DANDO POR IMITAÇÃO

Um conto erótico de Markus Quint
Categoria: Homossexual
Contém 1070 palavras
Data: 11/12/2014 09:44:33
Última revisão: 05/02/2017 00:45:24

As mães não queriam que fôssemos para o rio. Por isso, para disfarçar, tomávamos banho nus. Assim, não molhávamos as roupas. Depois nos secávamos ao sol, passando algum galho de árvore nos cabelos, para soltá-los. Era um bando de meninos alegremente pelados.

Como, após as brincadeiras aquáticas acabávamos jogando bola em nossa rua, o suor terminava de dar ares de veracidade ao nosso truque.

Um dia, quando os demais já tinham ido embora e estávamos somente eu e Marquinho, dois rapazes grandes entraram também na água. Eles moravam nas proximidades do rio e não estavam apenas para se divertir. Não sei por que razão, eles tinham o hábito de se lavar no rio. Para isso, tinham trazido sabonete.

Pelados como nós, chamava a atenção a diferença anatômica. Marquinho ficou boquiaberto observando de perto os dois se ensaboarem.

— O que foi? — perguntou um deles. — Nunca viu um pau?

— Assim grande, nunca — respondeu Marquinhos.

Eles mergulharam, nadaram um pouco e vieram até onde estávamos, na parte mais baixa, sentados sobre as pedras emersas.

Não esqueço o formato triangular dos pentelhos do mais velho deles, que se chamava Alcides, muito menos o comprimento de seu pau ereto, com a glande semicoberta pelo prepúcio. O outro, Alano, aproximou-se de Marquinho.

— Quer pegar? — perguntou.

Marquinhos aceitou imediatamente a oferta. Segurou o pau de Alano e se pôs a movimentá-lo. Parecia embevecido, vendo a glande aparecer e desaparecer com seus movimentos lentos e constantes.

Eu só olhava, admirado.

Eu não conhecia bem o Marquinho, que tinha se mudado para o nosso bairro poucos meses antes. Ele era magrinho, mas tinha a boca grande, o que lhe valeu o apelido de Bocão.

Como disse, eu não o conhecia e me admirei de sua experiência.

— Já vai gozar? — perguntou ele.

Alano não respondeu. Nesse momento, Alcides, que também observava a cena, pegou minha mão e a colocou em contato com seu pau. Então, não sei se contagiado pelo entusiasmo de Marquinho, ou por outra razão, eu fechei os dedos ao redor daquele pênis muito diferente dos nossos e me pus a imitar os movimentos que eu via a meu lado.

E descobri que era muito bom fazer aquilo. De repente, porém, como Alcides não tinha o controle que Alano vinha demonstrando, vi jorrar de seu pau um líquido esbranquiçado e cremoso, que me pegou em cheio no peito.

— Vem — disse Alcides. — Vou te lavar.

Dentro do rio, com a água pela cintura, Alcides ensaboou meu peito, limpando o resultado de sua ejaculação, depois se colocou atrás de mim, esfregando-se contra o meu corpo. Foi então que vi Marquinho com o pau de Alano na boca. Fiquei pasmado. Nunca havia presenciado nada assim. Nem imaginado. Ele chupava com verdadeiro deleite, como se não fosse a primeira vez.

E não era.

— Hei, Alcides — disse Alano. — Isso é bom demais!

Alcides já me tinha sob seu domínio. Sabia que eu estava ao seu dispor. Levando-me de volta à pedra, onde me sentei obedientemente, ele disse:

— Vamos ver se é bom mesmo.

Entendi. Abrindo a boca, comecei a chupar o pau de Alcides do modo que eu via Marquinho fazer. Ele movimentava a cabeça para frente e para trás; eu fazia o mesmo, sentido a pica ir e vir sobre a língua, indo até o fundo da boca. Ele retirava a pica da boca, lambia-a; eu fazia o mesmo.

E estava gostando.

Gostando mais ainda estavam os dois mancebos, que acabavam de descobrir um prazer que quem conhece sabe.

Então Alano gemeu:

— Ai, eu vou gozar...

Interrompendo a mamada, fiquei apenas segurando o pau de Alcides enquanto Marquinho recebia no bocão o que eu tinha recebido no peito.

— Gostoso... — disse ele lambendo os lábios quando Alano retirou de sua boca a pica reluzente de saliva.

— Continua — pediu Alcides quando Alano voltou para a água.

Continuei, mas os movimentos novos e a boca muito tempo aberta começavam a cansar os meus músculos faciais. Eu não tinha a experiência de Marquinho, que se ofereceu para terminar o “trabalho”.

Deixei.

Ele chupou um pouco e perguntou:

— Não quer me comer?

Apoiado na pedra, com as pernas abertas e a bunda bem empinada, Marquinho disse “eu gosto” quando Alcides perguntou se ele já tinha dado. E acrescentou:

— E você já comeu um cuzinho?

Alcides disse que não e ficou tentando enfiar o pau no orifício de Marquinho. Sem sucesso.

— Passa sabonete — disse Marquinho.

Feito. Com muita espuma no rego, a pica de Alcides deslizava para baixo e para cima, até que:

— Ai!

Entrou. Agarrado à cintura de Marquinho, Alcides enfiou a pica até o fim e se imobilizou para usufruir mais um prazer recém-descoberto.

— Hei, Alano — disse ele. — Isto é melhor ainda.

Bem próximo, eu via a expressão de júbilo de Alcides e o sorriso de satisfação de Marquinho, que começou a remexer a bunda para dar e sentir mais prazer.

— Não dói? — perguntei.

— Só quando entra — respondeu Marquinho. — Depois...

A vontade de experimentar tomou conta de mim. Por isso quando, saindo da água, Alano perguntou se eu também queria dar, concordei. Imitando a posição de Marquinho, senti a dureza da pica de Alano forçando a entrada do meu orifício. Doeu.

— Tira, tira — pedi.

— Passa sabonete — sugeriu Alcides com o pau movimentando-se no cu de Marquinho.

Bem lubrificado, a resistência que meu esfíncter ofereceu não foi suficiente. Senti meu cuzinho dilatar, gritei de dor, mas a pica entrou. Entrou e ficou, latejando em harmonia com a respiração ofegante de Alano, que me segurava pela cintura com mãos fortes.

Não foi bom. E fiquei aliviado ao sentir aquela dureza cilíndrica se retirar logo que Alcides se jogou na água, após ter gozado no cu de Marquinho. Também mergulhei (eu nadava bem) e saí na outra margem, onde me sentei. Foi então que senti uma sensação muito agradável no ânus, algo assim como quando se defeca após uma prisão de ventre prolongada.

E prolongada foi sessão de sodomia com Marquinho, que, quando olhei, já estava dando o cu para o Alano. Senti inveja. Eu queria ser que nem ele, aguentar a penetração, usufruir, dar prazer àqueles machos no vigor da adolescência.

Mas fiquei lá, só assistindo, vendo os dois rapazes se revezarem no seu cu. Os gemidos de prazer, as palavras arfantes, os elogios (“delícia de cuzinho”), tudo me soava como reprovação pelo meu desempenho. Eu tinha fracassado.

Mas sempre há uma segunda vezConheça os livros de Markus Quint:

http://www.bookess.com/profile/m.silveira/books/

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Comentários

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Para mim um dos melhores escritores da sala quiçá o melhor.Parabéns!

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amo vc MQ ja li os livros o que dava pra ler gratis >..< e ja li tudo q vc postou

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