Dentro de Nós - Capítulo 12

Um conto erótico de Thomaz
Categoria: Homossexual
Contém 3397 palavras
Data: 09/01/2015 13:26:12

“Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira.”

Estava escuro, a estrada que leva ao beco não possui postes de luz e nada. As poucas luzes possíveis de se ver é do fogo acendendo os cigarros, ou de lanternas, luz de celulares, apenas. O cheiro era horrível, era um odor de mistura de todos os tipos de droga que esse pessoal usava. Eu estava com a minha lanterna em uma das mãos, e com a outra eu tapava meu nariz, para não sentir o ar daquele local. Havia muitos, alguns jogados no chão, outros em pé, todos com uma bituca de cigarro de maconha, ou outra droga e isqueiro nas mãos. Eu era obrigado a passar a luz da lanterna rosto por rosto para tentar identificar se um deles era a Jade ou a Jéssica, e isso parecia irrita-los. Alguns me encaravam e viravam o rosto, bufando, outros se escondiam com um pano, ou cobertor, não conseguia ver bem. Caminhei mais para dentro e então encontro um grupo de três homens fortes, que estavam sentados no chão cheirando pó, cocaína talvez. Um deles percebe a minha presença e levanta rapidamente.

- Quem é você? – pergunta, pegando na gola da minha camisa – Hein? É novo aqui?

Eu não sabia o que responder.

- Hã, sim... – digo, e então ele me solta.

- Dá pra ver.

Nesse instante ele pega a minha lanterna e joga-a no chão, quebrando-a. Os outros dois levantam e me revistam, recolhendo meu celular, a chave da casa e minha carteira. Droga, era melhor não ter trazido nada.

- Senta aí. – diz o mesmo que me barrou, em tom autoritário.

- Não, eu... – tento desconversar, mas o outro me empurra, fazendo-me cair ao lado de um cinzeiro.

- Quer? – pergunta o “líder”, me oferecendo um canudo (aquele usado para cheirar cocaína).

- Não. Eu não tenho como pagar. Não vim aqui pra fazer is... – sou interrompido com um forte soco na cara.

Levanto-me com um pouco de dificuldade e então recebo outro soco, agora na barriga. Minha visão estava embaçada e eu só conseguia enxergar vultos. Sinto meus braços serem presos, alguém ergue minha cabeça e abre minha boca, derramando uma quantidade de pó branco na minha boca, caindo um pouco sobre meu nariz.

- Engole isso daí! – ouvi o líder dizer, segurando meu rosto.

Eu estava engasgando, o gosto na boca era horrível e se eu respirasse, aspiraria a quantidade de pó que adentrara minhas narinas. Eu não estava mais aguentando, e logo senti que a “coca” estava começando a descer pela minha garganta. Nesse momento levo um novo soco no estômago, acompanhado por mais dois na cara, com isso eu vomito. Fui salvo por esses socos, por enquanto. Não pararam por aí, continuaram a me bater e eu tentava me defender mas parecia impossível, era um soco meu e cinco de cada um deles. Minha boca estava cortada e escorria sangue do meu nariz.

- PARA! LARGA ELE! – ouço uma voz feminina gritar.

Percebo ser Jade. Ela estava quase irreconhecível desde a última vez que nos vimos. Jéssica e Logan apareceram logo atrás, espantados. Os três valentões me soltam e vão conversar com os outros três, me deixando caído no chão. Não tinha para quem eu chamar ajuda, para me tirar dali. Tinha esperança de que Jade convenceria os três a me deixarem ir.

- Por favor, Ry. Ele não fez nada! – implora Jade, para “Ry”.

Ele murmura alguma coisa para ela e então recolhe minha carteira do chão. Retira algumas notas de dinheiro e joga a carteira no chão, próximo a mim.

- Tira esse viado daqui antes que eu o apague de vez. – diz Ry, sentando-se no chão novamente.

Jade me encara aterrorizada e então junta minha carteira, chave e celular do chão, e entrega a mim. Jéssica pede que Logan e Jade a ajudem a me levar para fora do beco. Eu estava sem condições, não demora muito e eu apago.

Acordo pouco tempo depois, com Jade molhando meu rosto com água. A luz a iluminava, então estávamos fora do beco. Jéssica estava chorando no ombro de Logan.

- Thom? – diz Jade, com voz rouca.

- Vai embora, Jade. – digo, com dificuldade.

- Eu...

- Vai embora, a sua mãe, ela tá preocupada com você. Ela não merece isso de você, Jade.

- Thom, você não entende.

- Por favor! Faz isso por mim, Jade. Olha no que você se transformou - nesse instante desvio o olhar a Jéssica e Logan, que agora me olhavam com atenção –, olha no que vocês se transformaram.

Jéssica abaixa a cabeça. Falo mais algumas coisas, tentando convencê-los a parar com isso, mesmo sabendo que poderia ser em vão o meu monólogo. Peço pela última vez que Jade volte para casa, e ela aceita.

- E você Jéssica? Vai ficar aí? – pergunto. Ela olha para Logan, que decide ficar, e então vem em minha direção.

- Eu vou tentar. – diz, enxugando uma lágrima.

Sorri.

Nos afastamos dali, indo em direção as nossas casas. Primeiro decido levar Jade embora, mesmo naquele estado que ela e eu estávamos. Mantivemo-nos calados por todo o percurso. Logo chegamos à casa de Jade.

- Como vou chegar assim? – pergunta, limpando sua camisa suja de terra.

- Diz que foi assaltada. – sugere Jéssica – ou sequestrada.

Qual o down dessa garota?

- Eu vou dar um jeito. – diz, vindo em minha direção – Desculpa pelo que aconteceu hoje, Thom. Eles são assim com todos que chegam lá. Obrigada por ter ido... Me tirar de lá.

- Era minha obrigação. – digo apenas isso e me afasto, caminhando com dificuldade.

Viro-me para trás e vejo-a entrando em sua casa. Jéssica me acompanha.

- Não sabia o grau de risco ao entrar nisso. – diz Jéssica, desanimada.

- É.

- Thomaz, por favor, me desculpa. Eu não queria de forma alguma que isso tivesse acontecido com você.

- Tudo bem.

- Eu... Eu vou...

- Se tratar. Isso o que vai fazer, você e a Jade.

Ela concorda com a cabeça e solta um sorriso amarelo. Levo-a até a sua casa, sua mãe estava sentada na área e corre para abraça-la. Enquanto estou me afastando, ouço a mãe dela gritar umas palavras ofensivas a Jéssica. Apenas caminho em direção a minha casa, que é perto dali.

Abro a porta da casa e estava tudo apagado. Acendo a luz e não encontro ninguém que estivesse à espreita me esperando para fazer interrogações sobre onde eu estava até essa hora – mãe. Passava das 2 da madrugada.

Tomei um banho demorado, para lavar meus machucados e tirar todo o peso daquele lugar. Escovei meus dentes durantes vários minutos, e mesmo assim aquele gosto horrível permanecia em minha boca. Havia duas mensagens do William no meu celular, perguntando onde eu estava e o que estava fazendo – isso às 22h. Só lembro-me de ter tombado na cama.

No dia seguinte acordei ainda sentindo dor. Peguei um espelho pequeno na gaveta e então vi que meu olho estava inchado.

- Saco. – sussurrei para mim mesmo.

Vou até o quarto de minha irmã - que há essa hora já havia ido pro trabalho - e procuro alguma pomada para passar e disfarçar o olho roxo. Passo uma creme, base, ou seja lá o que for isso na região escurecida, que apesar da ardência inicial, funcionou. Agora só aparentava estar um pouco inchado, não tanto quanto antes. Esses produtos são bons.

Desci até o andar debaixo e encontro minha mãe conversando com o Eduardo.

- E aí. – cumprimenta Edu – Bom dia.

- Bom dia. – digo sorrindo, mas sinto uma ardência no canto esquerdo da boca então desfaço rapidamente, e toco a ponta do dedo na região para ver se não estava saindo sangue ou algo do tipo.

- Oi filho. – diz mamãe, sem virar para mim. Ao virar-se, leva um pequeno susto.

- Que cara é essa, Thomaz? Levou umas porradas? – pergunta ela.

- Quase isso. Eu vou ali na rua, fazer alguma coisa, sei lá. – digo, tentando desconversar.

Já havia feito minha higiene matinal, trocado de roupa, estava de folga no trabalho, tudo nos conformes. Resolvi sair, ir à casa de alguém.

- É o Thomaz. – digo, no interfone. O portão se abre e sou recebido por Samuel.

- E aí, moleque. – diz, cumprimentando-me com um sorriso estampado no rosto.

- Oi.

- A que devo sua visita agradável?

- Vim ver como você tá. – digo. Ele manda eu entrar, e vamos diretamente para seu quarto.

- Senta em qualquer lugar aí. – diz, deitando-se na cama.

- Tá. – sento-me em uma “poltrona”, ao lado da cama.

- Hã, aí não. – diz, nervoso.

- Por quê? Disse que eu podia sentar em qualquer lugar.

- É que eu tenho um pouco de ciúme dessa poltrona.

- Segura sua crise, porque não vou sair daqui. – brinco, relaxando-me na poltrona. Samuel apenas me encarava.

- Então? – diz.

- Não sei – digo, pensando em alguma coisa. É, eu não sabia por que exatamente eu havia ido ali.

- Pense um pouco, você pode. – diz, rindo.

- Você é louco. – digo, sem rir.

- Por que você acha isso?

- Você leva tudo tão na boa. Parece não ligar que tem uma doença grave, e no seu caso, quase rara.

- E não é assim que tem que ser? Se eu fosse me preocupar agora com a minha doença, eu já teria me suicidado. Foi o que eu pensei quando descobri. Mas agora tô tentando fazer diferente, eu tenho que aproveitar, não acha? Ninguém sabe o dia de amanhã.

- Você tá certo. Só acho que você não devia ficar brincando com essas coisas.

- Ah, qual foi. Agora vai dizer o que eu devo ou não fazer? Você diz isso porque não tem câncer, porque não está praticamente jurado de morte. Você diz isso porque não é você que sente a dor, mas eu sinto. E eu tento expor a minha dor de uma forma que eu não sofra! Eu prefiro rir dos meus problemas a me lamentar por eles!

- Samuel, eu sei!

- Se eu continuo firme nessa história de voltar a fazer a quimioterapia, sabendo que eu posso morrer do mesmo jeito, é porque eu quero! É por minha vontade, você apenas abriu meus olhos pra isso!

- Ei, você não pode se alterar.

- ENTÃO NÃO ME DEIXA ALTERADO! – grita.

Olho nos seus olhos por alguns instantes, levanto-me da poltrona e caminho até a porta do quarto.

- Onde você vai? – pergunta, com cara de arrependido. Arrependido devia estar eu, ele estava completamente certo e eu fazendo birra por nada.

- Eu vou embora, não quero te prejudicar. Essa luta é sua, Samuel, e eu espero mesmo que você consiga passar por isso. Eu vejo você lá. – “Lá” me referi ao hospital, no dia da primeira sessão de quimio.

Depois disso, Samuel se cala. Saio do quarto e da casa também, sem me despedir dos outros que estavam na sala. Eu queria ajudar de alguma forma, mas parecia que cada vez mais eu atrapalhava. Resolvi ir até a praça. Retirei meu calçado e caminhei descalço na grama, assim como várias pessoas faziam. Era um ritual sagrado de troca de energia com a natureza. Logo me vi deitado no grande campo de grama, utilizado para piqueniques e lazer. Fiquei olhando para o céu e refletindo sobre tudo. Fiquei ali por vários minutos até que decidi voltar ao mundo real. Sentei-me em um dos bancos da praça, uma das maiores da cidade e ali fiquei.

- Thomaz, o que é que você tá fazendo aqui? – pergunta Juliane, sentando-se do meu lado.

- Pensando. – digo, apenas.

- Pra variar né. Vamos comigo na sorveteria? – convida. Concordo e lá vamos nós.

Sento-me em uma mesa no lado de fora da sorveteria, estava cheia nesse dia. Juliane chegara logo depois com dois milk-shakes grandes.

- Você não disse o que queria comer ou tomar então trouxe o que eu vou tomar. – diz, entregando-me um dos copos de milk-shake.

- Obrigado. – digo, sorrindo.

Colocamos o canudo e então começamos a tomar. Juliane me encara com um sorriso bobo, e começa a sugar mais agressivamente o líquido. Entro na brincadeira, que agora virara um desafio de quem terminava primeiro.

- AI, AI, AI, AI, AI! – grita, retirando o canudo da boca e colocando a mão sobre a cabeça – Vamos parar.

- Eita, quem manda ser gulosa.

- Engraçadinho. – ela revira os olhos e volta a tomar o milk-shake, agora em ritmo normal – E o William?

- O William... – penso um pouco – Putz, o William!

- Que foi?!

- Não mandei nada pra ele ainda, nem respondi a mensagem de ontem.

- Ih, deu mal hein.

- Cala a boca. – digo, tirando meu celular do bolso.

Escrevo uma mensagem para ele me desculpando pela demora de responder, e por não ter mandado nada. Antes mesmo de eu colocar o celular sobre a mesa, recebo uma mensagem dele mesmo.

“Tudo bem, bom dia amor, eu te amo” – dizia a mensagem.

Fico vermelho na hora, ódio dessa minha timidez.

- Oi tomate. – diz Juliane, rindo sem parar – Que isso hein, ele mandou o quê?

- Isso. – mostro a mensagem pra ela.

- Awn.

Respondo a mensagem com minhas sinceras palavras, resultando num pequeno texto carinhoso e envio.

- Bom, Thom, já está ficando tarde e eu tenho um monte de coisa pra fazer lá em casa antes de ir pra aula ainda, então...

- Tchau – brinco – Beleza, também devo ter alguma coisa pra fazer lá em casa, e se eu não tiver, a minha mãe arranja várias.

- Coitado – diz, rindo – A gente se fala na escola.

- Sim, tchau. – nos despedimos e vou embora.

Chegando em casa, quem leva o susto sou eu. Na sala de estar, sentados no sofá, conversando, quem eu esperava não ver mais: Heitor.

- O que esse pilantra tá fazendo aqui? – perguntei, em tom alto.

Minha mãe veio em minha direção pedindo para eu me acalmar.

- Filho, ele só veio conversar comigo...

- Conversar o que mãe? Esse cara saiu de casa sem nem dar satisfação, você não devia nem sequer ter o deixado entrar aqui! – digo, aumentando cada vez mais o tom de voz.

- Faz um tempo que nos encontramos para conversar, eu e sua mãe, não é apenas hoje.

- O QUÊ? – ele parecia estar fazendo por provocar. Vou para cima dele já com o a mão fechada, mas minha mãe me segura.

- Você não vai fazer nada, Thomaz! – diz ela, ainda me segurando.

- Eu ainda amo a sua mãe. – diz Heitor. Como ele tem coragem?

- Ama? Ama a minha mãe? Você não a ama, você nunca a amou! – digo, me soltando dos braços da minha mãe e parando em frente a Heitor.

- Você nunca me entendeu, nunca quis entender. – e as provocações continuavam.

- Eu vou acabar com você! – grito, virando a mão em sua cara. Eduardo e minha irmã aparecem, e me seguram, porém, Eduardo encosta no machucado da minha barriga causado pelos socos de Ry e sua trupe. – AAAAAAAH!

Grito de dor, e empurro Eduardo. Lilly ajuda-o a se levantar.

- Filho, você tá bem? – pergunta minha mãe, se aproximando de mim.

- Não chega perto... Vocês dois. – aponto à mãe e ao Heitor. Coloco minha mão sobre o machucado e subo para o meu quarto.

Fico trancado por um tempo lá, até que alguém bate na porta.

- Sai. – digo, em voz alta.

- Abre essa porta, ô adotado. – era Lilly.

Destranco a porta e Lilly entra. Ela me olha, desanimada e senta-se na minha cama, ao meu lado. Ela me manda colocar minha cabeça no colo dela e assim eu faço, e então ela começa a acariciar meus cabelos.

- Eu sei como você tá se sentindo, maninho. – diz, sorrindo sem mostrar os dentes – É difícil pra você, não é? Pra mim também, eu achei que ele ia nos deixar em paz.

- A mãe disse que não ia mais aceitar ele.

- Ela ainda não aceitou.

- Mas vai, ela sempre aceita. Você lembra daquela vez, ela disse a mesma coisa e eles voltaram.

- Me diz, por que você deu aquele berro quando o Eduardo foi separar vocês?

- Hã... – fiquei inseguro em contar o que havia acontecido, mas não podia esconder.

- Hein?

- Eu fui ao beco buscar a Jade, e uns caras me bateram. – ergo minha camisa e ela vê meus ferimentos.

- No beco? – pergunta, e ela mesma tampa meus ferimentos com a camisa sem nem ter os vistos.

- Sim, a minha amiga estava lá. – aproveitei pra retirar o nome da Jade.

- Que amiga? – olha só.

- Uma amiga. Só, ok? E você não vai contar pra mãe.

- Você é louco de ir no beco. Você tá se drogando?

- Não, eu disse que fui buscar a minha amiga.

- Sua amiga se droga? – Triste ter uma irmã assim.

- Vamos parar com isso né.

- Deixa eu ver isso aqui. – ela ergue minha camisa de novo – Cruzes, Thom. Isso aí vai infeccionar, eu vou pegar uns remédios pra você passar aí.

- Aproveita e vê se o Capeitor tá ali ainda.

- Ok. – ela sai do quarto e volta logo depois com uma caixa de itens médicos – Ele já foi.

- Ah, que bom.

Lilly passa um líquido nos meus ferimentos, parecia queimar mas depois aliviava que era uma beleza.

- Obrigado, maninha. – eu a abraço, ela sorri e depois deixa o quarto.

Fui para a aula sem falar nem despedir-me da minha mãe. Cheguei atrasado e fiquei a primeira aula na orientação. Por coincidência, William também havia se atrasado.

- Então, não querem dar uma voltinha por aí até o sinal tocar? – pergunta o orientador – Tem mais alguns minutos pra vocês esperarem aqui.

- Dai-me paciência. – sussurrei para mim mesmo. William ri e levanta, saindo da orientação.

- E você não vai? – pergunta Gil, o orientador.

- Vou, claro. – digo, indo atrás de William.

William havia ido até o banheiro, e fui para lá também.

- Will? – chamei-o, já dentro do banheiro.

- Adivinha onde que eu tô? – diz ele, em algum dos dez sanitários fechados que haviam ali.

- Hum, deixa eu ver.

Fui abrindo porta por porta dos sanitários, porém todos vazios. Quando cheguei no último eu soltei um sorriso de vitória, mas ao abrir, também estava vazio. Só faltava a mini sala onde colocam os produtos de limpeza do banheiro. Mas ele não estaria lá, ou estaria?

Caminhei até a porta e girei a maçaneta lentamente, do nada a porta se abre e sou puxado para dentro.

- Surpresa. – diz William, e sem dar tempo para que me manifestasse, ele me beija e claro, retribuo.

- Wow. – suspiro. O beijo foi longo e muito quente.

- Pena que não tem cama aqui. – brinca. Apenas sorrio e fico nervoso. Nos beijamos novamente – Se bem que não precisa de cama né.

Estávamos sem fôlego, e no ritmo que estávamos, ia rolar mais que beijo ali, porém, não.

- Espera. – me afastei dele. Ambos excitadíssimos. William me puxa novamente, colando nossos corpos, senti um pouco de dor nesse momento mas consegui disfarçar; e então ele tenta me beijar – Hey, William!

- O quê? – pergunta, ainda com seu corpo colado no meu.

- Aqui não é lugar. – digo.

Então, eu queria. Queria sim fazer amor com o William.

“Fazer amor”, acho melhor do que falar “sexo”. Que seja, ambos queriam, e podíamos, era com ele que eu queria descobrir o meu outro lado completamente. Não diria que não por causa do tempo, pois poderíamos considerar que já estávamos juntos há muito tempo, mesmo não estando. Eu estava pronto pra ter esse momento COM ELE, e não com outra pessoa. Mas algo me segurava, algo dentro de mim me impedia de realizar esse ato agora, ou ainda depois.

=

Ooooi, como prometido, aqui estou. Thomaz só se quebra, né? E essa volta do Heitor, será que vai prejudicar muito o Thomaz? Enfim, através deste, comunico que o conto vai acabar. Eu tinha em mente no início, que esse conto não passaria de 10 capítulos, mas passou disso, né. Então deixei por si só, pra ver até onde a história ia, eu juntei dois capítulos para formar esse, tirando algumas partes desnecessárias. Eu sei que há algumas coisas pra esclarecer até o fim da história, e vão se esclarecer, sem dúvidas. Se tudo for como eu estou pensando, faltam apenas três capítulos pra história acabar... Mas vem muita coisa por aí nessa reta final, incluindo umas passagens de tempo. Bom, é isso pessoal. Até dia... 20!

*viinikauan - Pois é, o caso do Samuca é tenso, mas vamos ver no que vai dar, torcer pra que dê tudo certo. Obrigado por ler ;D

*ʚNihɞ Fernandes - Verdade, estava demorando pra isso acontecer né? Tirar, tirou, agora é ver se elas tomam jeito! Obrigado por ler, até o próximo ^^ :D

*Guga Oliver - Obrigado cara, muito mesmo! É, Thomaz encontrou elas, acalmou? kkk Até o próximo :D

*Geomateus - Obrigado :D

*Anjo Apaixonado - Obrigado :D Pode deixar kkk Saudades tbm ^^

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Comentários

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Nossa, como acalmou kkk Parabens pelo ótimo capítulo Willi, embora não tenha muito romance, ele contou desenrolares importantes para a "historia" :)

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Heitor viu sei n mas espero q vcs tenham se entendido

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Atitude super Linda a do Thomaz, espero qui com isso a Jade e a Jéssica saiam dessa e não votem mais.

Aguardando o próximo tah ... ^^>>>

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Conto perfeito como sempre, que pena que o samuka ficou bravo, e esses fdp que agrediram deveriam morrer u.u, bjos e ate o proximo 😍

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