Rumo ao Desconhecido - Parte 4

Um conto erótico de Lucas Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 1975 palavras
Data: 05/01/2015 23:57:27
Última revisão: 06/01/2015 00:23:19
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Capítulo 4 – “Sexercise”

Corpos se chocando, suor escorrendo, expressões de prazer...

Estava com medo de o meu pai ouvir os meus gemidos que a cada investida de Pedro se tornavam cada vez mais altos. Ele estava sentado na beira da minha cama com a cabeça virada para trás em êxtase enquanto eu cavalgava lentamente sobre seu pau.

Sabia muito bem que ele já deveria estar cuidando dos cavalos e que logo todos estariam acordados, mas quando eu acordei com o barulho dele subindo uma arvore e entrando pela janela do meu quarto sem camisa e com aquele olhar safado eu não aguentei. Já estava apenas de cueca, que logo foi tirada pelo Pedro. Seu corpo estava quente, seu dedo explorava o que viria ser seu prato principal da manhã... Ele me jogou na cama com força, tirou sua roupa e pude ver mais uma vez aquele pau perfeito: branco com a cabeça rosada, pelos levemente aparados e grandes bolas. Bem grosso! (Em uma das nossas madrugadas escondidas eu pedi pra medir e ele tem 21cm de pau grosso e suculento). Nossos beijos eram urgentes, sua língua travava uma briga prazerosa com a minha enquanto suas mãos apertavam com força minha bunda. Dessa vez tínhamos pouco tempo, então fomos logo ao que queríamos. Ver a expressão de prazer estampada no seu rosto enquanto eu subia e descia em seu mastro me deixava cada vez mais louco.

Ouvimos um barulho, deveria ser meu pai acordando! Ele me colocou de quatro no chão, tapou minha boca e começou as investidas devagar e aos poucos foi aumentando a velocidade até que seu corpo produzia um som extremamente excitante ao se chocar com o meu... Não tardou o gozo que veio de ambos e fartamente. Pedro se controlava para não urrar de prazer e eu me sentia inundado pelo seu gozo.

Caímos no chão exaustos. Pouco me importava agora se tinham ouvido nossos gemidos, aquele sorriso de homem satisfeito que vi em seu rosto faria valer a pena se formos descobertos pela minha família.

- Você é tão gostoso. – Disse Pedro com a voz rouca. – Me deixa louco desde o dia em que te vi todo marrento naquele estábulo!

- O gostoso aqui é você! Anda, vamos levantar e ir tomar um banho.

Levantei do chão gelado e fui na frente, quando estava abrindo o Box do chuveiro Pedro me prensa na parede e me aperta cheirando meu pescoço.

- Não aguento de tesão quando vejo meu gozo escorrendo pelas suas pernas. – Comecei a rir quando ouvi isso e dei um tapa de leve no seu rosto.

- Cala boca!

- Eu sei que você gosta! – Mandei-o calar a boca novamente. Tomamos banho em meio a caricias e quando terminamos, ele me ajudou a arrumar o quarto, vestiu a roupa e me deu um beijo demorado.

- Eu te vejo mais tarde? – Perguntou sorridente.

- Não, vou à cidade com meu pai. Mas você pode vir aqui a noite se quiser...

- Mas é claro que eu quero meu gostoso. Agora eu quero saber é como eu vou sair do seu quarto sem ninguém me ver! – Com certeza já deveria estar todos acordados essa hora.

- Do mesmo jeito que você subiu! Kkkkkkk Anda! – Disse apertando o pau dele por cima da bermuda.

- Assim você me mata!

Ele me deu um beijo e saiu pela janela, logo estava descendo a arvore... Eu voltei pra cama e fiquei pensando: Como ele é lindo, bom de cama e é meu! Escutei um barulho forte e abri meus olhos. Será que ele tinha caído?!

Continua...

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Mentira gente, lógico que eu não vou parar justo agora! Kkkkkk

Enfim, eu abri os olhos e dei de cara com meu pai me olhando desconfiado. Dei um pulo da cama e me cobri com um lençol.

- O que foi? – Perguntou.

- Na... Nada! Só me assustei. – Estava envergonhado, será que ele havia escutado algo, e o Pedro? Será que ele havia conseguido sair a tempo? Minhas respostas vieram de forma rápida.

- Estou aqui há quase meia hora tentando te acordar e não consigo! Ainda por cima estava gemendo... Estava sonhando com o que hein? – Não acredito! Foi um sonho?!

- Não estava gemendo! Alberto dá pra sair do meu quarto e me deixar tomar um banho?

- É bom que não esteja gemendo mesmo, não quero você de namorado! Ainda é muito novo pra isso! – Disse de cara amarrada.

- Como assim, antes você estava tão receoso sobre eu ser gay e agora trata na maior naturalidade?

- Não quer assim? Posso voltar como antes.

- Retiro o que eu disse! E não, eu não estava gemendo e não tenho namorado.

- E nem vai ter, você ainda é uma criança! Vou ficar de olho por que esses moleques de hoje em dia não estão pra brincadeira. – Estava morrendo de vergonha conversando desse jeito com o Alberto.

- Ai meu Deus sai do meu quarto, por favor!

- To saindo, to saindo. – Disse abrindo a porta e passando rápido. Quando eu tirei o lençol de cima de mim respirando aliviado ele abre a porta de surpresa e me vê de cueca. – Eu estou de olho em você Lucas. – Depois fecha e me deixa ali assustado.

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Tinha sido um sonho! Lógico que tinha sido um sonho Lucas, até parece que um cara como o Pedro iria ficar com você. Olhei pra baixo e mesmo com todo aquele estresse com Alberto, meu pau estava meia bomba e sabia que estava todo melado de gozo. Precisava de um banho... Logo! Durante o banho tive que bater uma em homenagem ao Pedro! Hahaha Aquele sonho com certeza foi um dos melhores que já tive, foi tão real e com tantos detalhes!

Já tinha se passado três dias desde que conheci o Pedro. No dia seguinte eu fui com Alberto a casa da minha avó (Que ficava em uma fazenda bem longe da “nossa”) e vi-a de novo depois de tantos anos. Ela se chama Clara e é uma figura, disse que sempre soube que eu era gay por que quando ela chegava lá em casa pra me ver ela sempre levava o outro neto dela, o Victor (Vulgo meu primo) e eu adorava ficar agarrado nele. Sabe que não lembro disso? Kkkkkkkkkkk Devia ter uns cinco anos e ele nove. Ela me disse que aconteceram algumas coisas na família e por isso teve que se afastar, mas que agora me queria sempre por perto. Meu avô Antonio já havia falecido uns oito anos atrás. Não me lembrava dele.

O Victor também estava lá, assim como a irmã do meu pai e o marido dela. Eles se chamavam Leonardo e Júlia, mas não conversamos muito. Apenas disseram que estavam felizes em me conhecer. Já o Victor estava um gato. Ele é fortão, loiro dos olhos azuis e tem uma barba por fazer que com certeza afirmo que tive sonhos maravilhosos com ela roçando no meu pescoço, mas isso é assunto pra outro capítulo.

Ele me convidou pra um passeio na cidade e lógico que eu aceitei, mesmo sabendo que estava traindo o Pedro (Em sonho) eu aceitei!

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Depois de tomar banho e escovar os dentes eu fui tomar café da manhã. Estava sozinho na mesa, o Alberto realmente estava certo: Hoje eu demorei pra acordar! Maria me disse que ele estava com Felipe cuidando da produção do algodão e a Jana estava no pomar colhendo laranjas.

Deixa eu abrir um parênteses aqui (Minha relação com Alberto nesses três dias melhorou bastante, nos tratávamos como pai e filho. Janaína sempre me tratando bem e me fazendo rir, só o Felipe que depois do “acidente” não falou mais comigo... Sei que ele deve estar planejando a vingança, mal sabe ele que também planejo outro ataque) Voltando...

Como eu era o único desocupado decidi ir ver meu namorado dos sonhos (Literalmente) e dar o meu abraço de bom dia. Queria um beijo, mas um abraço já vale... Quando cheguei ao estábulo ele estava sem camisa e brigando com a Camila. Nem notaram minha presença. Ela dizia:

- Não quero você perto desse garoto! Ele está dando em cima de você.

- Claro que não, ele é gente boa!

- Já disse, esse viado quer alguma coisa com você!

- Ta bom, não posso ser grosso com o filho do patrão – Ah então é de mim que essa vagabunda está falando! Continuei ouvindo. – Mas vou deixar o viado bem longe de mim, agora vem cá e me dá um beijo. – Assisti tudo quieto, me senti muito mal com ele falando assim de mim, queria voltar, mas agora que estava ali...

Entrei como se estivesse acabado de chegar, eles se desvencilharam e a garota me olhou com raiva.

- O que você está fazendo aqui? – Perguntou Camila

- Nada, só vim ver os cavalos. – Ela olhou pro Pedro com raiva e falou algo no ouvido dele e saiu apressada. Ele me encarava sério.

- O que você quer Lucas? Já vou avisando que não estou com tempo pra perder papeando! – Encarei perplexo, ele nunca havia falado assim comigo, era sempre tão educado!

- Não se preocupa... Não vou te atrapalhar. – Disse triste, ele pareceu pensar um pouco. Fui onde o Platão estava (Pedi ao Alberto o cavalo negro e ele me deu. Chamei-o de Platão) e comecei acariciar seu pelo. Um tempo depois Pedro tirou minha atenção.

- Está quente não é? – Não respondi, mas ele insistiu. – Não me ouviu?

- Ouvi mas não vou te atrapalhar. Na verdade já vou indo, assim não te atrapalho, ótima ideia não?

- Já vai? Pode ficar, na verdade eu só precisava dar comida a eles... Agora posso sentar e conversar com você. – Disse coçando a cabeça e se aproximando.

- É melhor não, sua namorada não vai gostar.

- Como assim?

- Ouvi o que vocês disseram sobre mim, acho melhor eu ir... – Disse saindo, mas ele segurou meu braço.

- Me deixa explicar, vamos conversar direito.

- Se não queria ser meu amigo era só ter dito, não precisava esconder que não gosta de mim só porque sou filho do Alberto.

- Mas eu gosto! Quero... – Fomos interrompidos por uma voz me chamando, quando olhamos pra trás o Victor estava parado na porteira do estábulo sorrindo pra mim. Ele caminhou lentamente até nós e Pedro parecia confuso.

Bom Dia. – Disse estendendo a mão a Pedro, que apertou com força e retribuiu o cumprimento. Logo ele olhou pra mim.

- Bom Dia pequeno, eu vim te ver! Lembra que te chamei pra um passeio?

- Oi Victor, eu lembro sim! – Ele me deu um abraço apertado, quando olhei pro Pedro ele estava com uma cara irritada.

-Então, seu pai me chamou pra almoçar aqui e mais tarde podemos sair!

- Claro... Vamos voltar, eu preciso de um banho. Estou todo suado. – Acenei pra Pedro me despedindo, ele estava bravo com alguma coisa e eu preferi sair logo dali. Ele deu um aperto de mão no Victor e se aproximou de mim e beijou meu rosto, ele continuava sério.

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O almoço como sempre foi divino, Maria é uma verdadeira chefe de cozinha! Logo depois subi pra tomar um banho e me vestir pra sair com o Victor. Não lembrava dele, mas vendo agora eu entendo por que me agarrava nele quando criança... Ele é muito lindo. Mas Pedro estava na minha cabeça, ele sempre me tratou bem, mas hoje descobri que talvez ele nunca gostou de mim, só era bem tratado por ser filho do patrão. O que não entendi foi a cara amarrada quando o Victor chegou, mas decidi esquecer aquilo.

Continua...

Oi gente, hoje estou atrasado de novo! Mas escrevi um capítulo mais bem elaborado pra vocês! Muito obrigado por ler, um beijo. Lucas.

*Curiosidade: Eu estou escrevendo essa historia com base no álbum da Kylie Minogue – Kiss Me Once! Cada música do álbum é o titulo de um capítulo e ele é baseado nas letras... Se quiserem, vão lá e dêem uma conferida no álbum, eu super recomendo. O próximo capítulo se chama “Sexy Love”.

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Comentários

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Decepcionei, o Lucas parece tão divo, pq não deu uma patada na vadia e no imbecil. fica com o vitor ..

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Menino, poste mais... E eu já havia reparado que o conto fora baseado no CD da Kylie no segundo capítulo. Acho que por esse motivo tenha gostado tanto dele. <3

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Delícia de conto!

Um passivo com um rabinho gostoso pra me passar o whatsapp no meu E-mail ? Meu E-mail é douglas.angelo.vl@gmail.com

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Adorei seu conto, curto a Kylie Minogue, se puder le o meu conto ele e verídico TUDO SOBRE LEADRO, vc vai adorar. Continua e muito bom.

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