A chave da Perfeição - 2

Um conto erótico de GarciaMatt
Categoria: Homossexual
Contém 836 palavras
Data: 02/02/2015 21:58:54

Eae pessoal, essa uma continuação. Logo, requer os conceitos básicos citados na primeira parte. Obrigado por lerem!

Perguntei se ele tinha alguma coisa contra gays, se ele já ficou com algum homem e tals, e ele me disse exatamente assim.....

(Gabriel)- Tá maluco? Que porra é essa?

Depois disso já comecei a imaginar tudo o que iria acontecer. Odeio quando o amor não é recíproco. Mas, pra minha sorte, quando eu tava virando a cara pra voltar á TV, ele virou meu rosto e continuou:

(Gabriel)- Como eu posso ser homofóbico? Eu to a ponto de terminar meu namoro de anos por sua causa. Eu to completamente apaixonado por você Matt. Completamente.

Ele terminou de falar dizendo tudo isso em um tom estranhamente alto, mas não grosseiro. Um tom alto e afetivo. Foi quando eu percebi que ele mexeu em alguma coisa no celular e eu vi que ele tinha gravado essa nossa conversa no WhatsApp e enviando pra Juliana. Enquanto eu olhava pro celular dele e lentamente peguei e conferi o áudio, ele ia tirando a aliança e colocando-a em um envelope, juntamente com alguns pertences de sua futura ex-namorada. Quando devolvi o celular pra ele, me disse:

(Gabriel)- O que foi? Não ta afim? Fiz algo errado?

(Eu)- Olha, me desculpa, mas eu to chocado. E toda a história do discurso e romance e blá blá blá que seu irmão me contou de vocês?

(Gabriel)- Aquela história é verdade, era. Eu sempre dizia isso, mas a pedido dela. Nunca me importei com romance. Até eu conhecer você, através do Gu, claro, e saber de tudo que você é capaz. Voce é incrível.

(Eu)- E? Agora você espera que eu corra pro seus braços? Sabendo que você fazia toda aquela babozeira de amor com a Juliana só pra agradar ela?

(Gabriel)- Porra, fala sério? Vai me deixar aqui por eu ter feito isso por você? Ela sabia que eu nunca me importei com isso. Só estava com ela por falta de alguém melhor!

Então, o Gu que estava só ouvindo começou a falar:

(Gu)- Ah Maatt, Ela sabia, eu também, e você devia suspeitar. Aquela garota sempre quis viver em um mundo de fantasias e príncipe encantado. Quando encontrou um cara que faria o que ela quisesse, ela se jogou nele. Além do mais, se pizza, que vem de moto, demora, imagina príncipe encantado, que vem de cavalo.

(Eu)- Tenho que ir embora, não consigo terminar essa discussão agora.

E eu quase fui, até que, enquanto eu arrumava minhas coisas, o Gu trancava as portas. Quando cheguei perto da saída da sala, o Gabriel me puxou pelo braço, jogou minhas coisas no chão e me deu um beijo! Mas não foi um beijo qualquer, foi um puto de um bom beijo. Me entreguei, e ficamos por um bom tempo ali, aqueles lábios rosados e quentes em minha boca. Foi uma sensação incrível, e também difícil. Afinal, eu com meus 1,65 metros e o Gabriel com 1,85. Pode não parecer uma grande diferença numérica, mas ele teve que se abaixar, e conforme ele me puxava junto ao corpo caloroso dele, eu ficava na ponta dos pés. Mas ainda assim, foi o melhor beijo da minha vida, e teria durado por mais tempo, se o Baltazar ( pai dos meninos ) não tivesse chegado pela porta da cozinha. E então, foi aquele susto. O barulho da porta já se fechando, e a voz grossa de seu Baltazar chamando nós 4 ( ele não sabia da ausência de Rodrigo ).

De repente, eu e Gabriel nos empurramos, um pra cada canto, mas a idéia de Gu foi melhor: ele ia destrair o pai na cozinha, enquanto eu e Gabriel saíamos pela sala. E deu certo. Claro que depois de tudo se acalmar e do sinal de Gu dizendo que seu pai já foi ao banheiro eu e Gabriel nos beijamos novamente, e o incrível é que a sensação não mudou, continuava no paraíso. Então, eu disse ao Gabriel que realmente precisava ir. Ele disse:

(Gabriel)- Não, espera 2 minutos. Vou ali falar com meu pai e já volto.

(Eu)- Tá maluco? Vai falar o que com ele? Que nos beijamos e você terminou com a nora preferida dele?

(Gabriel)- Não po. Vo pedir a chave do carro pra te levar em casa. Não quero você andando, principalmente sozinho, no metrô e cheio de malas.

Afinal ele tinha razão, não era muito longe, mas ia ser complicado pegar o metrô no Flamengo e descer em Copacabana. Além de ser bem movimentado, tem um trecho bem perigoso a caminho de minha casa. Foi quando eu concordei com ele:

(EU)-Ta, mas não demora mais de 2 minutos, ou eu vou embora. Vai que sua mãe chega ai e me vê aqui esperando do lado de fora com as malas.

(Gabriel)- Ta bom, já volto.

Passados 10 minutos, e ele não chegava. E foi quando o pai dele....

Continua....

Obrigado!!

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