedo indicador como se fosse uma pistola -a safada estava debochando de mim e eu estava gostando-. Eu puxei seu braço e tasquei-lhe um beijo naquela boca carnuda gostosa. A coisa estava esquentando, mas eu não tinha tempo. Soltei minha morena dos olhos negros, cabelo de índia, corpo malhado -nada de cavala, definida, bundão, seios esbeltos e coxa grossa. Gostosa.- e saí pra me arrumar. Ela me culminava com os olhos.

Desci tomado banho e com uma mochila onde estavam os uniformes e calçados, dei um beijo em Natália que ainda fazia uma cara de birra. Dei outro fazendo-a amolecer. Mais outro, e outro, até ela me puxar pelo pescoço e dizer que não me deixaria ir. Fiquei a beijando e acariciando por um tempo e depois parti para meu trabalho com um aperto no peito por deixar, novamente, minha esposa sozinha.

Cheguei no batalhão, me juntei aos selecionados, terminei de me arrumar e segui o grupo em direção ao gabinete do coronel para obtermos as instruções. Fiquei encarregado pelo décimo grupo, mais ou menos oito pessoas, e fui nomeado para seguir as investigações a partir dali, já que o titular estava afastado por doença. Tinha muito trabalho pela frente, pelos próximos meses. Isso era ótimo, exceto pelo fato de ficar longe da minha mulher.

Por volta das oito, subimos o morro e ficamos na espreita até meia noite. Quando deu o horário combinado começamos a operação. Primeiro apreendemos armas e drogas que a inteligência havia descoberto por meio dos satélites, pra que não houvesse confronto. Fizemos isso até umas três da manhã. Resultado: mais de 50 armas apreendidas junto a meia tonelada de pasta base de maconha, cocaína, entre outras drogas, dinheiro, e até quadros roubados.

Das três às seis, voltamos a ficar de "butuca". Quando os primeiros traficantes começaram a se encaminhar para o morro, nós começamos a nova etapa da operação, a prisão. No entanto, como alguns estavam de moto ou carro, a captura foi difícil, sendo que dois ou três veículos escaparam. Esse foi nosso maior erro.

Os que fugiram iriam avisar os outros e, logo, a mensagem chegaria ao chefe da quadrilha. Conclusão: confronto.

Por volta das oito e quinze descobrimos que o primeiro carro fugiu, pelo rádio e decidimos reunir todos os grupos. Não podíamos ser pegos de surpresa. Vinte minutos depois estávamos todos lá, esperando pelo ataque. Às nove, uma chuva de bala instaurou-se sobre a região. Foi assim até mais ou menos dez e meia, quando assumimos o poder e fizemos com que eles recuassem.

O tiroteio parecia interminável, nenhum dos lados queria darco braço a torcer e eles pareciam preferir morrer a serem presos.

A saraivada só foi finalizada quando acertamos um deles. Eles ainda tentaram ajudá-lo, mas o atingido os obrigou a correr. Fomos para cima e o detemos. E uma surpresa acabou com meu dia. Era Thiago, meu amigo de infância que não via muito tempo, desde quando fui recrutado. Eu fiquei desesperado, queria salvá-lo de qualquer jeito, mas parecia ser impossível. A bala havia acertado seu peito. Antes de partir, Thiago ainda me disse algumas coisas.

-Davi -disse tossindo.

-O que?

-Davi Gomes.

-O que tem esse Davi Gomes?

-Proteja-o.

Foi então que perdi o meu amigo mais fiel. Não pude conter minhas lágrimas e chorei sobre o corpo da pessoa que mais se importou comigo durante todos esses anos.

Minha relação com Thiago era maior que amizade, era um amor fraternal. Eu o acobertava e ele me salvava dos perigos. Desde criança. Afastei-me dele conscientemente, por saber que não poderia me envolver com a vida que ele levava. Seríamos inimigos, e isso me matava. Pedia todas as vezes em minhas orações proteção a ele e que nunca cruzasse seu caminho com qualquer munição na mão. Entretanto, foi em vão.

Lembro-me que foi ele quem me apresentou Natália, oito anos atrás. Eu era muito tímido e a Nati era muita linda, não tinha coragem de chegar nela. Foi aí que o Thiago investiu e começamos a conversar.

Thiago era assim, uma pessoa na qual você pode confiar inteiramente. Não tinha segredos com ele, dos problemas lá de casa a minha primeira vez. Todavia, o contrário não funcionava, ele sempre tinha alguma coisa que queria me contar, via em seus olhos a vontade e também que não podia. Talvez fosse o início dessa desgraça de vida de marginal que ele teve.

Ele me protegia de tudo. Cuidava de mim, principalmente quando minha mãe entrou em depressão. Eu, abalado e estourado de tudo resolvi que ia fumar. O Thiago me deu uma surra e disse que essa não era vida pra mim e que se me visse ali outra vez, ele ia me dar porrada até meus olhos saírem pela boca. Era como se fosse meu pai, mesmo que nossa diferença de idade fosse de apenas seis meses. Era inacreditável isso. Menos aceitável ainda era vê-lo morrer na minha frente, por um tiro que poderia ter sido disparado por mim.

Em casa, minha mulher me acolheu em seus braços e eu dormi chorando em seu colo. Antes de me desligar do mundo, fiquei pensando em quem seria esse Davi. Será um filho dele? Um parente? Um amigo que ele queria proteger como fez comigo? De uma coisa estava certo, eu cumpriria seu pedido. Isso era uma promessa.

[Segunda feira]

Cheguei na faculdade com os olhos inchados, era a maldita insônia que ne perturbava dia após dia. Sentei na carteira, coloquei uma blusa de frio que tinha um enorme capuz, instalei meu fone no celular e pus a música na maior altura possível. Deitei minha cabeça no mesa e dormi.

Acordei apenas na terceira aula, com a Bia me cutucando. Tirei o capuz, o fone, pusei a música e olhei pra ela com minha cara completamente amassada.

-O que foi?

-O que te deu ontem na sorveteria?

-Hã? Ah, tive que resolver um problema da minha mãe.

-E precisava desligar o celular? Nós ficamos preocupados.

-Foi mal, vacilei. Por favor, me deixa dormir.

-Fez o que a noite toda.

-Fiquei olhando pro meu teto esperando a porra do sono chegar.

-Coitado.

-Gente, tá todo mundo olhando pra vocês -disse Mateus.

-Foi mal fessora.

-Vê se hoje você dorme hein -sussurrou Bia.

-É o que eu mais quero.

Fiz meu ritual e voltei a dormir.

Ter ido ao cemitério me ajudou, mas não foi o bastante. Nada seria bastante. A falta que sentia de Thiago era maior que tudo, só não superava o amor que sentia cada vez mais forte por ele.

Dormi a tarde toda e à noite saí. Fui a mesma boate que vi Thiago pela primeira vez. Dancei. Dancei. Bebi. Bebi. Queria esquecer. Precisava esquecer. Mas não dava. Várias pessoas , homem e mulher, chegaram em mim, mas não eu dispensava. Queria dançar. Bebia. Bebia. Cheguei ao ponto de ter alucinações com Thiagom. Via-o sentado num banco me oferecendo uma dose de vodka, ele se levamtava e, no momneto que chegava até mim, sumia. Fiquei bravo e joguei o copo no chão. Sujei alguém que veio tirar satisfação e foi recebido com um soco por mim. Resultado: expulso da boate com a boca inchada e sangrando. Arrastei-me até o ponto de ônibus e depois fui pra casa.

Minha mãe estava deitada no sofá e acordou assustada com o barulho que fiz ao entrar em casa.

-Davi? Onde você estava?

-Por aí.

-Você bebeu?

-Só um pouco.

-Tá machucado? Você brigou?

-Me deixa mãe -falei indo pra meu quarto.

-Volta aqui Davi.

E a cena se repetiu na terça, quarta, quinta. Na sexta foi um pouco diferente. Eu não dormi em casa.

Estava em outra boate dançando, bebendo e dessa vez fumando. Fumei uns quatro cigarros em meia hora. O cara que me passou o cigarro tava de olho em mim desde o começo da noite. Ele me dava bebida, cigarro, e tentava me roubar um beijo, mas eu me esquivava. Mais ou menos uma hora eu já não estava me aguentando em pé. Meu parceiro de dança percebia e investia mais. Foi aí que mais uma alucinação apareceu. No rosto do cara eu via Thiago. Isso me fez ficar alegre, agitado, feliz. Eu me joguei em seus braços e o beijei. Mas era Thiago quem eu estava beijando.

[Lembrança]

Eu e Thiago nos beijávamos intensamente no centro da sala de sua mansão. Ele acabara de dizer que eu era primeira pessoa que ele trazia ali e que eu era especial e que queria descobrir aquele relacionamento comigo e vivê-lo, e isso me fez beijá-lo. Era a primeira vez que eu investia.

Nossos corpos estavam colados, ele passava a mão em minhas costas e descia pela minha bunda, enfiando sua mão por debaixo do meu calção. Minhas mãos seguravam seu rosto. Desci com uma delas até seu membro e comecei a punhetá-lo. Ele tirou minha blusa e eu a dele. Continuamos o beijo, agora mais quente. Deixei aquele morenaço apenas de cueca e ele repetiu. Esfregavamo-nos ainda no centro da sala. Eu estava irreconhecível, mais solto, mais safado.

-Sabe o que eu quero?

-O que? -ele perguntou safadamente.

-Você dentro de mim.

-Ah é?

-é.

-Você gosta de dar esse vizinho gostoso pra mim? Gosta?

-Gosto.

-Você vai aguentar?

-Por que não experimenta?

Foi dizer aquilo e ele me pegar no colo, de modo que minhas pernas cruzassem sua cintura e seu pau ficasse perturbando minha bunda. Subimos as escadas assim. Fomos para seu quarto e ele me jogou na cama. Ele subiu em cima de mim e me beijou enquanto roçava sua jeba em mim. O tesão só aumentava. Peguei seu pau e punhetei-o novamente. Trocamos a posição e agora eu pressionava meu pênis conta seu corpo.

Eu fiquei sentado em suas pernas e tirei seu monstro pra fora. Arranquei com violencia a cueca e caí de boca naquela pica. Chupei ele até ele implorar pra eu parar. Lambia suas bolas, descia toda a extensão de seus 22 cm e subia proporcionando a meu negão prazer.

Depois ele me virou de costas e, assim como eu, rasgou minha cueca. Abriu minha bunda, separando minhas nádegas e explorou-a ora com a língua, ora com os dedos. Eu gemia de tesão.

-Me fode Thiago.

-Você quer que eu te coma?

-Quero, vai logo.

-Quero ver você pedindo.

-Me come porra.

Ele pegou uma de suas camisinhas, pôs no mastro, passou lubrificante na minha entradinha e forçou a entrada. Ficou tentando me penetrar de quatro por uns dois minutos e depois que me acostumei, ele bombou forte.

Gemíamos os dois loucamente. Estávamos impregnados de prazer, o quarto exalava a sexo, a casa, tudo.

Thiago me colocou de frente e voltou a me enlouquecer com seu pênis monstro. Ele batia uma pra mim ao que me fodia e ainda me beijava. Eu gozei em sua mão e ele em seguida tirou seu membro de mim e gozou também. Tomamos um banho e depois voltamos para seu quarto. Dormimos até metade da noite, porque o bendito estava com tesão de novo.

[Realidade]

Estávamos dentro do banheiro, eu escorado na parede e o cara do cigarro me fudendo por trás. Caí em mim e percebi que ele não era o Thiago. Empurrei o cara sem dar explicações e recebi, de troco, mais um soco.

Saí do banheiro, da boate e sentei na calçada. Estava com nojo de mim. Eu era abominável. Não conseguia me controlar. Vi que um grupinho vinha em minha direção, apontando o dedo pra mim e resolvi andar. Estava cambaleando e eles conseguiram me pegar. Era um assalto.

Tomei vários socos e pontapés e fui largado no chão apenas com parte da roupa do corpo. Tentei rastejar pra fora dali, mas não conseguia. Não tinha forças. Estava adormecendo, quando vi que alguém me acodia. Era conhecido. Mas não sabia descrevê-lo.

Só me lembro de ter acordado horas depois na casa de Bia. Ela me olhava com medo de que algo grave estivesse acontecendo comigo. E ela estava certa.

-Oi.

-Oi.

-Como vim parar aqui?

-Te trouxeram aqui. O que está acontecendo com você Davi? Por que você está agindo assim?

E agora o que faria? Contaria a verdade? Quem havia me salvado? Onde chegaria com isso tudo?

As respostas estarão no começo do próximo capítulo. Aguardem. Bjos

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Comentários

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Já tá ridículo essa depressão, ama ele tudo bem mas continua vivendo. você não descreveu o Leandro, serio q ele é casado ...

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