O cara da casa ao lado- 11

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1563 palavras
Data: 30/03/2015 15:28:50

Oioi lindos, to de volta eeeeee 👏👏👏👏👏👏 kkkkkk. Aqui vai o CP de hj... Beijoooooooos 😘😘😘😘😍😍😍😍😍❤❤❤❤❤.

O Cara da casa ao lado.

Acordei nos braços de Renato. Ainda era madrugada. Eu estava ensopado de suor e ele também. Lembrei-me de Ruan. Como eu o queria ali. Como eu queria que fosse apenas um sonho. Que nada tivesse acontecido a ele. Como eu queria estar nos braços dele, protegido pelo meu homem. Renato não era a mesma coisa. Apesar de ser mais bonito (e mais gostoso) que Ruan, eu não o amava. Minha angustia era tanta que comecei a chorar. Chorava como se minhas lágrimas pudessem trazê-lo de volta. Levantei-me e fui até o banheiro. Por um instante passou-se pela minha cabeça acabar com a minha vida. Mas isso era saída pra alguma coisa? Não. Abri o chuveiro e entrei lá em baixo. As lágrimas não cessaram de brotar dos meus olhos, caindo pelo meu corpo. Não conseguia parar de pensar nele. Lavei meus cabelos com o shampoo dele. E seu cheiro me fez chorar mais ainda. Terminei o banho e coloquei roupas limpas. Ainda não tinha parado de chorar quando me deitei novamente ao lado de Renato. Ele me abraçou e disse:

- Não chora meu anjo. Vai ficar tudo bem. O Ruan eh forte, ele suporta mais que isso.

Não consegui dormir. As 7:30 da manhã jah estávamos seguindo para o hospital novamente. Chegamos lá e encontramos com meus sogros na porta. Era horário de visita e nos deixariam ver o Ruan. Quando íamos entrando, a mãe de Ruan me disse:

- Você não vai

- E por que não? - respondi

- Por que meu filho está lá por sua causa. Você eh o causador das maiores desgraças na minha família. Não quero que você entre. Por esse motivo você não vai entrar.

- Olha soh, senhora. Eu quero ver quem vai ser o ser humano que vai me impedir de entrar. Pode vir a polícia, o corpo de bombeiros... Pode vir até o papa tentar me impedir que não vai conseguir. Temos nossas diferenças e você eh mãe dele. Respeito isso. Mas eu o amo e você tem que respeitar isso. Eu não gosto de você, você não gosta de mim, mas estamos aqui por ele.

- Mas você não vai entrar. - Insistiu ela.

- Me proíba. - Disse, jah adentrando a área dos leitos.

Não iria ficar ali discutindo com quem não valia a pena. Eu jah sabia qual era o quarto que Ruan estava, então fui direto pra lá. Quando o vi, deitado ali, foi como um soco no meu estômago. Queria muito trocar de lugar com ele.

- Ela conseguiu caçar confusão com você enquanto eu estacionava o carro? - Disse uma voz atrás de mim. Não precisava ser muito inteligente pra adivinhar quem era.

- Deixa passar, Rê. Ela tá abalada. - Respondi

- Adorei o apelido, gatinho - disse Renato, rindo - E ela não tá abalada. Ela não se abala. Ela não tem sentimentos.

- Ela eh mãe dele, Renato - disse a ele - Por mais fria que ela seja, ela o ama.

- Não Rafa. - disse ele - Ela abriu mão da visita só por que você estava aqui. Isso eh amor?

Eu me calei. Ele tinha razão. O orgulho dela era maior que o amor que ela sentia pelo filho. Isso, realmente, não eh amor. Sentei-me no leito e peguei a mão de Ruan, apertando-a.

- Eu te amo tanto, tanto, meu bem. - Disse enquanto apertava a mão dele. - Promete pra mim que você vai resistir. Promete que vai lutar até o fim. E eu vou te esperar, pra ser feliz ao seu lado... Mesmo que você acorde só daqui 100 anos. Eu vou tá aqui, do seu lado, te esperando. E, eu te prometo, meu anjo, que meu amor por você nunca vai diminuir. Ao contrário, vai só aumentar. Te amo.- Levei sua mão à minha boca e a beijei. Deitei em seu peito, chorando, e fiquei lá. Passei a tarde toda com ele, ao lado dele. O pai dele apareceu por lá. Pediu-me desculpa pelo feitio da esposa e ficou por um tempo. Despediu-se e foi embora trabalhar. Renato não saiu do meu lado, sempre extremamente carinhoso comigo. Me abraçava e consolava, quando eu chorava em seu peito. O pai de Ruan contratou uma enfermeira pra passar a noite com ele no hospital. Com muito custo, Renato me convenceu a ir embora. Estávamos passando por um caminho estranho, quando eu perguntei onde estávamos indo

- Você merece relaxar, bebê. - disse ele. - Então vou levar você ao cinema.

- Mas eu não quero ir, Rê. - Disse a ele

- Eu sei. - respondeu-me - Por isso não te disse onde estávamos indo. Sei como você eh teimoso e ia me retrucar até me fazer desistir da ideia.

Chegamos no shopping e soh tinha uma sessão de cinema aberta. Então, fomos assistir o filme que estava passando. Dormi nos braços de Renato, que havia me abraçado, no meio do filme. Acordei já no final do filme. Saímos dali e fomos numa loja, dessas que tem de tudo. Compramos vários chocolates e balas. Renato não me deixou pagar nada. Comemos e rimos bastante. Renato tinha um senso de humor incrível. RI muito dele, das palhaçadas dele.

- Minha noite está feita. Fiz você sorrir. - disse ele, do nada, me arrancando mais um sorriso. Saímos do Shopping em direção à minha casa. Passamos na sorveteria. Renato, como todo palhaço, me fez rir até passar mal. Por umas horas me esqueci de Ruan. Até ver uma pessoa.

- Renato, vai pegando um carro. Encontrei um conhecido e vou conversar com ele. - Disse a ele, que foi buscar o carro no estacionamento.

Saí andando depressa, apertando o passo. Não poderia perder de vista. Andei,tentando alcançar essa criatura, mas continuava atrás. Depois de muito correr consegui colocar minha mão em seu ombro.

- Oi - disse-me a velha. - Criança, você por aqui?

- Sim, dona Esmeralda. Acho que a senhora me deve uma explicação, neh? - disse à cigana de olhos verdes que me abordara no ponto de ônibus.

- Criança, escute... Você ficará balançado. Dois homens, com laços fortes de sangue, te disputaram. - Disse a cigana.

- Você tem certeza? - perguntei.

- Sim, meu bem. - Respondeu-me. - Mas, não se preocupe. Vocês encontraram uma solução. Mas, de uma coisa pode ter certeza, seu coraçãozinho vai se dividir.

Renato buzinou pra mim e a velha se despediu com um abraço, dizendo ao meu ouvido.

- Ainda que falássemos a língua dos homens e falássemos a língua dos anjos, sem amor nada seríamos, pois soh o amor conhece o que eh verdade, não se esqueça.

- Corintios 13. - disse a ela.

- Isso mesmo. - respondeu-me com sorriso nos lábios.

Afastei-me dela quando abri a porta do carro ela gritou:

- Muito bonito seu cunhado

- Muito obrigado. - devolvi a ela.

- Quem eh essa figura? - Perguntou-me Renato

- Uma senhora, cigana, que me leu a mão uma vez.

- E o que ela disse?

- Nada de relevante. - respondi. Não o contaria o que ela disse. Tentaria, de qualquer jeito, evitar que a previsão dela acontecesse. Fomos pra minha casa. Tomamos banho (chorei no banho de novo) e nos deitamos, ele de conchinha comigo, como na noite anterior.

- Amanhã não haverá horário de visita no hospital. Vamos sair como hoje. Você precisa se distrair pra esquecer o que aconteceu. - disse ele.

- Não, Renato. Não quero - disse a ele.

- Rafael, você vai, tá bom. E eu não estou te pedindo. Você vai nem que eu te amarre e te levo a força. Você tem que esvaziar sua cabeça, esquecer um pouco o Ruan. Você pensa nele o dia todo.

- Rê, eu não penso nele o dia todo. E mesmo que pensasse, não quero esquecê-lo. Eu o amo, velho.

- Rafa, você vai e está decidido. Você acha que eu não sei que você chorou no chuveiro hoje? Acha que eu não ouvi? E mais, Rafa, você acha que isso não dói em mim? Eu gosto muito de você... Mais do que deveria.

Fiquei em silêncio. Renato era um fofo comigo, e eu gostava muito muito dele. Mas não assim. Amava o Ruan. Só ele. Não conseguia amar outro alguém. Não era mentira que Renato e eu estávamos bastante próximos e eu estava começando a sentir por ele algo semelhante ao que eu sentia por Ruan. Mas, nesse momento, a pessoa que eu amava mais que a mim mesmo era o Ruan. Veio em minha cabeça ele dizendo "Minha noite está feita. Fiz você sorrir.".

- Tudo bem, Rê. A gente sai amanhã. - Disse a ele.

Ele me puxou mais pra perto dele e me abraçou novamente. Me deu um beijo na nuca, me deixando arrepiado. Chegou a boca no meu ouvido e começou a cantar a música Monte Castelo- Renato Russo. Na mesma hora me veio na cabeça as falas da cigana. "Eh soh o amor, eh soh o amor, que conhece o que eh verdade. O amor eh bom, não quer o mau, não sente inveja ou se envaidece. O amor eh o fogo que arde sem se ver, eh ferida que dói e não se sente. Eh um não contentar-se de contente. Eh cuidado que se ganha em se perder" cantava ele ao meu ouvido. Amava essa música. Acabei adormecendo com ela. Dormi ao som de Renato Russo, com o cara mais gato que eu conhecia cantando ao meu ouvido.

Liindos da miinh'alma, esse eh o CP de hoje. Obrigado pelos comentários do outro conto e não deixem de comentar esse. Brigaduuuu 😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍❤❤❤❤❤❤🙏👏👏👏👏👏👏👏👏😉😉😉😉😉😉😉😉

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Comentários

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Concordo com o M/A, com um irmão desse, pra que inimigo? Seria um injustiça se rolar algo com o Renato, o Ruan esperou por tanto tempo por ti, ai depois foi rolar logo com o irmão dele, muito paia. 10 : )

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Belo irmão esse pior que inimigo.

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O Ruan vai ficar em coma vários meses e o Renato vai ficar dando encima do rafa ate ele ceder, ai eles ficam juntos e o Ruan acorda e descobre que eles estão juntos ai vai ser o maior barraco

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