O cara da casa ao lado- 6

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1235 palavras
Data: 23/03/2015 19:48:41
Última revisão: 23/03/2015 20:01:24

Oioi lindos, voltei. Consegui dar uma escapada dos estudos pra postar um CP hj. Mr Dark, seu lindo, nesse conto, por enquanto, não teremos casal de 3 😢😢😢😢😢, mas posso mudar de ideia a qualquer momento 😉😉😉😉. Meu primeiro conto, "Apaixonado" conta a história de um casal de três. Recomendo que você leia ele. Comenta lá se vc gostar do casal de três 😉😉😉😉😉. Lindos, aqui vai mais um CP... Beijooooos 😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍.

O cara da casa ao lado.

Passaram-se dois dias desde que Alisson soltou a bomba em cima de mim. Ruan não saia da minha casa, mas não chegava perto de mim com segundas intenções. Dormíamos juntos, de conchinha, todos os dias, mas ainda nem nos beijamos. Não por falta de vontade. Ambos queríamos fazer isso. Mas Alisson sempre vinha à minha cabeça. Não ficaria com Ruan enquanto não decidisse minha situação com ele. Tinha combinado que levaria a avó dele ao médico, para pegarmos o resultado da biópsia feita no tumor dela. Ele me disse que jah sabia que era câncer, a mãe dele havia morrido de câncer, assim como dois tios. Mas ele me dizia que não estava preparado para o choque. Que precisava de mim ao lado dele para receber a notícia.

A consulta estava marcada para as 14:30. As 14:00 comecei a me arrumar. Tomei um banho e vesti uma roupa casual. Camisa lisa, jeans e tênis. Alisson chegou na minha casa as 14:15 em ponto. Ele usava uma blusa preta da coca cola, calça jeans azul escura, quase preta e um tênis, também da coca cola, estilo all star, verde (igual um que eu tenho, ele viu em mim e comprou um igual). Assim que saí ele me recebeu com um abraço caloroso. Tentou me beijar, mas eu virei o rosto. Não conseguiria beijá-lo gostando do Ruan. Cumprimentei a avó dele. Ela não gostava muito de mim. Dona Violante era uma mulher fina e elegante. Usava, hoje, um terninho rosa claro, todo fino. Sapatinhos de saltinhos vermelhos e uma bolsa combinando com a cor do terninho. Me deu vontade de rir. "Por que ela vai assim receber uma notícia ruim? Parece até que vamos à igreja", pensei. Seguimos, os três calados. Chegamos ao hospital. Aguardamos um tempo até sermos atendidos.

- Pois bem, - disse o médico. - Dona Violante. Felizmente, o tumor da senhora eh benigno. A senhora não está com câncer.

Um peso saiu dos meus ombros. Alisson estava chorando e eu o abracei. Senti que a cruz que ele estava carregando também perdeu o peso. Sofremos por antecedência. Agora estaria livre para ter Ruan pra mim. Soh meu. Nada me impediria. Nada. Terminaria com Alisson e me entregaria de corpo e alma a ele. Saímos do hospital e fomos para o carro. Dona Violante parecia decepcionada com a notícia. Eu não entendia. Acho que ela queria receber atenção.

- Pois eh, - disse ela - Graças a Deus não tenho nada. Mas agora que vocês sabem vão se afastar de mim novamente. Nessa minha família soh quando se está doente que se recebe carinho.

- Não começa, Vó. - Disse Alisson, olhando pra ela. Ele acelerou enquanto discutia com ela. Sem querer, ele virou o volante. Fomos penhasco abaixo. Eu estava sem cinto, fui jogado longe. Atravessei o para brisa do carro. Senti muita dor. Levantei minha cabeça e vi Alisson de pé, ajudando a avó a se livrar do cinto. Eles se levantaram e ele correu em minha direção. Eu apaguei. E comecei a sonhar.

Estava numa sala cheia de espelhos. Via a imagem do Ruan refletida em todos eles. Corria de um em um para tentar encontrá-lo mais ele sempre sumia. Eu o gritava, mas ele não me respondia. De repente os espelhos sumiram e a sala ficou escura. Senti algo gelado nos meus pés. Quando olhei para baixo era água. "Ele está perdendo sangue, encontraram um doador?". Escutava essa frase no fundo. A água jah estava na altura do meu umbigo. Eu tateava a procura de uma saída que não existia. A água jah passava do meu pescoço. Eu gritava e me debatia. Não adiantava. A água jah cobria minha cabeça quando escutei, bem no fundo: "Senhor, o doador eh amigo da vítima. Ruan eh o nome dele.". Ruan... Ao ouvir esse nome eu vi uma luz. Nadei em busca dela. Cheguei num campo, cheio de flores. Lá havia muita gente. Pessoas da faculdade, meus pais, meus amigos, Alisson, Ruan... Mas ninguém me ouvia. Ou sequer podiam me ver. Eu chamava um a um e nada. Até que se abriu um buraco onde eu estava e...

Levantei-me ofegante. Estava numa maca de hospital, com um pijama de hospital e os braços enfaixados. Assim que me levantei, Ruan e Alisson foram até meu leito.

- O que aconteceu? - perguntei.

- Sofremos um acidente. Você foi jogado pra fora do carro e perdeu muito sangue. Precisou de transfusão rapidamente e o Ruan doou a você. Sem ele você morreria, Rafa - explicou Alisson.

- Eu vou chamar o médico. - disse Ruan - e deixar vocês conversarem.

Assim que ele saiu do quarto, Alisson me disse:

- Ele não saiu daqui um minuto. Quando soube do acidente correu pra cá e tá aqui até hoje.

- Eu fiquei desacordado por quanto tempo? - perguntei

- Três dias. - respondeu - Conversei com ele. Sei que você gosta dele, Rafa. Então decide te deixar. Vai atrás da sua felicidade. Fique com ele. Eu te amo demais pra te privar dela.

Ele começou a chorar e continuou:

- Posso te dar um último beijo?

- Claro - respondi. Ele me beijou. Começou doce, mais foi se salgando por causa das lágrimas dele, que escorriam. Terminamos o beijo, ambos chorando. Ruan chegou com o médico.

- Que susto o senhor nos deu, rapazinho - disse o doutor - como você anda de carro sem o uso de cinto de segurança? Você poderia ter morrido se seu amigo não tivesse doado sangue pra você, sabia?

- Desculpa, doutor. E obrigado Ruan. - disse. Ruan soh piscou pra mim.

- Pois bem, - continuou o médico - você atravessou um para brisa, os cacos te cortaram muito. Porém, soh nos braços. Você teve uma hemorragia interna, e o socorro demorou um pouco a chegar. Por isso você precisou da transfusão. Vou pedir que passe essa noite em observação e amanhã dou sua alta. Sua hemorragia foi controlada. Ainda bem que o senhor eh jovem. Seu organismo eh bem eficiente. Jah não tem mais nada. Poderá sentir um pouco de dor, mais eh normal. Agora vou atender outros pacientes. Tente não se mexer muito por enquanto. Amanhã você estará em casa. - Ele saiu e Alisson foi junto dele. Ficamos soh Ruan e eu.

- Alisson conversou com você? - perguntou ele

- Sim - respondi

- Isso quer dizer que... - perguntou ele, com os olhos marejados

- Que agora estou livre pra ser seu, se você ainda quiser. - completei ele e baixei minha cabeça.

Ele pegou meu queixo e levantou minha cabeça

- Eh tudo o que eu mais quero. - disse ele.

Ele puxou-me pra frente e me beijou pela primeira vez. Foi doce. Suave. Sereno. Calmo. Foi maravilhoso. Aquele seria o primeiro de muitos beijos. Se Deus quisesse.

Liindoos, esse eh o CP de hoje. Desculpem o tamanho, mas a faculdade está a todo vapor. Quem estuda em federal sabe o quanto eh puxado. Foi soh uma pausinha rápida pra escrever pra vocês. Queria agradecer, de coração, aos coments. Eh super gratificante pra mim lê-los, de verdade 😍😍😍😍😍😍😍😘😘😘😘😘😘😘. Estão, espero que gostem do cp de hoje e comentem MUUUUITOOOOOO 😍😍😍😍😉😉😉😉😉😉😉👏👏👏👏👏👏👏👏👏. Beijooooos 😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍

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Comentários

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Eu em, o que vem por ai? Como diz o ditado, quando a esmola é demais o santo desconfia. Continua logo. 10 : )

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Que lindo o Allison deixar vc seguir para q o Rafa seja feliz... Definição de amor verdadeiro!

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nao me chama de 'SR" me sinto melho com essas letrinhas ali antes do meu nomesinho!sou mais jovem que voce! voce perto de mim é um anciao!

nao perco as esperanças disso vira um casal de 3! esperança é a ultima que morre! ou a primeira! tipo, as vezes eu mato ela, dai ela morre primeiro!

vo ler sim, seu outro conto!

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