A Vida De Miguel [Capítulo 10]

Um conto erótico de ContadorDeContos
Categoria: Homossexual
Contém 1842 palavras
Data: 30/01/2015 01:06:46

Devo desculpas por não ter postado antes, estava muito ocupado esses dias, fui fazer alguns exames e anoite ficava assistindo uma série e acabou não dando tempo de postar. As visualizações estou muito altas ainda, não se preocupem eu ainda vou continuar postando.

CONTINUANDO...

Ao chegar em sua antiga casa, logo lembranças invadem a cabeça de Miguel. A casa era enorme, três quartos, um seu, de sua mãe e irmão, todos com banheiro. A casa tinha piscina e um belo jardim ondem tinham vários bancos espalhados, onde Miguel havia passado horas lendo e pensando. E a parte mais perfeita da casa era que atrás dela passava um riachinho que descia uma pequena cachoeira e formava uma grande posa de agua que Rafa apelidava de "hidro natural". A vida dele nunca fora ruim, sempre teve tudo o que precisou, mas nunca foi aquele mima Dinho filho de mamãe.

-Miguel, você está bem? *Miguel volta do transe de memórias e foi puxado pela bela voz de seu pai, de alguma forma aquela voz o confortava.

-Estou, só lembrando de minha antiga vida aqui. *Disse tentando olhar tudo e lembrar de mais.

-Ok, vamos entrar? Quer ajuda?

-Acho que consigo, se ir se apoiando em alguma coisa.

-Ou alguém? *Disse Davi dando o ombro pro filho se apoiar.

-Obrigado. *Disse Miguel com vergonha, colocando a mão no ombro do pai, seu corpo era quente como um café pela manhã.

Quando os dois já estavam dentro de casa eles percebem uma coisa e dizem instantaneamente.

-Está do mesmo jeito que quando a deixamos. *Aquele coro resultou em risos.

-Mamãe sempre foi conservadora.

-Você tem razão. *disse Davi dando um sorriso.

-Vou fazer um tur. pela casa.

-Cuidado, vai devagar, eu vou pegar suas coisas.

-Não consigo acreditar que a mala ficou intacta do acidente.

-Talvez seja... Algum sinal.

-Seu bobo.

Miguel olhou cada canto do térreo, lembrou de quase tudo. Depois de ver tudo em baixo tentou subir as escadas. Mas não conseguiu.

-Deixa a que eu te ajudo. *Disse Davi se aproximando com as malas e pegando nos braços do filho e jogando no ombro.

Miguel estava muito fraco para subir.

-Acho que terei que ficar aqui em baixo.

-Claro que não, deixa que eu resolvo isso. *Disse Davi pegando o filho no colo e subindo as escadas, seu pai era forte e quente.

-Assim você me deixa sem graça.

-Ah, me desculpa nem perguntei se podia. *Disse chegando no quarto antigo do filho e abrindo a porta e colocando ele na cama.

-Obrigado de novo.

-Isso não é nada. Tenho muito pra fazer para compensar o que não fiz nesses anos passados, até carregar meu filho de 22 anos. *Disse sentando na cama ao lado de Miguel.

-Espero que algum dia sejamos grandes amigos Davi.

-Eu também Miguel. *Assim Davi deixou o filho em seu quarto com seus novos pensamentos e lembranças antigas.

A casa estava totalmente limpa, Miguel se lembra que eles tinham uma empregada que sempre limpava a casa as quintas.

Naquele dia ele dormiu bastante e aproveitou muito seu quarto. Lá pelas três da tarde Davi chega com uma bandeja de café da tarde.

-Acho que você está com fome.

-Tenho certeza que sim, só de olhar a badeja o apetite já veio.

-Que bom!

-Senta ai. *Disse Miguel apontando a mão para a cama depois de pegar a bandeja.

-Claro.

-Então como vai ser os dias daqui pra frente?

-Ainda não sei, você já está melhor? Digo da alma e mente?

-Acho que um pouco, mesmo que minha mãe e irmão tenham morrido e meu pai voltado eu estou digamos razoavelmente bom. *Disse num meio sorriso com pão na boca.

-Fico contente, peguei alguns dias de folga do trabalho e vou cuidar de você, até que esteja cem por cento.

-Cem por cento acho que não fico, mas mesmo assim obrigado por se importar.

-Que isso, você é meu único filho e é o mínimo do mínimo que eu posso fazer é cuidar de você, mesmo que seja só por alguns meses e depois se você não quiser mais me ver eu vou intender. *Disse pegando na mão de Miguel e ficando um pouco triste.

-Não precisa disso, já passou a época da rebeldia, agora eu sou mais conformado, mas ainda não entendo, se algum dia querer me contar eu ouvirei. E se você quiser morar algum tempo aqui pode ficar, a casa é sua. Só não te digo para não me abandonar pois foi o que Rafa me disse e olha o que aconteceu com ele. *Disse a última frase chorando e lembrando do irmão, de sua relação com ele, aquilo o machucava muito.

-Pode chorar, eu estou aqui agora meu filho. *Disse Davi o abraçando.

-Obrigado por ter voltado em uma hora tão delicada da minha vida. *Disse retribuindo o abraço.

-Não precisa agradecer, eu que agradeço por me aceitar de volta, você não imagina o quanto isso me deixa feliz e realizado.

-Ah, eu só fiz o que muitos não fazem, e depois perdem novamente.

-O que os outros não fazem? *Disse Davi soltando o filho e o encarando.

-Perdoam seus pais por tê-los abandonado, sendo que temos tão pouco tempo para aproveitar a vida ao lado de pessoas que amamos. Muitos demoram muito tempo para aceitar, eu mesmo demorei muito mas agora você está aqui, e temos um novo começo. Podemos construir algo bom com os momentos futuros.

Aquilo tocou o fundo do coração de Davi e as lágrimas escorreram no mesmo instante. Seu filho o entendera perfeitamente sem questionar, apenas o perdoou. Isso o fazia o homem mais realizado do mundo inteiro.

-Então você me perdoou? *Disse em lágrimas.

-Sim eu te perdoo... Pai *Aquela ultima palavra saiu involuntariamente, mas sentiu uma pontada de felicidade.

-Obrigado filho, obrigado filho, você não tem a noção do tanto que você deixa esse homem feliz e realizado. Eu achei que você nunca iria me abandonar. *Disse puxando ele para um segundo abraço.

-Eu também estou feliz... eu acho. *Disse entre sorrisos, lágrimas e abraços.

Depois de alguns minutos abraçados só ouvindo suspiros e o calor de seus corpos, os dois se soltaram.

-Você é tão bonito Miguel, sua beleza é tão natural e perfeita. *Disse limpando as lágrimas do filho com o dedão e depois segurando seu rosto com as duas mãos.

-Obrigado. *Disse olhando no fundo dos olhos do pai.

-Vamos acabar com essa comida? *Disse para olhando para a comida e depois para o pai que ainda o olhava e o segurava com as mãos.

-Vamos sim.

Os dois comeram tudo o que tinha na bandeja e depois foram para baixo, Miguel foi nos braços de Davi novamente.

-Acho que consigo me acostumar com essa vida de ser carregado. *Disse num sorrisinho.

-E eu que me ferro na história né?

-Alguém tem.

-Bobinho.

-Pai vamos para o jardim um pouco?

-Você quem manda chefe.

O jardim estava mais florido do que nunca, a piscina estava super limpa e o jardim totalmente cuidado.

-Nossa ainda cuidam do jardim da mamãe.

-Sim, está lindo não acha?

-Mais do que nunca. *Disse sorrindo

-Você tem razão. *Disse retribuindo o sorriso.

-O que acha de tomar banho de piscina?

-Ah, estou sem vontade mas você pode, vou ficar aqui na beirada.

-Tudo bem, vou colocar um sunga, já volto filho.

-Ok.

Miguel sentou na borda da piscina e esperou seu pai, o dia era lindo, fazia um belo calor. Mas ele estava sem vontade de entrar. O sol bateu em seu rosto e uma figura se aproximou dele, de começo achou que era seu pai, mas o homem estava vestido e era muito bonito, usava um macacão sem blusa por baixo.

-Você é o jardineiro? *Perguntou Miguel colocando a mão sobre o sol para ver ele melhor.

-Sou sim, e você deve ser o Miguel, filho da dona Laura?

-Sou sim, prazer. *Disse levantando um pouco tonto e apertando a mão do rapaz.

-Prazer sou o Daniel. Você está bem? *Disse se aproximando de Miguel e o segurando. Daniel era bonito e musculoso, seu corpo era bronzeado, olhos castanhos e cabelo preto e liso.

-Estou sim, só um pouco tonto, acordei a poucos dias do coma depois do acidente.

-Eu fiquei sabendo, meus sentimentos para você. Gostava muito de sua mãe e seu irmão.

-Obrigado. Acho melhor eu sentar. *Percebeu que Daniel ainda segurava ele.

-Tudo bem, vamos ali no banco.

-Obrigado Daniel, você é muito atencioso. *E bonito pensou Miguel.

-Não tem problema em ajudar. *Disse num sorriso lindo.

Logo que Daniel sentou Miguel no banco perto da piscina ele nota que o Pai se aproxima com uma sunga linda em seu corpo esbelto. Sua barriga tanquinho trincada e seus músculos a amostra. Só estava de sunga, uma toalha jogada sobre os ombros e um chinelos nos pés.

-Está tudo bem filho? *Disse se aproximando de onde o filho que Daniel estava.

-Estou sim, Daniel me ajudou, deu uma tontura lá na piscina.

-Deve ser o sol. *Disse Daniel.

-Ah sim, obrigado por ajudá-lo Daniel.

-Sem problemas Davi.

-Bom vou ir cuidar do jardim e depois ir para casa. Até mais.

-Tchau, prazer em conhece-lo Daniel.

-O prazer foi meu Miguel. *Disse num sorriso meio safado que Davi logo notou e não gostou. Assim Daniel se vira e sai.

-Vocês já se conheciam pai? *Disse Miguel vendo Daniel se afastar.

-Sim, eu que fiz a papelada de quando sua mãe e seu irmão se foram. E fiquei aqui desde o acidente, e sempre te

visitava. A partir daquele dia eu que administrei a casa e os funcionários daqui.

-Hum, intendi. *Disse apreciando o físico do pai, e que pai.

-Bom vou dar um mergulho, você vai ficar na borda?

-Vou sim, me ajuda a chegar lá?

-Claro. *E pegou o filho no colo, e sentiu aquele corpo mais quente ainda.

-Eu ainda sei andar sabia?

-Eu sei, mas não consegui me segurar. *Disse sorrindo

-Tudo bem. *Disse devolvendo o sorriso.

Colocou Miguel na borda da piscina e deu um mergulho. Mergulhou bem fundo, Miguel podia velo voltando em direção a ele. E voltando a superfície.

-Você não quer entrar? A água está perfeita, eu diria que ia lavar até sua alma.

-Nossa depois desse convite tem como recusar? *E se jogou na água.

Davi teve que segura-lo, pois ele estava ainda muito fraco.

-Relaxa que agora eu vou te segurar, tudo bem?

-Ok.

Davi pegou o filho e ficou segurando ele todo esticado e assim ficou por minutos, ele ia de um lado para o outro.

-Nossa que delicia. *Disse Miguel sentindo a mão do pai segurando suas pernas e seu ombro para ele não afundar.

-Que bom que está gostando, isso relaxa muito.

-Verdade, estou novo e folha, só um pouco fraco.

-A fraqueza com o tempo vai passar.

-Acho que quero ficar com ela, para você me carregar para todo canto no colo.

Depois daquelas palavras Davi o puxou para um abraço molhado, que acordou alguma coisa em Miguel. Será que ele se

sentia atraído pelo pai?

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Comentários

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Ate hj ñ me conformo do Rafa ter morrido. Foi muita maldade sua.

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Ate hj ñ me conformo do Rafa ter morrido. Foi muita maldade sua. Acho que Miguel vai se apaixonar por seu pai! Tô adorando, espero o próx!

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Ta bom.mais ainda sinto falta do rafa.

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Adorei.. continua, mais estou revoltado, (como assim o rafa morreu Brasil?) E agora ele vai se apaixonar pelo pai q ele nunca conheceu.. seria mais futuro ele ficar com o alb que sempre gostou dele.. mais enfin.. gostei..

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