Meu Guarda-Costas (Parte - 08)

Um conto erótico de βεℓℓα*♡*.¸¸.*☆*
Categoria: Homossexual
Contém 1586 palavras
Data: 25/02/2015 03:06:11
Última revisão: 25/02/2015 04:12:52

Soltei sua boca e ele continuou com os olhos fechados como se ainda estivesse sentindo o beijo...

Ele: Você me beijou!

Fui para o quarto e ele me seguiu...

Eu virei de costas...

Ele: Você sente algo por mim também?

Eu: Não, eu...

Eu estava confuso, não resisti, mas também era demais para mim saber que sentia algo por outro homem, pois eu tinha a bsoluta certeza, não tinha mais para quê negar a mim mesmo!

Ele: Se não sente nada, então porque fez?

Continuei em silêncio e de costas...

Eu: Me deixe sozinho Victor!

Ele: Mas...

Eu: Agora!

Ele mexeu na porta então me virei, ia caindo, pois deu outra tontura, corri e o segurei em meus braços...

O levei para o seu quarto...

Ele: Minha cabeça dói.

Dei mais um comprimido, ele pegou no sono, fiquei olhando-o, meu Deus, sempre fui hetero minha vida toda, nunca havia sentido algo por alguém do mesmo sexo, o que estava acontecendo comigo?

Deitei ao seu lado, fiquei vendo-o dormir, era impossivel não demonstrar o que estava sentindo, pois seu corpo e rosto era como um imã que me atraia...

Saí dalí e fui para o meu quarto.

No dia seguinte...

Acordei, fiz minha higiene matinal e desci. Encontrei com a graça na cozinha...

Eu: Bom dia Graça?

Ela: Bom dia Senhor?

Eu: Sem essa de senhor. O Victor já desceu?

Ela: Sim, foi na cachoeira, disse que estava com saudades, sabe, todas as vezes que vinha aqui, não perdia tempo, ia tomar banho, ele adora!

Eu: Onde fica?

Ela me explicou, sei que estávamos longe, mas ainda estava protegendo-o, mesmo estando alí o Victor não pode pensar que deixou de correr perigo, tudo pode acontecer...

Fui até essa cachoeira...

Chegando perto já deu para ouvir o barulho da água, fui andando, parei para observar o lugar que era lindo, a água era tão limpa que dava para ver os peixinhos nadando, a queda d'água era enorme, a luz do sol batia por entre os galhos das árvores que refletia na água, simplesmente divino.

De repente Victor sai da água e deita em uma pedra enorme, usava apenas uma sunga preta, fechou os olhos e ficou sentindo o sol, as gotas de água escorriam por seu corpo, olhei mais um pouco mas vi que não iria aguentar, resolvi sair...

Porém pisei em um galho e ele ouviu.

Ele: Olli?

Eu: Oi, estava te procurando!

Ele: O que? Aconteceu alguma coisa?

Fui me aproximando e sentei na pedra onde ele estava...

Eu: Victor, só porque estamos aqui não significa que não está correndo perigo, tenho que te acompanhar do mesmo jeito!

Ele: Ok! Sabe, eu amo este lugar. Todas as vezes que meu pai me trazia aqui eu vinha para cá. Não é lindo?

Eu: Sim. Divino!

Ele: E porque você não entra, a água está ótima!

Eu: Não mesmo!

Ele se levantou e foi andando até a água novamente, era impossivel não olhar sua bunda empinada...

Ele: Vem!

Ele mergulhou, fiquei esperando-o voltar mas simplesmente desapareceu debaixo d'àgua.

Eu: Victor?

Nada...

Eu: Não tem a minima graça, apareça!

Nada...

Foi aí que lembrei que ele estava tendo tonturas por conta da pancada...

Pulei dentro da água com roupa e tudo, mergulhei procurando-o e gritando seu nome, quando ele me surge por detrás de uma pedra da cachoeira rindo...

Eu: Não teve a minima graça!

Ele: Teve sim. Foi o único meio que encontrei de você entrar na água! Deixa de besteira, desencana, olha que lugar perfeito, só curte!

Eu saí...

Eu: Olha meus tênis! Está ensopado!

Ele não parava de rir...

Tirei meus tênis e meias, ele ficava jogando água em mim, depois tirei minha camisa, fiquei só de bermuda.

Ele ria e jogava água...

Eu: Ah é assim?

Pulei na água e nós começamos a jogar água um no outro, ele ria tanto, passamos um tempo brincando assim, depois paramos e nos recostamos em um tronco que cortava a cachoeira de uma ponta a outra, como uma ponte... Ficamos com o corpo dentro d'água e os braços no tronco.

Ele: Sabe, gostei deste lado seu, você sempre é tão sério, nunca nem se quer sorria, mas aqui para mim mostrou este lado divertido que creio mostrar apenas para pessoas importantes para você e esqueceu um pouco do trabalho. Sempre tive curiosidade de conhecer esse seu lado!

Eu: Sou policial, trabalho combatendo o crime e você era e é meu objeto atual de trabalho, tinha que mostrar segurança, duresa.

Ele foi nadando até a borda e sentou na pedra.

Eu: O que foi?

Ele: Nada, me fala um pouco da sua vida!

Eu: Não tenho muito para falar, meu pai foi policial, e desde criança me encanta este mundo, então sempre soube qual o caminho seguir. Me casei a dois anos e me divorciei ano passado.

Ele: Então faz pouco tempo de divórcio.

Eu: Sim.

Ele: Vocês passaram até que um bom tempo juntos, dois anos é muito, sem querer ser metido, mas, porque o divórcio?

Eu: Só não deu certo, eu achava que ela era a mulher certa, mas não era, começaram as brigas, discordávamos de tudo, até que o relacionamento saturou, a única coisa que chegamos em comum acordo foi a separação!

Ele: Deve ser difícil chegar em uma decisão como essa!

Eu: Não, se não existe amor é fácil.

Ele deitou na pedra e eu fiquei olhando-o.

Eu: E a sua história?

Ele: Mais sem graça que a sua! Minha mãe morreu quando eu ainda era uma criança, nem me lembro dela direito, meu pai me criou. Quando completei 14 anos me vi sentindo atração por meninos, descobri tudo sozinho pois é difícil se abrir e não foi diferente para mim. Sempre fui mais sozinho mesmo, meu pai sempre trabalhou muito, as vezes gostaria muito de ter tido um irmão... Você tem irmãos?

Eu: Sim. Uma irmã mais nova, seu nome é Amanda.

Ele: Deve ser bom, nunca se fica sozinho, cresci só, me virei só, com 16 anos resolvi me assumir a ele, não foi tão difícil, ele aceitou bem, segundo ele que bem sabe por ser juiz, o número de adolescentes principalmente do sexo masculino que se suicidam por ser homossexual é imenso, a grande maioria por não ser aceito pela familia, seja por religião ou qualquer outro motivo! Sabe, eu compreendo muito, pois passar por Bullying é ruim mas pelo menos são pessoas que não tem nada haver com você, o minimo que todos os gays deveriam ter era o apoio da familia, acho que todos seriam mais fortes para enfrentar o resto do mundo, sempre pensei assim, nunca me importei com o que o resto do mundo pensa de mim, me importa mesmo apenas as pessoas que amo.

Enquanto ele falava olhava para o céu e continuava deitado, eu só o olhava...

Ele continua: Com relação ao amor, nunca me apaixonei por ninguém, sempre ficava com outros caras mas era só uma noite e tchal, simplesmente não sentia nada! Sinto vontade de ter alguém do meu lado que estaja junto para o que der e vier comigo...

Eu não sei o que me deu, ele ficou falando e eu me aproximei de sua boca sem pensar, só sentia, era o que realmente sentia e o beijei, como ele é lindo, tanto por dentro quanto por fora, é perfeito o puxei para mim, alisei sua cintura molhada, o beijo era muito gostoso, puxava seu lábio inferior, descia para o seu queixo, seu pescoço e voltava para sua boca.

De repente ouvimos: Patrãozinho?

Nos largamos, era o João, marido da graça, ele cuidava de tudo junto a ela...

Ele: Oi João?

João: Seu pai ligou pediu que o senhor retornasse, queria falar com o senhor.

Ele: João já disse para parar com essa história de senhor, não sou nenhum velho!

João riu...

Ele: Já vou!

João foi na frente. Eu não queria mais voltar atrás, não mesmo...

Depois que João saiu o puxei e dei mais um beijo gostoso, ele se afastou cansado, olhou nos meus olhos...

Ele: Tem certez...

Dei mais um beijo.

Ele: Olli...

Dei outro.

Ele: Ok!

Ele se secou e vestiu a bermuda, eu fui molhado mesmo, minha roupa estava encharcada!

Chegando lá...

Ele foi direto para o telefone.

Ele: Oi pai?

Roberto fala algo do outro lado.

Ele: Também estou com saudades, já viajou?

Roberto responde algo.

Ele: Já falei para não ficar aí, viajar pai, tenho medo, não quero que algo ruim aconteça!

Se despediram...

Ele: Quer falar com você!

Peguei o telefone...

Roberto: Olha, descobriram que o Vic não está mais na cidade, estão com raiva!

Eu: O que você ainda está fazendo aí Roberto, já era para estar longe cara!

Roberto: Eu sei, eu vou. Só liguei para você ter cuidado porque eles podem investigar para onde vocês foram.

Eu: Ok. Tome cuidado e saia daí o mais depressa possivel.

Nos despedimos...

Ele: O que ele disse?

Eu: Para eu continuar tendo cuidado e cuidar bem de você!

Ele: Não falou mais nada?

Eu: Não.

Ele: Estou preocupado. Meu pai é teimoso, já era para ter saído de lá.

Eu: Ele vai, calma!

O abracei...

O dia se passou, estava de noite...

Eu não conseguia pensar em outra coisa, queria seu corpo no meu, sua pele, sua boca...

Fui a seu quarto, ele estava dormindo, fui até sua cama, fiquei por cima dele e o beijei, simplesmente viciei, ele se transformou na minha droga, não sai da minha cabeça.

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Comentários

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vc ainda pergunta se gostei?! eu amei!

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Bom demais. Que nada de ruim aconteça com o pai dele.

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Bela, a história está maravilhosa, parabéns! Poxa, na melhor parte vc termina o capítulo... rsrsrs Ansioso pelo próximo!Abraço!

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muito bom mesmo, o que mata é ficar na expectativa pelo próximo.

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