A Vida De Miguel [Capítulo 11]

Um conto erótico de ContadorDeContos
Categoria: Homossexual
Contém 1490 palavras
Data: 01/02/2015 03:28:56

AVISO SOBRE O PRÓXIMO CAPÍTULO: Vou postar ele somente no dia 3 pois estou com muitas coisas para colocar em dia, espero que vocês entendam, talvez postarei 2 capítulos no mesmo dia.

Aos últimos comentários de *Gus*, M/A e Marcos Costa. Me desculpem por te-los feito sofrer tirando o Rafa de vocês, isso também me deu uma dor no coração, mas eu prometo para vocês que valerá a pena. E ao comentário de *Gus* sobre o Alb. 'ser a melhor escolha para Miguel', se acalma, o Alb. não foi deixado de lado sem futuro/fim ele vai fazer uma visita em breve no Brasil. Então é só aguardar, Abraços e Beijos.

CONTINUANDO:::

Naquele dia na piscina Davi e o filho se divertiram como nunca, mas com cautela pois Miguel ainda não tinha se recuperado bem, mas o dia deu uma melhora no garoto. Depois os dois foram tomar duchas e entraram para dentro, Davi foi para cozinha e Miguel foi atrás sentando na pequena bancada que tinha, lá observava o pai cozinhando.

-No que você está pensando? *Perguntou Davi vendo o filho flutuar em outro planeta.

-Estou lembrando de uma coisa... a sim... "Desfrute as pequenas coisas, porque talvez um dia você olhe para trás e se dê conta de que eram as grandes coisas."

-A frase tem toda a razão, devemos aproveitar ao máximo.

-Então continue a fazer o que estava fazendo que vou observar e tentar guardar cada fragmento de memória nesse momento. *Disse num tanto sério.

-Você é melhor que eu imaginava. *Disse Davi aproximando do filho e dando um abraço nele.

-Obrigado... eu acho. *Disse ele para Davi que o soltava, os dois coraram.

-Vou terminar o jantar.

-Tudo bem.

Cada palavra que saia da boca deles era cuidadosamente pensada e falada, como se quisessem ter aquela momento eternamente em suas cabeças. Miguel passou um tempão admirando o pai, como ele era bom no que estava fazendo, o cheiro era maravilho e sua fome estava começando a dar sinal de vida. A cada minuto Davi olhava para trás para ver se o filho o observava, aquilo deixava ele feliz. Miguel colocou uma música para animar as coisas e seu pai começou a dançar tirando gargalhadas do filho. Depois dos sorrisos que não pareciam ter fim os dois por alguns segundo se entreolharam no fundo dos olhos, como se palavras não fossem suficientes para dizer o que seus olhares cantavam. Até que segundos se passaram e resultou desastre de cozinha, Davi derrubou a salada toda no chão.

-Tudo bem eu ajudo. *Disse Miguel.

-Não precisa, eu cudo disso. *Mas o filho já estava catando as folhas de alface quando suas mãos por algum motivo se tocaram, e seus olhares se encontraram novamente.

-Acho que vou no banheiro. *Disse Miguel envergonhado saindo um pouco tonto da cozinha.

-Tudo bem, qualquer coisa me chama. *Disse Davi gritando da cozinha.

Não podia ser Miguel pensava, ele repetia varias vezes em sua cabeça. Não poderia se apaixonar pelo pai, ele era hora... seu pai. "Mas eu já me apaixonei pelo meu irmão" pensou ele. E no mesmo pensamento veio um pouco de tristeza, sentia falta de Rafa e não poderia se relacionar por um tempo com outra pessoa, não teria espaço para um novo amor. O último tinha machucado muito ele.

Decidiu lavar as mãos e voltar para a cozinha, chegando lá a mesa de centro já estava toda arrumada com uma vela acessa no centro. O cheiro era maravilhoso, seu pai o esperava com um sorriso fofo no rosto.

-Nossa, isso tudo é pra nós?

-Sim, gostaria de comemorar a nossa volta pra casa e também por você me perdoar. *Disse com aquela voz aveludada e forte.

-Não precisava. *Disse Miguel um tanto feliz com a atitude.

-Precisa sim, vem. *Disse chamando o filho e o ajudando a sentar na cadeira.

-Obrigado!

-De nada. *Disse Davi se aproximando do ouvido de Miguel e dizendo baixinho, todos os pelos do corpo dele se levantaram e sua mente foi a mil, aquilo o desconcertara.

Segundos depois os dois começaram a comer a comida maravilhosa de Davi, ele havia feito escondidinho com arroz e uma nova salada. O silencio durante o jantar durou apenas alguns minutos.

-Nossa, está maravilhoso, não me lembro de uma comida tão boa assim. *Disse Miguel virando os olhos enquanto mastigava.

-Ah, obrigado... isso não foi nada de mais. *Disse sem olhar para o filho.

-Foi sim, você está tornando tudo mais fácil para min.

-Estou fazendo o possível Miguel, mesmo não completando o buraco que tem em seu peito agora.

-Eu sei, mas isso está me fazendo voltar aos poucos.

-Que bom! Fico muito feliz. *Disse dando um sorriso com direito a dentes.

-Então? Me fale um pouco de você. O que você faz?

-Bom, eu sou advogado.

-Nossa que bacana, e está namorando?

-No momento não. *Disse aquilo com uma pontada no peito, sem saber o motivo aquilo deixava Davi incomodado.

-Certo, mas as mulheres devem cair aos seus pés não? Você é todo... assim... bonito. *As palavras só saíram, ele mesmo

mal pensou, só falou. O rosto do pai se formava em um espanto com a frase do filho.

-Bom, de certa forma sim, obrigado por dizer o que você acha. *Disse corando.

-Tudo bem!

-E você? Namora? Tenho certeza que as garotas caem também por você, um cara tão boa pinta assim, devem ficar louca. *Disse com a voz perfeita.

-Eu namorava, ela terminou comigo semanas antes de eu vir pro Brasil. *Disse lembrando que talvez ele possa ser papai, não tinha nem se recordado que Alice ainda lhe daria a resposta, mas decidiu não contar para Davi, não queria estragar o jantar.

O resto do jantar foi tudo muito bom, conversaram horas sobre assuntos variados, filmes, livros, séries e sobre a carreira de Miguel. Depois como previsto Davi levou Miguel no colo para o quarto o deixou na cama, esperou o filho dormir para sair do quarto, sempre achou o filho tão bonito, mas agora estava olhando de outra forma para ele, ele o desejava diferente, achou que estava apaixonado, e também desconfiava que o Miguel sentia o mesmo, pois os momentos que tiveram foram sentidos da mesma forma.

Davi estava dormindo tranquilamente quando é acordado por Miguel que gritava e chamava por Laura. "Mamãe, mamãe" dizia ele. Davi saiu correndo ao encontro do filho, ele estava todo suado e desesperado assim como no hospital.

-Miguel, acorda filho. *Dizia mexendo no filho.

-O que? Mamãe... cadê ela? *Disse acordando meio sonolento.

-Está tudo bem, eu estou aqui. *Disse abraçando ele.

-Eu estou todo suado. *Disse soltando o pai.

-Está, tira a camisa que eu pego uma limpa. *Ele foi até o guarda roupa e achou uma camiseta regata para o filho e voltou para a cama, percebeu que ele voltou a dormir. Então já que tinha pego a camisa resolveu tirar a suada dele e colocar a limpa. Fez com ele deitado mesmo, não tinha escolha. O físico do filho era tão bonito, sua barriga tanquinho perfeita, peito sem pelos, apenas alguns loirinhos, por alguns minutos ficou admirando mas logo se conteve e colocou a regata nele.

Quando Davi terminou de trocar o filho e colocar a roupa em um canto do quarto resolveu voltar para o quarto, mas assim

que abriu a porta Miguel o chama.

-Dorme aqui comigo, por favor. *Disse quase num choro.

-Tudo bem. *Disse Davi fechando a porta atrás de si e se acomodando na cama de casal do filho. Quando ele deita de lado o filho pega a sua mão e o puxa para um abraço e ele ficam de conchinha, com Miguel na frente e Davi atrás. Miguel entrelaça as mãos do pai nas suas e as segura bem forte, assim ele dorme novamente. Davi estava um pouco confuso com a situação, mas deixou levar por conta do estado do filho. E também dormiu.

Na manhã seguinte os dois acordam na mesma posição, com as mãos entrelaçadas e de conchinha. Davi acorda primeiro, e aos poucos abre os olhos e vê aquela cena que muito falariam mal. Miguel logo acorda e solta a mão do pai, se vira e olha ele já acordado.

-Me desculpa por isso. *Disse Miguel num tanto fofo no pedido.

-Tudo bem, você teve um pesadelo com sua mãe. *Disse passando a mão na barba por fazer de Miguel. Aquele toque o fez lembrar de Rafa.

-Sinto tanta falta de Rafa, pai. *Disse abraçando o pai, e ele retribui o abraço forte, os dois tinham um cheiro maravilhoso especial.

-Eu sei, eu sei, meu filho. *Disse passando a mão nos cabelos macios do filho.

-Posso te contar uma coisa?

-Pode, qualquer coisa.

-Promete não me julgar?

-Prometo filho.

-Eu e o Rafa começamos uma relação quando ele foi me visitar em Nova York.

CONTINUA:::

*P.S. Desculpa o capítulo estar curto, é que estou sem tempo, e nem podia escrever hoje. Beijos.

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