O cara da casa ao lado- 10

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1478 palavras
Data: 29/03/2015 14:52:27

Oioi gente, to de volta 👏👏👏👏👏😍😍😍😍😍 kkkkkkkkkkk. Como vcs tão, lindoooos? ❤❤😘😘😍😍. Aqui vai o CP de número 10 👏👏👏👏👏👏❤❤❤❤❤❤❤❤😍😍😍😍😍😍😍😍😍. Espero que gostem.

O cara da casa ao lado.

Estava desolado. Sem chão. Não queria acreditar que aquilo estava acontecendo. A facada que Ruan havia levado não cortou só ele. Cortou meu coração também. Sentia-me na beira de um abismo. Não saberia reagir a uma má notícia. Eu queria o Ruan. Meu Ruan. Lutamos tanto pra ficar juntos, passamos por tantas turbulências pra isso. Como eu o amava. Achava que o amava menos, mas percebi que não. Percebi que o amava mais que a mim mesmo. Percebi isso quando desejei fortemente que eu tivesse levado o golpe de Gustavo e não ele. Chegamos ao hospital em questão de minutos. Graças a Deus Renato estava ma festa. Se não fosse ele, não só eu, mas meu Ruan também estaria morto. Ruan recebeu os cuidados necessários. Estávamos esperando por notícias quando o médico chegou perto de nós e disse:

- Vocês são a família do rapaz que levou um golpe de faca?

- Sim, - respondeu Renato - Como ele está, doutor?

- Pois bem, senhor - Disse o médico a Renato - Ele está fora de perigo. Porém, ele ainda se apresenta em coma. E isso pode durar algumas horas ou alguns meses.

Meu Deus. Não. Não. Meses? Como assim? Eu não suportaria viver sem ele. Ele eh tudo que eu tenho. Faltou-me forças pra ficar de pé. Fui ao chão, incrédulo. Da minha boca não saiam sons, mas na minha alma, no meu interior, eu gritava. Gritava muito. Gritava alto. Renato me levantou e secou as lágrimas que escorriam dos meus olhos. Ele me abraçou e me disse:

- Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui com você.

O abraço dele me lembrava o abraço do Ruan. Fiquei relaxado e calmo nos braços dele. Ele me ergueu novamente e me sentou numa cadeira. Pediu ao médico para que entrássemos no quarto para ver Ruan, mas o médico não permitiu. Eu não ficaria ali fora. Queria e iria vê-lo. Nada e nem ninguém nesse mundo me impediria. Pedi Renato para conversar com a porteira da área dos leitos. Ele o fez e eu, sorrateiramente passei. Para a minha sorte, todas as portas estavam abertas. Olhei de quarto em quarto. Quando finalmente o encontrei, haviam dois médicos conversando em um leito ao lado do dele.

- Esse rapaz da facada não tem como. - Disse um dos médicos. - Ele eh forte. Seria estranho. Agora esse outro... Carlos Vilas Boas... Podemos analisar o caso.

- Não tem nada a analisar - Disse o outro médico. Nesse momento eu jah sabia do que se tratava. Peguei o gravador do meu telefone e comecei a gravar a conversa dos dois. - Eh esse mesmo. Vamos entrar numa grana preta. Uma verdadeira fortuna. Damos o diagnóstico agora. Morte cerebral. Pegamos o que precisamos antes da família chegar e entregamos o corpo a eles.

- A filhinha dele está lá fora. Amanda o nome dela. Gostosa pra cacete. Vou dar um apoio a ela. - Disse o primeiro médico.

Ambos começaram a rir e vieram caminhando para a porta. Entrei no quarto ao lado. Não estava acreditando no que acabei de ouvir. Tinha que tomar uma providência rápido, antes que fosse tarde demais. Eu jah havia escutado relatos sobro tráfico de órgãos nesse hospital, mas suspeitava que fossem boatos. A polícia não fazia nada por falta de provas. Mas agora tinham provas. Eu havia gravado tudo. Saí correndo dali, ao encontro de Renato. Contei a ele tudo o que eu havia escutado e mostrei a ele a parte que eu tinha gravado. Renato, assim como eu, ficou incrédulo com aquilo. No mesmo momento deu um telefonema. Segundo ele, um amigo de longa data era parte da polícia federal. Em questão de 15 ou 20 minutos chegaram duas viaturas da polícia federal ao hospital. Renato me apresentou ao seu amigo, capitão da polícia federal, que me explicou tudo direitinho.

- Estamos secos nesses delinquentes a algum tempo jah. - Disse ele - Mas não tínhamos provas concretas. Agora, graças a você, poderemos parar essa quadrilha médica e dar a população segurança a ir ao hospital.

Passei a ele tudo que eu havia pegado, inclusive o começo do que eu escutei, que não havia gravado. Renato pediu sigilo, para que nada acontecesse comigo. Prestei depoimento ali fora, sem a presença de ninguém, num lugar afastado, com todas as medidas para que eu não fosse identificado pela quadrilha médica. Eles me mandaram de volta até Renato. Deram-nos instruções de sentar-nos e fingir que nada estava acontecendo. Sentei-me ao lado de Renato, que me abraçou e disse ao meu ouvido:

- Vai ficar tudo bem, meu anjo.

Passaram-se alguns minutos que eu havia me sentado com Renato, quando o amigo dele e alguns policiais entraram no hospital, todos armados, e começaram a vasculhar, procurando os médicos. As pessoas começaram a se perguntar o que estava acontecendo, quando os médicos saíram, a poder da polícia, algemados e de cabeça baixa. Eles entraram mas viaturas e seguiram pra delegacia. O amigo de Renato ficou de passar informações sobre o caso a ele.

Estávamos no hospital há umas 3 horas, quando o pai de Ruan chegou lá. Explicamos a ele o ocorrido e ele nos mandou vir embora dormir. Eu não queria ir embora. Queria ficar ali, com Ruan. Ao lado dele, esperando ele acordar para que eu pudesse beijá-lo novamente. Sentir o doce do seu beijo mais uma vez. Renato e Tadeu me convenceram a vir embora e voltar no outro dia pela manhã. Vim com Renato para casa. No caminho ele veio conversando comigo, me tranquilizando.

- Você gosta muito do Ruan, neh? - Perguntou-me ele - Digo, segundo ele você correu meio mundo para ficarem juntos.

- Sim. Eu amo seu irmão. Amo muito. - Respondi.

- Eu sinto seu amor por ele. A ligação de vocês eh incrível. Você eh tão lindo, Rafa. Se não namorasse meu irmão eu te roubava pra mim. - Ele disse isso e olhou pra mim com um sorriso no rosto.

- Renato, - disse - Você eh um amor. Mas eu tô com seu irmão. Eu amo ele. Amo tanto que me dói. Dói em meu coração o amor que eu sinto por ele. Tenho vontade de gritar pro mundo ouvir meu amor por ele. Eu amo só ele.

Seguimos em silêncio por algum tempo, até que ele disse:

- Você sente atração por mim?

Eu não respondi. Não sei mentir, e sentia atração por ele. Por mais que amasse Ruan.

- Jah me deu sua resposta. - Disse ele, depois de algum tempo.

Chegamos a minha casa. Tomei um banho e dei a ele uma toalha. Ruan havia deixado umas roupas na minha casa, roupas mais velhas, que ele usava para dormir. Dei a ele para que ele não precisasse dormir com as roupas que ele estava. Deitei-me na cama e ele se deitou ao meu lado, passou a mão em minha cintura e me aproximou dele. Ficamos de conchinha. Ouvia a respiração dele. Não estava conseguindo dormir e ele também não. Estava brincando com a mão dele quando ele me perguntou:

- O Ruan beija bem?

- Que pergunta eh essa?

- Sempre tive curiosidade em saber se meu maninho beijava bem. - disse ele. - Não conta pra ele, mas sempre tive desejo de beijá-lo. Não sei porque.

- Sim, - Respondi - Ele beija bem. O beijo dele eh maravilhoso. Você o beijaria? Faria sexo com ele? - perguntei.

- Sim. Com ele e com você. Respondeu-me. Ele faz diretinho? Tipo, te faz delirar na cama?

- Renato, onde você quer chegar? - perguntei.

- Eh só curiosidade, Rafa - Respondeu ele

- Nós nunca transamos. Eu sou virgem. - disse

- Conta outra, Rafael. - disse ele - Eu vi você dançando. 70% dos machos que estavam naquela festa, inclusive e principalmente eu, estavam te despindo e te comendo com os olhos. Duvido que você seja virgem.

- Não preciso te provar nada. - retruquei. - Pode duvidar o quanto você quiser. Eu não me importo.

- Não precisa ficar nervoso. - Disse ele - Vou acreditar em você, bebê. Só achei estranho um cara lindo como você ser virgem até hoje.

- Na verdade eu ia perder hoje. - Revelei a ele. - Ruan e eu iríamos ter nossa primeira vez hoje. Mas com os fatos ocorridos, não tem mais como, neh?

- Não seja por isso. - Disse ele. Nesse momento ele roçou a barba na minha nuca. Meu corpo todo se arrepiou e eu gemi.

- Renato - disse - para com isso. Eu tô com seu irmão.

Ele parou e me pediu desculpa. Acabei adormecendo no calor dos braços dele, pensando que eram os de Ruan. Por mais gato, mais fofo e mais gostoso que fosse Renato, eu estava de quatro por Ruan. Não faria nada sem ele ou sem a aprovação dele. Jah me sentia dele.

Lindos, esse eh o CP de número 10 👏👏👏👏👏❤❤❤❤❤❤😍😍😍😍😍😍😍😍. Espero que gostem e me desculpem pelo tamanho. Liiindoooooooos, pq o numero de comentários caiu?? 😞😞😞😞😞😞😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢. O conto ta ficando ruim? 😞😞😞😞. Comentem pleeeeaseeee, incentivem-me a continuar 🙏🙏🙏🙏❤❤❤❤😞😞😞. Beijooooos ❤❤❤❤😍😍😍😍😍😍😍😘😘😘😘😘😘😘😘👏👏👏👏👏👏👏🙌🙌🙌🙌🙌🙌🙌

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Comentários

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Li todos os contos hoje e ja estou amando.. Continua logo

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Espero q você não fique com o irmão pois o conto caíra no meu conceito.

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Uiiii esse Renato é safado mesmo hein ahahahaha Os comentários decaiem sempre em todos os contos, alguns ficam com preguiça mesmo hahaha Mais não para está perfeito e você ganhou um fã ;)

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O conto esta legal mas para mim, eu prefiro que fique com o Ruan e o Renato não atrapalhar. 10 : )

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