AMAR NÃO É PECADO- As fronteiras.

Um conto erótico de Jhoony Faangy
Categoria: Homossexual
Contém 4911 palavras
Data: 09/12/2014 00:10:54

Cap.63 As fronteiras.

Tivemos problemas com os freios, nos obrigamos nos jogar dos trenós, a queda foi muito brusca.

Will- Estão todos bem?

Noah- Estou bem após essa experiência agressiva em um tombo.

Eu- Eu também.

Will- E você Rafa?

Rafa- Um pouco, caí com o braço em uma pedra de gelo mas estou bem.

Eu- Pra onde vamos agora?

Will- Temos que voltar para o hotel, arrumar nossa coisas e sair daqui o quanto antes.

Rafa- Não vai adiantar, pra onde formos, ele irá atrás, o que temos que fazer é tirar essa coisa de dentro de você.

Will- Haaa é? Seu gênio, me diz que médico vai querer meter a mão na minha cabeça pra tirar um rastreador?

Rafa- Um que aceite dinheiro.

Noah- Não precisamos tirar o chip, podemos só desativa-lo com uma simples onda eletromagnética

.

Will- Uma o quê? Olha Noah, não me leve a mal mas você acha que temos alguma ideia do que...

Eu- Não temos um equipamento pra isso.

Noah- Onde eu morava tinha todo equipamento necessário, costumávamos a fazer isso pra desativar os meios de comunicação de uma região, tirar o sinal de redes telefônicos, internet e rádio.

Rafa- O Trivão colocou fogo no lugar.

Will- Esse negócio não ai fritar meu cérebro?

Eu- Isso não significa que não pode ter outra base dos Jhones similar a aquela, além disso, o que descobrimos lá? Quase nada, isso porque só entramos pra procurar um corpo que estava e não estava ao mesmo tempo lá. Precisamos saber mais sobre com o que estamos lidando.

Rafa- Beleza, vemos isso depois, por enquanto vamos nos preocupar em sair daqui antes que meu tio nos encontre.

Will- Eiii, isso vai doer?

Noah- Voltar para o hotel não vai ser uma boa ideia pra vocês.

Rafa- Sem problemas, vamos para um bar, é bem movimentado, não temos o costuma de frequentar esses lugares o que será menos provável de nos procurarem.

Eu- Por que um bar?

Will- Eii, mas e quanto sobre esse negócio de elétrico no chip pra... Haa esqueçam, deixem pra lá.

Rafa- Eu já disse, é bem movimentado, difícil de algum garçom se lembrar bem do rosto de alguém com tanto movimento, e o dispositivo que o Noah fez não desativa o sinal, mas sim o redireciona, não sabemos com quantos homens o tio pode estar, se formos para um lugar não muito longe da cidade, será mais fácil pra eles nos acharem.

Eu- Mas o hotel não seria uma má ideia, tem vários na cidade e sem falar que de vários andares o que dificultaria ainda mais para o pai no Will nos encontrar.

Rafa- Você tem que pensar um passo a frente Erick, para o tio isso seria muito mais fácil, mesmo pedindo privacidade de hospedagem no hotel, o tio sabe bem com ser convincente, ele daria um jeito de saber se estamos hospedados ali ou não.

Naquele momento eu tirei a prova do que o Will havia me dito algum tempo, Rafael age bem quando é preciso, ele sabe como lidar com a situação, quando o assunto é sério, o Rafa fica sério, no fundo ele sabia que se o pai do Will nos achasse, algo de muito ruim ele iria fazer, algo que pudesse causar até a morte do Will. O Rafal realmente é um homem racional

Will- E o Noah? O que vamos fazer com ele? Ele não pode entrar em um bar.

Rafa- Isso porque ele é uma criança, mas e se dissermos que ele é um anão?

Bom, as vezes ele era raciona. ¬_¬

Will- Seu idiota, não pode estar falando sério!!!

Rafa- Por que não? Olhe pra ele, se bobear ele tem mais músculos do que você.

Noah- Não precisam se preocupar comigo, seu pai está atrás de vocês não é Will? Ele não virá atrás de mim se eu for para o hotel, posso até preparar nossas coisas para a viagem de volta.

Rafa- É bom.

Will- Sozinho? Não!

Noah- Will, olhe para mim um segundo, está vendo? Só pareço uma criança, isso porque fui feito para mascarar o que sou.Não sei ser criança, de acordo com as pesquisas que fiz na internet, sou mais maduro e inteligente do que vocês três juntos. Não se preocupe comigo, afinal Will, eu sou um Jhone.

Eu- Está certo então, vamos procurar um bar.

Rafa- De noite vamos ligar para o Hotel pra saber se está tudo pronto pra nossa saída, até lá se ficar com fome é só fazer o pedido de quarto e colocar na conta.

Eu- Noah, se cuide.

Peguei na mão do Will e o puxei pra outra direção. Procuramos um bar discreto, encontramos um a beira rio, com bebida por todo o canto.

Eu- Não tem quase ninguém aqui.

Will- Esse tipo de lugar é mais frequentado á noite.

Rafa- Vamos pedir algo pra beber, jogar uma sinuca e ver o que encontramos de interessante por aqui.

Eu- Eu ou no banheiro, vão pedindo pra mim, só não peçam bebida alcoólica.

Rafa- Mas isso aqui é um bar

Dei a desculpa de ir no banheiro porque minha cabeça estava quase explodindo, eu estava confuso, o livro que li dos Jhones estava lajando em minha mente, o conteúdo não parava de vir, o livro folhava e não sarava, a vontade era de dar uma cabeçada na parede. O que fazer em um momento desse? Na escola, quando eu era criança e a aula estava muito chata que dava dor de cabeça, eu me abaixava, prendia a respiração e fazia pressão, isso melhorava a circulação sanguínea, o que ajudava a alivia a dor de cabeça. Foi isso mesmo que fiz, abaixei a cabeça, prendi a respiração e fiz pressão, fiz isso umas três vezes até passar um pouco da dor, funcionou, mas quando me levantei e olhei no espelho, meus olhos estavam vermelhos e meu nariz sangrava.

"Waltty- Era isso! Ele fazia o que estava escrito no manual, estava treinando, era apenas o seu corpo mas não sua mente.

Rafa- Isso vai acontecer de novo?

Waltty- Não sei, talvez."

"Rafa- Isso vai acontecer de novo?

Waltty- Não sei, talvez. Como você sabia sobre o açúcar Will?

Eu- Ele me contou que tem hipoglicemia.

Waltty- Isso não é bom. Tiramos boa parte da energia pra nos transpor, do açúcar, glicose. Quando fiz pergunta eu esperava que soubesse sobre o problema do açúcar.

Rafa- E qual é?

Waltty- Ele enfraquece os neurônios, a memória fica fraca, a pessoas fica mais burra se por assim dizer, acho que pode tirar a correntinha dele, não vai acontecer de novo, não agora.

Erick- Estou me sentindo tão fraco.

Eu- Ele vai ficar bem?

Waltty- Está na cara que se isso continuar a cabeça dele vai acabar explodindo, é muita informação para um só cérebro, por isso o livro era pra estar escondido, não é qualquer um que pode ler, é até normal para um Jhone ficar louco depois de se transpor tantas vezes e por um período do tempo longo, força muito o cérebro e isso acaba com seu consciente."

O que eu deveria fazer? Se parasse de ingerir açúcar eu poderia acabar morrendo, mas se eu consumisse mais, podia ficar em transe por causa do livro e acabar matando o Will ou o Rafa. O que fiz? Me limpei e voltei até eles. Will e Rafa estavam bebendo e jogando sinuca, eu não bebi nada, só tinha bebida alcoólica, aos invés disso, aproveitei ler um livro, isso mesmo, o diário do André, um conteúdo, o que mais me chamava a atenção era o que ele dizia sobre o Douglas e o quão impressionado era ao seu desenvolvimento.

Eu- Quem é você Douglas? Um dia vou descobrir.

Laede- Filosofando?

Eu- Oi? Não, talvez, um pouco.

Uma jovem de cabelos ruivos, provavelmente tinha uns 18 anos, olhos azuis, pele branca, não era alta e nem baixa, usava uma camisa preta toda solta, fácil de rasgar. Imaginei que ela quisesse dar em cima de mim, porém...

Laede- Laede, os amigos me chamam de Laide, prazer.

Eu- Erick Alioate, o prazer é todo meu.

Laede- Não é muito seguro dar seu sobre nome para um estranho.

Eu- Seguro? O que quer dizer com isso?

Laede- Vocês estão fugindo, mais provável, se escondendo, você e os dois loirinhos na mesa de sinuca.

Eu- Por que você acha isso?

Laede- O mais bonitinho não para de olhar para a porta e observar quem entra ou sai, um pouco olha para a entrada outro pouco para você, não posso deduzir que ele esteja te seguindo ou esperando por alguém que vá falar com você por estar acompanhado do outro loiro com cara de pateta, os dois teriam que ser cautelosos e fingir bem não estarem preocupados.

Eu- Foi uma bela dedução, mas não estamos fugindo de ninguém.

Laede- Não? Então me diz, com tantos lugares, por que você viria para um bar pra ler um livro e não beber nada?

Eu- Pra fazer companhia ao meu amigo loiro bonitinho e ao outro com cara de pateta, e isso não é um livro, é o diário de um amigo.

Laede- Poxa! Não é feio ler o diário dos outros?

Eu- Ele já está morto, não vai se importar.

Laede- Nossa, nem vou perguntar.

Eu- Você fala como se já me conhecesse, já ti vi em algum lugar?

Laede- Você não, mas eu já ti vi várias vezes.

Eu- Aonde?

Laede- Em meus sonhos.

Eu- Isso é algum tipo de cantada?

Laede- Não, isso é a realidade...

Do que ela estava falando? Me conhecia dos sonhos? Se aproximou de mim como se já me conhecesse, eu precisava tomar cuidado com aquela garota. Will percebeu que ela não saía de perto de mim e logo venho até nós.

Eu- Você pode me explicar isso direito?

Laede- Eu sou uma semi.

Eu- O quê? Você é uma semi? Então você veio pra...

Laede- Antes de se jogar pra trás e chutar a mesa, me escute. Não vim aqui para te fazer mal, ao contrário, vim tentar te ajudar, nos ajudar.

Eu- Você lê mentes?

Laede- Não, eu vejo o futuro até 5 min sem que o tempo se altere na minha percepção.

Will- Oi.

Laede- Olá, me chamo Laede.

Will- Muito prazer...

Laede- Meu nome é Will.

Will e Laede- O quê? Está me imitando? Acabei de conhece-la e já não fui com a cara.

Eu- Isso...

Laede- Pode ser...

Eu- Um truque.

Will- O que está acontecendo aqui Erick?

Eu- Ela é uma semi e diz que pode ver o futuro.

Laede- De até 5 min no máximo, depois disso tudo fica branco, as visões também são subjetivas.

Will- Deve ser mentira dela, deve ter sido mandada por alguém pra...

Laede- Confiem em mim, eu só estou tentando protege-los e me proteger.

Will- Proteger do que?

Laede- Dele.

Quando ela disse " Dele", ela olhou pra mim., será que ela sabia sobre o livro? Que eu ficava fora do controle.

Eu- De mim?

Laede- Sim, você vai nos perseguir.

Eu- Nos perseguir? Do que você está falando?

Will- Não estamos atrás de ninguém, estamos é tentando fugir de algumas pessoas.

Laede- Seu pai? É, eu já sei.

Eu- Temos 5 minutos.

Laede- Não, na verdade vocês tem vinte minutos.

Eu- Você não disse que via até 5 min no máximo?

Laede- Disse, mas com o tempo eu aprendi a passar informações pelo tempo, acabei de ver a mim mesmo dizendo para vocês que viu o futuro de mim vendo o futuro e assim por diante e lhes contando que seu pai logo vai aparecer aqui, William.

Will- Me explica de novo.

Laede- Me imagine em 3 partes, A, B e C, eu vi a Laede A contando pra vocês que a Laede B estava lhes avisando que a Laede C viu vocês em uma enorme confusão e nela seu amiguinho ali acabou morrendo. Agora vocês tem menos de 17 minutos.

Eu- Will, se isso for verdade.

Laede- Deixe-me provar para vocês! Chame seu amigo loiro gigante aqui, ele está com uma torção grave no braço que cortou a circulação do cangue e agora seu braço está começando a adormecer e ficar gelado.

Will- Rafa vem aqui rápido!

Rafa veio até nós, ele até então só estava observando de longe.

Will- Não me peça explicações agora, só escute.

Rafa- Ok.

Will- Me mostre seu braço.

Laede- O esquerdo.

Rafa mostrou e como sua pele é branca, ficou bem visível que tinha uma torção em seu braço, estava ficando roxo e mole.

Will- Ela estava certa, o braço dele já está roxo e gelado.

Rafa- Mas eu não estou sentindo nada.

Eu- O frio e sua cabeça oca impedem que você tenha a percepção disso no início.

Laede- Erick isso foi uma torção da queda de vocês quando o Rafa caiu com o braço em uma pedra de gelo, se acertar nos pontos certos, você pode salvar o braço dele e ainda saírem daqui a tempo.

Eu- Eu? Por que eu?

Laede- Não sei, é algumas coisa que te faz ficar em transe ou algo assim.

Will- O livro dos jhones sobre o corpo humano.

Eu- E como vou fazer isso?

Laede- Haa, hã! Feche os olhos.

Ela parecia nervosa, mais nervosa do que o Will.

Eu- E agora?

Laede- Pegue o braço do loirinho.

Rafa- Tá formigando.

Laede- E você fique quieto porque vai doer e falando você mordeu a língua. Agora Erick, é com você.

Eu- Eu não sei o que fazer. Como você vê o futuro?

Laede- Eu me desligo de tudo ao meu redor, penso em todos que vi aqui em uma imagem parada e começo a movimentar as pessoas lentamente até suas ações acontecerem, aí, eu não sei explicar direito.

Eu- É o bastante.

Fechei meu olhos , lembrei de como era a capa do livro que absorvi, me lembro dos detalhes das primeiras páginas que li, mas depois as páginas foram passando muito rápido, muita informação na minha cabeça, órgãos, músculos, cérebro, ossos, era muita coisa pra me concentrar, relaxei e deixei vir o que eu precisava. "Tendões, veias, artérias, terminações nevosas, dilatação muscular, torções..."

Eu- É isso, torções,

Com os dois polegares caminhei no braço do Rafa e apertando e puxando, esticando e dobrando seu braço, consegui ajuda-lo. Rafa deu um grito alto. Me senti fraco e cai no chão, enquanto Will me ajudava e me levantar, Laede pegou o braço do Rafa e deu uns tapas pro sangue circular, ali reparei que ela tinha uma tatuagem nas costas, uma série de formas geométricas com símbolos estranhos.

Will- Você está bem amor? Ficou tão pálido, e seu nariz está sangrando, pode ter sido um quase derrame cerebral.

Eu- Eu to bem, não se preocupe. Ela estava certa.

Will- É, eu sei, temos que sair daqui ou o Rafa vai morrer.

Eu- Rafa! Você está legal?

Rafa- Vou ficar, eu preciso deitar um pouquinho e me contorcer, é como se tivesse agulhas circulando no meu braço.

Laede- Faltam 5 minutos, vocês tem que sair daqui, pegar um carro e circular pela cidade.

Will me ergue em seu ombro e ao Rafa no outro, ela ficou ali parada nos vendo ir embora.

Eu- Espere Will, deixa eu perguntar uma coisa pra ela.

Will parou e nos ajudou a nos virar.

Eu- Como posso encontra-la de novo?

Laede- Vocês vão dar um jeito.

Rafa- Ha! Haha! Vão dar um jeito. Que tipo de pessoa marca um encontro com um " Dar um jeito".

Pegamos um táxi, Will disse que eu estávamos bêbados e que eu e Rafa brigamos para o motorista, pediu a ele pra darmos umas voltas na cidade só pra olhar o movimento e depois nos levar para o hotel.

Taxista- Ya llegado. Aquí?

Will- Sí, gracias. Puede mantener el cambio.

Eu- Tem que me ensinar essa língua, é tão bonita.

Rafa- Will le gusta hablar español cuando estás durmiendo. Así es como se practica

Will- Seu espanhol é igual o do google tradutor.

Recepcionista- Os senhores querem ajuda pra chegarem até seus quartos?

Eu- Não, muito obrigado, já estou melhor, o Will dá conta de carrega-lo até o quarto.

Will- Por favor, mandem um café bem reforçado para nosso quartos.

Recepcionista- Sim senhor, o que vão querer.

Will- Qualquer coisa pra comer.

Eu fui para o nosso quarto enquanto Will levava o Rafa para o dele, o Rafa reclamava muito da dor no braço. Mesmo me sentindo muito fraco, fui tomar um banho quente, ao sair do banheiro, peguei umas roupas no armário, tudo estava normal até então, foi amarrar meus sapatos que a porta do armário se abriu fazendo um barulho de rangido.

Antes de terminas de coloca-lo, fechei a porta do armário, me sentei na beira da cama pra amarrar os sapatos quando novamente a porta voltou a se abrir fazendo um rangido de doer os dentes. Peguei um travesseiro e ataquei na porta pra ele fica só entre aberta e para de fazer o barulho, porém, ao terminar de amarra-los, a porta voltou a se abri empurrando o travesseiro pra frente, foi então que percebi que tinha algo de arredo, me aproximei do dele e o abri bem rápido e pulei para trás. Não tinha nada lá.

Pra ter certeza, tirei tudo que tinha lá dentro , olhei e não tinha ninguém, nem se quer um rato.

Eu- Eu devo estar ficando louco.

Fechei a porta do armário e dessa vez fiquei na frente dela pra ver se ela ia se abrir. E não é que eu estava certo, ele se abriu devagar, rangindo, empurrei ela pra fechar e ela voltou a se abrir, empurrei de novo e dessa vez segurei ela com a mão e senti a porta fazer força para se abrir, até que ela se abriu com tanta força que me jogou pra trás, caí ao lado da cama, ouvi risinhos e então acendi a luz do armário, ele estava completamente vazio.

Alguém- Hunhunhunhum! Posso fazer isso 1 milhão de vezes que nunca perde a graça.

Olhei para o lado, a voz vinha do armário do Will. Alguém estava ali, Será que era outro semi? Alguém que podia mover objetos com a mente ou algo assim? A aquela altura eu acreditava que tudo era possível.

Eu- Quem está aí? Já aviso, eu não tenho medo...

Alguém- Você não???

As luzes começaram a piscar até se apagarem.

Alguém- Você disse que...

Aquela voz suave e medonha ao mesmo tempo e gélida ficava cada vez mais perto e eu sem enxergar, só via vultos pois a luzes piscavam e já se apagavam.

Alguém- Não, tem... Medo? Bhuuu!

Era um homem usando terno e gravata pretos, no lugar das calças um calção, seus olhos eram vermelhos e brilhavam, seus dentes afiados e um corte de cabelo emo. Mas ele não era o único que tinha seus truques, eu também tinha os meus, e como recém tinha digamos, printado umas páginas do livro, consegui me move para trás dele.

Eu- Sim, eu disse que não tenho medo.

Ele- Tudo bem, eu não vim a trabalho.

As luzes se acenderam e pra minha surpresa, ao se virar, seu rosto era do Pietro.

Eu- O quê? Pietro? Mas o que...

Ele- Pietro? Haaam! Não, me chame de Breu.

Eu- Escuridão?

Breu- Por aí.

Eu- Você parece mais...

Breu- Velho?

Eu- Não, eu ia dizer: Acabado. O que você...

Com uma voz sarcástica e me imitando ele repetiu o que eu disse e ainda fez um fantoche com a mão.

Breu- Eu ia dizer acabado! Blábláblá! O meu tempo é curto então vamos ao que interessa. Wooww! Esqueci ele, já volto, um minutinho.

Breu entrou no armário do Will, enquanto ele foi ali, me aproximei da cama e peguei uma faca que deixei escondida em baixo dela e fiquei esperando ele sair de lá.

Breu- O que está fazendo?

Eu- Ham? De onde você saiu?

Breu- Daqui.- apontou ele para o meu armário - O que é isso em sua mão? Um faca?

Breu entrou no meu armário e senti sua mão gelada pegar na minha e me tomar a faca, ele pegou nela com os dedos como pinças, como se estivesse com nojo.

Breu- É, com certeza é uma faca. É uma pena, muito primitivo você ainda. Isso não vai funcionar, como diria nosso amigo Trivão, " Eu sou imorrível"

Pulei por cima da cama pra me afastar dele.

Eu- O que diabo você se tornou?

Breu- Diabo ainda não, mas estou quase lá. De joelhos agora. Eu disse de joelhos.

Eu- Eu não vou me...

Com um dedo ele apontou pra mim e depois para o chão, não sei como explicar o que aconteceu naquele dia, mas era como se algo estivesse me puxando em cada parte do meu corpo, me rasgando, minha cabeça ficou erguida e minha boca aberta, me sentia sufocado.

Breu- Escolhei a hora perfeito, você está tão fraco que eu poeria... Mas não, preciso de você por enquanto, tudo bem?

Eu- Coff! Coff!

Breu- Vou encarar isso como um sim. Abaixe a cabeça, bem devagar e veja o que eu tenho aqui pra você. Tandannn!! - Era um livro dourado com formar geométricas ligadas e com símbolos estranhos, um deles eu reconheci, estava nas costas da semi Laede. - Vou deixar você falar.

Eu- O que é isso?

Breu- Boa pergunta. Isso aqui é um livrinho que estava perdido por ai e eu achei, é de um admirador seu, como chamam ele mesmo? Haa é, Tio Jhone.

Outro livro dos Jhones, a situação estava tensa, eu não sabia o que fazer, pensei em chamar o Will, mas se ele fosse me matar, com certeza mataria o Will também.

Eu- Pra que isso? O que foi que eu te fiz?

Breu- É um livro horas. Pra que que servem os livros? Pra ler. Agora abra bem os olhos.

Já pude imaginar o que ele queria, fechei meus olhos e tentei acordar porque só podia ser um pesadelo, não podia ser real, ainda hoje, não sei se foi real.

Breu- Mas você faz tudo ao contrário não é garoto? OK, vamos brincar de tudo do contra então, feche seus olhos e não leia o livro.

Meus olhos foram se abrindo sozinho, eu não conseguia fecha-los, então pensei, que não poderia ler seu conteúdo se eu só olhasse para uma ponta do livro.

Breu- Eu disse que não é pra você ler.

O que aconteceu então? Não sei ao certo, tudo ficou meio apagado, mio branco, só um clarão, eu sei que eu li o livro porque tenho imagens na memória do breu folhando ele pra mim, mas é tudo muito vago nessa parte. Seri que ele jogou o livro na lareira.

Eu- Minha cabeça! Vai explodir!

Já estava quase chorando.

Breu- Eca! Então vou sair antes que ela exploda, mas antes, - ele mordeu a ponta do polegar, secou sua baba em seu terno e apertou até sangra- preciso fazer mais uma coisa.

Breu passou o dedo próximo ao meu nariz, um cheiro forte de sangue., depois o passou na minha boca até escorrer.

Breu- Guarde bem esse livro, vai precisar, e eu também. Esse vai ser nosso segredinho.

Antes dele ir, fez que fechou um ziper na boca, dobrou e redobrou, fez que rasgou em pedacinhos e depois jogou pro alto, como se nosso segredo estivesse escrito em um papel. Só vim sua sombra indo para o armário. Assim que ele saiu eu cai no chão.

Eu- Will!! Will!!

Chorei chamando por ele. Will entrou todo preocupado no quarto..

Will- O que foi? Você caiu amor?

Eu- Não, foi ele, o Pietro, ele veio aqui.

Will- O Pietro esteve aqui? No quarto? E ele te bateu? Eu vou acabar com ele.

Eu- Não, mais ou menos.

Will- Pra onde ele foi?

Noah- Erick? Quem fez isso com você?

Will- Da uma olhada no quaro Noah e quebre qualquer um que você ver aqui dentro, você pode fazer isso?

Noah- Eu sou um Jhone.

Will- Beleza, vou levar o Erick no quarto de vocês.

Will me carregou até o quarto onde estava o Rafa.

Eu- Não Will, Não deixe ele lá sozinho!! Por Favor Will.

Will- Fique aqui com o Rafa, eu já volto amor.

Rafa- Ai meu braço, meu braço.

Rafa reclamava muito da dor no braço.

Will- Ei Rafa! Não foi seu braço esquerdo que o Erick arrumou?

Rafa- Não, não, foi o direito.

Will- Haaa seu idiota fingido! Fez toda essa seninha só pra mim te carregar?

Rafa- O que eu podia fazer, minhas pernas estavam cansadas.

Will- Tudo bem, fique aqui com o Erick e grite se acontecer qualquer coisa, eu já volto.

Will nem fechou a porta, Rafa pegou um pano pra limpar a minha boca.

Rafa- Essas marcas de dedos no seu braço? Alguém te segurou pra te bater? Se foi temos que avisar o Will.

Eu- Não, eu só, quero...

Dali então eu apaguei, só acordei quando estava de noite, olhei para o relógio e era 23:00 hrs, fiquei meio perdido, estava confuso.

Rafa- Eita, vai com calma zé ruela, não levante a cabeça tão rápido ou vai ficar tonto.

Eu- Cadê o Will?

Rafa- Ele foi dar um telefonema e já volta, é pra você jantar, tem sopa com, bom, não sei, é um negócio que parece uma bolinha de massa.

Noah- É gotoso. Prove.

Eu- Não, obrigado, não estou com fome. Você acharam ele?

Noah- Não, não tinha ninguém, só um pó preto nos armário, parecia carvão.

Will entrou e disse que tinha ligado para o Waltty mas que ele não estava, então falou com o Alex sobre o Pietro e ele respondeu que o mesmo ficou o dia todo na cama porque ainda não tinha se recuperado do seu ferimento feito pelo Jhone que enfrentamos. Will perguntou se era mesmo o Pietro, eu afirmei que sim, porem ele estava bem diferente, Rafa retrucou que se era diferente, então não era ele e sim alguém parecido.

Will- Não vai jantar amor?

Eu- Não estou com fome.

Will- Você tem que comer.

Eu- Eu sei, mas to enjoado.

Contei pra eles o que aconteceu, o mesmo que acabei de contar para vocês, Will achou que foi só um sonho, que talvez eu tenho dormido de pé e caído de boca no chão.

Noah- Se fosse só um sonho, ele teria que ser muito forte pra despertar um consciente muito poderoso a ponto de estourar 2 lâmpadas e fazer o fundo dos armários se decomporem a um pó preto.

Rafa- Ele está certo Will, não pode ter sido um sonho, Pietro ou Breu, queria que o Erick lesse o livro, talvez porque ele já aguentou um em sua cabeça, além disso, ele disse " Do Tio Jhone", lembra que o Jhone Styve disse que tinha ido nos ajudar só porque ele tinha que garantir a segurança do Erick por ordens do Tio Jhone? Se fosse pra mata-lo, esse tal de Breu teria matado, oportunidade ele teve.

Will- Pode ser, se for, teremos que tomar muito cuidado daqui pra frente e acho que vamos precisar de um ajuda.

Rafa- Mais gente? Pra que?

Will- Vai por mim, essa vai ser de grande ajuda.

Rafa- Essa?

Will- Sim, a garota que te falei antes.

Eu- Laede.

Will- Essa mesmo, ela é uma semi, não sei se podemos mesmo confiar nela, mas ela estava certa quanto ao seu braço e dando as voltas na cidade, eu vi o papai perto do bar que estávamos, ela disse que pode ver o futuro de até 5 minutos, e que suas visões eram subjetivas, ou seja, nós podemos mudar de acordo com o que sabemos.

Eu- Não sei Will, aquela garota tinha uma tatuagem nas costas se um desenhos e símbolos estranhos, alguns os mesmo que vi na capa do livro, e se ela tiver alguma relação com o Breu?

Rafa- Aí nós matamos ela.

Will- Rafa, não!

Rafa- Eu sei, só estava brincando.

Will- Ela pode ser a chave pra saber o que tinha naquele livro, o Wallty me disse que todo o conteúdo deles são perigosos, todos mortais, tanto pra quem lê.

Bom pessoal, por enquanto é isso, vou fazer uma pausa e mais tarde eu voltou com mais um cap, espero que tenham gostado, as coisas vão ficando cada vez melhor.

Não percam no próximo cap.

Laede- Eu sabia que vocês viriam aqui.

Rafa- Viu no futuro?

Laede- Não, foi só um palpitex-------xxWill- Erick cuidado!!

Eu- Esse Dremon de novo? Porque ele me persegue?

Dremon- Ele é valioso pra você? Então irei começar por ele, vou tirar toda a sua felicidade como você fez comigo Jhoony Faangy!!xxxxxxLaede- Beba, eu sei que você já provou e depois vai querer mais e mais, mas agora, faça isso, pelos seus amigos, e pra salvar meu irmãoxxx

O Pai do Will me apontou a arma, senti tanto medo, porém, se era preciso eu morrer para o Will ficar vivo, eu o faria.

Rafa- Por favor tio, não faça isso!!

Coronel- Cale a boca seu imbecil.

Will- Se fizer, vai ser última coisa que vai fazer, porque eu vou até o inferno se preciso e trago o Diabo em uma coleira pra te farejar.

Eu- Me mate, se isso vai libertar seu filho, pode me matar, já estou cansado de lutar e lutar pra sobreviver.

O Coronel puxou o gatilho e o disparo foi feito. Quem morreu? Você lerá no próximo capítulo da série JHONES!

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