Tensão e tesão no cativeiro FINAL

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 1424 palavras
Data: 25/03/2015 02:08:04

O celular de Gabriela toca às seis da manhã. Ela e Manoela acordam no hotel com o toque estridente do aparelho e Gabriela atende: - vou te dar uma surra, Pedro, por tá me acordando de madrugada - diz a menina, de extremo mau humor. - Deixa de ser abusada porque tenho uma boa notícia para você. Seu amigo Batman foi preso. O delegado acabou de me telefonar para avisar - Gabriela deu um grito de alegria, fazendo Manoela pular da cama com o susto. - O Batman foi preso, Manu, tamo livre - disse ela se jogando em cima da namorada. Manoela demorou alguns segundos para processar a informação, ainda tentando acordar. Gabriela a encheu de beijos, risos e gritos logo acompanhada de Manoela. - Estamos livre, amor, o pesadelo acabou, graças a Deus. Agora, vou chupar tua boceta como nunca chupei antes - disse Gabriela, esquecendo que o celular ainda estava ligado. As duas começaram a se beijar e se abraçar e se tocar. Manoela prendeu o corpo de Gabriela com suas pernas cruzadas e Gabi se mexia em cima dela como se a penetrasse. A fricção das bocetas uma contra a outra provocou uma sensação deliciosa em ambas e logo começaram a gozar. Os gemidos eram altos e constantes, as palavras de incentivo e carinho também. Rolavam pela cama, se beijavam e exploravam os corpos uma da outra com mãos e línguas. Transaram muito gostoso por mais de uma hora, com leveza na alma e a sensação de liberdade.

Gabriela convidou Manoela para almoçar em sua casa, pois seus pais ainda não a conheciam. Manoela ficou receosa, pois sabia que Gabriela era rica e ficaria intimidada com seus pais. Porém, concordou e as duas foram para a mansão, o primeiro programa que fariam juntas, como casal. O clima inicial foi tenso de ambos os lados e só foi quebrado por Joana e a pequena Estela. A garotinha pulou no colo da titia, que logo a apresentou a Manoela. Almoçaram e Gabriela subiu para seu quarto com Manoela, trancando a porta. - Agora, você é só minha, não divido com mais ninguém - disse ela e a beijou. Foram para a cama e ficaram namorando juntinhas, trocando beijos e afagos. - O que achou da minha família? - perguntou. - Adorei todos eles, especialmente a Estelinha. Ela é muito fofa - disse Manu. - Amor, eu estava pensando numa coisa. Agora que aquele monstro está preso e nós podemos ficar juntas, que tal a gente fazer uma viagem? Uma lua de mel adiantada? - propôs Gabriela. - Viagem? Só nós duas? Pra onde? - perguntou Manoela. - Pra onde você quiser. Existem tantos lugares lindos no mundo e, com você, vão ficar mais lindos ainda - disse Gabriela. Voltaram a se beijar e se aninharam nos seus braços até alguém bater à porta. Gabriela foi abrir e era Estelinha, que entrou e foi ficar com as duas na cama. O clima de romance continuou pelo resto do dia, mas havia duas coisas a serem feitas. A primeira, mais imediata, era ir à delegacia no dia seguinte prestar depoimento e evitar que Manoela fosse acusada de cumplicidade; a segunda, muito mais complicada, era conversar com Wilson.

Foram à delegacia na manhã seguinte, acompanhada de Sofia, a cunhada de Gabriela, que era advogada criminalista. Deram seu depoimento, Gabriela testemunhou em favor de Manoela e ela foi liberada. Em seguida, Manoela voltou pra casa e Gabriela foi conversar com seu noivo. Seria uma conversa difícil e delicada, em que ela tentaria, a todo custo, não magoá-lo demais. A conversa foi no apartamento dele, a pedido dela. Wilson estranhou o pedido e não gostou de ter de cancelar as consultas da manhã, mas concordou. Wilson era apaixonado por Gabriela e já fazia planos de casamento com ela. Médico, trabalhava no hospital do pai dela e era apontado como sucessor do futuro sogro como diretor clínico. O teor da conversa não nos interessa, mas sim seu desfecho. Wilson ficou bastante desapontado e triste e mais ainda por ter sido trocado por uma mulher e da condição social de Manoela. Segundo ele, as diferenças de criação e cultura entre elas eventualmente apareceriam e se tornariam um obstáculo intransponível. Gabriela sabia desse risco, mas amava muito Manoela e estava disposta a arriscar. Pediu desculpas mais uma vez e foi embora. Quando entrou no carro, desabou no choro. Ela gostava de Wilson, apesar de tudo, era um bom amigo e ela não queria magoá-lo. "C'est la vie", pensou e foi até a casa de Manoela, precisava do seu colo. Ela a recebeu com muito carinho, beijos e palavras doces. Foram pro quarto e Gabriela contou como havia sido a conversa com Wilson. - Então, você é só minha agora? - perguntou. - Eu sou só sua há muito tempo, amor - e transaram.

Manoela e Gabriela receberam autorização do delegado para deixar o país, assinando um termo de compromisso de que voltariam imediatamente caso houvesse necessidade. Combinaram a viagem pela América do Sul. Visitariam Argentina, Chile, Peru, ficando várias semanas fora. Entraram no avião, se sentaram em suas poltronas de primeira classe e Gabriela segurou a mão de Manoela e sentiu que estava gelada. - Manu, tua mão tá gelada. Você tá sentindo alguma coisa? - perguntou preocupada. - Não. É que nunca andei nesse bicho - respondeu. Gabriela começou a rir e a abraçou, lhe dando um beijo na bochecha. - Ei, bobinha, se ele cair, pelo menos a gente morre agarradinha - brincou Gabriela. O avião levantou voo e, vendo Manoela, ainda um pouco nervosa, Gabriela cochichou em seu ouvido: - tô molhadinha de tesão. Que tal a gente ir pro banheiro e você me chupar bem gostoso? - Manoela olhou pra ela assustada e perguntou se podia. Gabriela se levantou, piscou o olho e saiu na direção do banheiro. Manu a seguiu meio ressabiada e parou na porta. Logo, a mão de Gabriela apareceu e a puxou pra dentro. O banheiro era bem apertado e elas tiveram de ficar bem juntinhas. Se abraçaram e se beijaram apaixonadamente. Gabi abriu o zíper da calça de Manoela, enfiou a mão lá dentro e começou a fodê-la. Manu colocou uma perna em cima do aparelho sanitário e se agarrou a ela, curtindo a penetração, rebolando e gemendo gostoso no ouvido de Gabriela. Não demorou e ela começou a gozar. Gabriela tirou a mão melada e chupou seus dedos. Se beijaram novamente e foi a vez de Manoela saborear sua namorada. Se ajoelhou, levantou a saia que Gabi usava, afastou sua calcinha e enfiou a língua em sua xaninha melada. A garota se encostou na parede, agarrou sua cabeça e precisou morder a mão para abafar seus gemidos. Teve um orgasmo delicioso. Manoela se levantou e a beijou, dizendo que a amava. Saíram do banheiro e cruzaram com uma aeromoça, que as olhou com um misto de reprovação e inveja.

A viagem estava maravilhosa, as duas se amavam mais a cada dia até que foram surpreendidas por uma bomba. Gabriela passou mal em Santiago do Chile e foi levada ao hospital. Os médicos fizeram alguns exames e descobriram que ela estava grávida. Foi um choque no casal. As duas ficaram atônitas por um tempo até que Gabriela se lembrou de ter transado com Wilson no dia em que voltou pra casa e eles não usaram camisinha. Ela sempre tomou remédio, menos nos dias que ficou no cativeiro. Voltaram ao hotel e Manoela estava claramente incomodada com a novidade. Não que ela não pensasse em ter filhos com Gabriela, mas jamais um filho de Wilson. Já Gabriela percebeu o dissabor de Manoela e compreendeu suas razões, contudo não conseguia ficar triste. Ela sempre quisera ser mãe e agora teria essa chance. Foi até Manoela, sentou-se ao seu lado na cama, lhe abraçou e disse: - ei, eu entendo que você esteja chateada. Não queria ter engravidado do Wilson, mas aconteceu. Esse filho é nosso, nós duas vamos criá-lo e vamos amá-lo muito. É nossa família começando, querida. Quando voltarmos ao Brasil, vamos nos casar e nos preparar pra chegada dele ou dela -. - Se ele quiser assumir o filho e proibir que seja criado por duas mulheres? - perguntou Manoela. - Ele pode proibir o que quiser. Mas, isso não significa nada. Eu amo você e é que com você vou criar nosso filho - disse Gabriela. - Filha, linda igual à mãe - falou Manoela, sorrindo. - Igual às duas mães - rebateu Gabriela, beijando-a carinhosamente. O restante da viagem foi curtição com o bebê e uma com a outra. O futuro que se desenhava para elas se tornava cada vez mais colorido. Mas, isso é outra história. Obrigado a todos pela leitura, comentários, elogios e críticas. Até a próxima.

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Comentários

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Adorei o final Jornalista.

Parabéns pelas histórias li todas e vou continuar lendo!!!

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Mais uma bela história, Jornalista. Parabéns!

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