Conversas de Bar

Um conto erótico de F.nando
Categoria: Heterossexual
Contém 2635 palavras
Data: 29/03/2015 00:27:04
Última revisão: 20/01/2017 13:54:59

Quando eu era mais jovem, com uns 14 para 15 anos, meu pai me levou pela primeira vez ao bar onde ia encontrar seus amigos mais próximos. Geralmente homens com idade entre 51 e 76 anos que bebiam cerveja e mais muitas outras bebidas que na época eu nem conhecia. Ele foi me buscar lá na minha mãe no final da tarde e quando paramos na frente do bar ele me olhou nos olhos e disse exatamente essas palavras:

- Olha só Fernando, eu te trouxe aqui por que já tá na hora de tu aprender alguma coisa sobre boceta e também sobre a vida. Mas é o seguinte, o que tu ouvir aqui tem que ficar aqui dentro por que se tu dizer alguma sobre isso lá na tua mãe, ela vai me incomodar e eu não vou poder te trazer mais aqui.

Eu gravei essas palavras na minha mente como se tivessem sido marcadas a ferro quente. Ao entrarmos no bar me deparei com um ambiente totalmente novo pra mim, um lugar mal pintado cheio de fotos de times de futebol, daquelas que eles tiram quando ganham um titulo, ou vão jogar só para disputar um.

Havia uma foto da bandeira do nosso estado, com uma mancha vermelha na parte amarela que eu quis pensar que fosse de ketchup, vi também no outro canto várias cadeiras desbotadas empilhadas em fileiras, daquelas brancas de plástico. Eu viajava admirando tudo isso quando ouvi a voz do meu pai me chamando, vinha da direção do caixa:

- Filho, vem cá conhecer meu amigo Tonho(o dono do bar).

Seu Tonho era um velho barrigudo já com seus 60 anos, a primeira coisa que fez quando me viu foi perguntar quantos anos eu tinha, respondi e então ele perguntou se eu bebia, quando eu disse que não ele deu de ombros e disse "que pena". Conversamos sobre mais algumas coisas e eu apertei sua mão para poder me sentar e ver ver o jogo do meu time de futebol, estava no primeiro tempo e o placar eu não me lembro agora.

Sentei com meu pai e seus amigos, dentre os quais acho justo destacar seu Tadeu, um negro de 74 anos que contava ali na roda com um ar orgulhoso sua incrível história sobre como recebeu há muitas décadas atrás uma oportunidade pra ir trabalhar no interior do Mato Grosso do Sul para trabalhar na construção de uma barragem e acabou conhecendo uma índia virgem chamada Janaína, filha do pajé da tribo local, a quem ele engravidou e quando ela lhe contou que estava gravida ele teve que fugir de volta pro nosso estado para não ser morto pelo filho varão do pajé.

Ele sempre completava a história dizendo que Janaína nunca quis lhe procurar pra assumir a criança que ele nunca conheceu. Havia também seu Túlio, um caucasiano de 63 anos muito pobre (e muito peludo por sinal) que dizia ter sido a muitos anos atrás rico e dono de muitos hectares de terras, até que sua esposa cansada de tanto ser traída armou uma "arapuca" com seu amante que na verdade era seu contador, como ele dizia, para tirar tudo dele e por isso tudo que ele consome no bar é fiado.

Na época eu acreditava fielmente em todas essas histórias e absorvia tudo o que eu podia, mesmo sem entender muito bem, sobre como encaixar meu pau desse jeito ou sobre como colocar a mulher naquela posição pro meu pau entrar ainda mais fundo nela, hoje em dia eu particularmente os considero um bando de velhos mentirosos que contavam uns para os outros histórias que só enganavam a eles mesmos, um grupo de mentirosos patológicos.

Mas entre todos eles o pior era o seu Juca, um senhor de 54 anos que dizia ter duas esposas no interior, uma em cada cidade para ser mais preciso e ainda confirmava isso mostrando os dois anéis que ele tinha no mesmo dedo.

Uma pequena pausa no conto para informar que eu não achei melhor forma de continuar a relatar esse fato se não em primeira pessoa, quem estranhar a riqueza de detalhes saiba que eu me lembro tão bem desta história em particular por ser a minha favorita.

Eu conheci Ana com 23 anos, no meu tempo de garçom em Santo Antonio da Patrulha, isso há uns 30 ou 40 anos atrás e no primeiro momento em que a vi na porta do boteco aonde eu trabalhava vindo buscar seu pai alcoólatra eu soube que ela seria minha mulher. Era uma loira estonteante de 1.78 de altura, 22 anos, magra e de cabelos curtos porém brilhantes, cintura fina, pouca bunda e pouco peito, pernas finas e um rosto de beleza singular. Nariz fino, olhos azuis escuros, bochechas rosadas e boca fina que faz lembrar as moças europeias.

Após muita insistência de minha parte ela aceitou ir ao baile comigo e lá depois de muita dança e bebida eu provei do seu beijo doce e amável, alguns encontros depois nós já namorávamos as escondidas e quando eu a levei até minha casa eu finalmente pude provar de seu sexo, sua boceta avermelhada e lisa com um pequeno bigodinho de Hitler.

Ouve certa vez quando ela estava no banho, eu a surpreendi entrando totalmente pelado no chuveiro, ela deu um risinho quando viu meu pau apontando na sua direção. Tomamos banho normalmente até que em certo momento eu pincelei meu pau em sua bunda e ela começou a rebolar e eu coloquei ele lentamente em sua boceta que já estava bem molhada, continuamos naquele mexe-mexe gostoso até eu pegar seu cabelo e dar um puxão bem forte, ela grita e eu começo a bombar rápido e forte.

Ela geme alto com os tapas que eu lhe dou, suas nádegas estão vermelhas e se pode ver o formato de uma mão no lado esquerdo, eu a viro de frente e ela se encaixa em mim, trocamos beijos e carinhos enquanto eu a fodo com bombadas fortes e pausadas. De repente sinto aquele calor subindo e eu aumento a velocidade, sinto que ela também está quase lá e de repente gozamos juntos, molhados pela água quente e pelo suor um do outro.

Deixei ela grávida na casa de minha mãe em São Jeronimo, minha terra natal, para poder mudar de cidade e terminar meus estudos e entrar no ensino superior. Fui para Santa Maria e ingressei na UFSM(Universidade Federal de Santa Maria) com grandes expectativas quanto ao futuro, me imaginei como o engenheiro que eu sempre quis ser.

Na primeira aula eu me encontrei com ela, Márcia, Quando eu a vi pela primeira vez eu senti algo que eu só me lembro de ter sentido com Ana e de novo me veio aquele mesmo pensamento de que ela, também, seria minha mulher. Aquela moça formosa de 1.59 cm, pele morena de índia, cabelo liso batendo no bumbum, cintura fina e bunda pequena, peitos médios de aréolas escuras, rosto redondo, nariz grande e rechonchudo, olho castanho claro, boceta larga e com bastante pelos.

Logo que a vi ela me olhou também mas foi um olhar de indiferença, como se visse um estranho pela primeira vez, o que não era mentira. Ela me parecia uma mulher muito tímida e desconfiada, parecia desiludida em relação as coisas do amor.

Tive muita dificuldade em conseguir sua amizade, o que me custou meses para ter a oportunidade de convida-lá para um chopp no centro, o que ela relutantemente aceitou. Conversamos bastante e quando eu ameacei acariciar sua mão, ela se levantou para ir embora e saiu apressada, eu a segui correndo e quando a puxei pelo braço ela se virou rapidamente e me deu um tapa no rosto que eu correspondi com um beijo demorado e intenso que para minha surpresa foi correspondido até que ela me empurrou e foi embora no primeiro táxi que achou, me deixando ali pensando que havia uma esperança.

No dia seguinte quando eu cheguei na aula e não a vi meu primeiro pensamento foi que Márcia tinha faltado por minha causa até que ela chega uns 20 minutos depois do inicio da aula com uma camisa social branca e uma saia azul que lhe batia nos joelhos.

Ao sairmos da aula ela caminha uns dez metros na minha frente, eu a chamo e ela hesita por um breve momento e então se vira, eu caminho até Márcia e pergunto o que aconteceu para ela ter me evitado durante a aula toda e pergunto se foi por causa do beijo de ontem, ela diz que gostou do beijo mas não quer se envolver agora com outra pessoa, diz ainda que é muito cedo para confiar em alguém de novo pois recém tinha saído de um longo relacionamento com um colega de trabalho.

Ela se vira para ir embora e eu a puxo para mim e dou um novo beijo, dessa vez molhado e com sentimento, deixo minha mão percorrer seu corpo, chego bem no seu ouvido, sinto seus arrepios e digo que há um motel bem perto dali, relutantemente ela se deixa entrar no carro e eu voo pra dentro do motel mais próximo. Ao fechar a porta da garagem eu olho para ela que me parece um tanto hesitante, eu passo a mão em sua coxa e vejo que seu rosto está começando a ficar vermelho mas ela não rejeita o toque, eu continuo a subir a mão até que encontro uma fina calcinha de algodão, totalmente úmida. Sua respiração está devagar e profunda. Do nada ela segura minha mão com firmeza e nós ficamos naquele silêncio, ela se vira e faz uma cara de "o que que eu to fazendo aqui ?".

Então ela voa em cima de mim, tal qual um falcão atacando sua presa. Nos beijamos vorazmente até que ela sai do carro e vai na frente e eu logo atrás grudado nela beijando seu pescoço e lhe tirando alguns suspiros leves. Empurro ela na cama e ela fica de bruços, eu tiro sua saia e me deparo com sua calcinha branca de algodão bem atolada no seu bumbum, tiro ela bem devagar e beijo sua nuca, tiro sua camisa e beijo suas costas, suas nádegas e então caio de boca em sua boceta.

Ela geme alto e começa a rebolar na minha boca que fica mais e mais molhada pelo seu sulco, subo a língua e passo ela bem fundo no seu anelzinho rosado, ela se arrepia toda, volto para sua boceta e foco em seu clitóris enquanto vou fazendo inúmeros 8 em volta dele quando de repente uma descarga elétrica passa por seu corpo e ela goza agitadamente gritando meu nome e dizendo que me ama.

Espero ela se recuperar e coloco ela apoiada na cabeceira da cama, coloco ele lá no fundo dela, quase que encostando na porta do útero. Tiro ele até quase a cabeça e dou uma bombada forte que faz ela gemer baixinho e mais outra e outra até que eu já estou fodendo ela como um condenado cujo o último pedido foi uma noite de sexo selvagem.

Ela geme cada vez mais alto até que eu sinto o primeiro jato batendo lá no fundo de sua boceta mas eu continuo metendo e metendo até ele ficar mole, tiro ele e ela começa limpá-lo com a boca que está cheia não só do meu sêmen mas também do seu sulco delicioso, ao ver essa cena meu amigo já até volta a ficar duro de novo.

Dessa vez eu a coloco de bruços, subo em cima dela mirando ele bem no seu anelzinho e quando encosta ela se arrepia toda, mas não fala, com um pouco de esforço a cabeça entra assim como o resto. Ela puxa um travesseiro e fica de quatro na cama. Puxo seu cabelo e bato no seu bumbum até poder ver a marca da minha mão. Xingo ela de todos os nomes que eu conheço, como vadia, piranha, putinha, safada etc. Puxo seu corpo junto ao meu e vou comendo ela assim, os dois de joelho e eu dando vários beijos no seu pescoço.

Ela fica de bruços e eu miro ele bem na sua boceta, coloco e já fodo ela com o mesmo vigor de agora a pouco, beijo a sua nuca e seu ombro enquanto ela geme baixinho e segue meu ritmo com seu rebolado fora do comum, ela empina seu bumbum e eu soco meu pau fundo na sua boceta, chegando a bater seguidamente na porta do seu útero, enquanto ela bolina rapidamente seu clitóris. Gozamos forte e quase ao mesmo tempo, eu primeiro e depois ela com um gemido gutural. Quando acabamos ela me lembra que eu não coloquei a camisinha, digo que tanto faz e que não vai dar em nada.

Semanas depois ela vem até meu quarto no hotel para dizer que sua menstruação não desceu, disse que provavelmente estava grávida. Sentou na cama e começou a chorar, eu me sentei com ela, beijei e cheirei seus cabelos enquanto ela dizia aos prantos que um filho era a pior coisa que podia ter acontecido com ela nesse momento de sua vida, que eu não ia querer assumir a criança, que eu fugiria para São Jerônimo só para não arcar com as minhas responsabilidades de pai.

Mandei ela se calar e disse que esse era o nosso filho, que nós tínhamos feito ele juntos e iriamos criar ele juntos, foi ai que eu descobri que eu a amava, e então falei pra ela desta minha descoberta. Disse sem sequer pensar em Ana, a quem eu tanto amo. A Ana que me espera em casa com um filho em seu ventre.

Me casei simbolicamente com Márcia, uma união que não é civil mas sim espiritual, eu já a amava da mesma forma que amo Ana. Prometi a ela que a nossa festa de casamento ira ser só depois de nos formarmos e eu arranjar um emprego estável que fosse me dar dinheiro para sustentar duas famílias.

Joel nasceu primeiro e depois veio Getúlio, duas crianças lindas, dois anjos em minha vida. Márcia sabia de Ana e por mais incrível que possa parecer ela não se importava com isso, sempre que a conversa tomava esse rumo ela me dava um beijo doce na testa e secava minhas lágrimas quando eu dizia que não tinha coragem de deixar Ana, pois eu a amava com a mesma intensidade que amo Márcia.

Aquela voz doce me ungia de paz interior quando dizia com o Getúlio no colo: "Eu não me importo com isso, pois sei que no seu coração não existe a figura da 'outra'. Se tu diz que ama nós duas igual tudo o que eu posso fazer é acreditar em ti do fundo da minha alma". Porém Ana não sabia de Márcia e era hora de contar a verdade. Parei na frente do portão da casa de minha mãe onde Ana me esperava, hesitante sobre contar ou não a verdade.

Entrei na casa, abracei minha mãe a quem não via a muito tempo e peguei Joel no colo. Beijei Ana demoradamente e mais apaixonado do que nunca a pedi em casamento, ela com os seus olhos azuis cheios de lágrimas disse que sim, um milhão de vezes que sim. Chorando eu a abracei, olhei fundo nos seus grandes olhos profundos que tinham a cor do mar e pareciam ver através da minha alma, mas não tive coragem de contar.

Preferi contar sobre como é bonita a cidade de Santa Maria e do emprego que consegui lá, emprego esse que me faria ter que ir para aquela cidade frequentemente. Também contei sobre seus monumentos históricos, sua catedral no centro, sua universidade e para provocar ela também contei sobre como eu fiquei enfeitiçado por suas lindas mulheres.

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Comentários

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Oi será que eu poderia publicar esse conto no Wattpad? Darei os devidos créditos ao autof

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Lendo esse conto algumas vezes decidi fazer uma critica definitiva e mais contundente:

É impressionante o alto teor psicológico que existe por trás da sua obra. O protagonista é um homem infiel, sórdido, manipulador e até mesmo dissimulado, porém ao mesmo tempo um ser honrado, amoroso e pasmem, fiel. As duas mulheres são peculiares, enquanto uma aceita se sujeitar a essa vida que o seu "marido" leva, a outra, essa legitima, sequer imagina o que está ocorrendo.

Um fato destacável é que anteriormente a própria história, na introdução ao fato em si, é esse homem, "seu Juca" usando duas alianças no mesmo dedo, talvez para evidenciar o fato, talvez para confirmar a história inventada. Fato é que a história em si, dito isso falo do relato inteiro excluindo a introdução no bar, é muito indefinido, pois nenhuma das histórias tem ou teve qualquer teor para ser real, o único que se salva é o protagonista da história narrada que, repetindo novamente, usa duas alianças para confirmar a mentira ou dar vida ao fato.

Tirando esses detalhes posso afirmar que esse relato, sendo real ou não, é uma obra excelente, digna de ter a tag "destaque" na pagina inicial, e para os leitores críticos e analisadores como eu, algo diferente do que se acostuma ler aqui (sendo esse fato também levado ao seu outro conto "Mulher de Vagabundo"). De todos os relatos que li, gostei, votei e opinei, esse é um dos poucos que não se encaixa diretamente no contexto "geral" da CDC, aguardo sua opinião no conto que publicarei em breve, meu primeiro em quase 6 anos de CDC. Abraços do Tito.

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Nossa, oq é isso q vc escreveu aqui hein, além de excitante com um enredo tão bom assim, pode isso produção ???

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Um relato muito diferente de tudo q eu já li aqui esse quê de lirico torna esse conto merecedor da pagina principal da casa, bjs da MANDY

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Não posso negar que eu me excitei muito com esse conto, vc sabe contar uma historia e eu adoraria que vc me mandasse seu email ou o seu whatsapp pra nós conversarmos um pouco.

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