O herói de Varsóvia - Cap. 5

Um conto erótico de Varsóvia
Categoria: Homossexual
Contém 4294 palavras
Data: 26/01/2015 03:41:50

Passou uma semana rapidamente e a cada dia que passava menos eu via o Jordan, ele quase não parava em casa por causa dos planejamentos para o restaurante que ele queria abrir. O que para mim era ótimo, quanto menos eu ver ele, melhor é para mim. Eu estava andando na rua, indo em direção a casa do Felipe, ele tinha fraturado a perna num Campeonato Internacional dos principais colégios de elite do Brasil. O time dele perdeu e ficou em terceiro lugar.

- Olá Vars, como está meu querido? - perguntou Claudia, a mãe de Felipe, que era um amor de pessoa. Sempre me pergunto como ela ficaria se soubesse que ela é minha sogra.

- Olá, tia! Vou bem e a senhora? - disse abraçando ela, Claudia já foi me levando pra cozinha.

- Meu anjo, você comeu? To te achando muito magro! - disse ela preocupada enquanto cortava uma enorme fatia de torta de pêssego.

- É que tô de dieta, tia. Quero emagrecer dois quilos. - expliquei para ela.

- Mas pra que? Você é tão bonito... oh toma aqui. Come tudo e não adianta dizer não. - disse ela me empurrando o prato pra mim. Um dos lados ruins de namorar Felipe é que a mãe dele sempre me fazia comer comidas deliciosas e que realmente não me ajudavam quando eu precisava de uma dieta de emergência. - Vocês jovem só sabem ir para festas e beber. Saco vazio não para em pé.

- Hmmmmm meu deus, que delicia! - suspirei quando coloquei aquele doce na boca - meu deus a senhora vai me fazer engordar. Isso aqui está muito bom!

- É o doce favorito do Felipe - revelou ela, toda contente que eu tinha gostado da torta - Oh, leva esse pedaço lá pra ele que depois vou te dar uma fatia bem grande para você levar pra casa.

- Assim a senhora vai me mimar! - disse me levantando e dando um enorme beijo na bochecha de Claudia.

Peguei o prato com a torta e fui subindo as escadas em direção ao quarto do Felipe. Fazia três dias que a gente não se via pois o trauma que a perna dele sofreu foi muito forte e ele estava tomando remédios fortes para controlar a dor.

- Chegou a minha razão de viver! - falou Felipe me dando um sorriso lindo que parecia de propaganda de creme dental. Ele estava lindo, na cama com a perna imobilizada, de samba canção e com a barba por fazer. Meu tesão por ele na hora começou a aparecer. Coloquei o prato de doce na cômoda e fui lentamente tirando a minha roupa.

- Ei, o que você tá fazendo? - disse ele surpreso com a minha atitude.

- Ué, vou fazer um strip. - coloquei uma música, "Skin" da Rihanna que era a favorita do Felipe porque ele sempre dizia que lembrava de mim - Hoje eu só saio daqui depois que você me comer.

- Vadio, assim você mexe comigo, olha como tá meu cassete - O pau do Felipe estava estourando o samba canção azul dele.

Comecei tirando a minha bermuda e fiquei só de cueca. A música tocava no fundo e eu comecei a rebolar. Tirei lentamente a cueca e fui em direção a ele.

- Hoje quem comanda sou eu e tu vai ficar bem caladinho. - peguei um lençol que estava perto de nós e coloquei na boca dele, impedindo que ele falasse e peguei uma venda que Felipe usava para dormir e coloquei nele.

- Eu não acredito que tu vai fazer isso comigo - disse ele incrédulo - você vai arrancar minha pele.

- Hahaha, fica calmo amor. Só curti o momento - disse dando uma lambida no pescoço que deixou ele todo arrepiado. O pau dele pulsava sem parar e estava cheia de babinha. Eu tinha levado uma algema que mamãe tinha e deixei Felipe imobilizado.

Comecei lambendo a orelha de Felipe lentamente, eu sentia a respiração forte dele perto do meu pescoço e ele começava a suspirar. Determinei um trajeto, entre beijos e lambidas, eu ia em direção ao peito dele. Lambi seus mamilos lentamente até ficarem vermelhos. Cheguei a virilha dele e bem devagar comecei a tirar o samba canção que estava encharcado de babinha do pau de Felipe.

- Eu já te falei hoje que te amo? - disse suavemente pra ele, enquanto pegava no pau dele que estava mais duro que uma madeira.

Chupando o saco do Felipe, coloquei uma das bolas na boca e comecei a chupar e conforme peguei jeito coloquei as duas bolas na minha boca. Fiquei uns dez minutos fazendo aquilo, como eu adorava chupar o saco do Felipe porque era grande e cheio. As bolas eram bem cheias e isso me dava um tesão do caralho. Depois comecei pra valer a sugar o pau dele. Segurei firme no pau e chupava como se nunca tivesse chupado o pau dele. Fazia uma sucção violenta enquanto que com a mão eu o punhetava ao mesmo tempo. Felipe estava louco de tesão, ele tentava se soltar das algemas mas estava bem apertadas, o apoio da cama batia na parede fazendo um barulho alto.

- Mas sabe o que eu mais senti saudade? Foi desse cacete na minha boca, hmmmmmm que delicia - eu engolia o pau do Felipe e em pouco tempo eu já estava com o pau todo na minha garganta. Até o talo. Eu chupava e punhetava ele e depois colocava tudo na boca e apertava forte com meus lábios. Percebi que ele ia gozar e tirei o pau da minha boca e bati uma punheta nele. Abri minha boca esperando o leitinho do Felipe chegar, até que chegou e encheu minha boca de porra. Claro que eu engoli e deixei o pau do Felipe limpinho.

- Só porque sou muito bonzinho - disse rindo sinicamente - vou tirar a venda dos seus olhos e o lençol da sua boa. - disse subindo no colo dele - mas as algemas ficam. Porque hoje quem manda sou eu.

Tirei a venda dos olhos de Felipe e eles estavam com a pupila dilatada e escuros. O jeito que ele me olhava me deixava com mais fogo e eu me sentia mais puta que antes. Tirei a venda da boca dele.

- Ahhhh... você é louco sabia? - disse ele dando risada.

- Louco? Como assim? - dei uma risadinha perto do ouvido dele - a nossa brincadeira nem começou.

Peguei o pau dele que estava lambuzado de porra e saliva e coloquei bem na portinha do meu cu e devagar fui sentando. Estava sendo muito cuidadoso com a perna de Felipe e por isso estava no controle da situação.

- Ahhhh meu amor, isso senta devagar vai, aaaah seu viadinho! Era isso que você queria, né? Meu cacete rasgando esse cu ao meio.. aaah isso rebola vai... aaaah - eu rebolava lentamente no pau do Felipe e com minhas mãos me apoiava no peito dele. Eu puxava os pelinhos que ele tinha no peito e ele gemia.

- Ai amor, tá tão duro teu pau, parece que cresceu até - disse gemendo

- É tesão, não to batendo nem punheta. aaaah isso rebola meu putinho, senta na pica do teu macho senta, isso quica, quica, aaaaaaaaaaaah vai minha safada vai, isso - eu sentava no pau do Felipe com mais força fazendo com que a piroca dele entrasse todo na minha bunda.

- Ai amoooor, aaaah que pau gostoso, aaaah tá tão duro - eu gemia que nem uma puta e não conseguia parar de sentar no pau do Felipe, a cada sentada eu sentia as estocadas do cacete do Felipe mais dentro de mim.

- Ahhhh olha pra mim olha, isso me mostra esses olhos lindos, aaaaah minha putinha senta no pau do teu macho senta, isso. Além de gostoso é lindo de rosto - dizia o Felipe entre um gemido e uma risada.

- Ahhh goza dentro de mim goza? - perguntei olhando nos lindos olhos escuros de Felipe.

Ele ficou me olhando e disse que sim com a cabeça. Comecei a pular cada vez mais rápido no pau do Felipe e comecei a sentir que iria gozar. Fechei meus olhos e cravei minhas unhas no peito de Felipe.

- Ahhhhhhhhhh meu puto! - gritou Felipe louco de prazer.

- Ahhhh vou gozar amor... aaaaaaaah - quando o orgasmo chegou dentro de mim, foi como se mil fogos de artifícios estourassem num céu escuro. Sem querer arranhei o peito do Felipe e quando abri os olhos percebi que estava com sangue nas unhas.

- Ahhh senta só mais um pouco que eu já vou gozar tbm, amor! - disse ele suspirando.

- Não, quero que você goze de novo na minha boquinha. - Tirei o pau do Felipe do meu cu e fiquei de bruços entre as pernas de Felipe, enquanto batia punheta. Eu não tirava meus olhos dos dele e quando abri minha boca para receber a porra, ele falou:

- Ahhhhh ta vindo, deixa eu ver tu engolir, aaaaaaah meu deus, aaaaah toma minha putinha toma, toma leitinho do teu macho. - Felipe encheu minha boca de porra e tive um pouco de dificuldade para engolir porque realmente foi muita porra.

Engoli olhando nos olhos dele, depois que engoli me deitei em cima dele e dei um beijo cheio de paixão. Sua língua encontrava a minha e nós engolia a saliva um do outro com o resto da porra dele que ainda tinha na minha boca. Tirei as algemas dele e seus pulsos estavam vermelhos pela força que Felipe fez na hora do tesão. Quando tirei as algemas dele,

ele me deu um abraço forte e me senti totalmente seguro. Como se nada pudesse acontecer. Os braços do Felipe eram musculosos e peludos na medida certa e as mãos dele estavam na minha bunda enquanto a gente voltava a se beijar. Com o dedo dele, ele enfiou no meu cu e eu gemi.

- Ahhhhh Felipe, que saudades de ti, do teu corpo! - disse enquanto ele estocava três dedos no meu cu. Eu rebolava minha bunda enquanto ele não parava de meter os dedos no meu cu.

- Tu é meu, só meu. Esse cuzinho é meu, teu corpo é meu, só eu posso meter como eu meto em você. Só eu posso te beijar como eu te beijo e só eu vou te amar como eu te amo. - Só sei que com as palavras dele, senti outro orgasmo e acabei dormindo no peito dele. Quando me acordei, eram quase 18 horas e fui tomar um banho, me lavei e voltei pra cama com ele.

Felipe acordou e com um lindo sorriso me agraciou.

- Então quer dizer que você quer dominar? - disse Felipe rindo.

- Melhor do que se sentir puta na cama é se sentir a puta que comanda o que acontece na cama - disse dando risada. Felipe me abraçou forte nos braços dele e começamos a conversar.

- Quanto tempo tu vai ficar com essa coisa na perna? - perguntei para ele.

- No minimo um mês, vou ficar afastado do time e enquanto isso o Ivan vai me substituir. - Ivan era o melhor amigo de Felipe. Eu não ia com a cara do Ivan. Ele era o tipo de pessoa que eu detestava: metido, galinha e preconceituoso.

- As vezes eu não entendo como você é amigo desse idiota! - disse com raiva.

- Amor, ele é meu melhor amigo, eu cresci com ele! A gente é brother desde que tenho 2 anos de idade. Eu não sei porque você não gosta dele. - Felipe ficava muito chateado por eu não gostar do Ivan. Mas o cara vivia me chamando de viado e o Felipe sabia disso.

- Eu só acho que o preconceito e a ignorância dele ultrapassa todos os limites. Por favor Felipe, como tu quer que eu seja amigo de um cara que bate em gays na rua? Será que você não se liga que ele pode muito bem fazer isso comigo? Até com você! - Felipe desviou os olhos dos meus e ficou quieto por uns minutos. Um silêncio que gritava muitas palavras.

- Ele não vai fazer isso - disse Felipe olhando nos meus olhos.

- Por que não? Que garantia tu tem? - indaguei dele.

- Vars, eu contei tudo para o Ivan sobre nós. Tudo. - revelou Felipe.

Fiquei em choque, Felipe nunca tinha me falado isso e eu me senti de certa forma surpreso.

- Como é?

- Eu contei tudo para ele. Ele é meu amigo amor, meu irmão de alma! Contei que me apaixonei por você no primeiro dia que te vi na sala de aula. E que quando você falou "Oi pessoal, meu nome é Varsóvia, mas me chamem de Vars porque meu nome é estranho" e deu aquele sorriso lindo junto com a risada que sopra vida nos nossos ouvidos, eu soube que você era para mim e que eu iria te ter de qualquer maneira. Contei que namoramos a mais de um ano e que ainda não temos certeza de como revelar para nossos pais e amigos. Mas que eu queria o apoio dele porque da mesma forma que você é importante para mim, ele também é. Não posso escolher entre o amor da minha vida e meu melhor amigo.

Fiquei quieto por um momento. Eu sabia que Felipe tinha se apaixonado por mim no primeiro dia, porque ele me contou depois que começamos a namorar, mas eu não sabia que ele se lembrava até da minha piada em relação ao meu nome. Meus pais tinham me dado esse nome porque Varsóvia é o lugar favorito de papai e mamãe, já que é a capital da Polônia aonde meus pais passaram a lua de mel deles. O fato era que não existia outro cara que nem o Felipe. Ele me completava em tudo e eu tinha a certeza que o amava. Ele não só me completava na cama, mas também minha alma. Ele preenchia de amor lugares do meu coração aonde tinha apenas deserto.

- Quando tu contou pra ele? Como ele reagiu? - perguntei curioso.

- Contei para ele no dia da viagem. Chamei ele antes pra tomar uma cerveja e contei tudo. Ele ficou um tempo quieto. Ficou meia hora no banheiro e depois veio e me abraçou. Disse que ele já desconfiava porque a um ano eu não comia nenhuma mina, hahahaha. Ele falou que vai me apoiar em tudo, mesmo ele não indo com a tua cara, hahaha - Felipe me provocava e dava risada.

- Pouco me importa, também não vou com a cara dele e nem faço questão. Não é ele que eu namoro mesmo. - disse bufando de raiva.

- Hahaha, tenho certeza que vocês um dia vão virar amigos. - falou convicto, mas eu tinha certeza que ser amigo do Ivan ia ser difícil.

Sai da casa do Felipe as 20h da noite. Era uma sexta feira e eu não tive aula o que me deixou com tempo de sobra para pensar no que fazer no findi. Cheguei em casa e encontrei mamãe com as malas arrumadas na sala.

- Meu filho, aonde você estava? Estou te esperando a uma hora mas tu não estava em casa - disse mamãe ansiosa me abraçando.

- Eu tava na casa do Felipe. Mas me diz, porque as malas? - perguntei.

- Eu vou ter que fazer uma cirurgia no Rio de Janeiro, uma paciente minha levou a filha para lá e a garotinha passou mal, os médicos diagnosticaram um tumor e como sou pediatra da menina desde que ela nasceu, a mãe dela me ligou e pediu pra que eu fosse fazer a cirurgia o mais rápido possível.

- Pretende passar quantos dias? - perguntei

- O fim de semana. Vou aproveitar a oportunidade e aproveitar as praias do Rio. Seu pai vai junto comigo, ele está de folga do escritório o que é um milagre e pelo que eu sei Jordan viajou hoje também.

- Hum, eu percebi que ele não estava aqui desde ontem. Ele foi para aonde? - disse enquanto mamãe sentava no sofá da sala para se maquiar.

- São Paulo. Parece que teve um problema com a obra do restaurante e ele foi ver o que era.

- Hum, então tá.

- A Rita vai trabalhar nesse fim de semana porque não quero que você fique sozinho. - disse mamãe se levantando e indo se ver no espelho.

- Mãe, eu tenho 17 anos. Sei me virar sozinho. - falei revirando os olhos.

- Aham sabe sim. Não sabe nem fritar um ovo direito. E tu é menor de idade e eu sou responsável por você. Até lá ainda mando um pouquinho que seja em você. - disse ela dando risada.

- Okay. Boa viagem então. Aproveita bastante e pega uma cor porque você está pálida demais.

- Vou sim meu filho, bom, a mãe vai indo porque combinei de encontrar seu pai no aeroporto. Então até segunda-feira. Se cuida. Vou te ligar todos os dias. - disse ela indo para a garagem entrando no Porsche cinza dela.

- Tenho certeza que você vai ligar. - Dei um beijo nela e fui pro meu quarto. Me joguei na cama bem faceiro, eu estava com um plano pra esse findi e então liguei para a minha amiga Bruna.

- Fala mana, qual que tu manda? - perguntou Bruna que estava com voz de sono.

- Estou com a minha casa livre por dois dias, sábado e domingo, chama a galera toda do colégio e manda todos virem sábado as 21 horas da noite. Porque meu amor, a festa não tem hora para acabar - falei dando risada.

- AI MEU DEUS, QUE TUDO, EU NÃO ACREDITO. - Bruna gritava de alegria - Vamos voltar com nossas festas que nem nos velhos tempos. Pode deixar comigo que vou montar o esquema, vou chamar geral a galera.

- E pode falar pra eles trazerem o pessoal de outros colégios e amigos conhecidos. Quero a festa cheia. - disse desligando o celular. Pronto. Agora é só esperar a magia acontecer.

Bruna em uma hora já tinha montado um grupo no Whats e tinha mais de 200 pessoas e no Facebook 355 confirmaram presença. A festa ia ser a maior de todas que já fizemos. Eu e a Bruna sempre dávamos festas e eramos conhecidos por causa disso. Pessoal de outras cidades saiam de viagem só pra ir nas nossas festas. O telefone tocou e era Felipe:

- Então quer dizer que vamos ter festa, amor? Que nem nos velhos tempos? - perguntou ele todo animado.

- Vai sim. Dois dias. Mamãe e papai e Jordan estão de viagem e só voltam segunda. O céu vai ser o limite pra todos! - disse dando risada.

- Já tá foguetinha, né? Tô vendo que vou ter que ficar de olho em você. - disse ele dando risada.

- Vamos aproveitar isso sim, te liga só como vamos fazer pra questão da bira? - perguntei para ele.

- Pede pra Bruna avisar o pessoal que é para cada um levar seu kit. - ele falou.

- Boa ideia! Como vai ter muita gente nova que nunca nos viu, quero saber se teu tio ainda vende bebidas. Quero comprar dele umas cinco caixas de vodka no minimo e energéticos. - expliquei para ele.

- Ele ainda vende sim, deixa que eu peço pra ele te entregar amanhã de manhã as bira e dai ele já te empresta um freezer. Porque só um não vai dar conta.

- Valeu amor, vou desligar que tenho que falar com o pessoal. Beijos.

- Beijos.

Era meia-noite e já estava confirmados 400 pessoas. A sorte é que o pátio da minha casa era enorme e ainda tinha a piscina e os fundos. Ia dar umas 300 pessoas tranquilamente. No outro dia cedo me acordei e já estava a Rita na cozinha.

- Bom dia, Rita - disse dando um beijo nela.

- Bom dia, Vars. Pelo que vejo você está muito animado, o que tá aprontando? - disse ela rindo.

- Rita, preciso de um favor seu. Como tu sabe mamãe e papai viajaram então resolvi dar uma festa. E vai ser grande, mais de 300 pessoas. - contei para ela.

- Mas credo tudo isso amigos teus? - perguntou ela apavorada.

- Sim, uns são amigos e outros vou conhecer hoje. Por isso preciso que você faça alguns salgados para a gente servir e preciso também de faxineiras. Quantas tu acha que vai dar pra limpar a bagunça?

- Olha quanto aos salgados eu faço tranquilamente. Tem tudo aqui na cozinha. Sobre as faxineiras eu tenho duas conhecidas que tem uma equipe e elas trabalham muito bem e cobram um preço justo.

- Então Rita, tu liga para elas e fala que no domingo de manhã lá pelo meio dia, preciso delas. E não se preocupa que vou pagar com a minha mesada. Só entra em contato com elas. E preciso que tu me arrume cinco seguranças. Tu consegue? - perguntei para ela.

- Consigo sim, tenho uns amigos das antigas que trabalham como segurança. Vou ligar para todos agora mesmo e te digo o orçamento. - falou ela pegando o telefone.

- Tudo bem então. Rita desocupa o freezer porque o tio do Felipe vai trazer as bebidas. - disse indo para a frente de casa para receber o tio do Felipe.

O tio do Felipe como de costume é muito parceria. Trouxe todas as bebidas e o outro freezer e ainda me deu um desconto. Gastei 300 reais só nas bebidas. E ia dar uns 700 reais os seguranças e as faxineiras. Ficou um preço bom pois eu sempre junto a minha mesada e como estudo pra vestibular, praticamente não saia e o dinheiro da mesada ficava tudo acumulado no banco. Meu telefone tocou e era o Matheus.

- E aaaaai guri, quer me dizer que vai ter festa é? Segura meu gato que é hoje que eu te pego de jeito. - disse ele fazendo charme.

- Vai pegar não, Felipe. Se sabe que eu tenho namorado - disse dando risada. - Que bom que você ligou, será que tu me descola um DJ? Mas que não cobre muito caro porque já estou gastando com as bebidas e os seguranças e ainda as faxineiras que vão limpar tudo depois da festa.

- Fica tranquilo que descolo sim. Tem um parça meu que te faz por 100 pila, só manda a playlist pra ele. Anota o número dele ai. - anotei o número e logo liguei pro DJ.

Estava tudo certo: as bebidas, os funcionários e o DJ já estavam na mão. Bruna tinha confirmado presença e imprimiu as listas dos que viriam. Os cinco seguranças chegaram antes das 19 horas e Rita ficou responsável por dizer aonde eles vigiariam. Deixei claro que todos iriam beber e que era só para conferir o nome da pessoa na lista, não era para conferir de jeito nenhum a idade. Afinal muitos amigos meus são menores de idade. Foi distribuído as listas para os dois seguranças que ficariam na entrada e os outros três ficariam dentro da festa vigiando. Os dois freezer ficaram fora da casa já que a festa ocorreria no pátio. Bruna veio na minha casa se arrumar para fazermos nossa entrada triunfal.

- Vars, vamos rachar o que tu gastou, viu? Só me falar quanto que deu que pago com a minha mesada. Afinal, tantos meus amigos dos meus amigos e os teus iram aproveitar - disse ela enquanto tomávamos banho. Ela ficou na banheira e eu na ducha. Eramos muito amigos então tínhamos bastante intimidade um com o outro.

- Fica serena que na segunda no colégio tu me paga tua parte dai. - tranquilizei ela - Tu ficou sabendo quem vai vir para nossa festa? - disse fazendo suspense.

- Quem? - perguntou ela toda animada.

- Heitor. - disse sorrindo para ela.

- AI MEU DEUS, TU TÁ MENTINDO NÉ? SÉRIO QUE O HEITOR VAI VIR? JURA? ME CONTA TUDO! - Ela gritava de alegria. Heitor era um amigo dos garotos da nossa turma. Ele estava na faculdade, mas mantinha contato com muitas pessoas e principalmente com o Matheus, o jogador de basquete, que era o melhor amigo dele. A Bruna conheceu Heitor numa outra festa que eu dei em casa e ela quando viu ele se apaixonou. Porém que ele namorava.

- Eu liguei hoje de tarde pro Math para ele descolar para mim um DJ. Dai esse DJ é também amigo do Heitor. Dai o Heitor me ligou mais tarde e perguntou se ia rolar mesmo a festa. - ela me olhava com os olhos encantados - Dai eu disse que com toda a certeza e que ele já estava na minha lista exclusiva de convidados. Dai ele disse que só iria se uma amiga minha, morena de olhos claros e cabelos castanhos, chamada Bruna viesse para festa também. Dai eu disse que eu e tu eramos os donos da festa. Dai ele disse que iria vir sem falta.

- AI MEU DEUS, ELE DISSE ISSO? QUE ELE QUERIA QUE EU ESTIVESSE AQUI, AI MEU DEUS. TO TÃO FELIZ QUE EU ACHO QUE IREI MORRER DE INDIGESTÃO. - disse ela gritando de entusiamo.

Saímos do banho e escolhemos nossas roupas. Como era uma festa que ia rolar na piscina, resolvi que iria só usar uma camiseta regata branca e uma sunga muito bonita que é toda estampada com flores tropicais. Bruna escolheu um biquíni lindo todo azul celeste e estampado com rosas que ficava lindo com o tom de pele dela. Enquanto nós conversávamos, olhamos pela janela que já tinha fila pra entrar na festa e a música já estava bombando. O pessoal já começava a entrar e dançar com as bebidas na mão. Me senti muito feliz, uma festa boa tem o poder de nos fazer sentirmos mais jovem do que somos e essa festa ia ser a melhor do ano.

Eram 21 horas quando a festa começou, os seguranças conferiam os nomes e deixavam entrar, logo que chegou os primeiros convidados o DJ já colocou o pessoal pra fritar. Eu fui no DJ e peguei o microfone e falei:

- Sejam todos bem vindos ao nosso mundo, aonde a festa só acaba quando a gente quiser - disse dando risada e galera só gritava.

- E que comecemos a fritar - gritou Bruna com um copo de caipirinha na mão.

Continua...

(Olá galera, desculpe não ter postado o conto no sábado. Mas é que sai pra balada e dai vocês já sabem o que rola né? Hahahaha. Estou escrevendo esse conto de madruga. Espero que gostem, beijos!)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Varsóvia a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Vi seu conto agora muito bom.

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei o conto, essa festa promete em kkkk me imagino fazendo uma coisa dessas kkkkkk meu pai me coloca de volta no utero da minha mãe pra mim nascer denovo kkkkk amore vou le dar uma nota 10 pq eu adoroooooooooooo seu jeito de escrever kkkk lindoooo

0 0