A Primeira Vista [Revisado] 2x08

Um conto erótico de Igor Alcântara
Categoria: Homossexual
Contém 3461 palavras
Data: 12/01/2015 02:02:10
Última revisão: 12/01/2015 04:28:26

Enfim todo aquele estresse acabou. Acabou mesmo! Já estávamos passando da metade do mês de março e nada mais de ruim havia acontecido. Nenhuma briguinha sequer... Tinha coisa melhor? Naquele dia eu estava acordando com a melhor cena possível. Kaio dormia profundamente abaixo de mim e a satisfação de tê-lo alí e longe de problemas era tão grande que me fazia rir pra qualquer coisa.

Havíamos comido muita besteira antes de dormir. Acho que Coca-Cola antes de dormir deve ser algum tipo de remédio pra emagrecer porque no dia seguinte seu estômago amanhece sem absolutamente nada dentro. Aquele desconforto matinal me tomou e eu precisava levantar pra comer algo. Eu arrisco a dizer que muito provavelmente meu café da manhã seja minha principal refeição. Isso porque além de me sustentar até a hora imprevisível do almoço, pela manhã é a hora que mais sinto fome.

Minha barriga estava colada nas costas e eu me sentia completamente vazio, como falei. Saí de cima do Kaio tentando não acordá-lo e quando ia levantando da cama ele segurou meu pulso. Ele ainda estava meio que dormindo. Os olhos fechados e a boca semi aberta.

- Você vai pra onde? – Não sei se foi isso mesmo que ele disse. Ele balbuciou alguma coisa que eu acho que era essa frase.

- Bom dia... Preparar algo pra comer.

Ele gemeu algo e me puxou de volta pra cama.

- Só mais um pouco... – ele disse com voz de sono passando a perna pesada encima de mim.

- Não. Eu tô morrendo de fome. – eu segurei sua perna antes que ela repousasse por completo e se tornasse imóvel encima de mim.

- Que horas são?

- Hora de comer.

Eu joguei a perna dele de lado e mais uma vez tentei levantar. O deixei jogado na cama mal enrolado no edredom e fui pra cozinha.

Não havia muita coisa. Eu até ia no supermercado no sábado passado mas a gente viajou então... Eu fiz minha higiene e desci o prédio pra ir na padaria. Lá eu comprei umas coisas e voltei pra casa. Preparei café e voltei a tentar acordar o Kaio. Ele acordou, comeu e foi embora. Era segunda, eu não podia abusar da boa vontade dos pais deles.

O dia se passou com a gente trocando mensagens no WhatsApp. A noite recebemos as primeiras notas e o Kaio se deu bem nas provas. Era bom ver a Jéssica passeando com a bolsinha no braço por aí sem nem olhar pro Kaio, numa tentativa inútil de arrebitar o nariz mais algo que a própria testa. Eu ria toda vez que a via.

No outro fim de semana eu fui dormir na casa dele já que os pais dele haviam viajado e a gente tinha a casa toda à nossa disposição. A noite nós estávamos na piscina tomando vinho e escutando os CDs do The Naked and Famous. Eu traduzia as músicas pra ele porque haviam trechos que ele entendia uma coisa e eu outra. Começou a chover e não sei se pelo vinho tivemos a fantástica ideia de não entrar em casa. A chuva começou a cair e continuamos na piscina como se nada estivesse acontecendo cantando loucamente. Os CDs da banda acabaram e começou a tocar várias músicas variadas e eu não sei que horas aquilo acabou. Só que a combinação piscina-noite-frio-chuva nos custou um bom resfriado nos dias seguintes.

- Você tá com sono? – ele perguntei enquanto se secava na área de serviço perto da piscina.

- Eu não...

- Seus olhos.

- O que tem? – eu me sentei numa cadeira lá.

- Estão caídos. – ele começou a rir – Como você toma vinho e fica assim?

- Não sei... Acho que por eu não beber nada a não ser vinho, aí não tenho costume. Faz efeito muito rápido, sabe?

- Como você se sente?

- Meio tonto. Com muito calor...

- Calor? Mas a gente tá na chuva!

- Pois é, né? Acho que tô excitado. – eu falava meio bobo.

- Hããm?? – ele riu alto – Igor, quantos dedos tem aqui? – ele mostrou dois dedos e quando eu ia respondendo ele escondeu um.

- Ladrão! Eu não tô bêbado! – ele me abraçou colando o corpo no meu, colou os lábios no meu pescoço e pôs as mãos na minha bunda. Eu pude notar que ele também estava excitado sob a sunga. – Vamo assistir um filme?

- Qual?

- Procurar alguma coisa no meu notebook...

- Humm... Então o senhor tem alguns filmes no notebook? – ele acariciou meu pau.

- Tenho alguns... Vamo ver?

Fomos pro quarto terminar de nos secar. Fechamos as janelas pra luz não entrar na sala e eu vesti um dos roupões dele. Fui pra sala e fiquei escolhendo os filmes no notebook. Kaio desceu as escadas em seguida enrolado num roupão azul que ele tanto ama e não usa outro. Eu notei um volume alí embaixo?

- Me empresta um pendrive?

- Você vai pôr na TV? – ele perguntou enquanto chutava as Havaianas e se sentava no sofá. – Não vai ficar grande demais não? Você é muito safado, sabia?

- Grande demais? Me dá o pendrive...

Ele pegou um pendrive da escrivaninha do pai dele alí perto e me deu. Eu passei três filmes. “Carrie: A estranha”, “Mama” e “Wolverine” foram os escolhidos. Eu espetei o pendrive na TV e dei play.

Fomos pro sofá e eu deitei dentro das pernas dele enquanto o primeiro filme começava.

- Que filme é esse?

- Carrie: a estranha. É o remake de 2013. Disseram que ficou tão bom quanto o original.

- Eu pensei que a gente fosse ver outra coisa.

- Que outra coisa? – eu me fiz de desentendido.

- Deixa pra lá... Fala de quê?

- Bulling.

O filme foi passando e no fim o terror começou. Kaio tremia todas as vezes que alguém era morto brutalmente no fim do filme. Me apertava todas as vezes que a TV reproduzia um som grave alto. O filme enfim acabou e ele respirou aliviado.

- Meu Deus... Que matança! – ele disse.

- Terrível, né? Mais um?

- Bota aí.

“Mama” começou e mais uma vez Kaio sentiu medo. Eu tava me divertindo com aquilo, confesso. Ele não gota muito de filmes de terror. Ainda mais desses com assombrações que perseguem as pessoas. Eu gosto muito de filmes de terror! Mas isso vocês já perceberam.

- Não gosto disso. Esse negócio de ficar de baixo da cama. – ele dizia baixinho enquanto me abraça.

- Como assim?

- Mama. Me lembra a primeira vez que assisti “O Exorcista”. Passei muito tempo olhando de baixo da cama. Acho que vou começar a fazer isso de novo.

Eu ri.

- Não vi muito terror em “O Exorcista”.

- O que? – ele perguntou indignado.

- Não vi. Me deu foi pena da menina... Você leu sobre as coisas estranhas que aconteciam na gravação desse filme?

- Rum... Não começa não. – ele pareceu ignorar. Fez cara feia e se virou. – Eu fiquei com aquilo na cabeça durante dias... Por isso que sou cauteloso com filme de terror. Vai que eu fico vendo coisas de novo? Nãm... – disse se aconchegando.

Eu me divertia enquanto ele sofria com o filme. Ele tinha que perder esse medo! São só filmes! O fato é que não deu certo... Kaio tem medo de filmes de terror até hoje. Falou em assombração ele pula fora do bote. Hoje ele ainda assiste comigo, só comigo. No fim do filme eu termino todo roxo dele me apertar com medo, mas vale a pena.

- Kaio. A senhorita está com medinho é?

- Haha Sem graça...

“Mama” se passou.

- Aguenta outro?

- Não Igor! Terror não! Já basta! Eu tô com sono... Vamo dormir.

- Calma... Esse agora não é terror.

Já passava das 5h da manhã. Eu coloquei “Wolverine”, porque já tava dando pena do estado de pânico do Kaio. Esse último foi mais tranquilo, somos fãs de X-men. Adorei o filme, esse sim o Kaio assistia mais à vontade.

Por volta das 6h da manhã finalmente os filmes acabaram. Fomos pra cama exaustos. Por volta de dia 24 eu voltei a postar aqui na Casa. Eu estava redigindo os capítulos pra sempre ter um ou dois adiantados então lancei sem nem esperar que o pessoal lembrasse o que era “A primeira vista”. Todos os leitores que acompanhavam a primeira temporada voltaram a comentar, fora os novos leitores que não conheciam a história desde então.

Checando meu email excluindo publicidades eis que dou de cara com uma notícia: Washed Out, uma banda que curto muito, viria tocar no Brasil nos dias 1 e 2 de Abril. Rio e São Paulo respectivamente. Washed Out não eram nem de longe conhecidos, o show muito provavelmente não iria lotar, a banda não tinha notoriedade nenhuma mesmo. Pra completar o show seria de graça. De graça gente!

- Kaio, já pensou em ir pro Rio de Janeiro? – eu liguei pra ele.

- Já fui uma vez com o Marcos e meu pai... Porque?

- Se a gente quisesse ir do nada na semana que vem, o que a gente precisaria?

- Pro Rio? Rio de Janeiro?

- Éééé! – eu detesto essa demora dele pra processar as coisas... – Pro Rio!

- Precisaria de dinheiro. Muito dinheiro. Tá doido?

- Washed Out vem pro Brasil. De graça, acredita? Vamos nos programar? Eu tenho um dinheiro guardado.

- O seu dinheiro sagrado de ir pros EUA? Quem diria...

- Posso tirar uma parte, bem pequena, pra ir pro Rio.

- Igor, o show é de graça. A gente não pode ficar no meio da rua, sem comer, sem comprar nada, sem transporte... É gasto demais. Essas viagens não se programam assim meu amor. Além disso, se você fosse mexer no seu dinheiro eu te garanto que não ia ser uma parte pequena.

- É né... deixa pra lá. – desanimei. – Besteira minha. Só me animei...

- Olha, eu prometo que te levo com tudo pago pro próximo show da Florence aqui, tá?

- Tá... beijo. – desliguei.

Em 2011 eu quase fui pro Rock in Rio. Sair assim encima da hora não parecia ser uma coisa tão difícil de se fazer. Com dinheiro no bolso tudo se resolve. Mas o Kaio tava certo... Eu economizo há muito tempo pra fazer um intercâmbio que iria rolar agora em Janeiro, mas mais uma vez foi adiado para uma data indefinida. Naquela época eu não tinha o montante que tenho hoje, mas já dava pra fazer algo.

Na faculdade, eu podia levar o Kaio comigo pra onde eu bem entendesse. Podia apresenta-lo pros meus amigos, podia incluí-lo na rodada do lanche, podia sair pra comer algo fora no intervalo. Tudo! Só meu!

- Toma. – Kaio disse sentando do meu lado no banco do pátio e me oferecendo uma lata de Coca-Cola. – Oi Fernanda.

- Oi Kaio! – ela respondeu derretida. Ela o achava como um prêmio. Tipo, “Olhem, ele é lindo e eu sou amiga dele!”.

- Me conta de novo aquela história da tua banda lá.

- É que eles vão estar no Rio semana que vem. Dia 1º. – Fernando sugou o canudo da minha coca. – Mas deixa pra lá... Não vale a pena mexer no dinheiro do meu intercâmbio mesmo não. É só um show...

- Falei com meus pais. Eles podem trocar os pontos do cartão de crédito. Eu consultei mais cedo e parece que dá pra pagar as passagens. Eles não usam esses pontos pra nada mesmo.

- Meu Deus! Para tudo! Vocês vão pro Rio? – Fernanda gritou atraindo olhares.

- Você tá brincando, né?

- O cartão do meu pai é pessoa jurídica. Você tem noção de quantos milhares de pontos ele tem? E além do mais você é a pessoa mais linda empolgado imaginando coisas. Eu fiquei com pena de cortar teu barato mais cedo. – ele sugava a coca tranquilo.

Eu fiquei sem saber o que falar.

- A gente vai mesmo?

- De nada Igor. Eu sei que eu sou um ótimo namorado, não precisa gritar isso pro mundo. – ele falou convencido.

Minha vontade era de derrubar ele daquele banco e matar de tanto beijo. Mas o máximo que fiz foi sorrir e dar um beliscão na cintura dele.

- Vocês vão ficar aonde? – Fernanda cortou meu sonho.

- Na casa do Marcos.

- O Marcos tem uma casa no Rio e deixa a Milena morando só em Luis Correia?

- Não... É de um tio nosso. O Marcos fica lá enquanto trabalha.

- Eu vou no banheiro. Mas eu quero ler “A Culpa é das Estrelas”, então já sabe o que me trazer de presente. – Fernanda falou e saiu.

Os dias foram se passando. O pai do Kaio cuidou da compra das passagens e eu tentei fazer um orçamento pra que eu gastasse o mínimo possível. No fim da semana seu Antônio nos deu a confirmação. Estava com as passagens e sairíamos pro Rio no domingo, 30 ao fim da tarde. Deveríamos chegar na madrugada do dia 31. Faríamos escala em Brasília.

Durante a viagem viemos o tempo todo de mãos dadas. Porque? Eu não sei. Como chegamos em Brasília super tarde nem deu de curtir nada. Esperamos a troca de aeronaves e por fim chegamos no Rio de Janeiro. Nunca pensei que fosse tão rápido. Marcos estava a nossa espera no aeroporto. Meus olhos brilharam só de olhar pra ele. Cara, como ele é lindo e cativante. Querido demais. Abraços, abraços, conversa jogada fora e por fim fomos pro carro dele, digo, da empresa que ele trabalha mas que fica a disposição dele.

Fizemos um cadastro na recepção e subimos pro apartamento. O imóvel contava com o básico, Marcos não passava muito tempo alí. Simples, todo pintado de branco. Marcos nos deu algumas orientações sobre restaurantes alí perto, lugares para fazer compras e como chegar até a praia que não ficava muito distante. Havia de tudo alí por perto. Lojas, floricultura, um mercadinho, um posto de saúde... Eu tentei prestar atenção no máximo, mas estava difícil. Eu estava com muito sono. Ele nos deu uma cópia da chave do apartamento.

- Você já vai? – eu perguntei. – São 4:30h da manhã!

- Eu sei. É que eu tenho que ir pro porto e de lá pegar a embarcação pro plataforma.

Nos despedimos e ele foi embora. Kaio e eu arrumamos nossas coisas no quarto e nem tomamos banho. Fomos direto dormir. Acordamos por volta das 10h. Tomamos um banho e o Marcos havia feito umas compras há poucos dias. Haviam algumas coisas na geladeira. Comemos e descemos o prédio. Estava morrendo de medo. Pensava na violência que se fala do Rio.

Pegamos um táxi na maior cara de pau, como se fossemos da cidade e pedimos que nos deixasse no shopping. O motorista perguntou qual. Não sabíamos o nome do shopping então pedimos pra nos deixar no mais perto. Mesmo sendo “perto” aquele trânsito nos prendeu por quase 40 minutos. O taxímetro nos assaltou! Só foi amenizado por conta das paisagens que passamos no percurso. O Rio é uma cidade linda. Ponto, sem mais. Linda! Eu não queria subir nas costas do Kaio, já bastam as passagens dos pais deles. Então apesar de tentar reter gastos eu fazia questão de pagar metade. No shopping fizemos compras das mais variadas coisas sempre tentando gastar o mínimo. Digo, eu estava tentando gastar o mínimo, porque o Kaio estava com o cartão do pai e – como se não bastasse – do irmão dele. Era muito mimo pra uma pessoa só... Sim, isso é inveja.

Comprei o que queria e almoçamos na praça de alimentação. Comemos besteira mesmo. Eu e Kaio viajamos com uma certa frequência, então umas das nossas principais regras é: não gaste muito com comida. As pessoas até estranham mas pra gente comida é volátil. Um pastel da esquina mata tua fome. É melhor gastar mesmo com os ingressos dos lugares, com qualquer coisa que marque sua viagem, que a torne inesquecível! Isso sim não tem volta. Comida você compra qualquer coisa e se vira por aqueles dias.

Voltamos pra casa de novo de táxi e fomos novamente assaltados, no bom sentido, se é que há um. Chegamos cansados no fim da tarde com muitas sacolas. Fomos pro restaurante que o Marcos havia ensinado perto da praia. O lugar era muito chique! Se o Marcos comesse alí sempre, deveria gastar uma nota. Mas depois eu entendi... Marcos não comia alí sempre, só nos indicou o restaurante caro justamente por estarmos de passagem e ser rápido, então que tivéssemos um jantar bacana juntos.

Assim que entramos no lugar todo decorado em tons de vermelho, um funcionário veio nos atender. Perguntou se tínhamos reservas. Eu fiquei abismado com a decoração e nem liguei em responder, o Kaio cuidava disso. Era lindo! Super romântico. Haviam poucos casais alí. Kaio tocou meu braço me acordando e me chamando pra mesa. Eles puxavam as cadeiras pra gente, isso era muito bacana. Pedimos as refeições e nos foi servido um prato que eu não sei o nome mas que muito provavelmente venceria esses prêmios gastronômicos. Era lindo, eu não sabia se comia ou admirava aquela obra de arte.

Comemos e bebemos um bom vinho. Sempre bebemos vinho. De sobremesa nos serviram o que eu achava ser um mousse. Mas tinha um gosto e textura diferente. Não era o tradicional que a gente conhece. Muito gostoso. Muito, muito mesmo! Deu vontade até de pedir mais.

- Sabe qual é uma das vantagens de se estar no Rio? – o Kaio perguntou com a taça de vinho na mão.

- O que?

Ele pegou na minha mão na mesa e me olhou esperando uma reação. Eu fiquei vermelho.

- Aqui ninguém se preocupa com sua vida. Outro mundo.

- Se você diz...

Terminamos de comer e saímos daquele restaurante lindo. Depois eu descobri que o jantar havia sido pago pelo Marcos, por isso havia reserva de mesas. Eu amo meu cunhado, sério. Descemos mais dois quarteirões e mesmo sendo oito da noite as pessoas ainda praticavam esporte. Finalmente chegamos na praia e mesmo a noite era linda. Só que estávamos muito cansados pela viagem. Viajar de avião cansa gente. Ou talvez fosse a falta de costume. Além do mais ainda teríamos mais 48 horas na cidade maravilhosa pra curtir tudo aquilo. Caminhamos pouco e voltamos pro prédio.

- Somos turistas. Turista que é turista tem que ir ver o Cristo. – eu via o Cristo brilhando lá longe pela janela...

- Vamos sim. – tirando a camisa e me abraçando por trás. – Só que... Humm... Eu tô com uma dor nas costas, sabe? Acho que a posição da poltrona do avião me deixou todo torto. Se eu ganhasse uma massagem eu ficaria tão feliz... – dando um cheirinho no meu pescoço.

- Se esse pessoa que precisa de massagem preparasse aquele achocolatado que eu tô vendo lá no armário da cozinha eu com certeza faria uma massagem pra ele...

Ele saiu rindo pra cozinha.

Primeiro dia de viagem, confere! Estava cansado, morto de sono, mas tudo estava perfeito. Amanhã seria o show e eu estava à mil de ansiedade! Mas agora, com meu chocolate pronto e tomado, era hora da massagem: direita, esquerda, mais força, menos força, aí não, mais pra cima, mais pra baixo... Lá vamos nós.

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Fala gente! Obrigado pelos emails de hoje. Foram demais!

MikePedroB: Muuuito maior!

oPAKO: Cara, eu tô com preguiça de ir lá no meu guarda roupas ver o nome, mas procura no Google que ele te dá o nome correta caso estes estejam errado: O produto do oral é o Hot Shock. É um spray que uma vez borrifado causa um formigamento nos lábios e também é conhecido como vibrador oral. Mas com a experiência eu recomendo você borrifar direto no pênis do parceiro. O gel de massagem não tem o nome comestível, mas pode ser ingerido sem problema. QUer dizer, não vai virar o vidro na boca não, né? Coloca, lambe e assopra. Ele é da marca Hot Flower. Eu dei uma checada aqui no Google e é super simples de achar. Use e abuse.

Drica (Drikita): Reato o que disse ontem. Só desejo um amor de tremer as estruturas pra essas pessoas pra que vejam o quanto é bom amar.

Drica Telles(VCMEDS): Acho que foi algo que eu comi, sei lá... Foi de repente... Mas já tô melhor sim. Agora prepara que tem muito mais coisa pra você e os demais leitores ficarem ansiosos.

Lilo1984: A primeira versão do conto ele escreveu mesmo. Agora ele disse que não vai revisar, daí como a casa não deixa republicar eu tive que dar um retoques pra vir como inédito mas a essência da escrita da parte dele, é dele mesmo. Ele não gosta muito de escrever.

Lipe_araujo: Que bom que somos seu casal favorito. Eu adoro ler essas coisas.

Docinho_ : Ansioso você tem que ficar de agora pra frente. Essa viagem e o que vem logo a seguir vai deixar tudo de pernas pro ar!

IsaacRorsh: Ahhhh! hahahahaha Morro com esses comentários!

prireis822: Passei o dia sem checar meus emails, o que é raridade, mas já respondi agorinha! Confere lá.

Geomateus, esperança, kelly24: Fiéis! Obrigadão.

Abraço meus queridos. Até depois.

COmentem o que estão achando.

kazevedocdc@gmail.com

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Comentários

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Sim a minha cidade é maravilhosa, mas infelizmente, a violência está tirando um pouco o brilho de tudo, tipo várias coisas boas para aproveitar e você as vezes se priva ou não aproveita plenamente por medo da violência, só que infelizmente esse absurdo e no mundo inteiro. Quanto ao nosso trânsito, piorou muito...Caótico é a palavra. E sim o Kaio, está enganadíssimo, tem muita gente cuidando da vida alheia por aqui também. Abraços casal.

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Amei essa viagem promete. Vou aguardar pra saber. Igor já te respondi o email. Abraços Pri :)

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Essas pessoas de outra galáxia por serem cheias de cartões e esbanjando riqueza.. Admiro e tenho inveja hahahaha. Nas frases: "Sabe qual é uma das vantagens de se estar no Rio?" "Aqui ninguém se preocupa com sua vida. Outro mundo." R: Está cidade não existe hahahaha. Pelo fato de lá terem muitos homos de mão dada, caricias etc em público, acho que RJ e todas as outras o povo se importa com a vida dos outros hahahaha. Orando pra Jessica não estar preparando para dar um bote. No aniversário, vocês fazem surpresas um para o outro? Tipo mandar um avião passar com uma frase ou monte de gente dançando e por fim aparecer fazendo declaração etc. Abraço.

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Vi seu conto e gostei pois voltei desde da primeira temporada li todo ser parar é muito bom vou esperar próximo capítulo pois virei fã

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10 (Embora eu nunca tenha ouvido falar dessa banda. Hahha

Vou ouvir)

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eita que voces estão bem de ͺ o. rio deve ser lindo néh!! mas eu tenho fobia de lugares fechados sò de me imaginar duas horas ou 8 no avião ou mesmo em um onibus ja fico sem ar . espeo que voce tenha curtido o show. beijo seu lindo

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Kkkk esse Kaio é um lord num larga ele não em pelo visto essa viajem promete.

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Kaio é um fofo, e você arrasou de novo

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Concordo com mikepedrob o kaio é um príncipe. Quero um kaio desse pra mim tbm.

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Acho tão bonito isso tudo, rotina de casal e tudo mais, muito fofo! Ei, você tem previsão de quando começará/continuará teu outro conto? Vou aguardar ansioso pelo próximo! Beijos ;)

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Igor sinceramente acho que você achou o homem perfeito. fiel, familia boa, bonito, e que te ama, o Kaio é simplismente perfeito. Preciso achar um Kaio pra mim.

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