Roberta e Daniela

Um conto erótico de Daniela08
Categoria: Homossexual
Contém 5369 palavras
Data: 02/02/2015 11:10:19

Era um dia comum. Estranhamente eu tinha acordado cedo e decidi caminhar já que não faria nada pelo dia todo.

O tempo estava favorável, não estava quente como sempre. Coloquei o famoso blusão do meu time, um short, tênis e óbvio, meus óculos escuros que disfarçaria as olheiras por causa da noite anterior.

Não sou do tipo que se arruma para caminhar. Não faço a menor questão de ser linda e atraente se estou fazendo algo essencial para uma vida saudável. O que eu queria mesmo era caminhar, não encontrar ninguém conhecido e voltar para casa.

Pensando na noite anterior e no quanto queria esquece-la, desci do carro, olhei a linda paisagem em minha frente e fiz meus alongamentos.

Pensei no tanto que era feliz por poder olhar a praia de manhã e contar os inúmeros navios à minha frente.

Fone no ouvido com minhas músicas prediletas e lá vou eu!!!

Não percebi que estava cantando alto, muito menos que havia me empolgado tanto com as músicas e acabei por fechar os olhos e esbarrar em uma mulher.

Só senti a dor no seio e no ombro esquerdo. Isso tinha que acontecer justamente quando eu estava menstruada e quando tudo em mim doía, perfeito!

Soltei um "Aiiiiii...." e depois olhei pra ela e "Desculpa, eu não prestei atenção.".

Procurei um lugar para sentar e respirar até a dor passar. Não poderia dizer outra coisa, a culpa do encontrão, de fato, foi minha.

Ela me viu praticamente gemer por causa da batida e me acompanhou, ficou de joelhos na minha frente e sorriu.

Segurou na minha coxa e disse: "Olha, eu sei que doeu mas, depois desse seu estado, fiquei preocupada. Está tudo bem?"

Quando levantei a cabeça para responder, me deparei com uma mulher incrivelmente linda.

Olhos cor mel, cabelo castanho claro com fios no seu rosto, boca rosada e um sorriso perfeito.

Fiquei olhando, admirando, quando ela me tocou o ombro e eu gemi mais um pouco.

"Não faz, por favor!" – Disse em sussurros por tamanha dor.

Ela sorriu novamente e disse: "Pelo visto você deve ter se machucado feio. Me deixa ver?"

Fiquei um pouco assustada e continuei olhando e admirando a beleza sutil e ao mesmo tempo incrível que ela tinha.

Ela continuou: "Sou médica, é minha obrigação ajudar e depois do seu gemido, de como você segura o braço e esse inchaço aparente, é bem fácil que você tenha luxado o ombro. Se precisar, te levo ao hospital. Ok? Agora, me deixa ver, certo?"

Sorri ainda com dor e disse: "Depois dessa explicação, sim SRA, pode me examinar!"

Ela riu da minha ironia e começou a me tocar.

Eu tentei dizer que a dor era maior era no seio por conta da menstruação, que não precisava isso tudo mas, ela fazia tanta pergunta e me examinava o ombro que eu resolvi deixar afinal, uma mulher linda como ela me tocando tão preocupada e atenciosa só em sonhos.

Resolvi dizer a ela: "Meu nome é Daniela, posso saber o nome de quem esbarra em mim e depois fica me pegando?"

Em meio a risos, ela fixa o olhar no meu; resolvi tirar o óculos para vê-la melhor, ainda mais bonita do que eu tinha reparado. Ela disse: "Me chamo, Roberta e estou te examinado, Senhorita Saliente. Aliás, pela aliança no seu dedo, Dona Daniela."

Assim que falou isso o sorriso saiu da sua boca e o olhar ficou fixo em mim e na aliança. Pensei comigo por qual motivo eu ainda estava com aquela porcaria de aliança. Eu deveria ter jogado fora na noite anterior.

Ela percebeu a situação e disse: "Dona Daniela, acho que você machucou sério esse ombro, seria bom ir ao hospital. Fazer uma raio-x. Você está de carro? Qualquer coisa eu te levo e resolvemos o que fazer por lá."

Sorri e afirmando que estava bem, que não era necessário isso tudo, expliquei sobre a menstruação e ainda assim ela insistia.

Ao tentar esticar o braço para provar que estava bem, senti a dor.

Antes mesmo que ela dissesse algo, falei: "Ok. Vamos. Mas, preciso passar em casa antes. Não posso ir assim ao hospital."

Nessa hora me arrependi amargamente de ter saído de casa naquele estado. Mas, a noite não foi uma das melhores. Quando comecei a me lembrar do ocorrido, dei um pulo da calçada e disse: "Vamos!"

Ela ficou assustada mas, sorriu e disse que iríamos no carro dela.

Retruquei: Óbvio que não! Vamos no meu.

Ela continuou: "Eu vou dar plantão mais tarde, vamos no meu. Assim fico logo por lá e não preciso voltar. Fora que com o braço desse jeito, dirigir é inviável.

Sorri e afirmei irônica: "Eu preciso ir no meu carro, a ideia do hospital foi sua, nem vem!"

Distraída, teimosa e irônica, alguma característica a mais? - Disse parada me olhando e ainda continuou: “Ai Ai, é minha sina ter pacientes como você.”

No começo até que achei engraçado o comentário dela, quando finalizou, me deu repulsa. Fiquei um pouco chateada e por já não ser tão fácil, retribuí com gentileza: - Então, vá no seu que eu vou no meu e depois procuro algum médico pra mim. Não se sinta obrigada a me levar, não.”

Dei as costas, irritada. O dia tinha começado bem e mais essa. Nem bem comecei a andar e ela me puxou e puxou justamente o braço que doía. Virei de pronto, com tamanha dor que agachei segurando o braço.

Ela me disse com o tom autoritário e bem incisivo, não admitindo qualquer outro argumento meu: -“ Sou sua médica desde o momento que te examinei, você vai me obedecer por que o caso é sério, é a sua saúde. Eu não vou deixar que você brinque com isso, deixe para ser mimada e teimosa em outro momento.”

Eu não conseguia acreditar no que tinha ouvido. Me dei uma raiva tão grande. Comecei a respirar para tentar me acalmar e não responder ainda mais grosseira afinal, ela estava certa e eu estava com dor, muita dor.

Olhei para ela e tentando não ser tão grossa, perguntei: “Vai me levar em casa ao menos? Preciso deixar meu carro, preciso pegar meus documentos. Pode ser?”

Ela bem séria, fez que sim com a cabeça e acrescentou: “Tem alguém na sua casa para te ajudar? Eu te deixo, espero você se arrumar e de lá nós seguimos. Quanto ao seu carro, não tem perigo ele ficar aqui. Prometo que volto e pego depois. Não podemos passar muito tempo para te levar ao hospital. Combinado assim?”

Não gostei nada nada da ideia dela mas, não tinha como dizer não. A dor só aumentava e eu não conseguia nem mesmo esticar o braço. Ela me olhava esperando uma resposta e eu só pensava em me livrar daquela situação. Respondi mais sutil e com dor: “Combinado. Não tem ninguém, não mas, eu me viro, não vou fazer nada demais, só jogar uma água no corpo e trocar de roupa. Vamos logo? Onde está seu carro?”

Ela sorriu, me disse como eu deveria fazer para segurar o braço e disse para eu esperar que ela iria pegar o carro. Balancei a cabeça positivamente e fiquei pensando em tudo. Eu jamais poderia imaginar que isso poderia acontecer. Eu queria voltar para casa e só, nada mais. Porém, era obvio que isso não iria acontecer já que a Roberta não deixaria. Eu iria ao hospital querendo ou não.

Ela apareceu, expliquei onde era meu prédio e fomos. Ela me questionava sobre a dor, sobre atividades físicas e me explicou como eu poderia banhar sem mexer tanto o braço. Pedi que entrasse, me aguardasse na sala. Pedi que a Dona Maria, responsável doméstica oferecesse e desse a ela o que necessitasse.

Ao retirar a blusa com muito custo, percebi que estava com o ombro roxo, me preocupei de imediato. Resolvi banhar para poder ir ao hospital. Comecei a pensar na Roberta, nos lábios, no sorriso, no toque, nos olhos... Senti uma vontade súbita de beijá-la, não sei o que me deu e já imaginei que estaria com ela no seu consultório fazendo sexo na maca. Quando comecei a sentir contrações na boceta, coloquei o dedo médio no clitóris e suspirei. Na imaginação, eram os dedos da Roberta. Nem bem comecei a brincadeira a Dona Maria me chama dizendo que a Roberta estava preocupada com a minha demora e queria noticias. Pensei no tanto que ela era chata e gostosa, ai ai. Disse que em minutos iria sair e assim o fiz.

No meu quarto, pedi que a Dona Maria me ajudasse, escolhi uma calça jeans um pouco justa, havaianas. Fiquei pensando em qual blusa colocar e como atrair a atenção dela para os meus seios.

Como estava sem poder movimentar direito o braço, resolvi colocar uma blusa que sustentasse os meus seios para que não fosse preciso colocar o sutiã. Menos esforço, a dor seria menor também. Assim fiz. Chequei o visual no espelho e me senti satisfeita com o que vi, desejei profundamente que a Roberta me olhasse da maneira que eu queria. Quando saí do quarto, procurei a Roberta e ela não estava. Ouvi risadas vindas da cozinha e me direcionei para lá.

Ela estava conversando com a Dona Maria e rindo de maneira linda. Ela contava algo que eu não entendi mas, fiquei parada observando todos os detalhes nela. Ela percebeu a minha presença e enquanto falava me observou da cabeça aos pés. Eu sorri e chamei a Dona Maria dizendo:

- “Dona Maria, eu vou ao hospital rapidamente com a Dra Roberta, tá? Volto antes do almoço, se a mamãe ligar, por favor, dê o recado.”

Olhei para a Roberta e disse: - “Vamos, Dra?”

Ela me olhou e me ignorou, abraçou a Dona Maria se despedindo e rindo mais um pouco. Quando ia saindo disse à Dona Maria: -“ Obrigada por me contar os segredinhos dessa moça teimosa aqui, vou cuidar dela, prometo!” . e ainda piscou para ela. Achei engraçado da parte dela em brincar com a Dona Maria e ainda conversar com grandes amigas. Fui perto da Dona Maria e apesar de desconfiada, disse sorrindo, afinal, não queria ser chata: -“Haaaaa Dona Maria, me traindo? Olhe Olhe, Dona Maria.”

De pronto a Roberta se meteu apenas para me instigar, provocar dizendo: “Com medo dos segredos revelados, Dona Dani? Dona Maria, fique tranquila, pode deixar que eu não contarei nada à ela sobre a nossa conversa!”

Me peguei observando o sorriso dela. Os olhos faltavam sumir quando ela ria, e, por incrível que pareça, ela tinha duas covinhas, uma de cala lado do rosto que lhe proporcionava cada vez mais delicadeza e me deixava cada momento mais encantada.

Ela me tirou do momento em “transe” dizendo: -“Dona Daniela, vamos?”

Me despedi da Dona Maria e segui em direção à porta pensando como era idiota por me “derreter” pela primeira pessoa que aparece. Entrando no elevador, segurei o braço com mais cautela pela dor insistente, olhei para o espelho e vi a roxura que se tornava cada vez mais perceptível. Fiquei preocupada, não queria usar nada que impedisse minha movimentação, não queria repouso, eu só queria esquecer...

Roberta me seguia sem dizer mais nada. Até que por curiosidade resolveu me perguntar sobre o prédio em que eu morava afirmando que era bonito e muito bem localizado. Não consegui prestar atenção em nada do que ela falou depois. Seguimos o caminho para o hospital em silencio. Eu não tinha o que falar, estava com dor.

“Dona Dani, você está sentindo alguma coisa além de dor?” – Ela me perguntou na parada em um sinal e colocou a mão em minha coxa. Virei de imediato ela estava mais uma vez sorrindo mas, ao sentir a mão dela na minha coxa, tremi. Quis começar a gaguejar mas, respirei fundo e balancei a cabeça negativamente. Sorri de volta e fechei os olhos.

Senti o carro parar e me assustei, tínhamos chegado mais rápido do que eu previa. Descemos do carro e nem bem chegamos na recepção do hospital, ela já foi dando ordens, me pediu os documentos e eu não conseguia retirá-los da bolsa.

- “Roberta, você pode pegar para mim, por favor?” – Ela me olhou de volta com espanto e disse um pouco confusa: “Não me recordava que você era tão educada, seria a dor?”.

Não queria responder, ela tinha acertado que a dor era o fator chave do meu silencio, das minhas poucas palavras e da minha educação momentânea. Entreguei a bolsa e rapidamente ela resolveu tudo. Fui encaminhada para a sala do raio-x e nesse momento ela saiu. Olhei que estava indo para outro lugar mas, o que eu queria mesmo era sair daquele local e não me lembrar dela. Meu corpo tremeu em cada momento que estive próxima a ela, minha calcinha molhou quando senti seu toque, eu suspirei ao vê-la sorrir e isso era um problema já que na noite anterior eu tinha terminado meu relacionamento de 2 anos e seria inviável me apaixonar por alguém da noite para o dia.

Esperei durante uma hora afinal, não era a única paciente do local e meu caso aparentemente não era grave. A porta da sala do médico abriu e ao me direcionar ao consultório, ouvi meu nome mas, não me importei já que também não deveria ser a única Daniela do local.

Ao fechar a porta ela se abriu novamente e a Roberta surgiu. Extremamente linda. Alias, ela já era linda foi só a maneira que eu encontrei para expressar o que eu vi. Salto alto, calça branca que lhe realçava as pernas e coxas bem definidas, blusa um pouco solta, branca e rendada com um decote bem sutil no colo que aguçava o imaginário de qualquer um para aqueles seios feitos à medida. No pescoço um cordão bem delicado com a inicial “M”. Seus olhos pareciam desenhados pelo lápis de olho preto e pela sutil maquiagem que usava. Suas mãos que outrora me tocavam, passeavam pelos cabelos soltos para coloca-los atrás da orelha. Ela olhou para mim, sorriu com sua boca rosada e direcionou-se ao médico. Eu não a perdi de vista um segundo e assumi que era aquela mulher a “mulher dos meus sonhos”.

“Doutor Márcio, receio que o Senhor esteja com minha paciente. Irei leva-la comigo se não se importa já que a causa dela estar aqui foi minha.” – Disse isso me olhando e ao terminar desviou o olhar para o Dr Márcio bem como o toque e o sorriso. Fiquei enciumada. Como ela poderia tocar outro desse jeito? Do mesmo jeito que me tocou? Respirei fundo, indignada. Quando pensei que não poderia ser pior, eis que ela se posiciona na lateral do rosto do Dr Mácio para comentar algo que não pude entender e ao retornar lentamente, ambos começam a sorrir. Não queria ver mais nada, senti meu sangue ir para o rosto e me deixar completamente vermelha, vermelha de raiva. Minhas mãos suaram e minha dor havia sumido. Quando quis me retirar da sala me levantando, por não querer ver e nem participar daquela palhaçada, ela falou:

“Dona Daniela, espere mais um pouco. Vou com você para a minha sala. Dr Márcio, obrigada, até mais tarde. Eu ligarei para conversarmos sobre a cirurgia de amanhã.”

,Me sentei, esperei que terminasse de falar com o tal Dr Márcio e na saída o cumprimentei apenas por formalidade já que queria mata-lo por suspeitar que ele seria o dono daquela letra “M” no pescoço da Roberta e não gostei nada nada da intimidade que eles tinham. Pensei comigo “imbecis”!

Ela por onde passava chamava atenção e dirigia sempre a alguém sua atenção, seu toque, seu sorriso. Nossa, em todos os relacionamentos que tive não consegui sentir ciúme dessa maneira, não estava conseguindo me entender. Continuei seguindo até que ela abriu a porta e ambas entramos no seu consultório.

Sentamos e ela apenas olhava o raio-x. Querendo me livrar da situação e dela, perguntei:

“Algo errado, Doutora?”

Não, Dona Daniela, tudo relativamente bem. O que vai acontecer é que vamos imobilizar esse seu braço por 10 dias ok? Vou te receitar remédios para dor e inchaço e obvio que quero que você use essa tipóia que eu vou mandar e que repouse. Dona Daniela, não faça nada que force o braço. Coloque compressa de gelo para que minimize juntamente com o remédio o inchaço. – Ela dizia isso, fazia anotações e me olhava séria. Eu suspirei e ela continuou: “Vai passar rapidinho, ok? Não se preocupe. O cuidado essencial é nesses 5 primeiros dias, não quero que você fique com dores depois e com dificuldade de movimentação. ”

Ela me entregou todos os papeis de receita e eu rapidamente disse: - “Posso ir? ”. Ela respondeu na mesma rapidez e de maneira bem incisiva: - “É impressão minha ou você quer se ver livre de mim, o tempo todo? ”. Olhei para ela cerrando os olhos e balançando a cabeça negativamente. Completei: - “Com toda certeza é impressão sua, não tenho motivos para fugir de você! ” – Fui me levantando para sair e ela disse: - “Não vá tão rápido, a imobilização vai ser feita aqui mesmo, comigo. Faço questão!”

Senti meu coração acelerar, minha mão ficar gelada. Não consegui acreditar nisso. Eu achava que estaria livre dos encantos dela mas, não. Me vi totalmente perdida. Disse a ela: “Então, onde posso ficar para você colocar, Doutora Roberta? ”

Ela se levantou e me direcionou a uma maca, pediu que eu sentasse e exatamente nesse momento a tortura começou. Ela fazia questão de me tocar, de deslizar seus dedos em mim.

Quando colocou a tipoia, fez primeiramente pelos ombros. Eu senti arrepios quando me tocava. Posicionou no ombro esquerdo a proteção e fixou a alça entre o ombro direito e o pescoço. Tocou minha barriga por cima da blusa e deixou que a unha arranhasse o tecido. Não resisti, ergui a cabeça, fechei os olhos e sem conseguir me controlar, gemi. Quando percebi a falta de controle, levei imediatamente as duas mãos à boca. Senti o ombro por causa do movimento brusco e soltei outros gemidos seguidos de “ais” enfatizando o aumento da dor que havia sido controlada.

“Eiiiii Dani, calma!” – Enquanto dizia isso eu tentei sair da maca. A dor era tanta e tão aguda que por ela me impedir de sair, fiquei deitada sobre as minhas coxas, pressionando para que amenizasse o latejar agudo insistente. Comecei a chorar, não sei bem se era apenas pela dor mas, chorei.

Com todo cuidado, com toques ainda mais leves, a Roberta me puxou lentamente pelo ombro direito e ao me ver chorando, enxugou as minhas lágrimas e disse: - “Eu sei que dói. Calma. Vai passar, vou pegar logo o remédio pra você, ok? Tenta não mexer o braço que você não vai mais sentir isso. Espera um minuto aqui!” – Disse isso e saiu.

Continuei querendo chorar mas, me contive. Eu queria sair dalí, estava com medo. Era estranho quando estava ao lado dela, a sensação que me percorria o corpo, o toque dela. Isso já estava virando tortura.

Eu fiquei exatamente do jeito que ela tinha mandado, esperei que chegasse e não demorou. Ela entrou preocupada e dessa vez, parece que evitou tanto contato e apenas me deu os remédios necessários e pediu que o enfermeiro terminasse de colocar a tipoia.

“Daniela, continue sem fazer esforços ou movimentações de maneira brusca. Tome este remédio no horário correto para fazer efeito e daqui há 10 dias você volta, certo? Aqui suas receitas e seu exame.” – Me olhava fixamente e por um momento suspirou.

Me levantei e disse: “Obrigada, vou fazer isso, pode deixar. Vou pegar um táxi para ir para casa. Bom trabalho. Tchau!” – Após dizer isso, olhei fixamente em seus olhos e sorri, peguei em sua mão e segurei pressionando, senti arrepio ao tocá-la e dei as costas.

O dia tinha começado tão bem e naquele momento eu estava no hospital e sentia além de dor, uma atração incontrolável por alguém que eu conheci após um inusitado esbarrão. Que coisa! Eu não a encontraria depois daquele “Tchau”, ainda que tivesse que retornar, faria isso em outro dia e assim segui porta a fora. Eita esbarrão que rendeu!

Ao chegar em casa, me lembrei que o meu carro tinha ficado na praia. Sorri e pensei nela. Assim que meu pai chegasse pediria que ele providenciasse o retorno do carro, me deitei. Dona Maria surgiu no quarto me questionando sobre tudo, até mesmo sobre a Roberta. Não entendia o interesse repentino até que ela disse: “Ela é linda, Dan, você deveria ficar com ela! E mais, ela é do jeitinho que você gosta! Sua namorada perde é feio pra ela!”.

Eu sorri e dizendo: “Dona Maria, nem sei se ela gosta de meninas também e outra, não se preocupe mais não tá? Estou solteira. Agora, vou dormir para essa dor aliviar um pouco. Qualquer coisa a Senhora me chama tá?”

Dona Maria tinha ficado bem feliz com a notícia afinal, ela não gostava nada nada da Bruna. Minha história com ela foi bem bonita até eu descobrir sua traição na noite anterior ao encontro com a Roberta. Uma morena de 1, 78 de altura, cabelos pretos longos encaracolados nas pontas, olhos negros e boca sutil com dentes brancos como as nuvens. Feições finas. Corpo escultural e uma legítima bunda brasileira de dar inveja. Ela era tudo que eu sempre quis, extrovertida, comunicativa, fácil de brincar e absurdamente responsável. De 6 meses até o término, ela fazia de tudo para me causar ciúmes e brigava constantemente pela minha falta de tempo para ela. Até que voltei antes do previsto de uma viagem de trabalho e não consegui avisá-la. Dois dias de folga e pensei em ficar apenas com ela e ao chegar em sua casa estava tendo uma festa, encontrei pessoas que nunca tinham participado de nenhum momento nosso. O desgosto e decepção veio ao encontra-la no quarto, de toalha com uma garota de no máximo 20 anos. Não precisava nem de explicações.

Eu nunca fui a melhor namorada do mundo mas, naquele momento eu não queria mais saber disso. Só queria ficar deitada, dormir e ... Roberta. Precisava dormir, mais nada.

Quando acordei, já era noite. Meus pais estavam em casa e eu expliquei o que tinha acontecido e descobri que a Dona Maria já tinha contado tudo. Descobri ainda que a Roberta tinha avisado que deixaria o carro em algumas horas na minha casa. Senti um frio na barriga, mãos suando e o mais constrangedor, minha boceta latejava. Impossível isso, fui para o quarto, não queria e não iria vê-la de jeito nenhum. Me controlei ao máximo e consegui dormir novamente.

Eu estava apenas de conjunto e o lençol me cobria, eu dormia de lado por causa da tipoia, era estranho e desconfortável mas, não tinha jeito, só poderia ser dessa forma. Adormeci por um bom tempo. Senti frio e um toque percorrer o meu pé, por hora pensei que era meu pai que sempre tinha mania de me tocar o pé. Ao sentir o toque subir, me retirar o lençol até as pernas, estranhei. Percorreu suavemente minha coxa e eu suspirei, por conta dos arrepios, constatei que não era meu pai e virei de pronto. Para o meu espanto, para a minha agonia, era a Roberta.

“Desculpa, não quis acordar você!” – Disse tirando a mão da minha coxa de imediato.

Ainda que sem acreditar que ela estava alí, gaguejei e disse: “Não precisa de desculpas, tudo bem.”. Me posicionei para levantar e o lençol saiu todo do meu corpo, revelando a ela, meu conjunto.

Continuamos olhando uma para outra até que resolvi me levantar e procurar algo que pudesse vestir. Ao olhar o hobby apoiado no cabide, me direcionei a ele. Eram segundos que pareciam horas. Todo o meu percurso foi acompanhado pelo olhar da Roberta. Me senti constrangida e tentando quebrar o silêncio, disse: - “E o carro?

Ela sorriu dizendo: - “Seu carro está entregue exatamente do jeito que você deixou na praia. Entrei no seu quarto porque Dona Maria me disse que você estava aqui e que eu poderia vê-la!”

Enquanto ela falava, tentei me vestir e não consegui afinal, com a tipoia tudo fica difícil. Foi quando senti novamente o toque dela. Levantei a cabeça e me deparei com seus lindos olhos e seu sorriso encantador.

- “Eu te ajudo, Dona Daniela!” – Disse isso e continuou a tentar colocar o hobby. Ficamos em silêncio e eu sentia meu corpo tremer. Não consegui resisti. Segurei nas suas mãos, puxei-a para mais perto de um jeito que nossas bocas quase se tocavam, afastei seu cabelo e sussurrei em seu ouvido:

- “Preciso beijar você!” – Não esperei resposta, encostei meus lábios no dela.

Ela me correspondeu de imediato. Soltou um gemido baixo o que me fez prosseguir com o beijo. Segurei em seus cabelos, puxei seu lábio inferior mordendo um pouco e ela gemeu mais uma vez. Introduzi a língua e ela chupou tão gostoso que eu imaginei o oral e gemi e suspirei. Suas mãos rápidas tiraram o hobby e por um instante parou de me beijar e disse:

-“ Prefiro você assim, Dona Daniela!” – Nem bem terminou de falar meu nome e me agarrou com força, juntando nossos corpos, metendo a língua na minha boca, puxando meu cabelo, arranhando minha coxa. Ela tinha pressa em me tocar e em me sugar os lábios e a língua. Não conseguia respirar, até para gemer ela me tapava a boca com seus beijos incansáveis.

Senti o incomodo no ombro mas, os beijos eram gostosos, eu tinha necessidade deles. O ombro doeu mais uma vez quando ela puxou com força meu cabelo e mordeu levemente meu pescoço. Disse a ela:

- “Calma, Roberta! Devagar! Assim dói... Preciso respirar.” – Disse e me afastei olhando em seus olhos. Olhei por completo aquela mulher deslumbrante na minha frente e não acreditei no que acabara de acontecer. Eu a tinha beijado, ela retribuiu e eu queria mais, queria Roberta por completo.

Olhei o hobby no chão, peguei e justamente nesse momento a Bruna entrou no quarto. Gelei completamente. Não conseguia entender ou mesmo acreditar que ela estava alí e qual a necessidade daquilo. Antes mesmo que eu conseguisse falar algo, ouvi da Bruna:

- “Agora você dá para primeira vagabunda que aparece, Daniela? É isso? E com o conjunto que eu te dei?” – Veio em minha direção e de pronto a Roberta se meteu na minha frente para me defender dizendo;

- “Não conheço você mas, acho bom se acalmar e nem pensar em tocar nela. Não na minha frente!” – Disse isso e me segurou a mão ainda na minha frente.

A Bruna continuou: -“Não acredito que a vagabunda ainda te defende! Claro, você deve ter dado pra ela! Escuta aqui, sua puta, larga a minha namorada ou eu acabo com você!

Nunca pensei que a Roberta pudesse ser tão baixa e estúpida. Olhei aquela cena patética e não consegui acreditar. Tomei uma atitude antes que as coisas piorassem.

“Você está na minha casa então, não tem direito algum aqui. Você não é nada para mim e eu exijo que me respeite e respeite a Dra Roberta!” – Disse isso e fui saindo de trás da Roberta, sem deixar de segurar a sua mão.

“Bruna, o que tínhamos acabou quando vi você com outra pessoa! Se eu realmente importasse ou fosse sua namorada, você me respeitaria. Você fez suas escolhas e pronto. Não precisamos mais falar disso, você não precisa vir na minha casa, não precisa mais me procurar. Acabou! Agora, saia daqui e me deixe em paz! – Abri a porta do quarto e esperei que a Bruna se retirasse.

Ela disse: “Você vai transar com essa mulher usando o conjunto que eu te dei?” - Se aproximou de mim, me tocou puxando a alça do sutiã.

Olhei firmemente para ela, retirei o conjunto por completo, ficando nua e disse andando na direção da Roberta: “Vou fazer amor com ela, sem conjunto! Pode levar o que você disse que me deu!”

A Roberta me olhava sem saber o que dizer ou mesmo fazer, já a Bruna, saiu batendo a porta e soltando fogo pelas ventas! Assim que a Bruna saiu, peguei o hobby e já fui pedindo desculpas a Roberta pela minha atitude.

“Eu sinto muito, me desculpa ter feito você passar por isso! Eu não sei nem onde enfiar a minha cara... Desculpa!” – Já com o hobby, tentando amarrar, sem conseguir olhar para Roberta, ouvi risos e levantei a cabeça.

Ela fez uma pose tão engraçada, colocou a mão na cintura, olhou pra mim e riu. Riu balançando a cabeça e jogando os cabelos para trás do ombro. Continuou me olhando e depois de me observar novamente só que dessa vez com o hobby disse: “Essa sem dúvida alguma foi a situação mais embaraçosa que já passei!”

Eu olhei para a Roberta completamente corada por tamanha vergonha quando ia pedindo desculpas mais uma vez ela caminhou em minha direção, tocou em minha mão, me puxou para perto dela e sussurrou no meu ouvido: “Ver você nua...”

Senti meu corpo todo tremer, senti minha boceta molhar toda ao ouvir o que ela disse e imaginar o que viria depois.

“Ver você nua, me deixou ainda mais louca por você!” – Completou a frase e mordeu minha orelha, colou seu corpo no meu, chupou e mordeu meu pescoço e disse mais: “Você me deixa louca, Dona Daniela! Eu quero você!”

Eu não tive tempo de dizer nada, só gemi e depois fiquei sem ar quando ela colocou a mão na minha boceta! Ela quem estava me deixando louca e eu nem tempo tive de dizer nada, só abri mais as pernas para que ela me tocasse melhor e mais gostoso.

“Molhada do jeito que eu gosto! Puta que pariu, Daniela! Gostosa!” – Ela me direcionou até a cama com todo cuidado afinal, eu estava de tipoia e não poderia machucar ainda mais o braço! Tirou completamente o hobby e me admirou mais uma vez enquanto chupava o dedo com meu gosto.

Fiquei com vergonha e ao mesmo tempo tinha pressa em tê-la em mim e disse: “Vai só olhar? Não quer provar mais?” – Ela sorriu mais uma vez, me olhou fixamente nos olhos e disse: “Vou provar toda! Todos os dias! Sempre!”

Fiquei impressionada com o jeito que a Roberta me tocava, era de alguém experiente mas, ao mesmo tempo eram toques únicos. Ela me beijou calorosamente. Colocava sua língua para que eu chupasse, mordia meu lábio inferior, apertava minha coxa direita e arranhava, me fazia gemer e tapava meus gemidos com seus beijos cada vez mais afoitos e gostosos.

Pensava comigo de olhos fechados e com a cabeça arqueada: “Que tesão de mulher! Que gostoso! Ai, tô no paraíso! Fode, Me chupa, Mete o dedo, Me come!”

Senti que os toques e os beijos pararam, abri os olhos e a vi tirando sua roupa. Ao retirar a blusa, pude ver dois lindos seios, simplesmente perfeitos para o corpo dela. Durinhos e bem fartos, com bicos rosados e duros de tanto tesão. Senti vontade de mamar naqueles seios e assim fiz. Fiquei sentada na cama, tirei a tipoia e a segurei pela cintura, fazendo com que colasse em mim. Com uma mão segurei seu seio direito e com a boca passei a chupar e a morder o bico durinho do seu seio esquerdo. Sem controle, a Roberta colocou suas duas mãos no meu cabelo puxando com mais força a cada gemido causado pelas minhas mordidas em seus seios.

Senti meu braço doer e mesmo assim continuei. Parei para respirar e ao vê-la toda entregue e sem ar também, mordi seu lábio inferior dando leves puxadas, cravei as unhas em sua costa e fui descendo até chegar no bumbum e ela gemia, gemia e procurava o ar e puxava meu cabelo. Fiquei ainda mais molhada com os gemidos dela. Procurei os botões da calça para tirar, e resolvi antes de tudo, meter a mão em sua boceta, queria saber se ela estava realmente molhada como eu gostaria e queria ter o prazer de chupar. A Roberta de imediato gritou e eu senti sua boceta completamente molhada e seu clitóris inchado e duro. Tirei a mão, chupei meus dedos e ela me olhava de um jeito absurdamente sexy.

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Comentários

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Porra! Perfeito! Extremamente envolvente. Lindo. Conta mais..

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Belíssimo relato, espero a continuação de encontro tão lindo ! !

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Ameii continua logo viu

Muito bom

Quero o proximo.

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