Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 48

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 4132 palavras
Data: 22/03/2015 21:25:54

Nós chegamos no nosso quarto e fomos direto tomar banho. Foi só dentro do banheiro que eu percebi como estávamos.

- Amor, tu estás pretinho. – Eu disse passando a mão nas costas dele.

- E tu achas que tu estás diferente? Essa marquinha de sunga? Delicia, heim?

- Olha a tua aí também. – Eu disse apertando a bunda dele.

- Não faz isso, não! Depois tu estás reclamando que eu não quero parar.

- Ok! Não faço mais! Até por que hoje eu estou morto, quero só dormir.

- Mas a gente ainda vai jantar.

- Nem tô com fome!

- Mas temos que comer! E nós não vamos comer aqui no hotel, não!

- E onde vamos comer, então?

- Não sei! A gente pergunta lá na recepção onde tem restaurante aqui perto.

- Tudo bem, então!

Nós terminamos nosso banho, nos arrumamos e fomos jantar. A moça da recepção nos disse que tinha uma cantina italiana bem perto do hotel, então foi para lá que nós fomos. A cantina, como toda cantina italiana, é claro, tinha muita gordice, muita gordice mesmo! Nós nos acabamos na pizza, o Bruno ainda comeu uma massa, eu fiquei só na pizza mesmo.

- Ai, eu tô para explodir! A gente comeu muito!

- É bom que agora a gente pode queimar calorias no nosso quarto. – Ele falou ainda comendo.

- Safado!

Nós ainda ficamos alguns minutos na cantina e quando eu percebi que eu já estava em condições de andar, nós voltamos para o hotel. Pagamos a conta e saímos. No meio do caminho o Bruno ia me abraçando e tentando me beijar, nós percebíamos vários olhares raivosos, mas nós estávamos tão felizes que a infelicidade das pessoas não ia estragar a nossa felicidade. Nós chegamos no hotel e fomos direto para o nosso quarto.

- Eu tô morrendo de sono, mas ainda não posso dormir. – Eu disse me despindo.

- Depois de tudo o que comemos, não podemos mesmo! – Disse o Bruno também se despindo.

- Vou tomar um banho, tá?

- Eu vou ver meu celular, desde que chegamos que eu não vejo se tem alguma chamada ou mensagem.

Eu fui para o banheiro e tomei um banho bem demorado. Depois de uns 10min que eu já estava debaixo do chuveiro, o Bruno entra.

- Olha o que o Dudu mandou: “Vocês estão fodendo muito? Espero que sim! Saudades!”. Teu amigo é doido!

- Tu ainda não viste nada! Ele gostou muito de ti!

- E eu dele!

Eu estava tomando banho e o Bruno estava sentado na privada (Obs. Ele não estava fazendo nada na privada, só estava sentado mesmo).

- Olha, tem uma outra mensagem aqui.

- De quem é?

- Da Jujuba!

- Ela tem teu número?

- Se não tinha, agora tem.

- O que ela disse?

- Ela quer saber onde tu estás, disse que está muito preocupada com o teu sumiço.

- Deixa ela ficar, só converso com ela quando eu voltar pra Macapá.

- Não era bom ligar pra ela?

- Não! Não vou estragar nossa viagem, a gente veio pra cá para fugir um pouco dos problemas de lá, e é exatamente isso que vamos fazer.

- Tem uma da tua mãe, aqui. – Ele soltou um suspiro assustado.

- O que ela quer? – Eu disse desligando o chuveiro e saindo rapidamente do box.

- Ela quer saber onde tu te meteste e qual o motivo de tu não dares nenhuma notícia.

- Ah, como se a culpa fosse minha dela não atender meus telefonemas. Vou ligar pra ela.

- Toma, pode usar meu celular. Vou tomar banho também.

Eu peguei o celular do Bruno e ele entrou debaixo do chuveiro, sim ele estava sentado pelado.

- Salut, maman!

- Antoine! C’est toi? (És tu?)

- Oui !

- Comment tu peux me laisser sans savoir rien de toi ? (Como tu podes me deixar sem saber nada de ti ?)

- Je t’ai appelé, mas tu n’as pas répondu mes appels, qu’est-ce que je pourrais faire ? (Eu lhe telefonei, mas a senhora não respondeu às minhas chamadas, o que eu poderia fazer ?)

- Tu es où ? (Onde tu estás ?)

- Je suis à Fortaleza. (Estou em Fortaleza)

- Mais qu’est-ce que tu fais là ? (Mas o que tu fazes ai ?) – Ela falava já com a voz grossa, típica de quando ela está com muita raiva.

- Je profite d’une petite vacance. (Eu estou aproveitando umas pequenas férias)

- Avec qui ? Tu vas parler ou tu vas me cacher ça aussi ? (Com quem? Tu vais falar ou tu vais me esconder isso também?

- Je ne t’ai rien caché, maman! J’allais te parler, mais tu m’as laissé tout seul à Macapá, et tu ne répondais pas mes appels... (Eu não lhe escondi nada, mamãe ! Eu ia lhe contar, mas a senhora me deixou sozinho em Macapá e não respondia às minhas ligações). – Peguei pesado na parte de deixar sozinho.

- Qu’est-ce que tu as dit, Antoine Guimet? Qu’est-ce que tu penses ? Je sais qu’aujourd’hui tu es un jeune-homme, mais je serai ta mère jusqu’à la mort, il faut que tu respectes ça ! ( O que tu falaste, Antoine Guimet ? O que tu pensas ? Eu sei que hoje tu és um homem, mas eu serei tua mãe até a morte, é preciso que tu respeites isso!)

- Je sais, maman ! Excusez- moi ! Alors, je suis à Fortaleza avec Bruno et je vais rentrer à Macapá le 07 avril. Il faut que je te parle un autre truc ? C’est suffisant ? Tu es tranquille maintenant ? (Eu sei, mamae ! Desculpe-me ! Então, eu estou em Fortaleza com o Bruno e eu vou voltar para Macapá dia 07 de abril. Eu tenho que falar mais alguma coisa? Isso é suficiente? A senhora está tranquila, agora ?)

- Antoine, il faut qu’on se parle à ton arrivée, il y a beaucoup de chose que tu vas m’expliquer. Je vais rentrer à Macapá la semaine prochaine et je t’attendrai chez toi. (Antoine, a gente tem que conversar na tua chegada, há muita coisa que tu vais me explicar. Eu voltarei para Macapá na próxima semana e eu te esperarei na tua casa.)

- D’accord, maman ! Je serai là ! Ne t’inquiète pas ! Salut ! (Ok, mamãe ! Eu estarei lá ! Não se preocupe ! Tchau !)

- Salut ! Ah, et ne t’oublie pas, je n’ai pas aimé ce que tu as fait ! (Tchau ! Ah, e não te esqueces, eu não gostei do que tu fizeste !)

Ela desligou o telefone na minha cara praticamente. Ela se manda pra Guyane e agora vai dar essa bronca em mim? A culpa não era minha, com certeza não era minha! Eu liguei mil vezes e ela não atendeu, o que ela queria que eu fizesse?

- O que foi que vocês falaram? Eu não entendi nada do que tu falaste. – Disse o Bruno de dentro do box.

- Nós brigamos!

- Isso eu sei! Não precisa saber francês para compreender isso.

- Ela está com raiva por que eu vim para Fortaleza sem avisá-la, mas ela queria o quê? Eu liguei! Liguei várias vezes, ela que não me atendeu, a culpa não é minha.

- Amor, ela só estava preocupada, acho que toda mãe faria isso.

- Pode até ser, mas eu não gosto de ser controlado, foi por isso que eu saí da casa dela, eu já sou maior de idade, não dependo financeiramente dela, não tenho por que ficar dando satisfação de cada passo que eu dou.

- Amor, ela só estava preocupada, só isso! Quando chegar em Macapá vocês conversam.

- Vamos conversar mesmo, ela disse que vai estar me esperando em casa para a gente conversar.

- Bom, mas não pensa nisso agora, vamos aproveitar nossas férias, depois a gente cuida dos problemas. Até o dia 07, ela já vai estar mais calma, e aí vocês vão poder conversar tranquilamente.

- Assim, eu espero!

Nós fomos para o quarto ligamos a central de ar no mais frio possível e deitamos. Não demorou muito para o sono chegar, afinal estávamos exaustos pelo fato de ter aproveitado um bocado a praia.

Acordamos no outro dia meio que desesperados, pois nós iriamos encontrar com nossos amigos às 8h e acordamos às 7h20, saímos correndo para o banheiro, tomamos banho juntos e nos arrumamos rapidamente. Quando nós chegamos na frente do hotel, o Paulo e a Paula já estavam lá nos esperando.

- Temos um pequeno probleminha. – Disse o Paulo.

- Bom dia para vocês também! – Eu disse sorrindo

- Pow, desculpa! Bom dia! – Disse o Paulo meio envergonhado.

- Mas qual é o problema?

- Nosso pneu acabou de furar.

- Sério? E agora?

- Agora a gente troca, ué! Eu estava só esperando o Bruno pra gente trocar.

Eu me senti uma menina, como assim esperando o Bruno, e eu? Se bem que eu não entendia nada de carro mesmo, então, eram somente eles dois que poderiam resolver aquele problema, mas mesmo assim fiquei me sentindo sei lá, como se, como se... como se eu fosse a mulher da relação. Me senti meio estranho com essa situação.

Eles demoraram um pouco para trocar o pneu, mas assim que eles trocaram a gente caiu na estrada. A única coisa que estava nos ajudando era um GPS (naquela época nem era tão bom quanto hoje em dia). Ficou combinado que o Paulo levaria e o Bruno traria o carro, então fomos Bruno e eu nos bancos do carona e o Paulo e a Paula na frente. Nós fizemos uma parada em uma lanchonete para tomarmos café e logo depois seguimos viagem. Nós íamos conversando animadamente, íamos nos conhecendo melhor. Parecia que já erámos melhores amigos, pois falávamos de tudo, até de sexo conversamos e foi aí que ficamos em uma situação um tanto desagradável.

- Meninos, posso perguntar algo muito pessoal a vocês? – Perguntou o Paulo.

- Pode, mano! – Disse o Bruno.

- Quem de vocês...

Ele nem terminou a frase e eu já compreendi o que ele queria perguntar, isso só me deu mais raiva ainda.

- Quem de nós é passivo e quem é ativo? É isso o que tu queres saber, Paulo? – Eu falei meio chateado.

- Isso mesmo!

- Bom, primeiro não é por que somos gay que vai existir uma “mulher” na nossa relação, não tem essa de passivo x ativo, a gente faz aquilo que nos dá prazer, aquilo que nos faz bem. Então, respondendo a tua próxima pergunta, que eu tenho certeza que seria feita, não eu não sou a “mulher” da relação e o Bruno não é o “machão fodão”. – Eu fui mais grosseiro do que eu queria ser, mas eu não suporto quando as pessoas começam com esse papo.

- Calma, amor, não precisa ser tão grosseiro. Desculpa, Paulo! – Disse o Bruno me repreendendo

- Desculpa pedimos nós, Bruno! O Paulo não tinha o direito de fazer uma pergunta dessas. Antoine, desculpa mesmo!

- Não, tudo bem!

Bem uma porra, o Paulo tinha despencado no meu conceito. O resto da viagem o Bruno foi conversando com o Paulo e eu fui calado no meu canto, só abri a boca quando a Paula falou comigo.

- Tá tudo bem? – Ela me perguntou

- Tá sim!

- Tá quietinho aí...

- Pois é, guardando as energias para a praia.

- Desculpa, tá? Foi uma pergunta idiota, às vezes ele age como um.

- Tudo bem, Paula! Sem crise!

- Será que essa praia é bonita?

- Dizem que é uma das mais bonitas daqui.

Ficamos conversando sobre amenidades até chegarmos à praia. O nosso casal de amigos perguntou se nós iriamos fazer o passeio que eles programaram junto com eles, o Bruno ficou com vontade de ir, mas eu não quis, ele não querendo me deixar sozinho resolveu não ir. Eu até tinha falado para ele ir, mas ele insistiu em ficar. Eu queria aproveitar a praia, isso sim! E depois daquele papo do Paulo, eu não estava muito afim de passar o dia olhando para a cara dele.

- Tu estás chateado ainda, não é? – O Bruno me perguntou enquanto eu estendia uma toalha na areia para eu poder deitar e pegar meu sol. Até tinha umas cadeiras lá, mas eu preferi colocar a toalha mesmo.

- Chateado, chateado eu não estou, eu só não gostei daquele papo dele.

- Era só curiosidade, amor.

- Pode até ser, mas ele foi inapropriado. Foi abusado ao fazer uma pergunta daquelas. Não gostei mesmo. Nem desculpas o cara de pau pediu.

Eu me deitei e o Bruno ficou sentado ao meu lado.

- Não vai passar protetor? – Ele me perguntou.

- Ah, é! Esqueci!

- Me dá aqui, eu passo.

Eu peguei o protetor solar da minha mochila e entreguei a ele, ele passou em todo o meu corpo e depois eu passei no dele.

- Prontinho! – Eu disse terminando de passar o protetor nele.

- Eu vou cair na água, tá?

- Unrum.

Ele foi para água e eu fiquei deitado pegando meu sol. Depois de alguns minutos o Bruno voltou e sentou ao meu lado novamente.

- Tá um clima estranho entre a gente. Tá tudo bem mesmo?

- Claro, amor! Não tem clima estranho, não.

- Eu sinto como se tivesse.

- Mas não tem, não. Não te preocupas com isso.

- Eu não queria estragar nossa viagem.

- Bruno, tu não estragaste nada. Eu só tô meio chateado, mas não é nem muito com o Paulo, é com a minha mãe mesmo.

- O que eu posso fazer pra te deixar mais feliz?

- Mais do que tu já fizeste? Impossível, amor!

- Eu vou ali e já volto.

- Ali onde?

- Ali naquela barraca, já volto, é rapidinho!

- Tá!

Ele foi lá, mas não foi tão rapidinho, não. Ele demorou bastante.

- Toma, pra ti! – Ele disse me entregando algo que eu não conseguia identificar por causa do sol.

- O que é isso?

- Abre e vê!

Eu peguei e era um bombom de chocolate.

- Não quero te ver assim.

- Bombom, Bruno? – Eu disse sorrindo.

- Isso mesmo! Tá vendo, tu já estás sorrindo.

- Obrigado! – Eu disse dando um selinho nele.

- Faço qualquer coisa para te deixar feliz.

O bombom era de chocolate com pimenta, até então ainda não tinha experimentado um doce assim, mas eu amei. Fiquei me perguntando de onde o Bruno tirou aquele doce, mas pela demora dele, ele deve ter procurado por toda a praia. Tadinho!

- Tá melhor? – Ele falou deitando ao meu lado para pegar sol.

- Tô sim, amor!

Ficamos um tempinho em silêncio.

- Sabe? O Jean é um burro! Como ele te deixou? Eu não vou te deixar tão cedo, viu mocinho?

- Ufa! Que bom! – Ele falou rindo – Mas o Thiago também é uma anta, como ele te deixou escapar? Comigo o negócio vai ser diferente!

- O Ministério da Saúde adverte: Falar mal do ex faz bem à saúde.

- Faz mesmo! – Ele falou rindo.

Nós ficamos pegando sol durante toda a manhã, depois nós almoçamos em uma barraca e a tarde pegamos mais sol. Quando deu umas 15h, o Bruno me chamou para a gente dar uma volta na praia. Nós ficamos andando por um tempo e nós encontramos uma área que tinha vários coqueiros e que era deserta. Essa área ficava bem distante de onde as pessoas geralmente ficavam.

- Vem cá! – O Bruno disse me puxando pelo braço.

- Au! – Eu reclamei do puxão.

- Te machuquei?

- Não! Só me assustei!

Ele me encostou em um coqueiro e começou a me beijar. O beijo foi delicioso, tudo o que é regado à um pouco de perigo é mais gostoso. O sentimento de ser pego é sempre afrodisíaco. O beijo foi tão gostoso que fiquei de pernas bambas. Depois de um tempo, ele colocou uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca e nos girou. Agora, ele estava de costas no coqueiro. Ele me pegava com força na cintura e nem tanta na nuca, mas uma coisa era certíssima, ele tinha uma pegada que deixa qualquer um doido. Ele foi encerrando o beijo depois de muitos minutos e disse:

- Me chupa?

Nós estávamos excitadíssimos e isso estava evidente nas nossas sungas. Eu simplesmente obedeci, se tinha alguém olhando eu nem percebi. Fui descendo e quando eu fiquei em frente ao membro do meu amor, eu abaixei a sunga dele sem cerimonias e primeiro passei a língua por todo o membro dele, ele arfava de prazer. Eu coloquei o pau dele na boca e comecei a chupá-lo lentamente, ele gemia bastante o que estava me dando um baita prazer. De repente eu parei e comecei a massagear as bolas dele e as coloquei na boca. O Bruno era sempre depilado, assim como eu, então eu sentia um baita prazer ao fazer sexo oral nele. (Odeio aqueles homens cabeludos lá embaixo, acho isso meio nojento. Eu não transo com caras peludos, de forma alguma. Os pelos têm que ser pelo menos bem aparadinhos, aquela mata faz com que eu broche na hora. Eca!)

- Ai... amor... ai... – Bruno falou quando eu coloquei suas bolas na boca.

Primeiro eu pensei que eu o tinha ferido com os dentes, mas eu percebi que ele estava de olhos fechados e sorrindo, então ele só estava sentindo prazer. Eu voltei a chupar o pau do meu amor e chupei por um bom tempo e depois ele me levantou e me encostou no coqueiro de costas para ele. Ele abaixou minha sunga e abriu meu bumbum, eu entendendo o que ele queria fazer, eu empinei bem e eu mesmo abri para que ele pudesse trabalhar. Ele começou a lamber minha entradinha e isso me levou a loucura. Ele não ficou lá por muito tempo, logo ele subiu e começou a pincelar o pau dele na minha entrada. Ele posicionou o pau dele e passou os dois braços na minha barriga. Ele enfiou de uma vez só, em uma só estocada, eu senti uma dorzinha bem leve, pois o prazer foi muito maior.

Ele me segurou com força e começou a me penetrar. Ele investia de forma rápida e forte, o contato não era somente entre o quadril dele e minha bunda, mas sim entre nossos corpos. Quando ele se movimentava ele fazia com que a cada estocada nossos corpos se encontrassem, pois ele me segurava pela barriga. Ele tirou uma mão da minha barriga e começou a me masturbar, eu estava tão excitado que não demorou nada para eu gozar. Eu gozei e o Bruno gozou logo atrás, dentro de mim. Nós nos beijamos, estávamos ofegantes. Rapidamente lembramos que estávamos em um local público e vestimos nossas sungas. Eu estava todo sujo e tive que sair correndo para o mar, mas como estávamos longe eu tive que correr bastante.

Assim que cheguei no mar, eu me limpei. O Bruno veio logo em seguida.

- Que loucura! – Ele disse quando me alcançou dentro do mar.

- Somos loucos, definitivamente! – Falei sorrindo.

- Será que alguém viu a gente?

- Com certeza, não!

- Qual o motivo de tanta certeza?

- A gente estava muito longe de onde as pessoas ficam, e lá não tinha ninguém.

- Bom, de qualquer forma já foi. – Ele falou sorrindo. – Eu queria era fazer aqui.

- Aqui, não, né Bruno? Aqui todo mundo pode ver.

- Eu sei, por isso que eu disse que eu queria e não que eu quero. Cadê meu professor de português?

- Nem reparei nesse detalhe. – Eu disse sorrindo.

- Vamos voltar lá para a barraca?

- Vamos!

Na hora do almoço nós almoçamos em uma barraca que alugava uns armários para guardar nossas coisas, e nós alugamos dois armários para guardar nossas mochilas.

- Será que a Paula vai demorar?

- Não sei!

- Já está quase na hora de nós irmos, né?

- Sim!

Nós nos trocamos, tiramos a sunga e vestimos nossas roupas. Ficamos esperando o casal aparecer lá na barraca mesmo, deu 17h e nada deles aparecerem. Nós decidimos dar uma volta pela praia para ver se eles estavam por lá curtindo um pouco.

- Eu tô começando a ficar preocupado. – Eu disse ao Bruno depois de andarmos bastante.

- Não se preocupa a toa, amor. Eles devem estar aproveitando o passeio, eles foram junto com um grupo, então nada de errado pode ter acontecido. Vamos sentar ali.

- Na areia? A gente vai se sujar de novo.

- Vamos assistir ao pôr do sol.

Eu sentei e o Bruno sentou atrás de mim e me abraçou. Nosso pensamento era igual: FODAM-SE AS PESSOAS! Nós ficamos ali, sentados e abraçados, aquele foi um dos momentos mais bonitos da minha vida. Esperamos o pôr do sol, e logo pudemos apreciar aquela beleza.

- Eu te amo! – O Bruno sussurrou no meu ouvido enquanto o sol ia descendo.

- Eu também te amo! – Eu disse virando um pouco o rosto para dar um selinho nele.

Nós assistimos o sol se pôr e aquilo era lindo. Eu via o sol se pôr, sentia o cheiro do mar, o vento estava agradável, sentia os braços do Bruno, sentia o amor dele por mim, amor este que cresceu nesses últimos dias, pois eu podia sentir. Nesse momento eu senti uma onda de felicidade e gratidão tomar conta do meu corpo. Eu me arrepiei inteiro quando eu comecei a agradecer à Deus por ter colocado o Bruno na minha vida e ter mudado tudo, meus sentimentos, meus pensamentos, minha forma de agir. Sim, eu mudei! Com o Bruno eu pude amadurecer um pouco mais, eu vivia uma relação madura, uma relação que me passava segurança. Com esse arrepio eu sabia que eu estava em sintonia com o universo naquele momento, eu podia sentir toda a energia positiva que aquele local emanava.

Quando começou a escurecer nós nos levantamos e fomos procurar o casal novamente. Dessa vez, nós os encontramos, eles estavam descendo de um ônibus.

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Oi, gente! Tudo bem? Eu tô com uma baita ressaca, mas tudo bem. Ontem, eu fui à uma festa de uma amigo e me esbaldei. Mandei a dieta pra PQP e meti o pé na jaca. Resultado: 1. não publiquei ontem, pois tive que ir ao comércio comprar um presente, pois eu havia esquecido dessa festa. Ótimo amigo que eu sou! ;( :( 2. Não revisei nenhum capítulo e nem escrevi os capítulos futuros. 3. Não planejei minhas aulas da semana. Conclusão: Estou lascadoooo!!! Mas valeu a pena! Kkkk

Bom, mas vamos aos comentários....

Geomateus: Demorei um pouquinho, mas está ai a continuação. Abraço!

Talys: kkkkkkk Já grudei! Já grudei! Kkkk Eita, RS é frio de lascar, mas eu adoroooo frio. Beijooos.

Alvimjr: Seja bem-vindo, meu caro! Que bom que você está gostando. Obrigado por comentar. Abraço!

Irish: Ai, 17/18º seria um sonho. Aqui em Macapá o nosso frio no máximo é 24º, ou seja, é somente a redução do calor, frio que é bom passa bem longe daqui. Kkkk Eu não deixo, não! Aaaaa mas não deixo mesmo! Kkk E não é só mulher que é abusada, não, tem muito marmanjo por aí que dá em cima na cara de pau. Beijoooos, linda!

Ninha M: É, eu sei! A gente acaba se acostumando mesmo! Olha, aqui, por exemplo, tem o Marco Zero do Equador, que é um monumento que registra a linha do equador, nele a gente fica no hemisfério norte e no sul ao mesmo tempo, sem falar eu ele também registra os equinócios que acontecem aqui. Bom, os turistas acham um máximo ficar lá, mas eu não tenho a mínima vontade de ir lá. Com a praia deve ser a mesma coisa, mas o que iria me atrair até a praia seria o mar, assim como o Rio Amazonas faz comigo, aqui. Ah, talvez em setembro eu faça uma visitinha ao RJ, irei à Bienal do Livro. Uruuuuu!!! Beijooooo, minha linda!

Jeff08: Quanta maldade, menino! #JEFFMALEFICO Kkkk Que bom que tu vieste comentar, já ia puxar tua orelha. Ai, ai, ai! Não fico chateado com isso não, bobo, isso é a opinião de vocês. Eu respeito! Beijoooo, meu lindo!

M/A: kkkk Vocês se divertiram com o ferimento do Bruno? Tudo bem! Já valeu! Kkk Beijooo.

ale.blm: A viagem foi exatamente isso: MÁGICA. Eita, que todo mundo quer carona. Kkk Mas pode vir que eu dou carona, sim! Te apresento à cidade! Vou dar uma olhadinha agora no capítulo, mas levando em consideração que esse site é maluco, com certeza aconteceu algo. Né? Ponha maldade nisso! kkkk Beijoooos!

Doce menino: Que fofo tu és! Obrigado por todo esse carinho! Autógrafo? Meu? Imagina! Tu és de que cidade? Eu cumpro com minha palavra, vem aqui que eu te apresento para um. Kkkk Só não bato bem da cabeça? Kkkk É! Exatamente! Meus alunos adoram falar isso. Kkk Beijuuus.

Rhand: Verdade! E ela quebrou a cara bonitinho, se tivesse me ouvido teria evitado uma humilhação dessas, mas não foi dar uma de quenga atrevida, se lascou! Kkk O bugue é muito bom, muito bom mesmo, eu morria de medo, mas também me diverti horrores. Sem problemas! Vou deixar lá embaixo novamente. Beijoooo!

Plutão: Ai, muito obrigado! Obrigado mesmo! Sempre adoro tuas palavras, Plutão. Sempre! Obrigado por todo esse carinho, viu? Desejo-te muitas felicidades também. Um beijão pra ti! :) ;)

Beauteful: kkkkkk Só um pouquinho! É preciso manter o suspense da história. Kkk Obrigado por gostar da minha história! Beijoo.

Deixando novamente meu e-mail: antoineguimett@yahoo.fr

Beijooo em todos! Até amanhã se Deus quiser!

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Comentários

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Acho que você só se irritou com o Paulo ali por já estar magoado com a sua mãe antes, estou certo? Enfim, seja zen, Antoine, não se irrite com comentários bobos como esse. E estou adorando as férias de vocês! Que loucos vocês de transarem em local público, por mais deserto que o local esteja acho que eu nunca serei capaz de fazer algo assim.

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Como sempre, amando teu relato. Entendo, perfeitamente, como te sintiste com a pergunta do Paulo. O que é preciso entender é que, numa relação, há quem penetre e quem é penetrado. Numa relação heterossexual, o homem é quem penetra; portanto, por associação, alguns encaram o passivo como a mulher da relação. O estereótipo é sempre o mesmo: o passivo é mais delicado, mais afetuoso,etc; o ativo é mais másculo, menos emotivo,etc. Como todos os estereótipos, é furado. Já presenciei situações em que o passivo é extremamente másculo e o ativo, emotivo. Uma situação que os heteros não conseguem visualizar é a versatilidade. Eles têm dificuldade para entender como um homem pode ser ativo e passivo. A passividade fere a masculinidde dos heteros, tanto que muitos não veem o ativo como gay! Que "fé´rias" maravilhosas, hein. Huum, vou ficar "matutando" a possibilidade de conhecer o Norte, especificamente Macapá,por causa de teu relato. Beijos carinhosos aos dois,

Plutão

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Linda a cena do por do sol! Cada vez mais torcendo por vcs dois! Paulo foi mesmo bem indiscreto.... nao se pergunta intimidades de um casal assim... de casal nenhum, alias. Ele ia gostar se algum de vcs perguntasse algo sobre como eles fazem na cama? Acho que nao, né? :p

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#JEFFMALEFICO ?! KKKKKKK deixa eu me justificar pra vc e o pro ale.blm, pq eu não sou tão mau não, o que acontece é que eu não me controlo quando alguém cai, eu choro de rir e o fato de ter acontecido com o Bruno foi só um bônus, meus lindos!! Kkkkkkk M/A só quem é fã mesmo do Thi entende o quanto aquela cena foi engraçada pra gente!! Abraços =D

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Essa viagem esta cada vez melhor! Espero q tenha aproveitado bastante(em td os sentidos) kkkk. Olha q vou cobra a carona e o passeio hen! Ah boa semana e boa sorte com seus planos de aulas kkkkkkk abração querido

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Sendo realista quando você narra sua sena de sexo com Bruno eu sempre pulo.

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RS é tudo! Nada melhor que o frio! Espero que estejam juntos ainda... Lindo casal... Bjos

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Claro que quero meu autrógafo,Eu sou seu Fã!!Ah,Eu moro no Rio de janeiro.Entretanto(Lá vem bombástica)Você teria que achar um "Bruno" Mirim kkkk(Porque??...)Eu tenho 11 anos meu filho '-' Éh eu sei é uma GRANDE BOMBA :/ Beijus.

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O legal de ler uma história é extrair toda riqueza dela. As lições de vida, mas também aprender sobre lugares que não conhecemos e pela ótica de quem vive. Cada dia eu gosto mais da sua história e fico muito feliz por ler. Virá ao Rio? Já conhece a cidade? Bjos querido!

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Seu conto é perfeito ansiosa pelo próximo .Beijos

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