PAGANDO A DÍVIDA - PARTE 01

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 4069 palavras
Data: 07/01/2015 23:19:48

Primeira parte: Expectativas não se frustram …

Deusdério era um bom sujeito; trabalhador, esforçado e honesto (qualidades raras nos dias de hoje); nasceu pobre e sempre conheceu como única forma de progresso o esforço pessoal. Exerceu várias profissões e atividades, até o dia que se encontrou ao viajar para o Centro-Oeste do Brasil, mais especificamente, para a região do Mato Grosso do Sul.

Especializou-se na administração logística de silos e armazéns para estocagem da incalculável safra de grãos que sempre caracterizou a região, intermediando o produtor e os proprietários de unidades de estocagem e transporte. Não enriqueceu, mas o que ganhava era o suficiente para abastecer sua dispensa e sua cama! Mulheres era algo que não faltava naquela região; jovens, maduras e mesmo algumas com idade avançada, estavam sempre dispostas a partilhar os lençóis do homem solteiro e cobiçado como um bom partido.

Deusdério adorava tudo aquilo, pois se não era rico de posses, era um sujeito realizado e próspero. Até o dia em que conheceu Lucineide, uma linda morena de peitos fartos e bunda assanhada que não dava trela para macho qualquer que quisesse apenas usufruir da sua “área de lazer”. Ela dizia que quem provasse de seu mel teria que lambuzar-se pelo resto da vida, desfrutando de todos os apetrechos que a mão divina lhe concedera.

O rapaz ficou arriado dos quatro pneus ao ver aquela formosura com plena fartura, e de tudo fez para conquistá-la …, até que, finalmente, conseguiu seduzi-la e depois de uma noite de loucuras sem freio, onde Lucineide foi dominada pela enorme habilidade do rapaz em proporcionar prazer para uma fêmea, casando-se logo depois em uma cerimônia com todas as formalidades exigidas pela etiqueta, e também pelas vontades de sua futura esposa.

Tudo corria às mil maravilhas; os negócios iam bem, e Deusdério sentia-se realizado em todos os sentidos; mal o relógio apontava dezessete horas e ele corria para casa, onde Lucineide o esperava sempre do mesmo jeito: peladinha, sentada no sofá da sala, com as pernas escancaradas, pedindo para ele chupar-lhe o grelo, tarefa em que o rapaz era mestre, sugando o clítoris até a mulher gritar de tanto gozar. Depois de algumas gozadas homéricas, ele despia-se, exibindo para sua fêmea toda a pujança de sua rola sempre em alerta máximo.

Lucineide olhava para aquele enorme brinquedinho e deliciava-se em chupá-lo da cabeça até a base, abocanhando sem piedade toda a extensão do seu macho cheio de tesão. E o ritual prosseguia, com ela ficando de quatro sobre o sofá e implorando que ele a fodesse, afundando aquela benga longa e grossa dentro de suas entranhas e estocando com movimentos vigorosos até que ela explodisse em novos orgasmos que se sucediam em ondas descontroladas que invadiam seu corpo e arrepiavam sua pele.

A trepada prosseguia até o sol dar lugar ao breu da noite ou o brilho da lua, e quando a fêmea esgoelava-se em sua própria seiva, pedia ao marido sua porra quente e viscosa. Deusdério, não se fazendo de rogado, punha e rola dura e melada para fora e pedia com jeitinho para que a esposa terminasse o que havia começado. Lucineide, então, ajoelhava-se na frente do marido e massageava seu estimado objeto de prazer, aplicando-lhe uma vigorosa punheta, até ele ejacular violentamente, expedindo esperma quente em seu peito e rosto; ela se deliciava com aquele banho de sêmen e sentia-se completa ao dar ao seu marido a devida recompensa por todos os orgasmos que ele a proporcionara.

Todavia, os anos de vacas gordas foram sucedidos pelos anos de vacas magras e ossudas; o que antes era quase um monopólio de Deusdério, tornou-se um veio de bons negócios para grandes empreendedores com seus silos temporários, enorme frota de treminhões e gestão via satélite do campo até o porto …, enfim, Deusdério havia se tornado uma formiga entre elefantes, fazendo de tudo para não ser pisoteado, ou mesmo esmagado.

Não havia fartura, mas também não havia miséria …, isso era o que ele pensava …, mas, não era o mesmo que Lucineide concebia como boa vida; ela ainda desejava coisas, objetos de consumo como equipamentos de ar-condicionado, televisões de tela plana, automóveis novos, joias e perfumes. E não tardou para que a cobrança viesse sob a forma de chantagem …, chantagem calhorda, desonesta e sem piedade, que exigia uma digna resposta.

Foram-se as tardes de mulher pelada e oferecida, pedindo para ser possuída pelo seu macho de papel passado. O que esperava por Deusdério, depois da lida insana, era um sexo morno e uma comida requentada. O sujeito definhava de tanta vontade de ter de volta a sua Lucineide, fogosa, de desejo desmedido e vontade a toda a prova. Como isso não acontecia, ele quase enlouquecia de tesão refreado.

E a partir de então, Deusdério seguia a mesma rotina enfadonha de ir para a lida sem café da manhã e sem as carícias de sua morena bem dotada. Foi quando ele conheceu Dona Marta, advogada, encarregada de gerir os contratos das empresas de silagem e transporte que sempre mantinha contato com os pequenos como ele para que, se necessário, valer-se de seus serviços de pequeno porte.

Dona Marta era uma mulata baiana de gestos finos e medidos com olhos brilhantes e corpo esguio onde as nádegas protuberantes eram o seu adereço mais cobiçado por todos que a conheciam; ela era casada com um tal Fulgêncio, paraibano vigoroso e truculento temido pela braveza e ousadia. Ele atuava como uma espécie de administrador de mão de obra barata e vivia às turras com sua esposa, pois dizia que ela ganhava no mole apenas por sua beleza cativante (e isso lá que era verdade).

Deusdério foi encontrar-se com Dona Marta, pela primeira vez, quando, ela, interessada em celebrar um contrato de silagem de milho, soubera que ele era o sujeito indicado para intermediar a operação com os proprietários da região. E ele não pode negar que aquela mulata de corpo cobiçado e olhos ardentes cativara-lhe desde o primeiro momento, ao ponto de ele sentir um enorme comichão entre as pernas com a benga acordando para um súbito alerta.

E o mais alarmante era que o interesse dele também despertara o interesse dela …, e os negócios foram concretizados, rumando para algo mais insinuante e atraente. Certa manhã, Dona Marta ligou para Deusdério pedindo que ele viesse até ela para assinar alguns termos de compromisso para a safra que se avizinhava em próspera e breve colheita. O sujeito achou aquilo um tanto esquisito, já que Dona Marta residia em outro município próximo, mas que exigia uma pequena viagem de carro, e ainda que ela jamais dera-se ao desfrute de convidar quem quer que seja para comparecer em sua residência, especialmente por conta do marido bronco e agressivo com quem mantinha uma relação de “pisar em ovos sem quebrá-los”.

Tomou seu carro e rumou para a cidadezinha próxima onde Dona Marta residia em uma ampla casa térrea ladeada por jardins, um pequeno pomar e uma garagem para acondicionar seus veículos e cuja beleza era o destaque não apenas na própria cidade como também em toda a região.

Rapidamente, Deusdério estacionou e rumou até a porta principal, onde um discreto bilhete o aguardava anunciando o que fazer após sua chegada. “A porta está aberta. Entre e fique à vontade. Estou tomando um banho e logo vou encontrá-lo”, dizia o bilhete escrito com letra cursiva de fino trato. Mesmo achando um tanto estanho, Deusdério não se fez de rogado e tratou de ir entrando na ampla residência da advogada.

A porta dava para uma ampla sala de estar, decorada com finos móveis de madeira de lei, sofás de couro legítimo e outros acessórios dignos daquela moradia refinada. Ele estava para sentar-se em uma das poltronas, quando a dona da casa surgiu vindo de um corredor lateral onde, provavelmente, ficavam os quartos da casa. Dona Marta surgiu envolta em uma saída de banho cor-de-rosa e com os cabelos enrolados em uma toalha da mesma cor, desculpando-se pela aparência e também por não estar ali para recepcioná-lo.

Deusdério, mesmo tolhido por uma enorme surpresa, e ante a visão daquela mulher exuberante e de fino trato trajando apenas um roupão que denunciava sua nudez insinuante, manteve-se na compostura, retribuindo as desculpas com palavras de mesura e educação.

Dona Marta aproximou-se do homem e pediu que ele se sentasse no sofá maior, ajeitando-se ao seu lado, e cruzando as pernas, deixando entrever uma coxa cor de bronze bem torneada findada por um pezinho delicado com as unhas pintadas de vermelho. Sem preocupar-se com o que estava à mostra, Dona Marta exibiu uma pasta de couro que descansava despercebida, contendo os documentos que precisavam da assinatura de Deusdério, ao mesmo tempo em que estendia-lhe uma caneta para que ele as rubricasse e chancelasse.

Deusdério estava tão afoito com aquela coxa deliciosa que mal olhou o que assinou, mesmo sabedor dos riscos de assinar algo sem ler. Sua benga pulsava dentro das calças, projetando-se contra o tecido e pulsando enlouquecida já que, havia muito tempo, não sabia o que era desfrutar de uma mulher que fosse boa de cama.

Ele não tinha certeza, mas o olhar insistente de Dona Marta revelava que também ela havia percebido o volume que surgira em sua braguilha, e seu olhar oscilava entre o guloso e o ávido. Repentinamente, ela se levantou e livrou os longos cabelos escuros e ondulados da prisão da toalha de banho e depois de sacudi-los de um lado para outro, olhou para o sujeito e sorriu oferecendo-lhe uma bebida ou qualquer outra coisa; Deusdério agradeceu, mas não resistiu quando ela substituiu a oferta de bebida por uma xícara de café quentinho, que ele adorava.

Dona Marta convidou o visitante para que a acompanhasse até a cozinha, pedindo que ele se sentasse à mesa enquanto ele preparava um expresso em uma máquina que ele jamais vira em sua vida. Dona Marta depositou as duas xícaras fumegantes sobre a mesa e sentou-se em frente ao sujeito oferecendo-lhe a bebida gentilmente.

Enquanto sorvia o café, Deusdério não pode deixar de saborear com olhos de fauno as pernas à mostra de sua conviva que, mais uma vez, as havia cruzado com displicência, sentindo seu membro noticiar seu estado de plena excitação. Sutilmente, Dona Marta depositou um de seus pés sobre o joelho dele, exibindo ainda mais suas formas de fêmea madura. E como que por instinto, ele não hesitou em acariciar o pezinho, pousando sua mão quente e grossa sobre ele e fazendo com que o corpo de sua anfitriã tremelicasse ante um arrepio que lhe percorreu a superfície da pele.

Dona Marta acabou por se render ao clamor do desejo, e num rompante inesperado, levantou-se e desamarrou o nó do roupão que mantinha oculta sua beleza, descobrindo-se para o seu visitante que, por sua vez, sentiu o corpo trêmulo e os olhos esbugalhados que acompanhavam a queda do roupão que, em segundos, jazia inerte no chão da cozinha, revelando toda a nudez exuberante da advogada.

Deusdério não se fez de rogado, pois, afinal, não trepava decentemente havia tempo demais, e num instante, livrou-se de suas roupas, deixando a advogada boquiaberta com a virilidade grande, grossa e pulsante que descortinou-se perante ela. Marta aproximou-se do sujeito e, caindo de joelhos, pôs-se a lamber e chupar a rola descomunal, saboreando cada centímetro dela como uma criança que saboreia um picolé delicioso.

Deusdério acariciava os cabelos de sua parceira, deixando que ela se divertisse com sua rola, ao mesmo tempo em que jogava a cabeça para trás, usufruindo de ser chupado e lambido por uma fêmea de beleza arrasadora. Todavia, Marta queria mais que apenas chupar aquela benga monstruosa; queria tê-la em suas entranhas e, num rompante, levantou-se, tomando o sujeito pelo braço e convidando-o para irem ao seu quarto.

O mato-grossense por adoção, ciente de seu domínio da situação, tomou a baiana pelos braços e tomou-a para si, fuzilando-a com um olhar cheio de tesão e dizendo que quem mandava era ele e que aquele era o local ideal para fodê-la como ela merecia. Os olhos de Marta brilharam com uma intensidade jamais vista e ela quedou-se ante o domínio que aquele macho exercia sobre ela naquele momento.

Deusdério fez Marta subir na mesa da cozinha e ordenou que ela abrisse as pernas, ao que a advogada obedeceu sem discutir; ele sentou-se calmamente em uma cadeira e depois de algumas carícias preliminares na vagina alagada de sua parceira ele fez aquilo que sabia fazer melhor que ninguém e que lhe dava um imenso prazer.

Marta gemia como uma corça em pleno cio, deliciando-se com a destreza de seu parceiro em chupar e lamber sua vagina, tomando o clítoris entre os lábios e mordiscando-o delicadamente, fazendo com que ela tivesse uma sequência quase infinita de orgasmos sucessivos. Com as mãos ela colaborava, abrindo os grandes lábios e deixando à mostra toda a sua feminilidade que parecia estar reprimida há muito tempo.

O banho de língua prolongou-se por tempo indeterminado ao som de gemidos e sibilos.

Marta, não se aguentando mais de tanto tesão, implorou para que Deusdério a fodesse o mais rápido possível, pedido que foi imediatamente atendido pelo macho de rola grossa. Ele se levantou e puxou Marta para si, e com um movimento rápido e incisivo, penetrou-a, enterrando boa parte de sua benga descomunal; Marta uivou de tanto prazer mesclado com a surpresa do golpe e gritou quando ele enfiou o resto e passou a estocar com movimentos longos e cadenciados.

Enquanto fodia a advogada, Deusdério saboreou seus mamilos entumescidos, chupando-os com um vigor quase furioso, vez por outra, mordiscando-os e deixando sua parceira completamente enlouquecida de desejo e prazer. Mais uma sequência de orgasmos se desencadearam, um após o outro, forçando Marta a gemer e gritar sem qualquer cerimônia, na mesma medida em que seu parceiro intensificava os movimentos, beirando a uma fúria animal, que era premiada por um inchaço da rola quando dentro de sua parceira, fazendo que ela apreciasse ainda mais aquela foda monumental.

Quando, depois de muito tempo, Deusdério deu conta de que seu vigor se esvaía rapidamente, ele anunciou para sua parceira que estava prestes a gozar e que queria fazê-lo em sua boca; Marta sorriu para ele respondendo que seu pedido era uma ordem. Ele tirou a pica para fora, enquanto sua parceira ajoelhava-se à sua frente tomando a rola dura com os lábios e simulando um coito oral. No final, já fora de controle, Deusdério tirou a rola de dentro da boca de sua parceira e masturbou-se vigorosamente ejaculando na direção de seu rosto suado.

Marta abriu bem a boca e deixou que a maior parte do sêmen se depositasse dentro dela, e depois que os jatos diminuíram, ela exibiu orgulhosa o leite de seu parceiro, engolindo-o logo em seguida. Deusdério sentia-se o homem mais feliz do mundo naquele momento, pois havia conseguido mais do que fora buscar …, conseguira uma fêmea bonita e tarada que, ainda por cima, era muito boa de cama, mesa e banho.

Marta convidou seu parceiro para, juntos, tomarem um bom banho de chuveirada, ao que ele aceitou de primeira. No banheiro suntuoso entraram, primeiro ela e depois ele, puxado pela rola ainda meio endurecida e pedindo uma boa repetida. Deusdério jamais havia visto um chuveiro que acionava-se por si próprio apenas com a presença de pessoas no box, assim como jamais visto tanta fartura de água na temperatura adequada.

Banharam-se e mal começaram a ensaboar-se quando começou a pegação desvairada; em poucos minutos Marta tinha a rola já em alerta nas mãos, enquanto seu parceiro deliciava-se com seus mamilos entumescidos pedindo para serem saboreados por uma boca ávida de tesão. E mal saíram do chuveiro e Dona Marta já queria pedir bis da trepada há pouco dada. Todavia, Deusdério tinha outras intenções com a sua nova parceira.

Antes que ela pudesse esboçar reação, ele empurrou-a para a cama, ordenando que ficasse de quatro com a bunda arrebitada; Marta temeu pelo que estava por vir e chegou mesmo suplicar para não ser currada; alegou que jamais dera seu cu para homem qualquer, nem mesmo para seu marido troglodita, pois ouvira dizer que doía por demais.

-Não se preocupe, Doutora … – asseverou o sujeito com tranquilidade – pois, comigo, a coisa será mais cuidadosa e bem preparada.

Após pronunciar estas palavras, Deusdério iniciou um banho de língua no cu virgem de sua parceira, ora lambendo, ora simulando uma penetração com a língua, extraindo mais gemidos e gritinhos de Dona Marta que elogiava sua habilidade em convencer uma mulher a fazer o que não quer.

Deusdério, por um momento, pensou em sua Lucineide e como tinha uma enorme vontade de foder aquele cu que lhe pertencia por direito, mas procurou esquecer-se disso, já que a “tarefa” atual exigia toda a sua atenção.

Em seguida, ele exigiu que sua parceira cuspisse em seu pau, lambuzando-o por inteiro, possibilitando uma lubrificação adequada. Ordenou que ela retornasse à posição original e depois de separar as nádegas com as mãos fortes e bronzeadas, forçando que o cuzinho ficasse bem à mostra, o sujeito apontou a glande inchada e, com um golpe firme e certeiro, rasgou a virgindade de Dona Marta, fazendo com que a curra tivesse seu início.

Marta gemeu de dor e pediu para que ele parasse e não prosseguisse em seu intento; mal sabia ela que essa possibilidade sequer passava pela mente do seu amante de ocasião, que, por sua vez, apreciava o visual daquela bunda enorme sendo rasgada por seu pau monstruoso. Ela ainda tentou recuar, mas as mãos fortes do macho apertaram as carnes roliças de suas nádegas, obrigando-a a permanecer e submeter-se ao inevitável.

Deusdério continuou, avançando com resolução e vencendo as últimas resistências físicas e mecânicas de sua parceira que gemia, gritava, choramingava e implorava para que ele tivesse consideração e recuasse no domínio anal …, ele, no entanto, fingia não ouvir as lamúrias de sua parceira, preferindo deliciar-se com aquela foda anal (a primeira de sua parceira), e prosseguiu até que toda a extensão de seu membro estivesse enterrado nas entranhas de sua parceira vencida pela dor e pela submissão do macho que ela mesmo seduzira.

As estocadas seguiram-se, com vigor e sem piedade, e cada vez que Marta rogava para que ele interrompesse sua invasão, Deusdério sentia-se impelido a intensificar seus movimentos …, até que, a dor foi sendo substituída por uma enorme sensação de prazer, obrigando Marta a inverter seus pedidos, exigindo que ele prosseguisse, pois estava muito bom!

E a advogada baiana gozou …, uma …, duas …, três vezes! Sempre pedindo mais e mais.

Depois de algum tempo, Deusdério disse a ela que o orgasmo estava próximo e perguntou-lhe se queria sentir a porra quente invadir-lhe as entranhas; Marta, arfando, balbuciou algo, no sentido de que ele podia fazer o que quisesse com ela …, e mal ele ouviu essas palavras e os jatos de esperma dispararam, provocando espasmos no corpo do sujeito que arqueava o corpo enquanto seu sêmen inundava o traseiro de sua parceira.

Ao término da “sessão”, Deusdério quedou-se sobre a cama, respirando profundamente e sendo abraçado pela parceira que beijou seus rosto dizendo-se agradecida pela experiência única e revigorante.

A partir daquele dia, Deusdério tornou-se amante regular da advogada que dizia-se insatisfeita com o marido que não lhe proporcionava prazer, gozando antes da hora ou preocupando-se apenas com o seu quinhão de satisfação masculina, e sempre que possível os dois fugiam para algum lugar a fim de dar vazão ao tesão que cada vez ficava mais intenso e descontrolado.

Certo dia, depois de uma foda monumental em uma suíte de motel de beira de estrada, Marta levantou-se da cama e caminhou até a mesa onde estava sua bolsa, retornando de lá com um envelope pardo que ela estendeu para seu amante. Deusdério olhou para ela com olhos surpresos e ficou estupefato ao ver que no interior do tal envelope havia dezenas de notas de cem reais.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Marta disse que aquilo não era uma paga por “serviços prestados”, mas apenas um mimo para o macho que a fizera sentir-se mulher outra vez. Deusdério fez menção de recusar, mas ponderou que o que era dado de vontade própria não era roubado e que não seria polido recusar …

Verdade é que, a partir daquele dia, todos os encontros eram coroados com um envelope de mesmo conteúdo que Deusdério usava para satisfazer as vontades de sua mulher, Lucineide, comprando para ela tudo do bom e do melhor …

E a vida voltou ao normal, pois Lucineide, sentindo-se atendida em suas expectativas retomou os hábitos antigos, aguardando a chegada de seu marido nua em pelo ávida por um delicioso sexo oral acompanhado de uma trepada inesquecível. Deusdério tomava muito cuidado em não desapontar esposa e amante, alternando dias e momentos para que não ocorresse de seu membro descambar em uma falha imperdoável que também serviria de denúncia a qual mulher nenhuma concede perdão ou esquecimento.

Lucineide, achando que os tempos de “vacas gordas” haviam retornado, passou a tornar-se mais exigente, pedindo sempre mais e mais …, e Deusdério fazia de tudo para atender aos pedidos de sua esposa fogosa e indomada.

Contudo, sempre a vida nos reserva surpresas que não são, via de regra, agradáveis e animadoras; e foi o que aconteceu quando chegando em casa, Deusdério deu de cara com um veículo importado novinho em folha e que, imediatamente, acendeu uma luz de alerta em sua mente. Entrou em casa e deu de cara com outras surpresas: novos equipamentos de ar-condicionado, uma televisão de sessenta polegadas, sofás de couro legítimo …, enfim, Lucineide tinha dado asas à sua ânsia consumista de uma vez só …

Ele, desorientado, perambulou pela casa até que percebeu a porta do quarto entreaberta; assim que entrou, viu sua esposa …, nua de costas sobre a cama …, e na mesinha de cabeceira, um maço de boletos de compra e carnês de pagamento de compras financiadas. Por um momento, Deusdério teve vontade de tomar a mulher nos braços e esbofeteá-la até que suas forças e sua ira tivessem se esvaído …

Mas, tudo isso foi por terra quando Lucineide voltou-se para ele dizendo o quanto estava feliz e de como ele havia mudado a vida de ambos …, sabedor da traição extraconjugal que, havia mais de ano, alimentava as expectativas da esposa, Deusdério ficou sem ação, e quedou-se ante a docilidade e o desejo contidos no olhar de sua mulher.

E mais uma vez, o sujeito curvou-se aos desejos de sua esposa …, mesmo porque, havia o financiamento proporcionado pela amante …

Por óbvio que Deusdério não confidenciou nada para Marta, apenas continuou aceitando os envelopes que ela lhe oferecia cada vez que se encontrar para treparem até o suor respingar sobre os lençóis; vez por outra, a advogada se lamuriava acerca das grosserias do marido que, além de ser péssimo de cama, tinha amantes a rodo …, Deusdério ouvia pacientemente os comentários, ora jocosos, ora ofensivos, de sua amante, compreendendo que, deste modo, ele lhe oferecia algo mais que apenas uma foda bem dada.

Por outro lado, a sanha consumista de Lucineide não tinha mais medidas …, ela comprava tudo que via pela frente e exigia do marido, jantares na capital em restaurantes caríssimos, idas ao cinema e ao teatro, além de, é claro, vestidos, joias e sapatos que, algumas vezes, sequer chegava a usar …

E houve um momento em que o sujeito, não suportando mais tanta gastança sem sentido, viu-se enredado em dívidas com bancos e financeiras …, ao limite de dever cento e oitenta mil reais!

Certa tarde, após ter chupado e lambido tanto a vagina de sua amante que sua língua doía, ele não conseguiu controlar-se e depois de uma crise histérica (bem ensaiada na frente do espelho várias vezes), ele aninhou-se no colo de Marta e contou-lhe sobre sua dívida fenomenal.

A advogada, surpresa e desconcertada ante a crise do amante, não viu outra alternativa senão ajudá-lo com aquele problema de tirar o sono de qualquer um. Disse a ele que não tinha todo esse dinheiro, mas que Fulgêncio seu marido tinha algumas economias e que ela poderia fazer uma retirada por tempo certo, mas que deveria ser reposta assim que fosse possível, pois, seu marido era bronco, mas não era burro.

Livre de dívidas, Deusdério pode respirar mais aliviado, ao mesmo tempo em que procurava conter os gastos excessivos de sua esposa que, mesmo sem compreender o porque, preferiu atender ao pedido do marido, deixando de gastar com supérfluos e passando a ser mais comedida em suas aquisições.

(Fim da primeira parte)

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