Três Formas de Amar - 36

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 3187 palavras
Data: 21/02/2015 00:51:51

Três Formas de Amar – Capítulo 36

- Poxa, falando assim, parece que você está me dispensando. Não tô te falando nenhum veredito, só contando sobre uma possibilidade.

- Eu sei, e não estou te dispensando, nem chateado. Não viaja, Rodrigo.

Ele se manteve calado.

- Claro que eu ia preferir que você ficasse aqui, mas não vou te pedir isso. Se estivesse no seu lugar, também não gostaria que me pedisse isso. É uma oportunidade incrível, poucas pessoas tem essa chance. Você pediu a minha opinião. Eu aceitaria.

Rodrigo insistia no desânimo. Não estava conseguindo entender aonde ele queria chegar.

- Se eu aceitar... – ele disse olhando para baixo – E a gente?

- Espera... – tentei organizar os meus pensamentos – Você claramente está propenso a aceitar, certo? Há três minutos, você já me falou sobre as nossas possibilidades para combater a distância. Ou você vem, ou eu vou periodicamente. O que você quer que eu te diga exatamente, Rodrigo?

- Eu não sei Lu... É uma oportunidade bacana, mas eu também não quero te perder. Poxa, a gente já passou por coisa demais.

- Mas continuar ou terminar, só depende da gente. Em nenhum momento eu disse que você ia perder alguma coisa. Não existem garantias, nem certezas. Nunca vão existir.

Rodrigo parecia querer dar continuidade ao raciocínio, mas foi interrompido pelo garçom, que veio anotar os pedidos. Escolhi aleatoriamente qualquer prato, e ele pareceu fazer o mesmo. Assim que decidimos, o silêncio voltou a imperar. “Vamos lá, você não perdeu o fio da meada”, olhava fixamente para ele, que parecia procurar a palavra certa para dizer.

- Vamos fazer o seguinte – disse um pouco impaciente com aquela situação – Caso você aceite, não vamos fazer promessas, nem nada. Vamos prosseguir assim, no ponto em que estamos, e vamos ver no que vai dar.

Não era o que eu queria realmente dizer, mas não considerava outra possibilidade.

- Será uma experiência interessante – prossegui – para o bem ou para o mal. Se der certo, viva. Se der errado, seremos sinceros um com o outro e vamos levar isso numa boa, da melhor forma possível, tá?

- Caso eu aceite... – ele voltou a me olhar sério – Vamos fazer dar certo, eu tenho certeza.

- Você vai aceitar, eu também tenho certeza.

Com o fato do dia esclarecido, tentei mudar de assunto conversando amenidades. Queria contar para ele sobre a possível viagem para a França, mas não senti mais clima para isso. Estávamos tentando manter o encontro agradável, mas estava bem difícil. Durante boa parte do almoço, ficamos calados, pensando nas novas possibilidades que estavam por vir. Comecei a pensar que tinha um sério carma com as segundas-feiras, um caso de tese acadêmica.

...

A tarde foi tomada por trabalhos corriqueiros e desinteressantes. Ainda assim, não conseguia me concentrar em nada. O dia se tornou chato e arrastado, mas procurava não transparecer o que estava sentindo. Aliás, sequer poderia comentar o assunto com alguém, já que para todos os efeitos, o meu relacionamento com Rodrigo tinha voltado a ser um segredo. Recebi uma mensagem dele dizendo que estava em uma nova rodada de reuniões, mas que queria me ver pela noite. “É claro que ele já decidiu”, pensei suspirando.

Voltei para casa sentindo uma enorme estafa. Mais mental do que física. Fiz um rápido lanche e cochilei no sofá, assistindo um programa qualquer na televisão. Pouco depois, acordei com o barulho do interfone tocando. Seu Jonas anunciou a chegada do Rodrigo, mas não tinha certeza se eu estava no apartamento. Pedi que ele subisse e já deixei a porta aberta, enquanto ia lavar o rosto para despertar. Quando retornei à sala, ele se levantou do sofá, vindo ao meu encontro com um forte abraço. Era uma resposta, eu sabia que era.

- Quando você vai? – disse ainda repousando a cabeça no seu ombro.

Rodrigo me afastou, segurando o meu queixo enquanto me fitava:

- Malu tem que voltar para Belo Horizonte na quarta, mas o voo vai para São Paulo primeiro. Vou retornar com ela para organizar algumas coisas e fechar o acordo por lá.

- Depois de amanhã então...

- Isso. Preciso estar em Salvador para resolver algumas pendências antes de assumir o trabalho efetivamente.

- Como assim?

- Essas coisas burocráticas de banco, contas... E também estou pensando em devolver o apartamento.

Olhei surpreso para ele, que se apressou em justificar:

- Sempre que estiver em Salvador, posso ficar aqui com você, Lu. Com o dinheiro que economizo no apartamento, posso viajar mais vezes pra cá.

“Tudo bem, faz sentido...”, pensei.

- Entendi – balbuciei.

- Ei, não fica assim, por favor – ele me puxou novamente, abraçando minha cintura. Te ver assim me desanima mais ainda.

- Eu tô feliz por você, de verdade. Você merece.

Mas também estava triste, e não conseguia esconder.

- Lu, eu prefiro pensar que dessa vez vou realmente fazer o que lhe prometi naquela ocasião e não cumpri. Vou provar pra você que pode dar certo. Acredite em mim.

- Eu sei que pode dar certo. É que... Sei lá, não sei explicar.

Comecei a sentir um nó na minha garganta. Não queria levar aquela conversa adiante. Estava resolvido e teríamos que lidar com aquela nova situação.

- Vem cá... – ele aninhou minha cabeça no seu ombro novamente e manteve o abraço forte.

Ficamos assim, em silêncio, durante um bom tempo. Era o melhor a se fazer.

...

Rodrigo procurou animar a noite trágica (ok, isso foi muito dramático) de todas as formas. Ficamos abraçados no sofá assistindo um filme qualquer, com um balde de pipoca com brigadeiro no colo. Tentava de todas as formas relevar o fato, mas não estava conseguindo sequer prestar atenção na televisão. Entre um suspiro e outro, minha mente era um mar de questionamentos.

- Amanhã você vai jogar? – Resolvi descongestionar a cabeça aos poucos.

- Vou sim. A gente podia reunir o pessoal depois né?

- É... – respondi no automático – E o resto do campeonato?

- Hum, acho difícil, Lu. Não posso garantir estar aqui para todos os jogos.

- Entendi.

- Ei... – Rodrigo parou o filme e se virou para me olhar – Mas garanto que estarei sempre aqui por você.

Esbocei um sorriso amarelo meio tímido. Já tinha decidido que não iria criar expectativas. Amanhã seria uma despedida. Depois, era tudo uma incógnita. Continuamos assistindo ao filme e terminei cochilando no seu ombroTá tudo bem, cara?

Antônio parecia preocupado. Olhei-me rapidamente no monitor do computador e percebi que estava realmente abatido. Se pudesse nem teria ido trabalhar naquela manhã.

- Tudo sim. Um pouco cansado só.

- Putz, vê se dorme quando for pra casa. E aí, conseguiu ver o lance da viagem?

“Puta merda...”, tinha me esquecido completamente de ligar para a agência. Inventei uma desculpa qualquer e disse que estava esperando uma resposta para aquela tarde.

- Beleza. Só tô dependendo disso para confirmar se vou ou não.

- Relaxa que vai dar tudo certo... – respondi confiante, já pegando o celular para mandar uma mensagem urgente para minha mãe – Vai almoçar aonde hoje? Vou ao shopping, topa?

- Se não for demorar, topo sim. Minha pauta hoje tá uma encrenca.

Combinamos um horário e voltamos ao trabalho. Olhei a minha lista de pedidos de criação e vi que não estava tão cheia assim. Olhei rapidamente ao redor e me dei conta que Bruno colocou Antônio para trabalhar com outro redator também.

“Aí tem...”.

Tirei qualquer tipo de pensamento problemático da cabeça e segui com o meu dia. Perto do almoço, minha mãe respondeu que o dono da agência ia me enviar valores de pacotes por e-mail. Provavelmente, teria boas novas até o fim do dia sobre a viagem para a França.

...

Estava decidido a desabafar com alguém sobre a minha situação. E Antônio era a pessoa mais próxima para isso. Talvez não fosse a ideal, dadas às circunstâncias no trabalho, mas eu também não tinha muita escolha. Marcar com a psicóloga para falar sobre o assunto seria um certificado de incapacidade para lidar com problemas. Ou seja, fora de cogitação. Estava esboçando uma linha de pensamento, quando Antônio começou a falar, assim que encontramos uma mesa:

- Luciano, posso te contar uma coisa?

- Claro, manda! – respondi tentando decidir onde iria almoçar.

- Velho, tô te contando porque eu não tenho com quem conversar sobre o assunto... Por isso, fica entre a gente, tá?

“Acho que essa fala seria minha...”, me peguei confuso.

- Como assim? O que houve?

- Eu e o Bruno. Acho que está ficando sério.

Não consegui esboçar nenhuma fala. Ele continuou:

- Achei que fosse algo passageiro, mas sei lá... Tô achando ele bem interessado. A gente se vê quase todo dia.

- Antônio, espera, quanto tempo tem que vocês se conhecem? Intimamente?

- É recente, eu sei, só que sinto uma coisa diferente no ar. Ele já terminou com a namorada pra ficar comigo...

- Ele tava namorando? – interrompi, incrédulo.

- Tava. Mas ele disse que era algo que deixava ele confuso, que eu mostrei o que ele realmente gostava.

- Antônio... isso não tá me soando bem.

- Quando ele me disse, também fiquei apreensivo, é claro. Mas queria só aproveitar, sem compromisso. Depois que ele largou a criatura, me senti mais confiante.

Procurava entender toda a lógica daquela sequência de acontecimentos, mas Antônio seguia com o depoimento:

- E rola uma química boa entre a gente, sabe? Quando a gente se encontra, quando a gente dá um jeito de trocar uns beijos na agência...

- Vocês continuam se pegando na agência? Você é louco...

- Somos cuidadosos, sempre.

A conversa que tive com Rodrigo sobre Bruno me veio à mente. Passei a achar o meu chefe um tanto hipócrita.

- E então, o que você acha? – Antônio me tirou do transe.

- Sobre o que?

- Sobre isso. Você acha que pode dar certo? Você que já teve um namoro proibido...

- Não era bem proibido. Era impossibilitado pelas regras da empresa.

- Ah vai, você entendeu.

- Cara, eu fico feliz por você, de verdade. Mas também me preocupo. Digo, se vocês terminarem, o que acontece? Ele dá um jeito de te demitir? Se alguém descobre, quem você acha que cai?

- Eu sei, eu sei... Mas não consigo não gostar dele. Fico me esforçando ao máximo para não dizer que estou apaixonado.

- Eu entendo. Só tome cuidado, Toneco. Eu já vi esse filme. Não deixe as pessoas passarem por cima de você por causa disso.

Antônio parecia realmente feliz. E o meu consentimento foi uma deixa para ele contar tudo, nos mínimos e picantes detalhes. Àquela altura, já tinha desistido de desabafar sobre qualquer coisa. A fome apertou e, no meio do seu relato interminável, voltei a procurar um lugar para comer. Até que meu olhar se fixou em um rosto bastante conhecido, em um dos restaurantes da praça de alimentação.

- Antônio... – interrompi a fala dele, com um olhar sério.

- O que foi?

- Olhe para trás discretamente. Aquela é a Daniela?

- Que Daniela, a estagiária?

- É... Ali na fila daquele restaurante japonês – apontei com o queixo.

Quando Antônio se virou para averiguar, ela nos pegou no flagra. Sem qualquer cerimônia, largou a bandeja, saiu da fila e andou apressada, se distanciando.

- Mas o que foi isso?

Deixei Antônio falando sozinho e me levantei rapidamente para alcançá-la. Já próximo à escada rolante, chamei por ela, mas não obtive retorno. Com uns dois ou três passos mais acelerados, consegui segurar o seu braço:

- Daniela, espera...

- O que você quer? – ela retrucou impaciente.

Antônio começou a se aproximar, ofegante.

- Você tá bem? Saiu da agência sem falar com ninguém.

- Eu não saí, me demitiram, como você deve saber.

- Eu sei sim, mas por quê?

- Te liguei várias vezes, Dani. Você nunca me atendeu – Antônio se intrometeu.

- Eu estava muito ocupada.

- O que houve? – indaguei.

- Sinceramente? Nada que lhe diga respeito – ela se esquivou para sair, e continuou andando.

Só então comecei a achar tudo mais coerente:

- Foi você, não foi? – Falei alto o suficiente para que ela pudesse ouvir – Foi você que mandou a foto, certo?

Daniela continuou apressada.

- Deixa esse assunto pra lá Luciano, esquece isso...

Antônio começou a me puxar de volta para a praça de alimentação, até que percebi Daniela parando e observando se ainda continuávamos ali. Com a mesma pressa, ela começou a retornar, na nossa direção. Antônio olhava ao redor, preocupado com um possível espetáculo.

- Eu precisava do dinheiro, tá bom? Eu tenho uma faculdade pra pagar. Eu precisava! – Daniela estava bastante alterada – Vocês foram muito escrotos!

- Como assim? Não tô entendendo. Você disse que tinha apagado a foto do celular.

- A Luiza sempre foi legal comigo. Vocês deduraram a gente.

- Daniela, espera um instante – a cortei de maneira grosseira – Você tá me dizendo que Luiza te deu dinheiro para mandar a foto pro Marcelo? É isso? Você mentiu esse tempo todo?

- Ela falou que você invadiu a casa dela e revirou tudo, ameaçando agredir ela. Me perguntou se eu ainda tinha a foto, porque disse que você poderia me machucar também.

Por um breve momento, perdi os sentidos.

- Não queria fazer nada, não queria me meter. Mas ela disse que me pagava, que ninguém ia ficar sabendo. Eu precisava do dinheiro, eu precisava...

Daniela começou a choramingar, tentando se justificar. Antônio estava atônito, em estado de choque. Aliás, nós dois estávamos.

- O que mais você sabe, Daniela?

- Disse a ela que confiava nela, porque tinha dito a vocês que tinha apagado a imagem. No dia da confusão, ouvi os gritos na sala de reuniões e comecei a ficar preocupada. Quando me chamaram, fiquei desesperada, não quiseram ouvir nenhuma explicação. Só me mandaram embora.

- E você concluiu que foi a gente que falou que tinha sido você...

- Ela me disse que você tinha avisado que iria fazer isso. Mesmo que ela tenha implorado.

Suspirei. A história era bem pior do que eu imaginava.

- Em nenhum momento você parou para raciocinar que foi ela que te entregou, garota? – Antônio estava irritado – A sua amiga pouco se importava com você, só queria salvar a própria pele.

- Você tomou a pior decisão, Daniela. E nós confiamos em você.

Olhava fixamente para o seu rosto, mas ela não parecia acreditar na nossa versão em nenhuma hipótese.

- Você ganhou um dinheiro fácil, a troco de que? Ser demitida? De ter a fidelidade da sua amiga? Onde está ela agora?

- Já te disse, eu precisava, você não conhece a minha realidade.

- Você só pensou nos seus problemas. Só acreditou em uma verdade – agora quem estava alterado era eu – Nunca veio me perguntar o que tinha acontecido, se deixou influenciar. E achou que nada aconteceria. Há cinco minutos eu tinha pena de você, agora eu tenho certeza que você está aonde merece estar. Boa sorte com seu dinheiro sujo e suas amizades ordinárias.

Dei as costas sem esperar alguma resposta e continuei a andar. Pouco tempo depois, senti a mão do Antônio no meu ombro.

- Você tá bem?

- Perdi a fome. Vamos voltar pra agência.

...

Passei boa parte da tarde me livrando de trabalhos sem grande importância e pensando se não teria sido rude demais com a Daniela. “Ela era só mais uma parte do jogo...”. Cheguei a pegar o celular, na intenção de ligar para Luiza e xingar todos os nomes possíveis, mas ela também não merecia esse esforço. Resolvi que o melhor a fazer seria enterrar essa história. Nem comentaria com Rodrigo, ele já tinha coisas demais para se importar. Ao menos, já sabia onde descontar toda a minha raiva acumulada.

Pouco antes do fim do expediente, já tinha terminado tudo e pedi ao Bruno para que me liberasse mais cedo, por conta do jogo. Segui para o clube e todos já estavam aquecendo. Quando atravessei a quadra, ouvi um assobio sem vergonha na arquibancada. Era Malu, quase personificando uma líder de torcida.

Pouco tempo depois, o jogo começou com tudo. Foi uma partida difícil e bem disputada. A equipe pernambucana estava com sangue nos olhos, mas a minha ira era superior. Vencemos por poucos pontos de vantagem, e garantimos a vaga na próxima fase do campeonato.

No vestiário, eu comecei a minha despedida velada. Olhava Rodrigo se ensaboando, me olhando discretamente, rindo, feliz com a vitória. Aquele sorriso charmoso, cativante, que eu não veria mais com tanta frequência. Todos estavam animados e começamos a combinar um jantar em uma pizzaria próxima. Mulheres, namoradas, amigos, todos estavam convidados.

Éramos aproximadamente vinte pessoas reunidas à mesa. Entre uma conversa e outra sobre pontos técnicos do jogo, o treinador exaltava o nosso time. Malu, sentada ao lado de Rodrigo, estava um pouco entediada, mas se animou quando outras pessoas começaram a chegar. Sílvia, a esposa de Beto, sentou-se ao meu lado, e começamos um papo animado. Pouco tempo depois, percebi que Rodrigo, que estava à minha frente, me encarava, como se quisesse me avisar sobre o que viria a seguir.

- Pessoal, tenho um comunicado para fazer a todos – disse, ainda com o olhar fixo em mim.

Alguns segundos depois, quando as pessoas interromperam as conversas para prestarem atenção no que ele queria falar, prosseguiu:

- Hoje foi o meu último jogo como integrante desse time.

- Tá louco, Murilão? – Luís deu uma risada nervosa, achando que era uma brincadeira.

- Recebi uma proposta de trabalho, e vou me mudar de vez para São Paulo, amanhã.

Beto me olhou, sem entender o que estava acontecendo.

- Como isso vai acabar sendo uma despedida, queria aproveitar a ocasião e agradecer demais por terem me aceito tão bem. A gente brigou, se divertiu, ficou unido, jogou pra caramba e tudo isso sempre será inesquecível pra mim, de verdade. Então... A vocês! – disse levantando o copo.

Todos brindaram, e só então começaram a questionar melhor o ocorrido. Eu mantinha o meu olhar fixo no Rodrigo, num misto de admiração e aperto no peito, e ele me devolvia em sorrisos sinceros. Recebi uma mensagem de Beto no celular, perguntando se estava tudo bem, e apenas respondi com um olhar para ele, confirmando.

- Bom, agora é a minha vez – Sílvia começou a falar, silenciando todos – Apesar de estarmos tristes com a partida do colega de vocês, que eu tenho certeza que sempre virá nos visitar – disse apertando a minha mão por debaixo da mesa – vamos alegrar a noite com outra notícia. Aproveitando que a turma toda está reunida, preparem o bolso para as fraldas, porque o amigo marrentinho de vocês vai ser papai.

Tomei um susto, e Beto já dava risada da minha cara. Todos começaram a aplaudir agitados e no meio da algazarra, Sílvia cochichou no meu ouvido:

- E adivinha quem vai ser o padrinho?

(continua)

...

Quem é vivo sempre aparece! Tanta coisa aconteceu na minha ausência que temo que vocês talvez já tenham perdido o interesse na história, mas seguirei até o fim. E sim, estou bem! Docinho, que bom que continua fiel ao conto! Taí mais um capítulo para você matar a saudade. Guigo1, já estou na área de novo, e dessa vez pra ficar. Plutão, obrigado pela preocupação, meu rei! Drica Telles (VCMEDS), fico feliz que esteja sempre na torcida. Irish, pois é, bota complicado nisso! Mas vamos chegar lá! Juninho Play, nada de tristeza, pode deixar! Kadu Nascimento, não consigo ser tão radical quando se trata de relacionamentos. Geomateus, Ru/Ruanito, €$ e Stylo, obrigado pelos comentários! Estava sentindo muita falta disso aqui e é uma pena que já estejamos na reta final, mas prometo trazer novidades em breve. Até o próximo capítulo! Abração pessoal!

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Comentários

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Seja muito bem vindo à CDCE! Gostei de ler o capítulo 36 e lerei imediatamente o 37. Um beijo carinhoso,

Plutão

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Um dos melhores contos da casa, espero que você e o Rô estejam juntos. Amo vocês e aguardo ansiosamente o próximo capítulo

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Pelo amor de deus. Não suma mais. Tava doido de saudades de um bom conto por aqui. Parabéns

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YeP

Finalmente voltooo

confesso que tinha esquecido

mas ainda qro ver o final dessa história

Abraço!

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Perdi o interesse nada, fiquei foi procurando atualização do conto aqui na casa, e ainda quero entender o título do conto que vc prometeu nos explicar na reta final, não esquece! Beijo

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Acabei de atualizar o seu conto hoje e devo te confessar que me prendeu desde o primeiro capítulo fiquei o dia todo ontem pra conseguir ler até o último e estou amando tudo e torcendo muito pra que tudo esteja bem.Bjocas

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Não dá pra deixar esse conto.. nem importa o tempo q passe. bem vindo de volta mano

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Oba!!!! Que bom que voltou seu lindo matei sim a saudade só espero que não demore à postar.....

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Aeeee... Bem vindo de volta... Que triste... Bjs...

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Bom que voltou!! Ainda quero saber: estao juntos,. apesar de tantos obstaculos?

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Eta!. Mas que honra pela menção. E eu continuo acompanhando... Sempre :)

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